Silêncio

Foto de Raiblue

Eterna noite

Eterna noite

Sombras são vestígios de noite
A me perseguir durante o dia...
Indefinível, camuflado
É o amor noturno me rondando
A todo instante, doce pecado...

Véu azulado, cheio de estrelas
Entre a realidade e o sonho...
Transparente e permeável
De tanto atravessá-lo
Misturo as tonalidades do tempo
Vivo mais do outro lado...

Encho o dia de estrelas
Que somente eu posso tocar
Só existo assim
Do outro lado do véu
Onde posso te encontrar...

Não acordo, apenas deliro
Nos acordes de uma música
Que não pára de tocar
Lírico êxtase
Estou sempre a flutuar...

Sou a madrugada e sua magia
Sou o gozo doce molhando a poesia
Criada no silêncio da noite
Feita de rimas de sussurros
Do amor nascido nas entrelinhas...

(Raiblue)

Foto de Sonia Delsin

BEIJO-TE NA SAUDADE

BEIJO-TE NA SAUDADE

Pai, eu queria te beijar.
Pegar tua mão e segurar.
Queria te abraçar fortemente.
Como antigamente.
Queria teu olhar, tuas palavras.
Queria conversar.
Como naquele tempo.
Sob as murtas quanto dialogamos!
Estou lembrando um dia que ficamos acompanhando o desenvolver de um cacho de marimbondos.
De binóculo nas mãos ficávamos a olhar, a olhar, a olhar...
Meu querido, em certas horas eu gostaria de voar.
De ir ao infinito e voltar.
Aqui duas criaturas tão amadas precisam de mim.
Não precisam tanto assim.
Mas eu gosto de com elas estar.
Sabes de quem estou falando.
Pai, eu segui nesta vida amando.
Tu viste meu sofrer?
Viste como ficou insuportável meu viver?
E como eu consegui superar?
Viste, meu querido, que agora estou mais valente?
Será que isto te deixa mais contente?
Eu sempre fui tua filha querida.
E o amor segue depois desta vida?
Eu queria entender o que existe além da porta da morte.
Mas aqui é silêncio... aqui é só para viver e aguardar as respostas depois que morrer.

Foto de Sonia Delsin

BEIJO-TE NA SAUDADE

BEIJO-TE NA SAUDADE

Pai, eu queria te beijar.
Pegar tua mão e segurar.
Queria te abraçar fortemente.
Como antigamente.
Queria teu olhar, tuas palavras.
Queria conversar.
Como naquele tempo.
Sob as murtas quanto dialogamos!
Estou lembrando um dia que ficamos acompanhando o desenvolver de um cacho de marimbondos.
De binóculo nas mãos ficávamos a olhar, a olhar, a olhar...
Meu querido, em certas horas eu gostaria de voar.
De ir ao infinito e voltar.
Aqui duas criaturas tão amadas precisam de mim.
Não precisam tanto assim.
Mas eu gosto de com elas estar.
Sabes de quem estou falando.
Pai, eu segui nesta vida amando.
Tu viste meu sofrer?
Viste como ficou insuportável meu viver?
E como eu consegui superar?
Viste, meu querido, que agora estou mais valente?
Será que isto te deixa mais contente?
Eu sempre fui tua filha querida.
E o amor segue depois desta vida?
Eu queria entender o que existe além da porta da morte.
Mas aqui é silêncio... aqui é só para viver e aguardar as respostas depois que morrer.

Foto de Cõllybry

*O soar das trombetas...

O soar das trombetas é sempre prenuncio de algo,

O silêncio é assustador.   Deixa a hipocrisia esmorecer e... Festeja no recolhimento

Mensagem de Natal... em

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=24831

Foto de Sentimento sublime

Solidão!

Solidão!

É um vazio no peito
Que nos envolve não tem jeito
Deixando-nos no chão
Um estado de espírito
Levando-nos a incompreensão
De uma existência vazia
Sem motivos e razão
Alma vencida
Pelas circunstâncias da vida
Derrotada perdida
Por sofrer ingratidão
Silêncio profundo
Um poço sem fundo
Retiro do mundo
Fazendo-nos expiação
Momento sublime
Nossa alma redime
De qualquer ilusão
É um querer saber
O de tudo, o por que.
Em nossa vida acontecer
Por mais que esforcemos
Nem se quer percebemos
O frio silencioso
Em que nossas almas
No momento de solidão
Veio um dia a ter.
De tristeza e melancolia.
Tua alma chora
Ficou calada vazia
Do tempo que você a deu
Para que ela um dia
Possa a vontade de viver
Teu eu contigo
Em algum lugar dentro de ti
Enfim renascer.
Osvania

Foto de Claudia Nunes Ribeiro

MEU GRITO DE PRAZER

MEU GRITO DE PRAZER

Fiquei em silêncio
Porque não tinha mais o que falar.
Todas as palavras me secaram a boca,
Em meio aos sussurros e gemidos
Proferidos em nossas loucuras e prazeres.

Nada mais tinha a dizer.
Meu silêncio tudo dizia.
Minhas mãos que passeavam pelo teu corpo,
Liam braile na tua pele
E em libras falavam o quanto
Estavam adorando aquele momento especial:
O toque do meu corpo no teu corpo.

