Tentação

Foto de InSaNnA

FRisSSON ஐღ

Oi meus queridos poetas!Estava com muitas saudades de vcs..Mas a minha alma andava um pouco esquisita,não entendo algumas coisas,por isso o sumiço daqui.Mas vamos ver se ela me dá um tempo...rs..
Fernandinha abre a porta do site aí..rs...

Cerejas,
doces
pequenas
tão vermelhas...
Cor- tentação !
Seu sabor exótico,
mergulhadas
em calda,
provocam
delicioso frisson

A tua língua,
deve ser
como uma deliciosa cereja
-uma doce sedução-
a ser desgustada
com muito carinho
comecando
pelo cantinho da boca,
com muito cuidado
molhando-a de lado a lado
em um banho de malícia
bem demorado

De que adianta essa deixa
Se a tua língua
está fora de época ?
(que nem a cereja)
Então é por isso
que essa tua boca
não me beija..

***************************************************

Boa quinta!
Se vocês acharem cerejas por aí,me mande por sedex!
Beijos em calda!

Foto de Lou Poulit

Poulit em Versos

Quando eu era adolescente, meu pai incentivava os filhos a estudarem, para as provas finas, usando uma estratégia muito sedutora: Me diga o que quer ganhar no fim do ano, se for aprovado em lhe dou. Era um tal de estudar como nunca antes. Em certa ocasião meu irmão Aristeu, tratado por Teco, um ano mais novo que eu e hoje arquiteto, pediu um violão, de verdade, e se comprometeu a estudar para passar de ano. O Velho achou que ele poderia ter escolhido uma coisa mais apropriada a um garoto de 12 anos, mas não deixaria de cumprir sua parte no trato. Pois bem, o Teco passou de ano fácil.

Numa noite, chegando das minhas amadas peladas em rua de paralelepípedos, ou das caronas, pendurado nos estribos dos bondes, até hoje tradicionais do bairro Santa Teresa, morro contíguo ao centro do Rio de Janeiro, entrei em casa todo suado e sujo. Eu amava, mas minha mãe detestava isso: Direto pro banho, menino! Não encosta em nada! Como eu adorava esportes. Sentir o corpo suado, o corpo-a-corpo às vezes perigoso das peladas. Gostava de sentir o limite dos músculos, de ser íntimo da dor física controlada. Jogávamos mesmo à noite, a luz tênue dos postes distantes, ainda do tipo incandescente, refletindo nas pedras do calçamento. Que saudade da minha meninice... Bem, então voltando ao violão, entrei em casa e dei de frente com ele em cima da cama do meu irmão.

Fiquei fascinado. Era lindo e novinho em folha, brilhava demais. De boa marca e corpo grande, era até algo desproporcional para meu irmão. O velho não fizera por menos, mas era seu jeito. Era calado, emburrado em casa, gastava dinheiro nas farras, porém nunca foi sovina com os filhos. Não resisti à tentação e peguei o violão para experimentar. O som era bem mais alto do que o dos violões que conhecia, e chamou a atenção do Teco, que logo apareceu. Reconhecendo-me suado, devolvi o instrumento ao seu dono. Afinal de contas, eu também havia passado de ano.

Começaram as aulas de acompanhamento, os primeiros acordes, mas também logo vieram as primeiras bolhas na ponta dos dedos. Meu irmão não superou essa fase e em alguns poucos meses, o violão já havia ganho um lugar escondidinho para ficar, entre o guarda-roupas e a parede, no canto quarto. Ficou ali por vários meses. Um dia, vendo-o ali abandonado, tornei a pegá-lo e me assustei quando ouvi algo cair no chão. Despencado sobre os tacos de madeira clara, estava um livreto que me apressei em pegar do chão. Era um Método Prático Para Violão e Guitarra. Folheando-o compreendi que eram cifras para acompanhamento. Foi um momento mágico. Não pude naquele momento imaginar, que era apenas um pequeno instante, o despertar de um amor que me acompanharia, uma emoção que se repetiria pelo resto da vida.

Lendo o método, exercitando e, principalmente, observando alguns colegas que já sabiam tocar mais que eu, em pouco tempo já sabia o básico de acompanhamento e já me arriscava em solos iniciais. Gostava tanto que suportei as bolhas. Como bom aqüariano, não me contentava em tocar e cantar as músicas da moda. Com pouquíssimo tempo de aprendizado, já fazia minhas primeiras composições, ainda muito simples e com letras ingênuas. Mas era nisso que queria chegar desde o início desse texto: o violão me levou a começar a compor letras. Na escola, minhas notas em Português (na época se dizia Linguagem) eram sempre as mais baixas, detestava. Que ironia, hoje amo escrever.

