Semente

Foto de Sonia Delsin

COMPLEXIDADE

COMPLEXIDADE

Sou feita de lama
e
vidro.
Sou penas
e
gargalhadas.
Igual
aves
emplumadas.
Sou vôo.
Piso com meu jeito
inocente
na
semente.
Que displicente!
Retiro o pé.
Tento entender
quem sou.
O que o mundo
é.

Foto de Carmen Lúcia

"Caminhos de hortelãs"

Decidi dar tempo ao tempo;
deixar as horas passarem
e atenuarem os danos
causados pelos desenganos.
Baixarem toda a poeira
que o vento fazendo zoeira,
estagnou pelo ar,
circundando-me as beiras,
poluindo meu respirar.

Lembranças de tempos ruins;
nada que justifique seus fins.
Tempos ociosos, sem recomeços,
voltados para os avessos.

Ignorei dias, meses e anos...
Impedi que o passado sugasse meus planos
e ele foi se afastando,
trazendo de volta meus sonhos.

Esperei pelos amanheceres
e pelo casticismo dos bem-quereres,
refugiada nos anoiteceres...
Fui vulto andejo nos recônditos;
sombra que assombra e não mete medo,
a perambular, isenta de arremessos,
onde a luz só ilumina quem crê
e crer no novo é minha obstinação;
viver de novo, minha vontade insólita,
sair das trevas e ver raios das manhãs,
sem que me cegue a claridade
ao me defrontar com a veracidade
do amor- integridade.

Semente que frutificou
Pelos caminhos imaturos e verdes...
Por onde transitam belezas louçãs
e as pontas de meus pés saltitam
nos entremeios das folhas de hortelãs.

Carmen Lúcia

Foto de Rosinéri

UNIÃO DE ALMAS

Amor, quantos caminhos até chegar a um beijo
Que solidão até sua companhia
Mas você e eu meu amor
Estamos juntos desde o coração
Até a alma
Somos um só ser
Só tu, só eu
Nós tínhamos que nos amar
Como a terra que implanta a semente
E faz nascer as flores

Foto de Sonia Delsin

SONHO DE SER

SONHO DE SER

No céu estive.
Estarei.
Tem dias em que eu penso.
Que eu sei?
Quase nada.
Será que não sou apenas um sonho de ser?
Semente.
Latente.
Sonhando nascer.

Foto de Henrique Fernandes

TÃO BONITA AO ACREDITAR

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.
.
.

És tão bonita ao acreditar na minha mão aberta
E no quanto sentes o pulsar da emoção e desejo
Na palma que segura o sol que me faz crescer
De semente esquecida na lama da solidão
Até hoje árvore pomposa que sobressai adulta
Nesta floresta de coisas boas desvendadas
Na fúria alegre que pinta e repinta o meu céu
Em tons de azul que combinam com o teu sorrir
O teu sim de ser minha são asas de mim pássaro
Fénix nesta vontade de voar a tua imensidão
De abraços donos de carinho e senhores da vida
Que lado a lado colorimos com cor de ternura
Bebida de um arco-íris entre os nossos peitos
Deitados sobre uma esteira de certeza que baloiça
Com peso de ouro pelos milénios que precedem
O agora deste amor moldado em volta do teu nome
Baptizado nas utopias que absorves tão feliz
No meu jeito de homem e poeta que te ama e escreve
Um ser que te respeita e o profundo te entrega
Com verdade numa passadeira que te encaminha
Até mim em vésperas da eternidade de nós
Num olhar de mãos dadas e sorrisos entrelaçados
No calor de um nó que só nossas almas canalizam
Por canais que são metáforas sãs das rugas
Escavadas sem fim por loucas procuras do amor
Agora por nós encontrado com muito ainda dele
Por saciar ao jantar da nossa saborosa união

Foto de caetano trindade

A Fernando Pessoa

A Fernando Pessoa2,

Hoje sou a saudade da estrela D’alva
Do que já na existência que em mim vivi
Eu próprio sou aquilo que senti

E nesta linha vertical para curva
Floresce Brumen imperatriz turva
As ervas no planeta que comi

