- Nossa, que tédio, eu não saí para dar um rolê...
- Meu filho, se você está em casa, é porque tem um teto. Lembre-se disso antes de gastar sua grana pra pegar baba dos outros.
E foi assim que eu perdi a ânsia por cachaça multinacional.
Enviado por odias pereira em Seg, 13/06/2011 - 15:09
Eu prefiro ficar no silêncio em um canto,
Do que falar o que não devo.
As palavras, as vêzes ferem e provocam pranto,
Trazem maldade,destruição e um malevo.
O silêncio é o remédio,
Que controla, uma história mal contada.
Ele cura , o desintendimento e o tédio,
De uma briga arrumada.
Quem opta por silêncio em seu canto,
Não leva na bagagem desafóro.
Goza de um gostoso acalanto,
Evita em seus olhos, lágrimas e choro.
No silêncio eu prefiro ficar,
Calado quieto sem dizer nada.
Com isso eu só tenho a ganhar,
Aqui no meu canto, na calada...
São José dos Campos SP
Autor Odias Pereira
12/06/2011
Enviado por odias pereira em Seg, 18/04/2011 - 20:59
Depois de ter te encontrado,
A minha vida mudou.
Sou um homem apaixonado,
Por um coração, que o meu coração encontrou.
Hoje sou muito feliz,
Eu vivo sorrindo a toa.
Um felicidade que eu sempre quis,
Sou feliz e vivo numa boa.
O amor é um remédio,
Que cura qualquer doença.
Cura, infelicidadesofrimento e tédio,
Só precisa amar alguem e ter crença.
Acredito no meu amor,
E amo com muita paixão.
Em mim não existe sofrimento e nem dor,
Eu tenho paz no coração.
São José dos Campos SP
Autor Odias Pereira
14/04/2011
Enviado por odias pereira em Seg, 18/04/2011 - 20:58
Depois de ter te encontrado,
A minha vida mudou.
Sou um homem apaixonado,
Por um coração, que o meu coração encontrou.
Hoje sou muito feliz,
Eu vivo sorrindo a toa.
Um felicidade que eu sempre quis,
Sou feliz e vivo numa boa.
O amor é um remédio,
Que cura qualquer doença.
Cura, infelicidadesofrimento e tédio,
Só precisa amar alguem e ter crença.
Acredito no meu amor,
E amo com muita paixão.
Em mim não existe sofrimento e nem dor,
Eu tenho paz no coração.
São José dos Campos SP
Autor Odias Pereira
14/04/2011
Em algum lugar do universo, alguém procura alguém.
Mas não sabe quem, nem qual é seu nome. Mas aspira
que alguém apareça.
Em algum lugar do planeta, nessas luzes acesas
existem pessoas se divertindo e desejando que jamais
essa noite acabe. E pessoas sonhando. E pessoas dormindo
e pessoas que não conseguem dormir por preocupação.
Alguém ligou a luz para ver as horas. Alguém torce para
que as horas passem. Alguém querendo que a semana
acabe. E alguém vagando em seus pensamentos,
procurando no que se preocupar. E alguém que não tira
alguém da cabeça. Alguém esperando uma mensagem,
alguém recebendo sem nem dar importância.
As pessoas agindo errado por que não sabem mais
o que é certo. Alguém agindo errado por que o certo não
adianta mais. Alguém pensando quais serão suas
conseqüências mais tarde.
Alguém olha as luzes.
Alguém tem tudo nas mãos mas não sabe como agir.
Alguém que não aguenta mais esperar e vai ligar.
Mas ninguém atende.
Alguém sabe que a lua ilumina o céu, mas só consegue enxergar a solidão.
Alguém cansou de errar. Alguém que justifica seus atos.
Alguém que espera respostas. E alguém que vai dormir
para o tédio parar de consumir. Alguém que precisa tanto de
alguém que não sabe o que fazer quando encontrar.
Ando perdendo meus pesadelos,
Já não vejo mais todos os monstros no escuro.
Na ultima viagem perdi minha toda a minha coleção de selos.
E nunca mais fiquei em cima do muro.
A rotina já me faz bem.
O tédio não me trás mais perturbações.
Eu e mais ninguém.
Olho pro céu, e escolho minhas ações.
Eu já nem quero nada da vida,
Minha paz vai aumentando com o tempo.
Deve ser o peso da partida,
Vim pro deserto pra aprender o poder do vento.
Enquanto me desfazes no cinzeiro do teu ser,
Eu acordo, lavo a cara, olho-me ao espelho e saio.
No caminho da minha vida,
Deixo cair uma lágrima,
Suave, fresca e sincera.
Queria sentir-te enquanto dormias.
Queria saber destinguir-te por entre a mágoa e a dor.
Hoje sou só eu.
Sem fábulas espantosas como outrora.
Com uma mente brilhante presa a uma alma estragada,
Deitada num qualquer cinzeiro público.
Esquecida, estropiada e novamente esquecida.
Sou um homem que chora baixinho.
Sou um sentimento disperso.
Sou uma caixa de música bonita oferecida no dia dos namorados.
Sou uma data qualquer.
Sou o mundo todo e, por isso, não sou nada.
A minha dor é desprezível
Como um produto caríssimo no supermercado.
A minha dor é melancólica
Como uma canção de Yann Tiersen num deserto.
A minha dor é velha
Como o vinho que o meu pai guardava em casa.
Faço parte de tudo o que ouves.
Faço parte de tudo o que sentes.
Faço parte de tudo o que dizes
Sem pertencer a nada mais que aquilo que é meu,
E por isso não faço parte de nada teu.
Sinto-me tão baixo que até toda esta escrita me mete tédio,
Escrita que deveria fazer-me bem, não espelhar o tédio desta situação.
Sinto-me como um copo partido,
Caído num qualquer mata-sede,
Caído pelas tuas mãos.
Hoje trago o tédio no bolso da camisa que me ofereceste
E vou matando-o como um cigarro.
Vou fumando-o.
Fumando-o e desfazendo-o no mesmo cinzeiro público,
Onde despejaste o meu ser e todas as palmas que te dava.
Vou fumando-o enquanto houver para fumar
Ou enquanto o divino me der vida para continuar a fazê-lo.
Vou fazendo isto tudo com um toque pessoal.
Amanhã acordo, lavo a cara, olho-me ao espelho e saio.
E continuarei a fazer o mesmo, todos os dias.
Porque não sei fazer outra coisa
E sinto-te demasiado para conseguir deixar de te sentir.
“Respondi às perguntas e às dúvidas com o tempo, ninguém me explicou o que passei, ninguém percebeu, acho, tenho a certeza que o meu pai ainda espera que um dia chegue a casa com uma mulher como tu pela mão, numa obrigação de filho, obediente, como quando lhe mostrava os deveres da escola depois de jantar.” (…)