Ternura

Foto de Tancredo A. P. Filho

A DIFERENÇA

MOTE: Daqui pra frente tudo vai ser diferente

Resolvi mudar de vida
Daqui pra frente tudo vai ser diferente,
Colocarei em ordem o que sobrou,
Apagarei a chama da saudade,
Esperança vã de outra vez
Chama-la de minha querida...

Tropeçar não suporto mais
Daqui pra frente tudo vai ser diferente,
Não quero nem lembrar do que se passou
Nossas roupas serão testemunhas da sua loucura,
Minha mente terá uma recordação da gente,
Naquela época de carinho e de ternura,
Isso tudo é o fetiche que guardamos
Pra recordarmos desse amor que findou.

Ao recolher nossas coisas, mais nos aparecem,
Daqui pra frente tudo vai ser diferente,
Esse pensamento é como uma oração,
Não deixarei os fantasmas que enlouquecem,
Se multiplicarem na alma e, no coração...
Não sou louco, posso garantir pra você,
Não a abandonarei, e o nosso amor,
Nunca vou esquecer.

Amor estou revendo o seu rosto
Daqui pra frente tudo vai ser diferente,
Vou olhar para dentro dos seus olhos
Para ver o brilho deles,
Farei isso com muito gosto,
Pois jamais haverá outra vez tanta dores,
Daqui pra frente tudo vai ser diferente,
Terá um mundo alegre e de flores.

Foto de Tancredo A. P. Filho

EU SOU AQUELE

Eu sou aquele ser que se apaixonou
Pela luz do teu olhar...
Eu sou aquele que passei momentos
Maravilhosos por te amar...
Eu sou aquele que está sempre presente
Em teus pensamentos...
E tu és aquela que me amou,
Tu és aquela que também se apaixonou por mim.
Por isso, eu quero morar
No fundo do teu coração
Para nunca mais de lá mudar...
É amando desse jeito,
Com muito carinho,
Desfrutando dessa ternura
E com essa cumplicidade,
Que guardamos no peito,
Alcançaremos a felicidade.

Foto de Tancredo A. P. Filho

BONANÇA

Desmancha meus cabelos,
Ela assim faz quando estamos calmos,
Em paz, no colóquio de amor,
Quando me beija com ardor...
Quando deixamos tudo para trás,
Entramos num mar de sonhos,
De ternura e desejos...
Quando o seu corpo transforma-se
Em um barco ao meu comando
Sacudindo de ventos e harpejos.
Nós dois vencemos todo medo,
Na aventura de hora dionisíacas,
Deslumbrados nos temporais...
Desmancha meus cabelos
Como faz na hora de bonança
Quando somos como dois barcos,
Unidos juntos ao cais...

Foto de Tancredo A. P. Filho

DOCE BEIJO

O vento soprou no seu rosto,

Mostrando uma intensa ternura,

Que vinha de você,

Então eu pude sentir,

O seu amor profundo advinha do seu interior...

As nuvens se dispersaram,

E eu sentia que meu coração emergia,

Como o mais alto cume de montanha...

Dourado de sol e ao som de música suave

Dos pássaros e das águas.



Eu via o brilho de seus cabelos,

Seus olhos, suas mãos, enfim seu corpo inteiro,

E, via a sua sinuosidade elegante...

De repente, me apossei de você com um abraço,

Afaguei sua cintura,

Seu coração pulsava inquieto,

Esperando meu primeiro beijo do momento...

Faminto por um beijo,

Apertei-a contra meu peito,

Colhi sedento o beijo tão esperado,

E minha boca recebia o seu tão doce mel.

Foto de pedacinhos de mim poemas

Síndrome da Paixão

Sinto no coração lampejos típico da paixão
Já conheço essas paragens, não sei se
Estou preparada para viver essa mais não
Pois quando amo sou ternura, na paixão
Sou terremoto, viro o mundo se possível
E não tem nada na vida que me sirva como um não.

Sou inteira no que sinto, mesmo que seja ilusão
Ponho as vestes de guerreira e desafio a solidão
É uma batalha muito árdua nas terras do coração
Só conhece essa metáfora quem já viveu uma paixão.

No amor tudo é sereno, até ao toque das mãos
A paixão é devaneio é loucura em profusão
Até o vento tem cheiro de magia e sedução
E nada é tão perfeito no estado da paixão.

Sutilmente chega como num aperto de mão
e vai se transformando aos poucos em furação
Que na sua euforia nos tira da razão
Num certo dia vai embora...
E quando nos damos conta é só recordação.

