Setembro

Foto de ksantos

♥ ♫ ☼ NAS MANHÃS...

*
*
*
Na docilidade das palavras
Entre os gritos floridos de Setembro
Estirada no escuro do céu da boca
Escorreguei-me em ti....

Porque somos da mesma semente
E no brilho da lua que lhe dei
Você me reflete

E em todas as manhãs
Nascemos ....
Um no outro!

Ka Santos

Foto de Lefurias

Sonho de Amor

Mulher deslumbrante e caprichosa,
Artista maravilhosa, poetisa preciosa,
Voz do meu amor,
Brilha a Lua, brilham estrelas!
És flor que desabrocha,
Melhor perfume exala.
Não escutas a voz do amor que em vão te chama?
Em tempo mais feliz eu cantava:
A vida - o hino do amor
Fulgurante de luz,
Rei dos astros.
A vida me angustia.
Que amor, que sonho, que flor
Como é belo o dia!
Eu bem fico satisfeito:
Seus olhos, sei pintar.
Que Sol! Que céu!
Não me batera tanto amor no peito
Guarda-te os lábios teus,
Somente para me beijar.

Adaptado e editado com trechos de "Vozes d'África", "Leito das Folhas Verdes", "Temor", "O Dia 7 de Setembro, em Paris", "Meus Oito Anos", "Se eu morresse amanhã" e "Seus Olhos".

Foto de Carmen Vervloet

CANÇÃO DE PRIMAVERA

Sob o céu azul de setembro
Gira... gira... a roda d’água
vão-se, uma a uma, ao vento
minhas infrutíferas mágoas.

Abre-se uma rosa singela,
na floreira da minha janela.
De você eu me lembro
nesta manhã de setembro.

Uma lágrima de saudade
cai sobre a rosa amarela
e clareia o dia transposto
limpando o sol já posto.

Abro a minha cancela,
fecho à minha cela
de solidão... Voa meu coração
semeio e cultivo um fértil chão.

Abrem-se as flores,
Intensificam-se os olores...
É primavera!
Embalo a confiança
no colo da esperança.

Adormece o passado,
acorda um sonho dourado.

Carmen Vervloet

Foto de jorge luis de oliveira

MEUS QUATRO AMORES EM QUATRO VERSOS

MEUS QUATRO AMORES EM QUATRO VERSOS

Jorge Oliveira, 27 de setembro de 2010

A vida só me deu satisfação e alegria, por isso a cada fim de dia agradeço a Deus a rotina cumprida, as tarefas realizadas, os encontros, desencontros, os olhares, apertos de mãos, na certeza de que na nada foi em vão;

Ao final da tarde volto pra casa, ansioso pela chegada, para os braços da minha amada, que me espera cheia de carinho e me cerca de cuidados como se fôssemos um casal de namorados no auge dos seus primeiros encontros apaixonados e, com tanto carinho e afeto já por 30 anos completos eu só tenho a agradecer a Deus, por me conceder esta flor que me acompanha durante todo esse tempo, na saúde e na dor e posso dizer com toda certeza que a amo com tanto ardor que dos quatro amores que tenho, minha querida esposa ÁTILA, é sem dúvida o meu grande amor;

Não fiz fortuna ou riqueza, mas Deus na sua infinita nobreza muita coisa me deu, pude educar minhas filhas JANNAYNA e ANA CAROLINA com dignidade e amor e as duas compreenderam que não basta só título de doutor, é preciso humildade e respeito fazendo aquilo que é direito como o pai lhes ensinou, e posso dizer com franqueza que não há no mundo maior certeza que nossa dedicação, respeito, carinho e amor;

Dos quatro amores que tenho digo com sinceridade, pois de tanta saudade, as vezes me pego a chorar e, nesse choro incontido, tento me convencer de que a distância não é de tudo inimiga, porque se eu pudesse ou se morasse mais perto a minha maior alegria seria estar a todo momento ao lado do grande amor da minha vida : JOÃO VICTOR, meu neto.

