Sorriso

Foto de Angelgoiabinha2

Saudade

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Às vezes sentimos uma vontade danada de rever alguém,
talvez pelo sorriso, talvez pelo beijo, ou por seu único jeito.
Ah! saudade, maliciosa vontade, doce arrepio,
e por mais que nunca mais possamos ver do seu olhar o brilho
a imaginação traz a sensação de nunca ter perdido.

Angélica Macedo

Foto de Peter

Reflexão

Nestes dias de confusão
Temos que aliar o coração
Nesses dias complicados
Temos que ser amados

Nesta sociedade capitalista
Somos nós que podemos dar
Sem querer nada, apenas amar
Este mundo pode ser facista
Mas somos nós que fazemos a diferença
É em nós que está a crença

Há tanto mal
Mas tu podes ser o tal
Transformar este mundo no paraiso
Apenas com um mero sorriso
Com o puro gesto da bondade
Isso muda a mentalidade

Apenas dar amor
Em troca de dor
Apenas um pouco de humanidade
Perante tanta insanidade
Apenas uma reflexão
Para te fazer pensar com o coração

Foto de Antonio Alberto

ESTAMPAS DE LUA - POESIA DE ALBERTO ARAÚJO

Estampas de lua

É noite, a lua sorri...
e anuncia com seus clarins que:
suas estampas são abissais,
que o seu cântico alivia as dores,
e seu silente amor engana o vazio
e atravessa as paredes, os ouvidos...

Sabe-se que certas cidades
têm as estradas longas demais,
mas na transbordante aurora
a fonte da flor do amor está bordado
e o passaredo traz alumbramentos.

Quanto ao suor da noite
numa brevidade explosiva
traduzirá o sorriso em nossas mãos.

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Conchas acústicas
Assim veemente, rasgam os pensamentos.

E tudo por conta do vício do amor,
Abunda-se em certezas.

As luzes da pele macia se acendem
e afirmam que tudo na vida é absoluto demais.

Dos meus bravios sois;
do meu poético abajur;
vejo que existe CÉU:
E a cabeceira do rio mora em mim.

Nasci da esplendida arte poética,
E tenho a certeza que:
o mundo e suas folhas
durante breves dias,
em total alumiação unirão os corações.

©by Alberto Araújo.
18-09-12

Foto de Carmen Lúcia

Celebra sempre...

Celebra sempre...

Celebra sempre...
Hoje o sol veio de mansinho
na janela de teu quarto te acordar,
e o dia se encheu de brilho
querendo também celebrar.

Celebra sempre...
Hoje o sol não apareceu,
mas por detrás da sombra há luz...
Espera a nuvem se dissipar;
o tempo de espera nos motiva a acreditar.

Celebra sempre...
Hoje a tristeza te acometeu,
a fé que te mantém, estremeceu...
Não permitas que ela se vá,
nada é eterno, tudo passará.

Celebra sempre...
Os mesmos sinos que choram a morte
também se dobram em grande porte
anunciando a vida, a alegria,
a esperança no novo que virá.

Celebra sempre...
Ainda que teu sonho tenha ultrapassado
os limites de onde conseguirias ir,
não desistas, invistas nas possibilidades...
Novos sonhos hão de vir.

Celebra sempre...
Troca o pranto por um sorriso,
a felicidade chega sem aviso
se abrires a porta para ela entrar...
E verás que valeu a pena
teres vivido sempre a celebrar.