Embora adolescente, muito novo e sem experiência de vida, quando escrevia letras para as minhas músicas (compunha ambas ao mesmo tempo) tinha a sensação plena de ter domínio sobre o que escrevia. E vivenciava aquelas emoções de verdade, sem tê-las jamais experimentado. Os adultos da família não entendiam bem. Mas nunca me senti inseguro. Era como se eu já soubesse fazer aquilo há muito tempo. Vejam como, com cerca de catorze anos ainda, eu me via “grande”, até pretensioso, nessa letra que pertence à minha primeira composição:

“Vida, vida minha
Não te perdoarei jamais
Por ter levado o molequinho...
Isso não se faz”.

Ora, eu me esqueci de que ainda não era mais que um moleque! Embora já andasse com mania de ralador, não tinha ainda tramas de amor para contar. Mas vejam o tipo de sentimento implícito nessa outra letra, da mesma época ou pouco mais:

“Vou partir
Pra bem longe
Vou-me embora
Deixo aqui meu coração
Minha casa, meu portão.

Ah, se um dia
Eu pudesse voltar
Eu iria ver de novo
Minha terra, meu lugar
E os meus tempos de criança
Poderia recordar”.

Alguns anos depois, pela primeira vez na vida senti a receptividade de pessoas que não eram familiares. Me inscrevi, por exigência de um grupo de amigos, num festival escolar de música. Escolhemos juntos quatro músicas minhas. Aquela que mais gostávamos foi apresentada pelo grupo todo, mas estávamos tremendo demais para tocar e cantar no palco improvisado. Os jurados não ouviram nada e “Santa Terra” foi desclassificada. Vendo minha tristeza, uma jurada, professora de inglês, veio me explicar o critério utilizado diante da dificuldade de julgar. E nesse dia aprendi a amar e odiar os critérios.

Porém, como reaprenderia em muitas outras ocasiões futuras, a tristeza dá sentido à alegria, assim como as sombras à luz. Com as três músicas restantes, que apresentei sozinho, voz e violão, consegui o segundo (Vou Partir), o terceiro e o quinto lugares do festival. Não obtive o primeiro lugar, mas os prêmios foram pagos em dinheiro e voltei pra casa rico, considerando a situação financeira da época. Mais rico do que o vencedor, que tinha uma música belíssima.

Os anos vieram e a vida mudou muitas vezes. Os campeonatos estaduais de vôlei, o trabalho, a faculdade, o casamento e o descasamento, a vida é uma sucessão de sonhos e pesadelos. Mas também uma grande escola e isso se reflete no produto do artista. A poesia seguinte na verdade é letra de uma música, composta no anos noventa. Sempre fui um apaixonado pelas manhãs. Em uma prosa cheguei a afirmar que elas também foram feitas à imagem e semelhança do criador. Tendo que recomeçar minha vida, tornei-me um amante ainda mais apaixonado pelas manhãs, a ponto de amalgamar as minhas amadas e as “Nossas Manhãs”:

“Porque são as manhãs
tão humildes manhãs
Saram o que as noites cortam
Lavam, abortam estrelas vãs
Vem, que me desperta
Essa rosa madura
Sob a renda flerta
Captura o meu instinto, vem
Me joga no orvalho do jardim.

Vem de mim por ruas dormidas
Que dores banidas
Não despertarão tão cedo
E ninguém contará a ninguém
Que ainda tenho medo
Porque são as manhãs
Tão humildes manhãs.

Porque são as manhãs
Tão lúcidas manhãs
No estreito vão da janela
Um corpo que foi meu se esfarela
Num rastro distante
Guardo os pássaros no peito claro
Ardo e perto me declaro amante
Vestindo as chamas
Que restam das velas
Dançando com elas beijo
Beijo e protejo o seu despertar.

São nossas primícias, nossas milícias
Cavalgadas e reconquistas
Quando o sol entrar pelas janelas
Jamais sairá nas revistas
Mas são nossas manhãs
As mais belas manhãs
As mais belas manhãs”.

Não considero que esse texto tenha esgotado o assunto. Gostei da idéia de mostrar poemas e letras de músicas como pedaços pedaçudos de uma sopa auto-biográfica. Creio que aqueles que tenham gostado poderão esperar mais.