Autora: Célia Torres

Foto de MARTE

NOS SILÊNCIOS DA MADRUGADA

Ás vezes nos perdemos na imagem,
E compomos uma partitura,
Uma sinfonia de um desejo,
Colocamos na melodia uma aragem,
Que nos resfreca com doçura,
Como se fosse a frescura de um beijo!
Sentimos um brilho nos olhos,
E ficamos por momentos indefesos,
Vislumbramos os nossos sonhos,
O olhar em que ficámos presos!
O nosso corpo parece flutuar,
Ao som de uma serenata,
Na companhia do doce Luar,
Musa da madrugada coberta de prata!
Na melodia escutamos um sentimento,
De uma ternura que torna tudo envolvente,
Refletindo todo um momento,
Numa emoção que se torna em nós permanente!
No encanto de uma sentida sensualidade,
Nos perdemos no espaço e no tempo,
Absorvendo com uma certa ansiedade,
Os desejos do nosso pensamento!
Na sinfonia do nosso caminhar,
Existe o brilho de uma mágica luz,
Reflectido neste imenso mar,
Que nas madrugadas nos seduz!

Foto de laurinda malta

Solidão...

Solidão …

Imagem devastadora,
Solidão vive sozinha;
Mansidão aterradora,
Em Ego, que é vizinha.

Nuvem negra faiscada,
Céu infinito sem cores;
Chuva nua relampejada,
Tempo bruma sem flores!

Pássaro sem asa, sem pio,
Corpo desprovido, ao frio,
Vida num resfolgar vazio,
Folha perdida sozinha no rio…

Amor sem raiz e sem rama;
União a solo sem parceiro;
Segredo inabitado de cama;
Beijo, lábios sem companheiro…

Cisne em lago preto de lama,
Brancura desligada de encanto,
Patinho feio em lago de trama,
Cisne ternura pintado em pranto.

Para amigo ou desconhecido,
Amizades sinceras aconselho,
Apagar solidão, com Cupido,
Beleza na alma e alegria, desejo.

Foto de Dom Quixote - crítico amador

Literaturas Lusófonas

Bem mais que dança, bailado;
que som, melodia;
que voz, sobrecanto;
que canto, acalanto;
que coro, aleluias;
que cânticos, paz.

Bem mais que rubor, saliência;
que encantos, nudez;
que imoral, amoral;
que bosques, fragrâncias;
que outono, jasmins;
que ventos, orvalho;
que castelo, arredores;
que metáforas, rios;
E um pouco além: tsunamis.

Bem mais que naus, sentimento;
que excelsa, nascendo;
que olho, contemplo;
que invade, arrebata;
que vitrais, catedral;
que versos, vertigens;
que espanto, tremor;
que êxtase, pranto;
que apatia, catarse.

Bem mais que contas, rosário;
que prece, amplidão;
que o menino, sua mãe;
que Império, regresso;
que palmas, martírio;
que anúncio, Jesus;
que Ceia, Natal.

Bem mais que alegria, ternura;
que espera, esperança;
que enlevo, paixão;
que adeus, solidão;
que dor, amargura;
que mágoas, perdão;
que ausência, oração;
que abandono, renúncia;
que angústia, saudade.

Bem mais que anciã, joyceana;
que lógica, onírica;
que o Caos, Amadeus;
que ouro, tesouro;
que ode, elegia;
que amiga, inimiga;
que insensível, cruel;
que signos, símbolos;
que análise, síntese;
que partes, conjunto.
E um pouco além: generosa.

Bem mais que efêmera, sândalo;
que afago, empurrão;
que clássica, cínica;
que exceto, inclusive;
que inserta, incerta;
que adubo, arrozal;
que oferta, procura;
que unânime, única.
E um pouco além: tempestade.

Bem mais que ouvida, vivida;
que austera, singela;
que pompa, humildade;
que solta, segredos;
que fim, reinício;
que um dia, mil anos.

Bem mais que reis, majestade;
que jus, reverência;
que casta, princesa;
que moça, menina;
que jóia, homenagem;
que glórias, grandeza;
que ocaso, esplendor;
que espadas, correntes;
que fatos, História;
que Meca, Lisboa.
E um pouco além: messiânica.

Bem mais que pingos, Dilúvio;
que água, Oceano;
que mares, o Mar;
que porto, Viagem;
que cais, caravelas;
que rochedos, neblina;
que vôo, Infinito;
que Abysmo, gaivotas.

