Sentidos

Foto de CarmenCecilia

TEU JEITO

Teu jeito

Esse teu jeito de me olhar... Entreolhar...
E desejar...
Deixa-me ousada
E arrepiada...

Esse teu jeito de me falar
Muda-me e me deixa muda
Meus lábios se entreabrem...
Para se calarem

Esse teu jeito de me escutar...
Ensurdece-me
Atordoa-me...
Faz-me delirar...

Esse teu jeito de me tocar...
Deslizar
Carícia ousar... Só insinuar...
Sem tua mão pousar...

Esse teu cheiro
Na essência de misturas...
Onde os odores se mesclam...
Quando me procuras...

Esse todo seu...
Quando encontra o todo meu...
Dos extremos percorridos...
Deixa-me sem sentidos...
E tudo o mais então, não tem mais sentido...

Carmen Cecília

Foto de Raiblue

Mar....gim...ais....

.
Dedos marginais
Circulam em todos
Os meus becos
Matam -me de desejos
A boca, sua cúmplice
Lambe, chupa
Suga, engole, saboreia
Ceia natural...
Brinca com os meus seios
Seu recreio...
Explora os submundos
Do meu corpo
A parte que não
Está exposta
Onde a vida explode
Visceralmente ...
Lugares onde
Tudo é permitido
Instintos selvagens
Comandam os destinos
E os sentidos...
Pra você
Tiro minha máscara
De moça recata
Burguesa e indefesa
E me mostro como sou
Caçadora do mais insano amor...
Mostro minhas partes baixas
Periféricas, minhas ruas mais vadias
Avenidas cheias de entrelinhas
E de gim esperando por ti
Para que suas mãos e sua língua
Façam nelas poesia...
A mais escandalosa e mais gostosa
Arte marginal...

(Raiblue)

Foto de CarmenCecilia

TEU JEITO

Teu jeito

Esse teu jeito de me olhar... Entreolhar...
E desejar...
Deixa-me ousada
E arrepiada...

Esse teu jeito de me falar
Muda-me e me deixa muda
Meus lábios se entreabrem...
Para se calarem

Esse teu jeito de me escutar...
Ensurdece-me
Atordoa-me...
Faz-me delirar...

Esse teu jeito de me tocar...
Deslizar
Carícia ousar... Só insinuar...
Sem tua mão pousar...

Esse teu cheiro
Na essência de misturas...
Onde os odores se mesclam...
Quando me procuras...

Esse todo seu...
Quando encontra o todo meu...
Dos extremos percorridos...
Deixa-me sem sentidos...
E tudo o mais então, não tem mais sentido...

Carmen Cecília

Foto de Raiblue

Erótica(mente)...

Sons
Sensações
Silêncio
Sonífera ilha
Dos sentidos
Trilha sensorial
Riacho natural
Cortando nosso sexo
Ardido...
Olhos fechados
Sentidos ampliados
Êxtase!
Orgasmos múltiplos
Únicos
Erótica viagem
Da mente
Delinquente
Que mente
Quando nega
O que sente
Deseja ardentemente
Na alma...
Nas entrelinhas
Entre os olhos
E as palavras
Há um abismo...
Há sempre um risco
De se perder o juízo
E encontrar o prazer...
Delicioso precipício
Onde habitam
O inferno e o paraíso...

(Raiblue)

Foto de Bruno Miguel Resende

Voos da Fénix

O som das tuas asas a bater nas brisas aumentava,
sonoridade solitária na noite aclamada pela lua cheia,
luxúria pelas aromatizações opiáceas instigada,
sumptuosas sensações de aproximação de uma epopeia,
aragens libidinosas e entusiásticas que me trespassavam o corpo,
reluzias o vermelho em ti,
tão intenso o senti,
abeiraste-te de mim de olhos resplandecentes em paixão,
no meu âmago brotou a sensação de um turbilhão,
sussurraste-me os teus anseios, os teus desejos,
enlaçaste-te em mim, beijaste-me em afectividades,
mesclaste-me nas tuas primorosas feminidades,
homogeneizaste-me nas tuas sensualidades,
gemi perante os teus gemidos,
senti exponenciar os meus sentidos,
teus olhos intensificavam-se em sensações,
sublime envolvência dos mistérios das tuas contracções,
formosa e majestosa te homogeneizavas em mim,
excelsidades das consciências em desejos libidinosos,
envolvências dos corpos e sentidos voluptuosos,
deleites que se extravasavam nas brisas nocturnas,
revolvias os cabelos em formosos movimentos,
induzias em mim os mais desejosos intentos,
consonâncias de êxtases,
libidinosos ênfases,
orgasmo majestoso que senti em ti,
nirvana das plenitudes quando debaixo de ti me contorci,
vigorosos preenchimentos dos devaneios,
conclusões sublimes dos nossos anseios,
mentes plenas de satisfação,
corpos em reflexão,
abraçado em ti,
adormeci.

