Enviado por Maycon Nait em Qua, 09/07/2008 - 20:05
Hoje percebi que sou apenas objeto
Nesse jogo em que jogamos
Que por fim damos nome de vida
Sei que na corrida,
Ou num simples jogo de baralho
É preciso ter previlegios na rodada
Ter nas maos zapp, 7 copa ou ouro
tenho temor de pensar que
Como num jogo minha vida
Se vire ou acaba numa jogada de azar
Por isso penso muito e
Dou-me o previlêgio de esperara sorte,
como todos fazemos uma corrida ao banco.
Espero que neste jogo saio como vitorioso,
Nesse jogo de amor que vem do coração...
Enviado por Paulo Gondim em Ter, 08/07/2008 - 03:34
IGUALDADE
Paulo Gondim
07/07/2008
Vês, todo teu pensamento não mais conta
Nada restou que pudesse servir-te de memória
Toda tua empáfia sucumbiu. Estás mudo!
Poucos se lembrarão de tua pobre história
Os anos de dourado viver já não existem
Esses mesmos anos se fizeram teu algoz
Aos poucos te consumiram por inteiro
Restando-te a desventura desta sina atroz
Fizeste-te desigual, superior e desumano
Nada te satisfazias na tua cruel postura
Não aceitavas nada além de tua vontade
O outro para ti era somente pobre criatura
Mas o tempo sempre cura as mágoas e feridas
E haverás de purgar todas as ilusões perdidas
Talvez, tua teimosia se mantenha apenas por sorte
Mas hás de te tornares bastante, por igual, na morte
...Desde menino sempre foi calado, quieto; do tipo que sentava na última carteira da sala de aula. Aulas de matemática?...Nem pensar! Seus pensamentos vagavam distantes nestas horas. Geometria era um verdadeiro horror! O que ele gostava mesmo, era ver o velho professor de literatura entrar por aquela porta, da sala de aula. Num instante seu sorriso se abria. Sentava-se ereto na cadeira, como se preparado para um momento especial. Olhos atentos, e mente reflexiva, voltados para o velho mestre. E quando ele começava a falar... Nossa! Não se continha em alegria.
Da última carteira, apressava-se em passar para a primeira, e ai de quem estivesse ocupando aquele lugar! Todos já sabiam: Na aula de literatura, aquele primeiro lugar pertencia ao menino-poeta, como era chamado por todos. O mestre falava e ele ouvia, como se as palavras tivessem algum tipo de mágica e exercessem sobre ele um feitiço inexplicável. O menino-poeta, logo se apressava em anotar tudo no seu pequeno caderno: cada palavra, cada frase. Nada passava desapercebido. Nem se dava conta do final da aula, ficava lá depois que todos saiam. Só mesmo quando alguém gritava: "Vai dormir aí menino?" É que ele voltava de sua viagem do mundo da poesia...
Ir para casa era um desafio: Os olhos pregados em suas anotações desviavam sua atenção dos carros que passavam quase na mesma velocidade que seus pensamentos. Volta e meia alguém gritava: "Quer morrer seu doido?" Com sorte chegava em casa! Lá, como na escola, não tinha muitos amigos. Podia contá-los nos dedos de uma de suas mãos, e ainda sobrariam alguns dedos acanhados. Poucos entendiam aquele menino solitário que só "batia bola" com seus livros.
Seu grande prazer era quando sua mãe lhe dizia: "Escreve menino uma carta pra sua tia". O mundo das letras era estranho a seus pais , mal sabiam escrever seus nomes, e nestas horas, era o menino que pegava lápis e papel, sentava-se em sua cadeira preferida e por sobre a velha cômoda, suas pequenas letras pareciam bailar. Que ninguém lhe chamasse nestes momentos; nem que fosse para comer! Sequer ouvia. Ficava lá envolvido em seus pensamentos.
Tive a sorte de ser um desses seus amigos contados nos dedos de uma das suas mãos. Sempre fomos grandes amigos na infância. Gostava dele pelo seu modo diferente de ser, e de ser capaz de falar comigo até pelo olhar. Eu também não era lá estas coisas que costumam chamar de "normal". Tinha lá meus parafusos a menos!
O fato é que nos tornamos grandes amigos e dos dedos de sua mão, passei a fazer parte do seu coração e ele do meu. Crescemos juntos, assim como nossa amizade. Ficava impressionado como as meninas gostavam das coisas que ele escrevia. Era admiração mesmo! Éramos tão ligados que ficava triste nas suas dores e me alegrava quando o via sorrir.
O tempo passou e o menino se fez homem. O coração do poeta batia mais forte, era inevitável um amor no meio do caminho.