Eu que nao sei onde ou como vivi,
Uma coisa me parece ser,
O ser entre o que sou e que vi
No sono do encoberto aparecer…

Fui assomo doirado nas artes gnômicas,
Com assoma fui Gandhi em terras temporândicas
Daquilo que aqui na vida näo me houvesse pertencido
No meu intuito com alas do meu único pomo ido

Fosse eu um símbolo de linguagem em algum livro subserviente
Dum amigo „caritatoso“ na penungem sedenta de ferrugem
Ele ergue as espadas no crepúsculo do deus doente
Na frutrica bandeiras levanta a semente no império pool demente

Prefiro ficar ignomado no meu destino preso entre eleos e palios sempre a vista
Num painel dourado de chispas de douros contornados num hino incivitas,
No meu hiperponteado de frases com soletrasapos onde o desatino póstumo atino levanta,
Cuja arremecada é um fagulho vitalino que alcanca…

E pelos meus campos ricos de ócios entrevio em mim antilhas musas orfeônicas
Através de, com palavras findando os apartados, a frênesi arte idiônica
Ela me pega de pousada fazendo acrobacias com pórticos velados
Ao sentido velo o mar que veio na noite arraiar sentidos constelados
Em constelacöes triunfosas esguiam partidas mercuriosas
em ritos estrelados
Do alto infinito!

Foto de Drica Chaves

A Semente do Desejo

E assim nasceu um doce desejo
na terra fértil do vôo onírico
regado com muito zelo.
Ansiava-se pela germinação daquela semente...
Brotou, apareceu sua face mais pura
Desabrochando em ternura
Admirada pelos clementes.
Floresceu.
Galhos robustos, folhas verde-bandeira,
flores rosadas, cheirinho de sonho.
Crescia intensamente a planta,
vigorosamente resplendia
sob o sol do meio-dia!
Ao luar de outono
seu cheiro de sonho
Fez-se enfim
Mais forte aspirar
E transmutou-se em jardim de amar.

Drica Chaves.

Direitos autorais reservados.

Foto de Osmar Fernandes

POR TE AMAR ETERNAMENTE

Se do alto
Vêm os pássaros
E da terra a semente,
Do meu coração nasceu o amor
Por te amar eternamente.

Se dos morros
Brotam as águas,
Do luar o sol nascente,
Do meu rosto rolam lágrimas,
De chorar por Ti somente.

Se do alto e dos morros
Sonho com teus beijos
Ardentes de desejos,
No meu coração é só delírio de amor
Por te amar eternamente.

Foto de Vadevino

PUXANDO O “E”

Sou da terra
Do leite quente.
Água gelada
Me dói o dente.

Pra me pentear
Não uso pente.
C`uma escova
Fico contente.

Gosto de ser
Rodeado de gente,
Que estude bastante
E tenha boa mente;

Acima de tudo
Que seja sorridente,
Porque não agüento
Quem é impertinente.

Quem quiser fazer
Parte do meu ambiente,
Um dos quesitos
É não ser impaciente –

Pessoa tranqüila
Que não se apoquente.
Outra exigência
É que seja decente.

É impermissível
Pessoa que mente –
Falando por trás
E não pela frente.

Quando morrer quero
Ser igual à semente –
Que quando é enterrada –
Nasce novamente!

Foto de Graciele Gessner

Quem Sou Eu? (1) (Graciele_Gessner)

Sou uma vivente do amor que escreve com a alma e com o coração.

Sou a semente que Deus plantou, fruto dos seus planos.

Sou a determinação e a coragem, para alcançar os meus objetivos.

Sou muito feliz pelo pouco que tenho, e realizada por tudo que já conquistei.

Sou sonhadora e persistente, acredito nos meus ideais.

Sou a graciosidade de uma guerreira, mas sou os espinhos para quem me faz mal.

Sou aquela que evoluiu através dos erros, e os invejosos ficam apedrejando.

Se ainda não conseguiu entender, venha-me conhecer. Sou feita de carne e osso, de sentimentos e não apenas de passado. O passado é página virada, nada revela do que realmente sou.

17.08.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

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