_Carmen Lúcia_

Foto de Bel Souza

Ser Mãe

É ter que ter pra dar...o sorriso, a cantoria, a dança. Ter alma alegre, afinação de vida e seguir o ritmo da canção. É fazer lenços voarem, os cabelos soltar, é girar como uma bolha de sabão: leve e brilhante, furtando cor e maquiando as arengas do coração. É pentear idéias nos contos, pendurar brincos de princesa, vestir saia de sereia, calçar tamancos invisíveis e seguir na escuta do "quero ser linda como você mãe." Bel Souza

Foto de João Victor Tavares Sampaio

A Marcha da Coragem

Nos tempos da ditadura era tudo melhor.
As pessoas tinham mais disciplina, tinham ordem, moral e cívica.
Nos tempos da ditadura não era essa bagunça. Se as pessoas tinham um casamento infeliz, não podiam se separar. As pessoas passavam fome com dignidade, com um sorriso no rosto. E ai de você se chamasse o presidente de ladrão! Enfim, nos tempos da ditadura era tudo mais fácil.
E você, quer que ela volte?

Foto de Bruno Silvano

Amor de Primavera

Primavera, ahhh a primavera... Era meados do mês de setembro, a estação ainda era o inverno, mas os dias passavam de pressa e se aproximava da primavera, as temperaturas eram bastante altas para a época, soava um vento típico da estação, não um vento qualquer, mas daqueles que sopram sem rumo, que são abafado, que nos prendem e trazem uma serie de pensamentos, reflexões. Estava sentado ali em uma rede improvisada em meio a natureza na fazenda de meus pais, tentando a todo custo ler um livro sobre astronomia, mas aquele vento não deixava, foliava as paginas, e me sacudiam na rede, provocando um nó no estomago.
Era apenas um garoto de 15 anos, sonhador, pouco sociável, possuía vários amigos, mas muitas vezes me alta excluía, me sentia diferente por nunca ter “ficado”, com uma garota, não por falta de vontade, sim por muitas vezes ter sido rejeitado, ou talvez não ter feito nada certo, como geralmente acontece.
O vento varria as folhas das arvores, carregava os pássaros mesmo contra sua vontade para o norte, que mesmo sem saber seria o melhor lugar para eles, e o vento me fez refletir sobre todos os meus quinze anos de vida, sobre o que faria de errado de errado, sobre o vazio que sentia dentro de mim, me deixava ainda mais cabisbaixo, não sei de onde tirava forças de passar uma aparência de uma pessoa forte e feliz para os outros. O vento se intensificou e me recolhi para dentro de casa. Estava bastante cansado, o dia seguinte seria bastante corrido, logo fui dormir.
Acordei cedo, com o barulho do carro de som que anunciava sobre um festival de balonismo que aconteceria próximo a cidade na semana seguinte, para marcar o inicio da primavera, fiquei surpreso ao saber que o grupo de voluntários da ONG do hospital poderia entrar de graça. Meus pais já haviam saído para o trabalho, e meu café estava pronto no microondas, comi rápido e parti para o hospital, onde vestido de palhaço faria uma espécie de Standart Comedy em prol de ver ao menos um sorriso de esperança e felicidade e o brilho nos olhos, daquelas pequenas crianças, que faziam tratamento contra o câncer, essa satisfação não tem preço e com certeza era o que me fazia dormir em paz e dava força para continuar sorrindo.