Foto de Joaninhavoa

Por ti...

*
Por ti...
*

«É por ti que eu faço
frases bonitas...
Elas surgem do coração
e não compreendo a razão
Quantas vezes peço
ao vento para me levar a ti
Preciso abraçar-te
e sussurrar-te
Olha para mim...»

Joaninhavoa
(helenafarias)
26 de Setembro 2010

Foto de Paulo Zamora

ALGUMAS DESCOBERTAS (www.pensamentodeamor.zip.net)

O texto é uma exortação baseada em relatos de pessoas que viviam conforme mencionado, e de repente acordam para a importância dos limites ou a que grau devem ser as exigências...

Por ter passado muito tempo da minha vida somente me dedicando a outros, fui ficando triste por conta do pouco que recebia, mas é da minha personalidade dedicar-me para aqueles a quem admiro; é claro que não devemos pensar em retorno de forma impulsiva, mas é natural do ser humano saber que se nos damos é porque acreditamos receber, ainda mais de determinadas pessoas.
Certa vez resolvi fazer um teste; resolvi me dar na medida em que receberia; fui percebendo que de repente estava me sentindo sozinho, porque estava me dando além do meu próprio limite para isso; fui o culpado, claro que sim; é como se eu transmitisse uma imagem mentirosa de mim, como se eu vivesse sem dor, sem cansaço, sem sonhos, sem lutas, quando na realidade todo meu tempo era para dedicação.
Aconteceu que aos poucos fui poupando minha privacidade, minhas liberdades, e para alguns era como seu eu nunca pudesse errar em nada; não fiz cobranças, apenas quis me sentir amado, não mesma medida, porque ninguém ama na mesma medida, queria me sentir simplesmente valorizado, assim como eu fazia com pessoas queridas. Tudo isso gerou conflitos na mente, muitas vezes cobrando das pessoas como elas deveriam ser comigo, pode até ter sido um erro, mas arriscava...
Fui ficando cansado de ser inferiorizado ou de ser procurado na maioria das vezes nos momentos de conflitos alheios, prestei homenagens com amor e carinho, confesso que faria tudo outra vez se fosse preciso; é que neste exato momento estou triste porque observo que alguns se distanciam e quando chegam a procurar por mim querem-me ali disposto como antes; passei tempos e tempos da minha vida me dedicando, no fundo sei que sou amado; só queria que as pessoas compreendessem minha presença na vida delas, infelizmente acaba parecendo que toda a dedicação foi em vão, coloque-se no meu lugar, um ser humano imperfeito, por sinal também falho; mas acreditando saber amar e perdoando facilmente seus semelhantes. Com certa medida de carência comecei a me apegar facilmente com algumas pessoas, talvez por olhar as qualidades delas, estava eu esperando demais? Quem me conhece sabe que não.
Outro motivo pelo qual estou desabafando é que me cansei de ficar tentando fazer os outros compreenderem quem sou, que estou lutando arduamente pela vida; porque viver é guerra dura, é preciso coragem. Em muitas das minhas dificuldades pude contar com algumas pessoas, mas na maioria das vezes estava sempre só, mantendo a peteca em pé.
A impressão era de que eu estava esperando demais das pessoas, mas nunca fui assim, talvez passaram a me ver como alguém sempre muito forte, me virando pra lá e pra cá, então, ficaram pensando que não preciso de ajuda, sei lá... É vago o entendimento disso para mim.
