Bordo meus versos
no aconchego do meu canto.
Que encanto!
Desenho, com palavras, coloridas telas...
Encho balões com meus sonhos
e os solto no iluminado espaço
no exato momento
em que passa uma corrente de vento.
Sobem aos céus, lá… bem junto às estrelas
e são abençoados por Deus!…
Depois retornam num rabo de cometa
pousando aqui e acolá…
Deixando um pouco de mim em cada lugar...
Lá... onde os silêncios rugem
em meio às dores que surgem.
Onde o tempo é quando… a dor passar!
E o amanhã é quando… a ferida secar!
Preciso plantar meus versos de amor e ternura,
fazer o reverso do sofrimento,
levar um pouco de loucura,
fazer voar, sem sair do chão,
por um ponto final no tormento,
alimentar… distribuir o pão…
Oferecer as mãos em conchas de amor…
Abraçar, com a esperança,
de que a dor suavizou,
a treva se acendeu em luz,
e a poesia trouxe a paz de Jesus!
Sigo o poema do teu
rastro,na nudez do teu
sorriso eu me encontro me acho,
livre poesia despida no
espaço,alado gorgeio trovador
encantar sedutor de um belo
pássaro.
Torturas encantadas
presas mãos intrigantes
afagadas,é a voz dos
amantes entrelaçadas,
é furor insano de um bravo
oceano,ou fúria de um cruel
engano.
Dormentes desejos acordando
sedentos beijos,coração raso
de razão sabor na mente de
um prazer contente,embriaguez da
terra e a semente.
É carícia no amor
gotas de felicidade,
é a razão presa a
uma liberdade.
São lágrimas de
um poema,chuva de
esperança,é desejo
de mesma semelhança.
É a ternura de um verso
aquilo que mais te peço
enfim,
não se esqueça de mim.
Queria que a sensação de tesão,
Somente a nós dois pertencesse.
Sei, é verdade que muitos admirarão
Que o nosso amor a tal sempre vencesse...
Essa tesão que por você sinto,
Já até a alma me toma.
Sabedor você é que eu não minto,
Ainda que estivesse mal e em coma.
O que sinto por você é paixão,
É amor, é ternura, é afeto.
Ao lhe ver é tão grande minha afeição,
Que me faz aspirar chegar ao teto...
Essa paixão, esse amor, essa ternura,
Misturam-se loucamente com uma grande tesão.
Uma tesão tão forte que me tortura,
A alma, o corpo e toda minha emoção...
Já não sei como com você falar,
Desde que essa louca tesão começou.
Só posso, mesmo, é muito lhe amar,
E beijar-lhe todo o corpo com muito ardor!
Enviado por Arnault L. D. em Seg, 18/07/2011 - 05:21
Sopra uma doce canção de ninar,
diz-me de sonho e ternura,
do amor e do fazer amar,
daquela promessa mais pura.
Do juramento a se perdurar
por quanto a vida me dura,
fala que não e jamais o acabar
se a vida ainda me segura.
Pode até ser loucura,
mas vem a mim sussurrar.
Contos de fada, alem da censura,
dos quais doutores vem duvidar...
Das borboletas, que por ventura,
aos pensamentos veem pousar
e suavemente trazem a dor cura,
para depois voltarem ao ar...
Se é sandice quero delirar,
nestas miragens de doçura,
pequenas fadas verdes a dançar,
flutuando pela noite escura...
Mesmo que for apenas sonhar,
pouco importa se é loucura.
Sei que a vida é mais que pensar;
é sentir... O que o vento sussurra...