Publicado originalmente em: www.liverdades.wordpress.com

Foto de Marcelo Souza

Poeta Morrison

Poeta Morrison;
Poeta da desordem e do caos;
Poeta dos sentidos naturais e de muitos, além disto;
Poeta da interminável noite de todos os seres que nela habitam;
Poeta dos olhos fechados, mas tão prontos para desvendar os olhos alheios.
Morrison Poeta;
Morrison do poder de fazer-se invisível ou pequeno;
Morrison de chamar os mortos e com eles dançar;
Morrison das novas criaturas e da tentação original;
Morrison das jaquetas de couro de cobra;
Morrison dos celeiros a das carnes de cavalo que ardem;
Morrison de Pamela, Morrison para Pamela e por Pamela;
Morrison de Shamãs, de leões, de lagartos e do Rei destes.
Jim Morrison Poeta de tocar a “canção fantasma” em seu pianinho;
Jim Morrison Poeta de células perdidas e de sorrir para velha amiga morte.
Poeta Jim Morrison de luxuria, romance, palavras, poder e conhecimento para abrir, tantas portas; mais uma porta e ousadia pra atravessá-las todas elas.

Poeta;
Morrison Poeta;
Jim Morrison Poeta que um dia cantou; colocando-se no tempo e no espaço;
Morrison Poeta;
Poeta.

Foto de Raiblue

Grafites do desejo...

.

Quero beber seus versos
Na taça da sua boca
Onde nossas línguas
Dançam loucas
Decifrando em cada movimento
o que se passa no pensamento
Lambemos as palavras
Que se dissolvem em nossos lábios
Mastigamos, engolimos
Cada sílaba dessa canção
Composta de respiração e êxtase
Sussurros no ouvido molham os caminhos...
Diluída, a poesia
Tempera nossa carne
Pimenta que arde
Em todos os sentidos
Conotativos...
Escrever, nosso vício...
Os becos, abrigos
Submundos pervertidos
A pele, o muro
Onde a língua
Grafita os desejos
E o mar arrebenta
Revelando segredos...

(Raiblue)

Foto de Raiblue

Grafites do desejo...

.

Quero beber seus versos
Na taça da sua boca
Onde nossas línguas
Dançam loucas
Decifrando em cada movimento
o que se passa no pensamento
Lambemos as palavras
Que se dissolvem em nossos lábios
Mastigamos, engolimos
Cada sílaba dessa canção
Composta de respiração e êxtase
Sussurros no ouvido molham os caminhos...
Diluída, a poesia
Tempera nossa carne
Pimenta que arde
Em todos os sentidos
Conotativos...
Escrever, nosso vício...
Os becos, abrigos
Submundos pervertidos
A pele, o muro
Onde a língua
Grafita os desejos
E o mar arrebenta
Revelando segredos...

(Raiblue)

Foto de Raiblue

Grafites do desejo...

.

Quero beber seus versos
Na taça da sua boca
Onde nossas línguas
Dançam loucas
Decifrando em cada movimento
o que se passa no pensamento
Lambemos as palavras
Que se dissolvem em nossos lábios
Mastigamos, engolimos
Cada sílaba dessa canção
Composta de respiração e êxtase
Sussurros no ouvido molham os caminhos...
Diluída, a poesia
Tempera nossa carne
Pimenta que arde
Em todos os sentidos
Conotativos...
Escrever, nosso vício...
Os becos, abrigos
Submundos pervertidos
A pele, o muro
Onde a língua
Grafita os desejos
E o mar arrebenta
Revelando segredos...

(Raiblue)

Foto de Bruno Miguel Resende

Diatribes Sentimentais

Diatribes dos sentimentos tumultuosos,
prostrações mentais em decadência,
fluem inconscientes, dementes,
aturdidos de terem perdido os sentidos,
confrontos indesejados,
impossivelmente ignorados.

Refracções das evanescências sentimentais,
complexão exponenciante das dúvidas existenciais,
ermo enviesado das consciências normais,
interpretes de vivências não ambicionadas,
marionetas das situações externas encenadas.

Movimentações afectivas de consciências estagnadas,
frigidez insuportável de mentalidades aceleradas,
relampejos de extorsão da sensação,
ostentações da torpe imobilização,
dissociações da una envolvência,
concretudes da ambivalência.

Publicado originalmente em: www.liverdades.wordpress.com

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