É a mais pura realidade de que muitos acabam dando valor quando as causas são perdidas, muitas amizades são assim.
Não fui visto por pessoas que esperava, mas continuei amando assim como amo hoje; embora sofri decepções; aprendi várias lições de vida, agora procuro me conter, ter limite, passar algum tempo sozinho para meditar, sonhar mais, falar menos dos meus planos aos outros, compartilhas todas as coisas positivas; mas tem sido difícil colocar as coisas no lugar, ainda mais agora depois de tantos anos. Não é impossível, sei que não é, mas vai demorar um pouco para dar certo. Amar nunca é um defeito, mesmo quando pensar estar amando demais. Sempre respeitei o espaço dos outros, querendo que meu espaço fosse respeitado, mas como se eu mesmo esqueci o meu espaço?
O que parecia crítica era conselho...
O que parecia reclamação em excesso era desabafo...
A atenção especial era fonte de carinho, uma forma de confiar, amar sem olhar somente os defeitos e os erros.
Saí do limite sem perceber, e fui notando pessoas me evitando, embora as mesmas sempre puderam contar comigo, muitas vezes menti não perceber mentiras ou outras desculpas... Mas ninguém é perfeito, eu nunca fui...
Também posso viver uma paixão, ter altos sonhos, priorizar momentos, passear, quem foi que disse que não gosto dessas coisas? Lendo livros descobri não haver máquina do tempo, nada nos faz voltar atrás, no entanto é possível reescrever a história da vida, mudando rumos, conquistando, reconquistando...
Quem julga o que não sabe não sabe nada da vida, afinal quem somos nós para julgar? Não quero ficar daquelas pessoas que me derrotam quando nem mesmo eu sou derrotado, entende? Jamais ser tratado como coitado ou resto de algo, eu não sou objeto...
Pior são aqueles que pensam que vivo de poesia, Meu Deus, bem se fosse assim...
Poucos entendem de emoção, mas todos querem ser amados. Também quero.
Não sou o único a poder fazer sacrifícios, embora nunca fiz nada que não fosse com amor e dedicação, porque querendo ou não sei ser sincero.
O mundo é injusto, eu sei. Nem por isso a injustiça deve ser modelo para que eu aplique no meu viver. Não há vida sem dor. Dedicação não é defeito. Falta de atenção apropriada (Quando outra pessoa necessita) pode até ser, não tenho certeza.
Não sei se você está compreendo o que estou tentando passar com esse texto; é algo construtivo quando se trata de entender limites, de respeitar as pessoas, mas nunca “se esquecer”, porque ninguém notará isso, somente você mesmo. Abrir os braços demais não se faz possível abraçar o mundo mesmo sendo por amor...
Algumas pessoas amadas por mim estão começando infelizmente e perderem por conta da má cultivação...
“Certa vez resolvi fazer um teste; resolvi me dar na medida em que receberia; fui percebendo que de repente estava me sentindo sozinho, porque estava me dando além do meu próprio limite para isso; fui o culpado, claro que sim; é como se eu transmitisse uma imagem mentirosa de mim, como se eu vivesse sem dor, sem cansaço, sem sonhos, sem lutas, quando na realidade todo meu tempo era para dedicação” e lutas constantes...
(Escrito por Paulo Zamora em 24 de setembro de 2010)

