Sonhos

Foto de fer.car

Nosso amor

Nosso amor não tem segredos, nem receios
Somos o que somos, e isto é especial
Não precisamos nos esconder em máscaras
Nem fingir o que não sentimos
Um amor assim já nem existe mais
Neste mundo caótico, somos dois na multidão
Quando penso em dizer você já sabe a resposta
E meus sonhos são seus sonhos
Nosso futuro já é retrato de anos vividos
Nossas lágrimas do passado, são sorrisos no presente

Nosso amor não tem medida, nem limite
É intenso, é furor e emoção
Porque escolhemos certo, escolhemos ser hoje um casal
Sou sua mulher, seu doce encanto e deleite
Você meu homem, meu braço direito e meu viver
Se não fosse você, não seria mais ninguém
Porque só eu sei o que padecemos para estar aqui ...juntos

Nosso amor passou por tempestades, sol e brisa fresca
Momentos de dor e de amor
Soluços, gritos, abraços e calmaria
De tudo, um pouco já passamos
E os anos são nossa história de persistência
talvez de um amor que tentamos matar no peito
Mas que sempre existiu em nossos dias

Nosso amor veio no primeiro olhar, no primeiro toque
No primeiro beijo já sabia ser sua para sempre
Nosso amor veio para ficar
Não por um momento, por uma fase, por uma parte da vida
Mas enquanto eu puder respirar
E seu coração puder me amar
Mas enquanto eu puder sentir
Que você reside em mim e eu em você

Nosso amor não tem segredos, nem receios
Somos o que somos, e isto é especial
Não precisamos nos esconder em máscaras
Nem fingir o que não sentimos
Um amor assim já nem existe mais
Neste mundo caótico, somos dois na multidão

Foto de like_a_stone

Sonhos

Fugiu..
nao sei ainda o porque...
da cor azul do céu
dos sonhos cor de rosa
do rodar do mundo
do meu coraçao
que está pintado numa tela
em tons de pastel

hoje conto
as estrelas
como se fossem pintas
deixadas por um pintor
que nao soube
que derramou o frasco
que continha as mais simples gotas
de amor

espalhao-se os sonhos
os pesadelos
fica a vida real repleta de amargura
tristeza
e avareza

reinam os que semeiam o medo
os que destroiem pensamentos felizes
daqueles
que outrora foram felizes

longe de tudo
vem a estrada
do reino encantado
o lugar para recomeçar uma nova historia
de encantar

segue o coraçao
repleto de emoçao
deixa-te levar
apenas pelo sopro
que um dia
te trará a maior da razao.

quero sorrir
quero viver
quero contar um dia
a historia que prometi

pois será
apenas mais uma fábula
de mistérios
na qual o tempo tudo cura
e eu serei eternamente feliz

Foto de Joaninhavoa

BOMBOM

Esta noite tive um sonho...

Esse jeito que é só teu
Meu rival! meu é igual
Pergunto-me vezes sem fim
Como é que tu gostas de mim

Um filme com personagens
Vivas verídicas, as imagens
E no sonho as respostas
Às perguntas, alegóricas

Em silêncio dás voltas à volta
D`mim! Alegre, sorris e na boca
Trazes algo! Saboreias, assim, afim
Então chegas bem junto a mim

E de repente tiras sem mais
nem menos um pedaço partido
De bombom que trazias
Na boca chupando e havias tido

Em silêncio, dás-mo
Transparente o pedaço partido
Em silêncio, pego e coloco
Na boca! Saboreio derretido

Esse jeito que é só teu
Meu rival! meu é igual
Obtenho a resposta, será assim
Esse o jeito com que tu gostas de mim!

JoaninhaVoa, “In Sonhos”
(2008/03/27)

Foto de diny

MÍNGUA DE AMOR

MÍNGUA DE AMOR

Lágrimas na janela do tempo
Contemplam o infinito
O olhar ávido aflito
Bebendo distâncias
Sorvendo ânsias
E loucuras caladas.

Portas fechadas
Emoções aprisionadas
Muros altos de silêncio
E essa estranha ausênsia
De razão para viver...

Ah deter a inclemência!

Portões de fogo
Vidas separadas
Nos resíduos do todo
A exaustão do nada:
Nada ter
Nada fazer
Nada haver; nada!

Pra na alma amada
Cravar o olhar e o coração
Só há manhãs geladas
E o abismo da solidão
Perpetuada
Na inexatidão
Da presença tão desejada.

Alma sufocada
Vã espera
Dias após dias o desencanto
Da falta que agride, desespera
E fere tanto!

Mas, também isso não é nada;
A guarda dos sonhos dilacerada
Trancar procuras ansiadas
Sufocar desejos inesgotáveis
Inúteis e imensuráveis.

Encarcerar lágrimas
Embebidas de dor
Que reclamam ter
Lampejos de vida
Que desfaça a ruína do ser
morrendo à míngua de amor...