Ele nunca quis me dizer o nome exato dela. A chamava de Ray. Só sei dizer que aquele amor transformou o meu amigo. Ficava impressionado com a forma que ele se referia a ela. Quase que eu mesmo me apaixonei, só de ouvir ele falar dos seus olhos cor de mel, da forma do seu caminhar e do brilho que tinha nos seus olhos. Meu amigo estava mesmo apaixonado! Ótimo, pensei! Seriamos três nessa nossa grande amizade. Foi engano meu, isso nunca aconteceu!
O mesmo menino que eu vi crescer, de pegar o lápis na alegria menina de escrever, parecia ter chegado em uma rua sem saída.
Depois disso nos vimos poucas vezes. Creio que ele até me evitava. Talvez vergonha do amor frustrado. Sei lá!...
Mudou-se sem nem mesmo se despedir de mim. Escrevi-lhe pedindo que mandasse notícias, e a carta voltou: "destinatário não encontrado". Tempos depois, descobri que o poeta que nunca deixou de ser menino morava aqui dentro de mim...
Cabelos soltos ao vento,
Notícias ao lento,
Estou feliz neste momento.
Belo o surgimento.
O vento me traz você.
Coração quer te ver.
Estou louca pra te abraçar.
Em teu corpo me enroscar.
O Vento é forte vindo norte,
Estou com sorte,
Tua chegada esta perto.
Não tem mais amor incerto.
Vento das boas vindas,
Traz meu amor, sem dor.
Ao leito desta flor.
Que exala amor.
Tua chegada, é um presente.
Como um dia quente,
Com os raios de sol, a nos aquecer.
Eu e você.
Vento como agradecer,
A tua ventania, só me trouxe alegria.
De trazer a minha alma,
Quem sumiu de mim, um dia.
Vento, vá avisar a todos, que estou feliz!
Traga-me, mas noticias, do meu amor.
Diga que estou repleta de amor.
Aqui á esperar a sua chegada.
Coração apaixonado.
Minha tristeza o vento levou.
E trouxe meu amor!
Por sorte, hoje tive a oportunidade de descobrir qual era a música que me inspirava, me fazia refletir. Hoje, estive tão pertinho de você, e a música tocou “Circle of Life”. Nunca pensei que esta música tocaria num momento tão crucial, uma música que me fará lembrar de você, antes, durante e depois... Eternamente!
Você faz-me suspirar com tanta intensidade, me surpreende com a sua ousadia, coragem, determinação de fazer acontecer. Você que eu amo, mesmo depois de tudo, sinto sede pelo esplêndido momento. Sinto-o mesmo que agora você não esteja aqui neste instante. Imagino-te chegando de mansinho, me abraçando, me amando como nunca foi feito antes, e mesmo sendo certo anseio de desejos ocultos sei que tudo tem o seu tempo.
Meus pensamentos decolaram, estou-te vendo na minha frente. Visualizo você se aproximando como num sonho, mas parece tão real que você me beija como nunca. Sim, você que continua sendo a minha infinita inspiração; invento e escrevo cada novo pensamento.
Nosso corpo se toca inesperadamente e vou sendo dominada pelas suas carícias. Uma pausa, olhos nos olhos, achego-me e te beijo com muito desejo de te amar. Boca macia, beijo profundo, um misterioso silêncio, semblante pensativo.
Quanta alucinação e desejo deixaram de relatar neste escrito. Vem aqui meu amável amor! Molhada, despida, situação inédita que tento transpor no papel. Mas como posso? Não vivi este momento contigo, mas te desejo como mel nos meus lábios. Você nunca me viu despida, se deslumbra com a arte do meu corpo. Devagar se aproxima, beija-me com desejo, me pega em seus braços me aquecendo.
Plaft! Acordo do sonho da insensatez. Tenho consciência de que tudo é apenas mais uma etapa de inspiração, nada comparado à vida real.
Enquanto escrevo estas linhas, ouço a música que embala a minha imaginação. Será que foi apenas um sonho de inspiração?! Parece-me tudo uma realidade. Apenas uma única certeza, foi inesquecível estar naqueles braços me possuindo, me amando.
O amor tem disso, viver intensamente cada momento, seja loucura, seja inspiração, seja apenas sonho. Viva sempre que possível! Não deixe o momento de sua felicidade passar. Não deixa de ser feliz jamais.
Um novo ciclo de vida se começa...
02.04.2007
Escrito por Graciele Gessner.
*Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!
---
Nota: Este conto participou de Concurso Literário.
http://www.poemas-de-amor.net/um_amavel_amor_0
Enviado por Carmen Lúcia em Dom, 29/06/2008 - 19:45
Oh!Alegria tanta,
a fazer alarido
dentro de mim...
a me pôr a bailar
a mais despudorada
e sacrossanta dança,
a provocar mudanças,
a realçar nuanças...
Diante de tal exuberância
deuses se ajoelham
e santos deixam o altar!