Deixamos de ser importantes para pessoas que não nos olham. (Paulo Zamora)

www.pensamentodeamor.zip.net

Foto de Vanessa Cavalcante.

Ausência de Amor

Por que temos que viver assim?
Quem nos ama não é quem queremos,
e quem amamos não é quem nos quer...

Quanto mais corremos atráz do amor,
mais ele foge de nós como se fossemos...
Algum tipo de peste prejudicial. E assim continuamos
nossa vida triste e solitária.

Só não perecemos e nem nos entregamos
por que sabemos que existem mais pessoas no
mundo que nos ama, dependem e precisam da nossa companhia.

Mas no fim o que desejamos é só tranquilidade ao
lado da pessoas que amamos e um amor verdadeiro
pra completar a nossa felicidade, até que a
morte nos separe.

Vanessa Cavalcante, 21 de setembro 2010.

Foto de Sempre-Viva

Maiúsculas

Maiúsculas
(extraído do Manual de Redação da PUCRS)

A letra maiúscula é um recurso gráfico utilizado para dois propósitos: assinalar o início do período (em oposição ao ponto final, que o encerra) e dar destaque a uma palavra, seja ela um substantivo próprio ou não. Uma vez alfabetizados, não temos dificuldade em utilizar a maiúscula para o primeiro propósito, mas temos dúvidas freqüentes sobre quando dar ou não destaque à palavra.

O Formulário Ortográfico de 1943, que rege a matéria, não foi suficiente explícito quanto ao estabelecimento de normas.
Além do mais, dá margem à flexibilidade, quando permite o uso de inicial maiúscula por "especial relevo", por "deferência, consideração, respeito", quando "se queira realçar", ou na designação de "alto conceito", "altos cargos, dignidades ou postos." Assim, sempre se poderia justificar o uso de maiúsculas pela "ênfase" ou "destaque".

O que se observa hoje em dia são as seguintes tendências:

1. As grandes companhias jornalísticas criam, para vários casos, normas próprias e acabam criando uma tendência.
2. O emprego de maiúsculas em excesso, os negritos, os sublinhados ou os destaques estão caindo de moda, já que "poluem" o texto.
3. A tendência é, pois, a seguinte:
- mais formalidade, mais deferência, mais ênfase: maiúscula;
- mais modernidade, menos "poluição" gráfica, mais simplicidade: minúscula.

Nunca se pode esquecer, no entanto, da regra taxativa que preceitua o emprego obrigatório de letra inicial maiúscula nos substantivos próprios de qualquer natureza.

Quando devo usar maiúscula, obrigatoriamente?

1. No início de período ou citação.
Exemplos:
- Ao longo de sua existência, a PUCRS atingiu uma posição de destaque entre as instituições de ensino superior mais conceituadas do Brasil.
- O Ir. Norberto Francisco Rauch, reitor da PUCRS, declarou, ao lançar o Plano Estratégico da PUCRS 2001-2010: "A aspiração da PUCRS é tornar-se referência pela relevância de suas pesquisas e excelência de seus cursos e serviços, conforme descrito na sua Visão de Futuro."

Observação: Se, depois dos dois pontos, vier um simples desdobramento da frase ou uma enumeração (e não uma citação direta), a palavra começará com minúscula. Exemplo: O contexto do ensino superior brasileiro apresenta, entre outras, as seguintes grandes tendências: expansão acelerada e interiorização de ensino superior, consolidação da pós-graduação e melhoria da qualificação do corpo docente.

2. Nas datas oficiais e nomes de fatos ou épocas históricas, de festas religiosas, de atos solenes e de grandes empreendimentos públicos ou institucionais.

Exemplos: Sete de Setembro, Quinze de Novembro, Ano Novo, Idade Média, Era Cristã, Antigüidade, Sexta-Feira Santa, Dia das Mães, Dia do Professor, Natal, Confraternização Universal, Corpus Christi, Finados.

Observação: empregue letra minúscula em casos como os seguintes: era espacial, era nuclear, era pré-industrial, etc.

3. Nos títulos de livros, teses, dissertações, monografias, jornais, revistas, artigos, filmes, peças, músicas, telas, etc.

Observação: escrevem-se com inicial minúscula os artigos, as preposições, as conjunções e os advérbios desses títulos.

Exemplos: O Catecismo ao Alcance de Todos, Pilares da PUCRS, O Racional e o Mitológico em Wittgenstein, Os Sentidos da Justiça em Aristóteles, Introdução a Estudos de Fonologia do Português Brasileiro.

4. Nos nomes dos pontos cardeais e dos colaterais quando indicam as grandes regiões do Brasil e do mundo.

Exemplos: Sul, Nordeste, Leste Europeu, Oriente Médio,etc.

Observação: Quando designam direções ou quando se empregam como adjetivo, escrevem-se com inicial minúscula: o nordeste do Rio Grande do Sul; percorreu o Brasil de norte a sul, de leste a oeste; o sudoeste de Santa Catarina; vento norte; litoral sul; zona leste, etc.