Nunca esperei ser recompensado com meu trabalho, sim eu era sozinho, sentia falta de alguém para abraçar, beijar, mas mesmo assim mesmo entre trancos e barrancos conseguia ser feliz. Muitas vezes ainda chegava em casa e tinha que arranjar ainda mais forças, pois meus pais brigavam constantemente. Pouco sobrava tempo para conversar com meus amigos.
Os dias passavam muito rapidamente e comecei a sofrer com a mesmice da rotina, estava um pouco quanto animado para assistir ao festival, que aconteceria no dia seguinte, mas meus pais não concordaram muito com a idéia, meu pai chegou bêbado em casa e pela primeira vez bateu em minha mãe, fiquei completamente sem saber o que fazer, corri para pedir socorro, mas fui atropelado por uma moto, cai com tudo no chão, meus pais não reparam, apenas se entreolharam quando me viram chegar em casa com a perna quebrada. Nunca me senti tão mal quanto nesse dia..
O dia do festival havia chegado, havia me desanimado um pouco, mas fui convencido por uma amiga a ir.
Era o primeiro dia de primavera e as flores já haviam todos brotadas, eram um espetáculo de cor, perfume e harmonia, é a estação da magia havia chegado e eu ainda não tinha encontrado um par ideal pra mim, uma garota que me quisesse, me amargurei mas logo esqueci com os show que estavam por começar.
Não era muito bom em detectar cheiros, parecia uma rosa misturada com uma dama da noite, era um perfume irresistível, não percebi que vinha de um garota que estava atrás de mim, até esbarra-la. Estava vestindo a camisa do Criciúma, o maior time de SC, as cores davam ainda mais ênfase a sua beleza, não consegui falar nada, tinha medo de fazer tudo errado como de todas as outras vezes e deixar aquela guria espantada, o silencio foi quebrado por minha amiga, que nos apresentou.
Seu nome era Júlia, para mim a mais formosa flor do campo, tinha cabelos pretos, media perto de 1,60m, não era da cidade, mas também se fascinava por espetáculos. Seus olhos brilhantes me hipnotizavam, me chamavam a atenção. Não era perfeita, mas era a Garota ideal para qualquer garoto, esperta, cheirosa, linda, e ainda acima de tudo torcia para o Criciúma.
O dia foi passando e ficava cada vez mais encantado, não consegui para-la de olhar, de conversar, o papo se estendeu até o fim da tarde. Já temia me despedir e nunca mais vê-la.
O sol estava se pondo e deixava o céu cada vez mais tricolor, que se entrelaçavam com Júlia, o sol com seu sorriso, seu olhar, e o amarelo e preto com sua camiseta. Me considerei o cara de mais sorte do mundo, por ter passado ao menos um pôr-do-sol com ela, fiquemos bem agarradinhos, fiquei com medo de beija-la.. Não sei se terei outra oportunidade, mas rezo para que ano quer vem ela apareça nesse festival novamente.

