Sentir

Uma vela pra minhas andanças
Uma pequena acesa pra minhas esperanças
Minha oração é pra sentir-me vivo!
E não contar com alguma vitanice

Abraçar pedras extremas, incondicionaveis
Deixar me em loucura e tornar-me controlável
Contar a cada gomo de liberdade
Consentir a viver piedosamente a sua vontade

Sou louco(todo machucado) em mente Sá!
Ansiando pelo amanhã
Gritando desesperadamente pelo amor ao Sol

Apurrinhando ver(e pisar)caminhos aqui
Chegar alguns charmes, amar, pressentir
Na pia tudo preparado, THE END

Se não fosse a poesia
De que eu seria?
Um pobre a vagar
Sofrendo a prantear...

Sem os versos de amor
Morreria sem sorrir
Vivendo sem sentir
Os traços do seu calor.

Como estrelas a brilhar
Assim és tu, poesia.
Dona de minha alegria
Rainha de meu recitar... Anderson Poeta

Vou caminhar entre as estrelas.
Pegar o trem que sai da atmosfera
vou sair da realidade, vou sair da Terra

Vou criar um mundo que não é de verdade.
Viver na fantasia inalcançável, pelo menos hoje.
Pelo menos hoje, vou contar as estrelas,
sentir o tempo passar de verdade.

Vou viajar na cauda de um cometa.
Vou criar meu castelo imaginário,
onde não serei um peixe no aquário.
Dar a volta ao mundo sem sair do lugar.

Hoje vou fazer molhar o universo!
Os trovões não serão ouvidos, mas,
seus tremores moveram montanhas,
Vou fugir da terra, vou andar entre estrelas.

Sinuosa a vida que se floresce e finda
Como a te dizer e ser um desengano
Entre a placidez das aguas do oceano
Que reflete a dor do céu azul que chora

Ou sentir florir os cantos de um deserto
Ao ouvir nos céus estrelas do universo
Estender as mãos e senti-las contigo
E na tua imensidão, tê-las como abrigo.

Como todos os sonhos é um sonho apenas
As ondas que mansamente quebram na areia
Nas noites fumegantes em que insanas oras
Para relembrar aquele amor de outrora

Toda a insensatez lançada em um poema
A minimizar o miracular do sono
E a descrever tão triste abandono
Doces como as noites, doces e serenas.

Alexandre Montalvan