5. Nos nomes de disciplinas de um currículo ou de um exame.

Exemplos: Introdução à Bíblia, Teologia Moral V, Língua Portuguesa I, Filosofia II, História da Psicologia, Matemática B, Cirurgia IV, Mecânica Geral,etc.

6. Nos ramos do conhecimento humano, quando tomados em sua dimensão mais ampla:

Exemplos: a Ética, a Lingüística, a Filosofia, a Medicina, a Aeronaútica, etc.

7. Nos nomes dos corpos celestes.

Exemplos: Terra, Sol, Lua, Via-Láctea, Saturno, etc.

8. Nos nomes de leis, decretos, atos ou diplomas oficiais.

Exemplos: Decreto Federal nº 25. 794; Portaria nº 1054, de 17-9-1998; Lei dos Direitos Autorais nº 9.609; Parecer nº 03/00; Sessão nº 01/00; Resolução 3/87 CFE, etc.

9. Em todos os elementos de um nome próprio composto, unidos por hífen.

Exemplos: Pró-Reitoria de Ensino e Graduação, Pós-Graduação em Finanças, etc.

10. Nos nomes de eventos (cursos, palestras, conferências, simpósios, feiras, festas, exposições, etc.).

Exemplos: Simpósio Internacional de Epilepsia; Jornada Paulista de Radiologia; II Congresso Gaúcho de Educação Médica; Técnicas de Ventilação em Neonatologia, etc.

11. Nos nomes de diversos setores de uma administração ou instituição.

Exemplos: Reitoria, Pró-Reitoria de Administração, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Pró-Reitoria de Extensão Universitária, Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários, Gabinete da Reitoria, Assessoria Jurídica, Assessoria de Comunicação Social, Gerência de Web, Conselho Departamental, Departamento de Jornalismo, Centro de Pastoral Universitária, etc.

Observação: Na designação das profissões e dos ocupantes de cargo (presidente, vice, ministro, senador, deputado, secretário, prefeito, vereador, papa, arcebispo, cardeal, princesa, rei, rainha, diretor, coordenador, advogado, professor, engenheiro, reitor, pró-reitor, etc) empregue-se letra minúscula, apesar de a norma oficial determinar maiúscula para os "altos cargos, dignidades ou postos". Exemplos: reitor, vice-reitor, pró-reitor, chefe de gabinete, assessor, diretor, vice-diretor, coordenador, professor, etc.

12. Nos nomes comuns, quando personificados ou individualizados.

Exemplos: O Estado (Rio Grande do Sul), o País, a Nação (o Brasil), etc.

13. Nos pronomes de tratamento e nas suas abreviaturas.

Exemplos: Vossa Excelência, Vossa Senhoria, Senhor, Senhora, Dom, Dona, V. Exa., V. Sa., etc.

14. Nos acidentes geográficos e sua denominação.

Exemplos: Rio das Antas, Rio Taquari, Serra do Mar, Golfo Pérsico, Cabo da Boa Esperança, Lagoa dos Quadros, Oceano Atlântico.

Observação: Segundo a norma oficial, escrevem-se com minúsculas: rio Taquari, monte Everest, etc. Acontece, no entanto, que tal procedimento poderá trazer confusão quando o acidente geográfico faz parte integrante, indissociável do nome próprio: Mar Morto, Mar Vermelho, Trópico de Câncer, Hemisfério Sul, etc. Se a opção for sempre pela maiúscula, a grafia, neste caso, ficará mais fácil.

15. Nos nomes de logradouros públicos (avenida, ruas, travessas, praças, pontes, viadutos, etc.).

Exemplos: Avenida Farrapos, Rua Vicente da Fontoura, Travessa Fonte da Saúde, Parque Farroupilha, Praça São Sebastião, Praça Dom Feliciano, etc.