Oh...Alegria tamanha,
isenta de artimanhas,
entra-me pelas entranhas
excita meu palpitar...
afaga o meu dorso,
tateia meu pescoço,
sussurra em meus ouvidos
e me faz arrepiar.
Então me pego dançando
o ritmo que imaginar.
Oh...Alegria bizarra,
a me tirar o fôlego
fincando-me sua garra,
ganhando-me com um sopro,
fragilizando meu corpo
na dança que não é das águas
tampouco dança do fogo,
e sim o meio termo,
solidão e sofreguidão,
que apaga a amargura
e dores escorrem pro chão.
Oh...Alegria insana,
que rouba-me a lucidez...
me pinta um quê de profana,
banha-me em sua liquidez
e mesmo estando só
perco-me na multidão,
que sua euforia sugere
com toda magia que insere...
Alegria que grita mais forte
colore a lida, pincela a sorte,
onde o sonho maior se aninha,
nessa dança que realça a vida
contida na alma que é minha.
Vinte e oito de junho, é o seu dia!
Desejo uma vida recheada de felicidade, sorte, amor, saúde...
Deixo o meu sorriso gracioso com a minha alegria!
*
*
*
Sabemos que o caminho percorrido é misterioso,
E que a cada amanhecer é cheio de obstáculos.
Cada reta vencida, a velocidade aumenta.
Cada curva feita, uma nova surpresa nos aguarda.
Quem sabe não me encontre em alguma curva fechada...
Tudo pode acontecer, basta querer!
E neste percurso sem volta, corremos riscos.
A vida nos pregou uma armadilha,
E precisamos nos atrever para matar a carência.
Não podemos cruzar os braços,
Precisamos reaprender a caminhar.
Meu coração dói com sua ausência.
Em algum momento, vamos nos reencontrar.
Olhando a vida em frente,
Ouvindo os anseios do coração,
Vivendo o nosso amor intensamente.
E vamos seguindo a nossa razão e o nosso caminho.
Separados fisicamente, mas nossos corações nos chamando.
Outras vidas nos aguardam para a eternidade.
Então, nossa jornada estará completa,
Rumo à felicidade!
*
*
*
Reafirmo tudo o que já escrevi um dia:
Por ti existo. Sonho. Canto. Respiro.
Por ti meus versos ganham leveza, vida, beleza.
Por ti vivo... Escrevo.
Por ti perco a noção do tempo.
Contigo meu coração vira menino.
Contigo a minha alma ganha brilho!
Simplesmente, por te amar demais!
*
*
Feliz Aniversário!
Parabéns!
Publicado no Recanto das Letras em 27/06/2008
Código do texto: T1054786
Publicado no Brilhante Mundo dos Escritos em 27/06/2008 e 28/06/2008
http://www.flogvip.net/gracielegessner/4042841
http://www.flogvip.net/gracielegessner/4039258
Brilhante Mundo dos Escritos by Graciele Gessner is licensed under a Creative Commons Atribuição-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.
É agora, minha genti,
Qui a festa vai cumeçá,
Sanfonêru tá tocano,
Pra quadria nóis dançá.
Balancê! Tuúur! Anarriê! Alavantú!
Óia a cobra pessuá!
Meia vorta, vorvê!
Óia u túne!
Festejamu Santantonho
Pra modi nóis si casá
Mas si já temu marido
U mió é nóis rezá
Pra num vir rabo di saia
Pra modi eles atentá.
Pruqui ômi é bichinocenti
Num cunheci bem us truqui
Di muié inteligenti!
Seu vigário tá cheganu,
A noiva já tá nu artá,
Juiz di paz tá armado,
Si u noivo num quisé casá.
U pai i a mãe da noiva
Tão numa legânça danada,
Pareci inté qui já viro
A sua fia casada.
Santantonho vem pra festa
Pra num dá portunidadi
Du noivo siscafedê
Pruqui se ele siscafedi
Vai tê uma atirambança
I cumé qui u Chico-Pança
Vai pudê si iscundê?
I a sanfona toca:
Finrin-finfin-forón-fonfón
I o sanfonêro grita:
Balancê! Túuur! Anarriê! Alavantú!
Óia a cobra pessuá!
Meia-vorta vorvê!
Óia ela aí trasvez!
I eis qui chega São João
Pra tamém participá
São Pedro já tá chegando
São Paulo tá vindo lá,
Agora qui us padinhu,
Acabaro di chegá
Vamu lá, seu vigário,
U casório cumeçá.
Agora qui tão casado
Uma varsa vão dançá
Qui é pra dá sorte arretada
Pra esse jovem casal,
Qui acaba de si casá.
I todo mundu dançanu
Pra modi a festa animá.
O terrêro tá bunito,
Infeitado direitim
Di bandeirolas coloridas.
Tem muitos balão pinduradu,
Mas nóis num vai sortá não,
Pras mata num incendiá.