Foto de Carmen Vervloet

LAMENTO

LAMENTO

De repente a alegria fez-se em pranto...
O meu riso emudeceu
e entre lágrimas e espanto
deparo-me com o adeus!...
Tudo agora é sofrimento
e a dor real da ausência
junta-se a este lamento!...
Ouça minha sofrida insistência
para que não guardes mágoa!...
Leve contigo meus olhos rasos d’água...
Os meus sonhos... O meu amor!...
Deixe comigo a sua dor!...
Siga numa estrada branca
Pavimentada por fios de luar!...
Em cada violeta encontrada neste caminho
colha a minha saudade e o meu carinho
e a minha eterna promessa
de sempre te amar!...
Vá... A felicidade logo ali te espera
e o envolverá em brilhante esfera
tramada em raios de sol matinal
por um ente angelical!...
Ouvirás na voz do vento
o meu lamento!...
E o meu triste adeus
no ritmo dos passos teus!...

Carmen Vervloet

Todos os direitos reservados ao autor.

Foto de Drica Chaves

Profissão Coragem

Em homenagem aos pescadores

O encanto do mar se faz presente a cada novo amanhecer.
Preparam as embarcações e lançam-se ao mar.
Seja noite, seja dia
Estão sempre prontos para a pescaria.
De sonhos velados por diversas proteções,
mitos de suas ilusões...
Seguem buscando o alimento de outrem para assim
Garantir os seus sustentos.
Maré alta ou maré baixa
Os seus pescados são a garantia do futuro.
A vida desses homens é uma oficina
Da qual seus filhos são os próprios aprendizes
que não se cansam do balanço do mar...
As redes lançadas são as armas entrelaçadas às suas mãos,
São fios tecidos para aventurar.
Por luz, por escuridão
Por prazer, por sofrimento
Por realidade ou por ilusão
Esta é a profissão que se resume em uma só palavra:
CORAGEM.

Drica Chaves.

* Este poema surgiu a partir do tema da minha monografia do curso de graduação, em 1996, quando pesquisei sobre a situação de uma colônia de pescadores, na Ilha de Itaparica/Ba, mais precisamente na praia de Tairu.
Por ser amante do mar e de tudo que a ele se refere...

Foto de Dirceu Marcelino

VIOLINO VERMELHO - Meus dez minutos de sonhos - Homenagem a Marisa Dinis

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POESIAS DE DIRCEU MARCELINO

1. NOSTALGIA ETERNA

Revelas em tua bela poesia,
Beleza d’uma vida de paixão,
D’ arte maior vivida com maestria,
Em versos guardas a recordação.

Eternidade, amor que a extasia,
Versos do profundo do coração
E vemos que não é mera fantasia,
Pois saem de tua alma com emoção.

Resplandece em nós como magia,
Encanto sublime em eclosão,
Imagens em vida de galhardia,

Revividas em notas dessa canção,
Em nós ressoam a tua nostalgia
E faz-nos sentir a tua solidão...
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2. Inspirado em "OS ÓRFÃOS"...

"Suavemente o apertou em meu peito, suas mãozinhas segurando as minhas,
E tentou apagar a devastadora dor, ninando-o, cantando-lhe uma doce canção,
Dando-lhe coragem e cobrindo-o do terno amor de uma mãe por seu filho..." Marisa Dinis.

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DEUS GUARDE MEU NETINHO!

Ó bela musa encantada internacional!
Ouvindo essa triste música meu netinho
Acordou sob esse acorde sensacional,
Percebi que estava um tanto assustadinho.

Não sei se por reação ao acorde musical,
Ou radiação que eu transmitia ao pequeninho,
Ou da inspiração deste estímulo espiritual,
A acordar várias vezes o meu menininho.

Será que por receber a radiação virtual,
Ou por sentir a vibração de seus amiguinhos,
Ou por sentir a mesma sensação residual,

Do seu avô que tenta responder ao órfãozinho,
Como tu poetisa e grande musa transcendental.
Doem em minh’alma as mortes desses pobrezinhos.

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... "Que Deus sempre proteja seu netinho e os anjos guardem seus sonhos..."

Marisa Dinis

Foto de NiKKo

Do sonho para a realidade

Mesmo sem abrir os olhos eu te vi ao meu lado.
Senti minha pele se incendiar de desejo com o seu calor.
Instintivamente minhas mãos procuraram teu corpo,
minha boca faminta, em beijos lhe declarou meu amor.

O calor de nossos corpos juntos revelou a urgência
quando se entregaram na ânsia de se completar.
Suores, fluidos e sussurros se misturaram,
dois corpos feitos um, na forma de se entregar.

Com medo de acordar, eu não abria meus olhos,
pois ter você comigo desta forma, eu sempre sonhei.
De olhos fechados lhe dei meus carinhos mais sinceros
misturando meus sonhos e meu cotidiano, me realizei.

Confesso que não sei se foram minutos ou horas
que fiquei absorta nesse mundo quase irreal.
Minha alma levitava sobre o céu noturno e particular
e por amor, realizava vôos impossíveis para um mortal.