Foto de Andrea Lucia

Encontros de Línguas...(Andrea Lucia)

Encontros de Línguas...(Andrea Lucia)

Quando nossas línguas se encontram
É uma festa, é uma delícia
Nada mais resta...
Só prazer e provocação
divertimento e tentação
com brincadeiras sem malícia.
Quando nossas línguas se tocam
é pura alegria, puro encanto...
Despertam euforia
descortinam meu manto
é um toque que arrepia
que incendeia cada canto.
Quando nossas línguas se descobrem
são línguas que provocam
línguas que se divertem
que encantam e pervertem...
É encontro que dá tesão
que deixa a boca salivada
que me deixa molhada.
Quando nossas línguas se alisam
são línguas aveludadas,
que bailam e deslizam
com danças ensaiadas
que despertam sensação
traduzindo emoção.
Quando nossas línguas se unem
no sublime ato de beijar
elas se acasalam, se embalam
se soltam, se fundem...
Se perdem de tanto amar!

Foto de MARTE

AGORA E ETERNAMENTE

Tudo que o meu olhar procura,
Não dá para resistir,
A um beijo de emoção!
No extáse da loucura,
Sem poder sentir,
O teu profundo coração!
O teu corpo sedento de amor,
Todos os teus carinhos,
Ver no teu olhar o clamor,
A ecoar nos meus caminhos!
Sentir todos os teus anseios,
E entrar nos teus sonhos...
Beijar a tua boca molhada,
Fazer-te desfalecer de prazer,
Do teu corpo a minha morada,
Deixar tudo acontecer...
Na minha imaginação,
Eu te beijo,
Tu me beijas docemente...
Na na mais pura tentação,
Da vontade do desejo,
Sentindo-te minha inteiramente!
Agora e eternamente
Viver o amor plenamente
Caminhar pela madrugada
Tatear cada pedaço do teu corpo
Sentir-te extasiada
No espaço e no tempo!
MARTEJCarvalho

Foto de Hisalena

A tua boca...

A tua boca tem o mel das flores,
tem o calor de muitos amores,
tem o silêncio forte de muitas dores,
tem a brasa quente de muitos ardores,
tema a doçura mágica de mil sabores.
A tua boca tem o calor do sol de Verão,
tem a incerteza do sim que era não,
tem a chave do que fechas no coração,
tem a mais pura e doce tentação,
tem a sincera e verdadeira emoção.
A tua boca tem segredos por descobrir,
tem o amargo das lágrimas ao partir,
tem a magia que me faz ver e sentir,
tem o que ficou de um sonho ao cair,
tem mil segredos num cofre por abrir.
A tua boca é pouco mais que ilusão,
a tua boca é um sonho por concretizar,
a tua boca encerra essa doce sensação
de um beijo que apenas posso imaginar!
HP//

Foto de susana pestana

Sempre assim

Sonharei para sempre assim,
Tu perto de mim contente
Sem vento, nem chuva, nem gente
Sozinhos, só tu junto de mim.

Sei que sonho simplesmente
E que por isso sofrerei bastante
Mas meu amor é como uma nuvem distante
Vê o mundo de longe e não desmente

Que preferia ficar junto a ele
Assim como eu preferia a tua pele
A tocar a minha com suavidade

E não ir caindo na tentação
De trair meu coração
E não ir morrendo de saudade.

Foto de Ravena

O dia da chuva...

Ele agora vaga de volta para casa com a chuva orvalhando levemente os ralos cabelos depois de vê-la na circunstância adversa onde nada mais pode fazer do que ser um conhecido, mas ambos sabem, e no brilho dos olhos se reconhecem, ele de volta a chuva e ela de volta as linhas.Ambos se encontram nas linhas da rede e ali soltam as necessidades de ambos e aquilo a enobrece nesse momento em que se sente a suja, a escória, nesse momento em que a ferida dela sangra expelindo também a esperança de um novo recomeço ela pensa cada vez mais nele, e naquela hora da noite em que as luzes se apagarem é nesse toque tão ainda anônimo que ela vai pensar, idealizar a noite em que ele virá, as formas dos corpos seriam iguais?Quais seriam as sedes?
Ela de calor, ele da fêmea!!
Ela só deseja ser livre mas atada é ao calor daquele que a prendeu, cativa no amor que tem pelo tirano ela se lamenta enquanto ele aos poucos mexe com sua tentação...
Corte a corda pra que voe ou então rasgue esse peito em dor e sangue pois não pode mais suportar a falta, a sede, a fome de ser mulher!!!