I us tiru de rojão
Nóis vai sortá cum cuidado,
Pra num acabá cum as mão
Di argum cabra desajeitado.
Pra modi nóis si isquentá,
Vamu pulá a fuguêra,
Mas vamu arregaçá as carça
Pra num sairmus di lá
Cum as coisa sapecada
Sortando uma fumacêra.
Enquantu qui a moçada
Si aquece aqui nu forró.
Nóis vamu lá pras barraca
Cume du bom i du mió.
Tem cuscuz di tapioca,
Tem minduinho torrado,
Tem pamonha, tem canjica,
Tem bolo di mio moiado.
Mio i batata-doce
Assados lá na fuguêra,
Cardo di cana gelado,
I bolo de macaxêra.
Leite di onça i cachaça
Tem tamém um bom quentão,
Qui é pra genti tumá corage
Di ir na barraca dus beijos
Aquecer us coração.
Sair cum a cara marcada,
Di beijo das moça bunita
Nos seus vistidus di chita
E suas tranças amarradas,
Cum grandes laços de fitas.
As montanhas sinuosas
Cortam o horizonte,
Num Belo Horizonte
De cores naturais
De águas cristalinas
Dos olhos das meninas
Das Minas Gerais
Terra de ouro, de esmeraldas
Terra das riquezas
De encantos, de belezas
De sua antiga história
De gente tão hospitaleira
Essa gente bem brasileira
De rica e fina memória
Minas de mil poetas
De revolucionários
De casarões centenários
“Quem te vê não te esquece jamais”
Quem te visita se apaixona
Quem nasce aqui não te abandona
E Canta: “Ó, minas gerais!”
***********************************
Dedicado a todos os Poetas Mineiros, representados na pessoa de Frederico Salvo
Enviado por Maria Goreti em Sex, 27/06/2008 - 04:16
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É agora, minha genti,
Qui a festa vai cumeçá,
Sanfonêru tá tocano,
Pra quadria nóis dançá.
Balancê! Tuúur! Anarriê! Alavantú!
Óia a cobra pessuá!
Meia vorta, vorvê!
Óia u túne!
Festejamu Santantonho
Pra modi nóis si casá
Mas si já temu marido
U mió é nóis rezá
Pra num vir rabo di saia
Pra modi eles atentá.
Pruqui ômi é bichinocenti
Num cunheci bem us truqui
Di muié inteligenti!
Seu vigário tá cheganu,
A noiva já tá nu artá,
Juiz di paz tá armado,
Si u noivo num quisé casá.
U pai i a mãe da noiva
Tão numa legânça danada,
Pareci inté qui já viro
A sua fia casada.
Santantonho vem pra festa
Pra num dá portunidadi
Du noivo siscafedê
Pruqui se ele siscafedi
Vai tê uma atirambança
I cumé qui u Chico-Pança
Vai pudê si iscundê?
I a sanfona toca:
Finrin-finfin-forón-fonfón
I o sanfonêro grita:
Balancê! Túuur! Anarriê! Alavantú!
Óia a cobra pessuá!
Meia-vorta vorvê!
Óia ela aí trasvez!
I eis qui chega São João
Pra tamém participá
São Pedro já tá chegando
São Paulo tá vindo lá,
Agora qui us padinhu,
Acabaro di chegá
Vamu lá, seu vigário,
U casório cumeçá.
Agora qui tão casado
Uma varsa vão dançá
Qui é pra dá sorte arretada
Pra esse jovem casal,
Qui acaba de si casá.
I todo mundu dançanu
Pra modi a festa animá.
O terrêro tá bunito,
Infeitado direitim
Di bandeirolas coloridas.
Tem muitos balão pinduradu,
Mas nóis num vai sortá não,
Pras mata num incendiá.
I us tiru de rojão
Nóis vai sortá cum cuidado,
Pra num acabá cum as mão
Di argum cabra desajeitado.
Pra modi nóis si isquentá,
Vamu pulá a fuguêra,
Mas vamu arregaçá as carça
Pra num sairmus di lá
Cum as coisa sapecada
Sortando uma fumacêra.
Enquantu qui a moçada
Si aquece aqui nu forró.
Nóis vamu lá pras barraca
Cume du bom i du mió.
Tem cuscuz di tapioca,
Tem minduinho torrado,
Tem pamonha, tem canjica,
Tem bolo di mio moiado.
Mio i batata-doce
Assados lá na fuguêra,
Cardo di cana gelado,
I bolo de macaxêra.
Leite di onça i cachaça
Tem tamém um bom quentão,
Qui é pra genti tumá corage
Di ir na barraca dus beijos
Aquecer us coração.
Sair cum a cara marcada,
Di beijo das moça bunita
Nos seus vistidus di chita
E suas tranças amarradas,
Cum grandes laços de fitas.