Saiba Mais

Que letra empregar no início de itens de um texto, depois de dois-pontos?
Há, na verdade, três opções:
• Iniciar cada item com letra minúscula e terminar com ponto-e-vírgula, com exceção do último item, que acaba com ponto final.

"Art. 4 - Constituída pela comunidade de professores, funcionários e alunos, a Universidade tem por finalidades:
I. manter e desenvolver a educação, o ensino, a pesquisa e a extensão em padrões de elevada qualidades;
II. formar profissionais competentes nas diferentes áreas do conhecimento, cônscios da responsabilidade e do compromisso social como cidadãos;
III. promover o desenvolvimento científico-tecnológico, econômico, social, artístico, cultural da pessoa humana, tendo como referencial os valores cristãos;
IV. estender à comunidade as atividades universitárias, com vistas à elevação do nível sócio-econômico-cultural."
• Iniciar cada item com maiúscula ou minúscula e terminar sempre com ponto final.
Exemplo:

"Algumas dicas podem ser úteis para o tratamento de paciente violento:
1. Não brigue com o paciente, respondendo com raiva ou, por outro lado, sendo condescendente. Demonstre firmeza sem ser rude.
2. Não toque o paciente ou o assunte, nem o aborde subidamente sem aviso (...)".

FRITSCHER, Carlos Cezar et al. Manual de urgências médicas.Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002, p. 521.

• Iniciar cada item com minúscula ou maiúscula e terminar sem nenhuma pontuação.
Exemplo:

"As manifestações clínicas usualmente encontradas na insuficiência respiratória aguda (IRA) são:
- Dispnéia
- Dificuldade em articular frases ou palavras
- Cianose periférica ou central
- Confusão mental (...)"

FRITSCHER, Carlos Cezar et al. Manual de urgências médicas.Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002, p. 468.

Foto de Dirceu Marcelino

CAMINHOS DE FERRO II - PINTURA DE RAFARD POR TARSILA DO AMARAL

HOMENAGEM À GRANDE MESTRA DA PINTURA BRASILEIRA,

TARSILA DO AMARAL, nascida em 1º de setembro de1886, na Fazenda São Bernardo, atualmente, pertencente ao município de Rafard. A poesia foi inspirada na pintura de autoria da grande mestra, que segundo me parece não têm as grandes exposições das obras ABAPORU, CENTRAL DO BRASIL, MANTEAU ROUGE etc, mas que é importante na linha dos meus trabalhos sobre temas ferroviários.

CAMINHOS DE FERRO II - PINTURA DE RAFARD

O caminho de ferro está traçado
Com o trenzinho em tua gravura
E o rio Capivari ali esboçado
Historia o início de tua cultura.

A confluência natal de teu legado,
Deixa-nos ver sem esforço ou procura
O engenho central bem delineado
Na linha de traço negro da textura

E bem ao alto a mata de São Bernardo,
Ao centro as casas com suas brancuras
E a Matriz em plano mais elevado,

Sobrepõe-se ao verde da agricultura
E as ruas e estradas de tom amarronzado
Do primeiro mote de tua pintura.

Foto de Carmen Vervloet

NAS ASAS DA LIBERDADE

Não resumo minha alma a um só breviário...
Não me importa se é agosto ou setembro
Fujo de regras, imposições ou calendário
Livre, vou e volto de janeiro a dezembro.

Renasço em esperança a cada sol
Velo-me num véu de em fumaça quando me convém
Canto num coral de anjos em cada arrebol
Nas asas da liberdade à alegria digo amém.

Se, cortinas de nuvens impedem minha visão
Desvio o rumo, busco outra direção...
Vôo entre massas polares, contra correntes de vento
Ou faço-me pálida estrelinha no firmamento.

Neste céu ingente de liberdade
Que plena de ousadia fui devassar
Encontrei um pote de mel de felicidade
Que adoça minha vida e renova meu ar.

Carmen Vervloet

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