Nesses vôos meu mundo se coloriu e se perfumou.
Flores de todos os tons enfeitaram meu jardim.
Sem medo pelo universo do amor livre voei;
Perdi-me dentro dele, a angústia que sentia teve fim.

Se foram dias ou meses eu confesso que não sei.
Apenas hoje tenho consciência de tudo o que vivi,
pois enfeitiçada pela felicidade, eu abri meus olhos
e o brilho de um olhar triste e meigo eu vi.

E ao sentir neles tanto carinho e desejo, eu sorri,
porque depois de tanta busca, finalmente pude perceber.
Que com meu sonho, construí a minha realidade
pois hoje em seus braços, tranqüila eu posso adormecer.

Foto de Henrique Fernandes

VAZIO

.
.
.

Há alturas na vida
Que não devemos ter ninguém
Há caminhos que devemos percorrer
Sozinhos acompanhados de nós
Quando o emaranhado de duvidas
Na personalidade nos enche as mãos
De vazio num vácuo congestionado
E o tempo que vivemos
É a demora para nos conhecermos
Dos outros apenas conhecemos
Pequenas migalhas do seu miolo
Da alma que a eles pertence
As atitudes apenas expõem
O que desejamos perder ou encontrar
Sem nunca descodificar quem somos
O ser que o espelho nos exibe
Não passa de um reflexo
De uma imagem ao acesso de todos
O ser que somos nós
É reflectido no olhar
Com ricochete no coração
Onde tantas e por tantas vezes
Nosso ego distraído não se reconhece
Julgamos existir como adormecer
A bordo de um barco á deriva
Entre uma tempestade de sonhos

Foto de Dirceu Marcelino

APITA COMBOIO - 4ª parte da viagem do TREM ENCANTADO DO MARCELINO, chegada à Costa de Caparica, em Portugal -Homenagem as Musas

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POEMAS:

VIAGEM NO TREM ENCANTADO DO PROF: MARCELINO

E la ia eu olhando pela janela...
As arvores desfilavam rapidas ante meu olhar...
Uma linda tarde a nossa espera...
Todos prontos a versejar!!!
O paraiso é aqui...
Dentro do trem encantado do Poeta Marcelino...
Eu ,a Gracie o Albino e a Ceci...
Todos parecendo meninos!!!
A cada apito...
A alegria irrompia no peito...
Palavras jogadas ao vento em um longo grito...
Ah, viajar com esta galera, estou mais que satisfeito!!!
A cada Estação...
A cada centena de dormentes...
Saía um poema em forma de canção...
Para o doce deleite dos presentes!!!
E la na frente...
O maquinista Marcelino...
Jogava lenha na fornalha...
Para chegarmos ao nosso destino!!!
Mas eu particularmente...
Acho que esta viagem encantada nunca vai terminar...
Com tantos Poetas presentes...
A poesia nunca vai acabar!!!
De parada em parada...
Uniremos todos continentes...
Visitaremos muitos Paises...
Puxa, como estou contente!!! (EDSON MILTON RIBEIRO PAES )

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NUVENS DE FUMAÇA II

O vapor forma uma nuvenzinha fina!
Mas desta vez estou dentro do trem.
Acompanhando aquela menina,
E a apóio para não cair no vaivém,

Do trem! Pois, agora é mui grã-fina!
Senhora do interior com seu neném.
Formosa e radiante não se amofina
Com nada, pois, sabe que a mantém.

Um marido que a ama e se fascina,
Com seus olhos verdes que o entretém
E que a segura, amarra e o domina.

Viajam assim sem pensar em ninguém.
Ali está a representação divina
Da família: “pai, mãe e mais alguém”. (Dirceu Marcelino

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ENCANTO POÉTICO

Oh! Minhas caras amigas poetisas
Chamei-as de Musas n’outro instante
Por versejares essa arte que as extasias
E nos proporcionares algo importante.

Como a bela personagem fictícia
Dos meus sonhos, ouço o som excitante
Das sinfonias das músicas que irradias,
Embora cantes de urbes tão distantes.

Chamei-as de Rosas n’outro instante
Por exalares perfume que inebria
A alma destes que de ti são carentes

E inspiram-se com a luz que envias,
Pelo vento ou ondas virtualmente
Propagadas por ocultas aerovias. ( DIRCEU MARCELINO )

NB. Este vídeo-poema é uma homenagem a todos Poetas, Poetisas e Musas, residentes em Portugal e, também, aos amigos ferroviários daquele país, onde nasceram meus ascendentes. Homenageio, também, ao meu pai - ferroviário - que sequer teve a oportunidade de ver, como nós, pelos vídeos esses Comboios Portugueses e nem ouvir a linda canção portuguesa, com certeza, APITA COMBOIO, a cujo autor parabenizo e peço permissão para utilizar, pois, ela fará eternamente parte do cancioneiro popular da língua portuguesa, como o "Vira-vira" e faz o mundo rodar, girar, como consta da música "Trenzinho Caipira" do brasileiro Heitor Villa Lobos. Obrigado a todos.

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