Bem mais que a tribo, navios;
que lanças, tristezas;
que campos, senzalas;
que bodas, queixumes;
que soul, sem palavras;
que o tronco, maldades;
que ais, maldições;
que feitor, descorrentes;
que mandinga, orixás;
que samba, kizomba;
que “meu rei”, Ganga Zumba;
que olhos baixos, quilombos;
que discordo, proponho;
que cedo, concedo;
que escravos, Zumbi.

Bem mais que brisas, Luanda;
que ondas, Guiné;
que amarras, Bissau;
que o azul, São Tomé;
que náutica, Príncipe;
que axé, Moçambique;
que opressão, Cabo-Verde;
que fragor, linda ao longe;
que injusta, perversa;
que abutres, pombinhas;
que trevas, pavor;
que rondas, terrores;
que bombas, crianças;
que tágides, ébano;
que o Sol, rumo ao Sol.

Bem mais que luar, nua e crua;
que longínqua, inerente;
que ornamento, plural;
que ira, atitude;
que abstrata, denúncia;
que conceitos, Nações;
que Camões, mamãe África.

Bem mais que ética, ascética;
que pro forma, erga omnes;
que embargo, recurso;
que emoções, decisão;
que rodeios, sentença;
que Direito, Justiça;
que leis, Lei Maior.

Bem mais que flor, Amazonas;
que improviso, jeitinho;
que frágil, incômoda;
que alvor, cisnes negros;
que escrita, esculpida;
que lírios, o campo;
que veredas, suindara;
que denúncia, ira e dor;
que bonita, pungente;
que amena, os sertões.
E um pouco além: condoreira.

Bem mais que lares, veleiros;
que adeuses, partida;
que feitos, missão;
que honras, repouso;
que canto, epopéia;
que mística, fado;
que areias, miragem;
que sonhos, delírio;
que vozes, visões;
que acaso, destino.
E um pouco além: portugais.

Bem mais que errante, farol;
que ânsia, horizonte;
que distância, presença;
que solo, emoção;
que países, Galáxia;
que estresses, estrelas;
que zênite, impacto;
que intensa, profunda;
que letras, magia;
que formas, sentido;
que textos, teoremas;
que idéias, princípios;
que imensa, perfeita;
que graça, milagre;
que arcanjos, fulgor;
que dádiva, Mãe.

Bem mais que luz, primavera;
que audácia, tumulto;
que estética, rústica;
que em paz, desinquieta;
que estática, cíclica;
que cercas, muralha;
que assédio, conquista;
que plantas, concreto;
que escombros, palácio;
que átomos, Deus...

Foto de francineti

A escolha é sua.

Sou sensível e também guerreira
Em meus versos eu me desnudo por inteiro.
Eu me revelo,
para você eu sempre me entrego.
Plena de desejo e sentimentos
eu adormeço e com você eu sonho
nos meus sonhos eu estou sempre nua
para você eu me entrego sem pudor, mas com ternura.
sou tua mulher,
tua menina,
tua musa,
tua puta,
a escolha e toda sua,
mas a você eu sempre me entregarei com paixão e loucura.

Franci.

Foto de Izaura N. Soares

É inútil te esquecer

Autor: Izaura N. Soares

No decorrer do tempo deixei que você entrasse na minha vida e lentamente você se apossou do meu amor...
Você invadiu todo o meu ser, me enchendo de desejos, de paixão, me fazendo sentir a dor da tua ausêcia...
Agora não consigo parar de pensar em você.
Você se acomodou no meu corpo, me deixou em transe, emudecida, e quando tentei falar, você, com sua boca calou-me, me deixando extasiada de amor.
O que fazer para te esquecer?
Não! Não quero te esquecer...
Não consigo ficar sem você...
Pois você está dentro de mim.
A ternura dos seus lábios molhados,
o calor do seu corpo me faz perder o sentido, as suas mãos que não páram, me levando à loucura... É cruel viver assim.
Como posso te esquecer se você não me deixa...
É impossível esquecer esse amor.
Com você, eu sinto os raios do Sol entrar em minha vida.
Com você, eu sinto o brilho do luar, a brisa do mar...
Com você, eu sinto o calor do seu corpo me umedecendo de prazer...
Com você, sempre com você, meus momentos de prazeres serão eternos.
Por isso eu lhe digo meu amor...
É inútil tentar te esquecer!

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