Foto de bob_j

Lua

uma lagrima
é o clamor de uma criança
uma gota de esperança
que mancha a fantasia

a alma que não cansa
dançar a mesma dança
com outras melodias

meu espelho
é o azul do infinito
onde pinto o seu sorriso
pra me iluminar

seu grito é tão tímido
bendito é fatidico
uma fera a repousar

o mundo
da volta em suas curvas
envolto em meio a brumas
desliza em nostalgia

fadas que vestem luvas
e desfilam sobre as ruas
roubaram a sua magia

lua
me mande uma canção
que encante um coração
e nos leve a sua altura

lua
me mostre as estrelas
pra que eu possa vê-la
em sua forma pura

Foto de WILLIAM VICENTE BORGES

HOJE QUANDO OS CAVALOS ME ACORDARAM

HOJE QUANDO OS CAVALOS ME ACORDARAM
Por: William Vicente Borges

Hoje quando os cavalos me acordaram, abri a janela e a neblina ainda tomava contas dos campos. Vinha da cozinha o cheiro do café quentinho, eu respirei fundo para sentir todos estes ares da vida. Todos estes cheiros da felicidade. Tomei uma ducha quente e relaxante, barbeei-me, usei minha colônia preferida, aquela que não me arde o rosto. Vesti-me com uma roupa feliz e fui em direção a você que torrava os pães, abracei-a por trás e senti teu perfume de mulher carinhosa. Beijei teu pescoço, você se virou ainda com as mãos na faca de manteiga, e beijou-me levemente os lábios. Sentamos os dois na mesa bem posta, com queijo de Minas, o café, o leite os pãezinhos. Mas sinceramente só queria mesmo ficar olhando pra você a manhã toda.
Hoje quando os cavalos me acordaram, o dia parecia perfeito, e era perfeito, não há dias imperfeitos com você por perto. Ajudei a lavar os copos após o café e peguei você pelas mãos e fomos caminhar, neste nosso dia de preguiça e amores. Fomos em direção a ponte sobre o ribeirão, quantos poemas nasceram naquela ponte, todos para você, todos por você. Paramos um pouco sobre a ponte e a água passava veloz sob nossos pés, o tempo também passou veloz sob nossos sonhos. Agora não quero e nem desejo que o tempo corra, quero que ele pare, quero continuar mirando teus olhos que me miram e que me dizem de forma veemente que sou o homem da tua vida.
Hoje quando os cavalos me acordaram, senti que meu coração batia tranquilo, senti que quando a neblina se dissipasse ante o calor do sol, o céu se mostraria mais azul que nunca. Saímos da ponte sobre o ribeirão em direção ao pomar, ao pomar que meu avô plantou e que quando eu era criança me presenteou com os gostos mais doces desta terra, como o gosto da laranja, com o gosto da jabuticaba, com o gosto do pêssego, com o gosto do cajá, com o gosto do maracujá. Mas em você, minha amada, neste pomar de paixão, descobri o gosto mais doce, da fruta mais doce, do beijo mais doce, da certeza mais doce, dos momentos mais doces, dos sonhos mais doces dos sentimentos e emoções mais doces que um homem podem experimentar na vida.
Hoje quando os cavalos me acordaram, não me parecia que seria mesmo um dia qualquer, um dia para apenas ser vivido. Saímos correndo do pomar, eu te puxando pelas mãos te levei até o jardim que vovó plantou e mamãe regou, escolhi a rosa amarela que tanto gosta coloquei em teus cabelos que são feitos de fios de ouro. Quando coloquei a rosa, seu rosto que já brilhava, brilhou ainda mais. E eu derramei involuntariamente uma lágrima salgada, uma lágrima de alegria de poder olhar para a imagem mais bela do universo. Abraçou-me como quem abraça a esperança e eu não queria mais larga-la, quando finalmente deixamos de abraçar, a neblina da manhã havia de todo se dissipado, e como imaginava o céu se mostrou de um azul lindo e profundo.
Hoje quando os cavalos me acordaram, não pude explicar toda a alegria que me cercava e o sorriso que abundava em minha face, mas agora enquanto voltamos para a casa da fazenda e você correu um pouco a minha frente a fim de pegar mais uma rosa, descobri que o meu dia de alegria começou bem antes, antes dos cavalos me acordarem, este dia de alegria começou a algum tempo atrás. No exato dia em que me disse que me amava e que seria minha para sempre.