Foto de InSaNnA

Amor legem non habet (O amor não tem lei )

Mais uma vez
perdida em meus pensamentos
com o teu nome pulsando
em minha mente,
Fazendo parte da vida
loucamente..
comandando os meus dias,
velando as minhas noites,
causando efeitos em meu corpo,
representando tudo que escrevo .,
a tua presença é tão forte em mim,que
eu vivo a te buscar,
Com a junventude presa no olhar ,
aquela sensação de tanto querer
louca tentação de aproximar-me
Da audácia de perder o juízo
na ânsia dO teu abrigo
o teu corpo fora do alcance
das minhas mãos
e a tua alma tão perto...
E em um presságio louco,
falo teu nome,preso na garganta,
me desespero...
Em um ato falho ,
junto as duas mãos no peito
e ensaio uma oração..
"Meu sensível coração,
se eu me entregar
a esse amor tão louco
e cair nas garras da ilusão..
Agora,
Desde sempre ,
peço o teu perdão"

Foto de pedacinhos de mim poemas

O que eu aprendi...

Estou aprendendo que, nesta vida, vence o mais fraco. Sim, o mais fraco de espírito, o que é fraco de caráter, o que tem forças na língua quando se diz uma inverdade, o forte na hora de sustentar o ato... Estou aprendendo que, não se ama por amor, se ama por favor, por troca de favores, por condição, por oportunidade... Aprendi que, não vale a pena ser real, ser leal aos princípios da justiça, da verdade... Porque nesta vida só anda o que arrasta o outro no golpe da falsidade, o que, se esconde na coragem do outro, na verdade dos outros... A vida abre portas para aqueles que sabem entrar com cara de anjo e mente do diabo, a vida é uma forca para os bons de coração. As portas estão todas fechadas para os que ainda acreditam, nada que um faça encima da verdade, supera a mentira do outro... Estou aprendendo que, ninguém é de ninguém, que é fácil fazer bem ao outro por alguns instantes e fazer mal por todo e a cada momento. Aprendi que, não é justo amar sozinha enquanto o outro acompanha, que não é leal, o que impede a evolução, a liberdade, a felicidade do outro em enganar e fazer que o próximo acreditar que será pra sempre... É verdade. Estou aprendendo que, enganar e se esconder em sua própria mentira faz você viver o que o outro não consegue viver... Faz você ter os dois lados e faz o outro cativo ,o seu prisioneiro...
Aprendi que, a gente abre mão de coisas, lugares e pessoas por um alguém, que a gente constrói, planeja e aposta toda a nossa vida em um sonho, e simplesmente, você sonha, constrói e acredita sozinho... porque o outro está vivendo outra história.
Estou aprendendo a ser cruel, fria com os meus sentimentos, porque o amor que eu acredito, não existe e jamais existirá. Porque ninguém é de ninguém, é fácil. A vida é feita de personagens, de ilusões, nada que eu possa esperar, nada que se possa acreditar... E com isso, aprendi que devo fingir sempre que acredito e fingir sempre que puder para não cair na tentação de acreditar que, o que acabei de escrever é verdade. Minha vida inteira por tudo que sonhei, que vivi, que ganhei, nada é tão real quanto o que sinto agora. Não, não vou me contaminar! Jamais deixarei de amar com sinceridade todas as coisas que eu desejar amar, cada momento permitido, cada gesto, cada som, eu nunca deixarei de ter a essência mais pura...
O dom de amar o amor por absoluto.
O resto, é coisa pouca demais para manchar a beleza das flores, para poluir o ar dos campos, para cegar a luz do sol novo de cada dia...
Pobre de espírito aqueles que não sabem se amar, jamais saberão o verdadeiro sentido do amor ao próximo, jamais...
Eu me perdoou por toda vez que amei o intocável e desprezível ser insensível... eu perdoarei a todos que entraram em minha vida e que não souberam me amar com dignidade, porque a esses, devo o voto de piedade pela falta de luz.

Foto de MARTE

A MAGIA DO TEU OLHAR

Quero bem alto voar..
Beijar a lua na madrugada...
Ver-te nas montanhas do luar
Completamente extasiada

Entrar na fantasia
Do teu pensamento
Sentir toda essa magia
Do teu sentimento

Quero contigo voar...
Plainar no ar,
Deixar-me levitar
Em busca do silêncio
Ao encontro do amor
Chegar ao horizonte
Percorrer como um rio
O estuário em clamor
Atravessar a ponte

Sentir os sons do teu coração
Como um chamado em telepatia
Entrar na tentação
De toda a tua magia

Que vem do infinito
Do teu pensamento
Como um chamado de amor
De amor e paixão
Deste reino sem agonia
Com todo o fervor
E voar na fantasia
Do teu coração

Olhar o imenso mar
Fazer-te a minha princesa
E amar...amar
Com a força intensa
Que vem do teu doce olhar...

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