O silêncio gritou mais alto.
E no escândalo que meus olhos faziam,
Súplices a te implorar amor,
Tu só ouvias as batidas do meu coração
Que, em tuas mãos,
Estava a gritar mais alto ainda...
Vem...
Vem...
Vem...
Ame-me...
Ame-me...
Ame-me...

Foto de Carmen Vervloet

EU AINDANÃO ENCONTREI O QUE PREGUEI

EU AINDA NÃO ENCONTREI O QUE PREGUEI

Eu caminhei de um lado a outro...
Atravessei continentes...
Procurei nas aldeias distantes...
E também no centro das metrópoles...

Mas ainda não encontrei o que preguei...
Procurei no sorriso da criança...
Ou na consciência do adulto...
Em cada vulto... Um indulto...
Uma esperança...

Mas ainda não encontrei o que preguei...

Viajei... Naveguei...
E novamente solucei...
Pelo que não encontrei...
Uma paz em uníssono...

E ainda não encontrei o que preguei...

Voltei em silêncio...
Vi tantas guerras... Tanto calafrio...
Tanta morte anunciada em vida...
Vestida de Midas...

E ainda não encontrei o que preguei...

Vasculhei as cidades...
Vi tanta desigualdade...
Mesas cheias, frutas importadas...
Árvores coloridas, tão iluminadas...
Enquanto em tantas casas falta
O pão de cada dia...
Morrendo de fome tantos Josés e Marias...

E ainda não encontrei o que preguei...

Percorri todos os distritos...
Vi crianças pedindo esmolas...
Crianças sem escolas...
Rostos contritos... Pais aflitos...

E ainda não encontrei o que preguei...

Procurei por todas as ruas...
Vi tantas almas nuas...
Adolescentes drogados, abandonados...
Idosos nas calçadas jogados...

E ainda não encontrei o que preguei...

Fotografei cada coração...
No lugar da alegria e do perdão
Só enxerguei mágoa e tristeza...
Vi muita dureza e aspereza...

E ainda não encontrei o que preguei...

Ainda não encontrei o que procurei...
Um eco constante a cada ano...
Que ressoa aos meus ouvidos...
Vem-me o desânimo...

Os ideais de fraternidade...
Irmãos dêem-se as mãos...
Não fiquem na contramão do amor...
Semeando angústia e dor...

Porque o que preguei...

Foi à festa da libertação...
A igualdade entre os homens
Sem discriminação...
O direito à vida...

Toda gente por mim foi redimida!

Porque o que preguei...

Foi o direito a conscientização...
A luta para extinguir o mal...
E o desejo de um mundo ideal...

Porque o que preguei...

Foi o grito de protesto a opressão...
O dia a dia lutando com ardor...
Para a morte da miséria...
Para a ressurreição do amor...

Eu preguei a paz... O respeito... O amor...

E como nada disso
Entre os homens encontrei...
Continuo procurando o que preguei...

Carmen Cecília & Carmen Vervloet

Foto de Sonia Delsin

ONDE AS PALAVRAS REINAVAM...

ONDE AS PALAVRAS REINAVAM...

Impera o silêncio onde as palavras reinavam...
Onde os risos de davam...
Mundo calado.
Ele diz que está bem nos braços da felicidade.
Ela diz que está contente com sua liberdade.
Tudo faz parte do passado.
Eram dois apaixonados.
Pela vida separados?
Encontram todas as respostas nos seus mundos calados.

Foto de Sonia Delsin

NOITE

NOITE

Silêncio, paz.
Sento-me sob o luar.
Como flor de lótus.
Tão fácil refletir sob o luar.
Deixo-me banhar pela luz de prata
e inicio a viagem.
Escolho um ponto luminoso
e parto de mim...
Tão fácil viajar...
Perco a noção de tempo, espaço.
Não existo...
... ou existo...
insisto em viajar.
Longe de mim
me encontro.
Volto.
Sinto a brisa leve
nos meus cabelos.
Distendo o corpo.
Relaxo.
Caminho sob o luar...
O encantamento acabou.
Melhor me recolher ao quarto e
deixar a noite com seus
mistérios para
outro sonhador...

Foto de Lyly

Lembranças

Mergulho em meus pensamentos e vejo-me linda, pronta pra você.

Mergulho em minhas lembranças e vejo-te perfeito pra mim.

Lembro-me como se fosse agora...

Ainda consigo sentir o pulsar de nossos corações, batendo forte... rápido... em um ritmo perfeito...

Teu suor escorrendo em meu corpo, queimando-me por dentro...

Teu cheiro impregnando minha alma e fazendo-me não compreender a mais pura lucidez.

Teus olhos invadindo meus sentimentos e e apossando-se deles como se fossem seus.

Ah...

Ainda sinto tuas mãos tocando meu corpo, como se estivessem acariciando a mais pura seda...

Tua boca desliza em meus lábios como se estivesse provando o mais puro mel...

Ainda sinto você em mim... formando um só corpo... uma só carne... uma só alma pura e plena...

Dentre sussurros, delírio, desejo, prazer...

Êxtase...

Calma.

Ainda ouço o silêncio....

Ainda sinto o peso do teu corpo sobre o meu...

Cansado...

Morto...

Como se nada mais existisse...

Mais as batidas de nossos corações, nos trazem novamente a realidade, enquanto nossos corpos, instrumentos de nosso prazer, descansam...

Juntos...

Sonhando com a nossa primeira noite de Amor.

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