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Primavera de 2007

Foto de Bruno Silvano

O olhar de uma estrela

“Estrelas, para muitos apenas mais uma grande esfera luminosa sem vida e sem importância. Ao olhar da astronomia um grande astro celeste, de incomparáveis magnitudes, altitudes, diversidades. Muito valorizada pelos astrônomos, podem simbólica e afetivamente representar algo muito importante, bonito e necessário em nossa vida” Foi isso que me chamou atenção no livro.
Para mim não era diferente, era um garoto sonhador, no apogeu da adolescência, minhas expectativas para o futuro eram todas voltadas aos céus, sonhava em ser astrônomo, não importava a que patamar de fama, ou até onde eu seria reconhecido, mas tudo que queria era poder estar dentro daquele mundo de astros, que mesmo sendo apenas um sonho me sentia fazendo parte disso. Vinha de uma família de classe media baixa, uma grande parte da minha infância foi marcada pelas dificuldades, que apesar de serem imensas, nunca tiravam o sorriso do meu rosto.
Era uma noite, não como outra qualquer, era fria, caia aquela chuva fina que passavam pelas gretas do telhado e encharcavam tudo minha cama, a casa só tinha 2 quartos e o jeito era me refugiar no quarto de meus pais. Estava sozinho em casa meu pai havia ido trabalhar como de costume, ele era mineiro e seu turno era na madrugada, minha mãe havia saído as pressas para algum lugar, sem me especificar para onde.
O vento gelado começou a soar ainda mais forte, formando um barulho amedrontador que dava a impressão de arrancar a casa do lugar, o clima ao meu redor começou a ficar pesado, escutei gritos e tiros na parte de fora da casa, corri e me escondi em baixo da cama. A energia havia caído e fiquei iluminado somente pela luz das estrelas e da lua. Passei a observa-las com intensidade, nunca havia me encantado tanto com uma estrela, talvez o medo dos tiros e o nervosismo me fizeram ver coisas, era acostumado a ter observações noturnas no céu, mas nunca havia me deparado com aquela constelação, era muito diferente das outras, era formada por estrelas de grandes magnitudes e parecia formar um diamante e dentro dele parecia estar escrito “Júlia”. Meus olhares se prenderam a aquele lugar, cada vez ia ficando mais lindo e aquilo me acalmou. Continuei por ali e acabei pegando no sono.
Estava encantado com o que acabará de ver, era uma visão perfeita e aquilo me induziu a ter um belo sonho. Era metade da madrugada continuava ali intacto observando-a, não tinha certeza se fazia parte do sonho ou se era realidade, mas nem queria saber, apenas não fiz movimentos bruscos para que aquilo não acabasse. A estrela parecia estar cada vez mais perto, era como um pingo de luz com vida propria, soltava perfume de flor, parecia muito com o de uma dama da noite, era muito cheirosa, dali foi se criando uma mulher, não era muita alta, não emitia nenhum som, mas sua presença deixava um ar de suavidade no lugar, parecia uma deusa. Não permaneceu ali por muito tempo, logo foi embora.
Não tinha certeza se havia sido um sonho, mas no outro dia quando amanheceu brotou ali 3 lindas flores e a guria havia perdido ali um colar de diamantes que por coincidência estava escrito “Julia”.
Mais tarde havia recebido a noticia de que minha mãe havia sido assassinada durante a madrugada, mal pude permanecer em pé. Foi a ultima das quedas que tive. Eu e meu pai tivemos que ir para outra cidade, longe daquele que trazia fortes lembranças de minha mãe. Depois desse dia nunca mais fui o mesmo, jamais havia aberto um sorriso.
A partir daí nunca mais vi aquela misteriosa garota dos meus sonhos, e muito menos visto a constelação de “Júlia”.
Os dias foram passando, passará horas e horas estudando para a faculdade, em qualquer livro ou explicações de professores, não era relatado não sobre aquela constelação, me pergunta se havia aparecido para a outras pessoas e me sentia honrado por até o momento ter aparecido exclusivamente para mim.
A base de muito estudo, ingressei em uma universidade de astronomia, em porto alegre. Havia guardado comigo aquele colar de diamantes que ela esqueceu em meu quarto, todas as noites me perguntara quem era ela, o porque deixará aquele colar comigo, e porque apenas eu avistei aquela constelação. A cada indagação surgia ainda mais duvidas. Desde o falecimento de minha mãe passará a pensar sozinho em voz baixa, até que o barulho da campainha me tirou da transe de meus pensamentos, era uma colega de faculdade, nunca a havia visto, mas logo a reconheci, pensei estar sonhando novamente, mais o colar de diamantes começaram a brilhar em sua presença, não sei se seu nome era Júlia, mas como no sonho estava linda, ela havia vindo atrás de seu colar, também não sei como sabia que ele estaria ali, mas fui recompensado por ter cuidado daquilo com um dos melhores abraços que já tive ganhado. Mas como no sonho foi embora rapidamente, sem se quer dizer o seu nome.
Fiquei ainda mais confuso, mas a noite passará rapidamente e já era hora de ir para a faculdade, era o primeiro dia, cheguei ainda com olheiras na sala de aula. Era palestra com um astrônomo renomeado, um dos meus maiores ídolos. Peguei a caneta para assinar presença, logo surgiu uma mão apreçada que a pegou antes que eu, assinou em “Júlia” e saiu rapidamente, olhei para trás e vi em seu olhar o brilho de uma estrela, não demorei pra perceber que deveria correr atrás, antes que ela desaparecesse novamente.

Bruno Silvano

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