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Placas de amor

Placas de amor

Bem-vinda ao meu coração!
Você tem passagem livre.
Entre nessa bifurcação.
O sentido obrigatório é a união.
Dê-me a preferência.
Amor, siga em frente!
Aqui, não tem ponte estreita.
Não tem depressão.
Vamos unir nossa interseção.
Nos aclives e declives segura em minha mão.
Vamos viver o prazer retilíneo completamente.
Nas curvas, nossos corpos se encaixam.
Seu corpo é a BR - deste sonhador.
É proibido trair, partir, sofrer, chorar.
Não pare e nem tenha medo de mergulhar...
Os batimentos do nosso prazer, ultrapassarão a 220km/h.
Nessas placas de amor, o proibido é não amar.

Osmar Soares Fernandes
Publicado no Recanto das Letras em 02/03/2009
Código do texto: T1464809

Foto de Joaninhavoa

Fala Comigo!

*
Fala Comigo!
*

Fala comigo sentindo
a brisa
Servindo de compasso
Fala comigo olhando
a estrela
Me transportando para
os teus braços
Fala comigo olhando
os meus olhos
Brilharem lágrimas
de amor e de paixão
Meu amor
Da barca bela
Onde vais
Tem cuidado
Se perdido é remo
e vela só de vê-la
Fala comigo ainda é tempo
de chegar e ir nela
Meu amor!

Joaninhavoa
(helenafarias)
29/02/2009

Publicado no Recanto das Letras em 01/03/2009
Cócigo do texto: T1463253

Foto de Joaninhavoa

TE AMO TANTO!

*
TE AMO TANTO!
*

Cada traço que há em ti
dos teus traços
pontos vultos
Eu vi

E vejo & sinto
& oiço & tomo o gosto
Sabor do amor por te amar
Tanto

Tanto é demais
É muito mais e é tão pouco
Saber amar
Jamais! É nunca ter
Um dia aprendido a amar
A amar-te a ti.

Joaninhavoa
(helenafarias)
28/02/2009

Publicado no Recanto das Letras em 01/03/2009
Código do texto: T1463250

Foto de Joaninhavoa

Segredos São Mistérios...

*

E eu estou à tua espera...

Nos cálidos cálices brancos
Flocos de neve...
Escorrem os vinhos
Do vale...
Ah este manto que me aquece
me abrasa e se esvai...
Quando chegas d`outra esfera
estilo “bonsai”.

Aqui! O pinheiro é do Paraná
E a floresta Araucária
O selo indica a procedência
Garantida da inocência

Ofereces-me um buquê
Desejos! Flores do campo
Riachos d`águas... Tournée
em movimento...

E o sol faz sucções...
em sucessivas contracções
Seus murmúrios...
são segredos derretidos
de um "te amo”
nunca findo.

Enlevas-me
em teus braços...
Num de repente amoroso
num incontido desejo...
Harmónico solfejo...
Belissímo! Este fugaz
Frenesim.

"Pergunto-te a ti mesmo
ao homem livre! Se és
Atrever-te-ias
aproximar-te de mim..."

E ao articular as palavras
saíem-me sons...
como se de um regato
fosse...
E logo oiço murmúrios
d`água a correr...
Segredos
são mistérios...
Inundam a nossa voz!

Joaninhavoa
(helenafarias)
28/02/2009

Publicado no Recanto das Letras em 01/03/2009
Código do texto: T1463259

Foto de Osmar Fernandes

Pichador

Pichador
Em outros tempos, era um movimento social...
O artista expressava seu pensamento.
Sabia apontar seu chacal...
Protestava com sentimento.

Hoje em dia, no Brasil, é vandalismo.
Jeito mesquinho de aparecer na televisão...
Disputa entre gangs, revanchismo.
Desejo espúrio de competição.

Essa faccão não teve infância, nem diversão.
Comete o crime no delírio de sua euforia.
Pensando ser sua arte uma criação,
Espalha sua tinta como embolia...

Essa turma vegeta em constante adrenalina.
Não tem medo da morte.
Vive correndo da polícia.
Seu mundo é obscuro, sem norte.

Como vampiro, ataca de madrugada.
Onde põe sua marca faz o objeto chorar...
Virou vício, doença desalmada.
Sua assinatura é um lixo a lamentar.

Osmar Soares Fernandes
Publicado no Recanto das Letras em 26/02/2009
Código do texto: T1457855

Foto de Joaninhavoa

PESADELO

*
PESADELO
*

Consegui rir.
Se fosse preciso dizer de que me ria
ou qual o motivo não saberia
Na minha imaginação
apenas se sucediam em repetição
imagens tuas! Soltas
Calmas melodias nuvens turvas
confusas
O meu desejo era dormir.

Sem me dar conta
Já te tinha em mim e sentia a urgência
Em dizer-te “O quanto
e como te amo”.

Abrandei na respiração
Controlei a pulsação e simulei ao relento
Uma chuva de pontapés em todas as direcções

Por fim saí para a rua
Veio-me um cheiro forte a excremento
de cavalo salpicado no passeio
Ofereci socos às portas
Esfolei os nós dos dedos nas fachadas
E gritei numa cólera incontida
De só querer a verdade!

Joaninhavoa
(helenafarias)
25/02/2009

Publicado no Recanto das Letras em 25/02/2009
Código do texto: T1451218

Foto de Joaninhavoa

QUANDO O DESTINO BATE À PORTA...

*
QUANDO O DESTINO BATE À PORTA...
*

Você me viu um dia e nunca mais me esqueceu
Tanto tempo passou até nos cruzarmos outra vez
E aí eu te vi com olhos de ver...

Cada dia que passava mais e mais
Minh`alma cativava
E eu sem saber por si me apaixonava

Deslumbrava-me com mil e uma coisas
De nada e por tudo
Instalou-se em meu pensamento
A pouco e pouco
E gritavam-me aos ouvidos
Apaixonada por você...

Uma incongruência! Compulsiva
esta tendência de só querer você...

Abarco algures destrancando a alavanca
Com destino sem rumo sem hora sem volta
E quanto mais fugia mais era meu o engano
Minh`alma estava um dano

E as saudades apertavam
O coração sangrava ora em larvas
Ora em águas ficava...
Triste meu triste fado! Me salva

Mas eu não pedi nada nem sequer em oração
Nem fiz promessa em peregrinação
Pois amor eu já tinha ou pensava ter...

E gritavam-me aos ouvidos
“Quando o destino bate à porta
Não há nada a fazer...”
O amor é fatal! O que havia
De me acontecer.

Joaninhavoa
(helenafarias)
24/02/2009

Publicado no Recanto das Letras em 25/02/2009
Código do texto: T1457215

Foto de Joaninhavoa

UM AMOR CEGO!

*
UM AMOR CEGO!
*

Como o Sol e a Terra
se predestinam pelas leis do universo
Assim foi! Ao encontrarmo-nos naquela linha do infinito

Tu e Eu! Num longo corredor que encerra o segredo
Para além do horizonte a pura liberdade
Arco íris de energias renováveis

D`espertar! Implica o doce “Olvitar”
O doce “faire niente”arriscar a consciência e superar
Nas ondas magnéticas as existências criando
Uma orquestra etérea e dançante

Entreolhamo-nos na muda expressão do desafio
Insistentes gestos ociosos folheam vestes cheias de cifras
E no ar frases melódicas adormecidas latentes

Vestem-se para esconder em cada recanto
O timbre e todo um estilo de nossos corpos harmoniosos
Prisioneiros da paixão de um amor cego

Assim é!

Joaninhavoa
(helenafarias)
24/02/2009

Publicado no Recanto das Letras em 24/02/2009
Código do texto: T1451218

Foto de Joaninhavoa

SE EU TE DISSER “AMO-TE”

*
SE EU TE DISSER “AMO-TE”
*

Pedaços de memórias colam-se ao cérebro
Lembranças recentes pairam no ar, olhando-me
e perguntando-me
Esperam respostas! Andam de um lado para o outro

São pétalas nervuras do meu ser querendo saber
O que vai acontecer
Mas não se dão respostas de bandeja
Tudo tem seu tempo! Assim seja

Se eu te disser “Amo-te”
Tudo o que era deixa de ser
É revolução ou é evolução

Diz-me tu porque eu já nada sei
Teorias incutidas por mim absorvidas
Fazem-me agora sofrer

E eu não sei que fazer!

Joaninhavoa
(helenafarias)
22/02/2009

Publicado no Recanto das Letras em 25/02/2009
Código do texto: T1457237

Foto de Joaninhavoa

AI LEQUE! LEQUE

*
AI LEQUE! LEQUE
*

E as palavras são como bandos
de pássaros a saírem em abanos
de leques...

Ai leque! leque
E vai acima e vai abaixo
Na roda viva em circunflexo

E os versos saiem versados
Em rios de alegria misturados
de dor...

Ai leque! leque
E vai acima e vai abaixo
Na roda viva em circunflexo

E a poesia surge maneira
Sub maneira e sobrevive
Num sopro…

Ai leque! leque
E vai acima e vai abaixo
Na roda viva em circunflexo

Segunda volta última versão
Do poema em questão
Aplausos...

À roda viva em comunhão!

Joaninhavoa
(helenafarias)
22/02/2009

Publicado no Recanto das Letras em 24/02/2009
Código do texto: T1455429

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