Semelhantes

Foto de eduardohenriques

Eu Hoje como no passado

EU

Hoje, como no passado, que meu caminho já deu percorrido.
Meu Eu! Caminha sofrido.
Neste todo, que sou Eu! A espelhar o meu vivido.
E por mais que me esconda. O meu Eu, é sempre reflectido.
É vivido acontecimento!
É tempo em movimento!
E mesmo, sem a nada olhar. A vida sempre vislumbro.
E o tempo decorrido lembro.
No sorriso do erguido. E na tristeza do caído Escombro.
Se assim sou! Qual a causa de tanto assombro?
Porque Eu! Sou o espelho desse tempo conseguido.
O ser, que o todo percorrido deu erguido.
E o tempo, ainda não deu concluído.
Embora Eu, me sinta já destruído.
A percorrer um mundo que julgo desfeito.
E no ver do que sou Eu, imperfeito.
Um espaço à vida murado.
Aonde o meu Eu, grita o seu silencio de corpo irado.
Na razão da forma como o todo sente.
E não o dá contente.
Entre os vindos e desavindos sentimentos.
Entre as desilusões e os encantamentos.
Nesta vida de desconhecida razão.
Que tem a morte como certo brasão.
Depois da medida do tempo, findar o fluido.
A um ser, com o universo ainda pouco intuído.
Mas como tudo, ao caminho de metas semelhantes.
À morte e seus horizontes..
Aos fins latentes.
Entre o choro de descontentes.
Que de olhos apiedados.
Se esquecem, que na mesma meta, são esperados.
Quando lhes findar a areia na ampulheta.
E a morte lhes tocar a sineta.
A quebrar toda e qualquer sentimentalidade.
Toda a vivida realidade.
Ou mistificada dualidade?
Eu, que do meu corpo ironiza.
Enquanto o meu ser agoniza.
Entre as ultimas palpitações.
Que se vão esvaindo em recordações.
Da passada existência.
Brotada de um nascimento sem experiência.
A um final sem clemência.
Eu! Comigo nascido.
Do todo quero ser merecido.
Até que o tempo, me dê por vencido.
Eduardo Dinis Henriques

Foto de Paulo Zamora

Vários poemas e reflexões do Poeta e escritor Paulo Zamora de Três Lagoas MS- Link para Baixar Cds de Poemas (MP3)

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O que você está fazendo

O que você está fazendo da sua vida? Como tem se comportado com seus semelhantes? Afinal de contas, quem é você diante da sagrada vida?

Todos os dias enfrentamos muitos desafios, além de termos que manter rotinas como, por exemplo, o trabalho, os filhos, a casa e outros, no entanto manter os equilíbrios seria tarefa desafiadora, mas é isso o que devemos fazer, equilibrar-nos.

As portas que se fecham são as mesmas que um dia se abriram. Como anda seu comportamento dentro de casa? Tem feito por onde ser respeitado e amado? Procura saber dos sentimentos dos outros? Importa-se?

Na dificuldade procure se empenhar na procura das melhores soluções, o desespero, a angústia e sofrimento nunca foram de ajuda. Muitas vezes nossos comportamentos ferem sem que ao menos percebamos; uma mudança nossa pode se transformar em vida para outros. Acredite; a vida é boa, dirigi-la é tarefa de muita responsabilidade. Jamais espere mudanças em casa se você não fizer a sua parte, é claro, você deverá reconhecer qual é a sua parte, enfim, seu papel.

De quem dependem os sorrisos? Das nossas atitudes...

Como você afeta outros? Já se perguntou?
Como você faz outros felizes? Já se perguntou?
Nada precisa ser perfeito para sermos unidos, sensatos e amáveis.

Pense comigo, escute o que as pessoas querem dizer, seria uma atitude bonita e ao mesmo tempo suficiente para consertar ambientes; você também pode estar errado, e a correção trará benefícios incomparáveis para sua vida. Dê o primeiro passo sem esperar pelos outros, você é capaz, e pode!

O que você está fazendo? O que você está fazendo com sua saúde? Com sua família? Com o seu próprio coração?

Note, quando você se comporta de uma forma bem aceita pelos membros da família, o ambiente se torna produtivo, deixando amadurecer idéias e ideais; mas quando seu comportamento interfere os bons pensamentos sobre você, então, fere-se a dignidade, e mostra-se outra estrada, até sonhos que não te pertencem. Consegue me entender? Não é possível ter bons momentos sem antes fabricá-los.

Conceitos alheios devem ser respeitados. Criticas também constroem. Amar também é chamar a atenção.

Não confunda a liberdade. Não voe com asas erradas. Me diz, o que você está fazendo no dia a dia? Como andam seus sonhos? Antigamente você não precisava de algumas coisas que hoje parece ter prioridade, é mesmo assim? Sabe me dizer?

Compreenda o perdão, respeite as pessoas, ame sem medir, viva todo bom momento com muito amor, cause a proteção, cuida da sua saúde, ame a vida. Confesse-se, dialogue com seu mundo interior; e veja o que você está fazendo...
(Escrito por Paulo Zamora em 18 de Junho de 2010)

Pensamento...

A vida é mesmo repleta de desafios, mas existe algo que sempre se deve levar a sério, são os sentimentos, como os de paixão, amizade, enfim, todo relacionamento envolvendo pessoas, e saber quando ferimos profundamente ou quando somos feridos. Sabe? Muitas vezes passam por nós pessoas que jamais deveriam ser perdidas, mesmo contendo defeitos. Viver é dar chances a quem merece, é reacender chamas quando elas na verdade não estão apagadas, apenas dormem, viva cada vão momento acreditando que lições acontecem, e que também podemos deixar a felicidade passar por não termos coragem de enfrentar os obstáculos...
Paulo Zamora- 18 de junho de 2010

Muito mais que os cristais
De repente não sei mais tirar sua imagem da minha cabeça, o mundo gira, pedras se encontram, mas estou longe de você...
É uma distância sufocante, onde a vejo passar por mim todas as manhãs, dá vontade de perguntar aonde vai. Mas não me foi dada tamanha liberdade. Chego ao ponto de acreditar que o sentimento mente, pelo menos para mim...
Essas lágrimas são minhas? Não as reconheço.
Nem a escuridão que dia a dia se aproxima, não aceito, meu coração é muito mais dos que os cristais...
A força inacreditável movendo-me ao sentimento desequilibra sem ao menos que eu perceba, volto para minha estrada, e ainda estou me vendo sem você. Não te esqueço, estou apaixonado, pela primeira vez estou amando, mas de que adianta? Você finge não saber, o meu cristal não pode se quebrar. Meu coração precisa de você; venha me ver aqui, rompendo a dor, chorando escondido, partindo o peito em mil pedaços, defendendo o coração, mantendo grande amor por você.
Amar sem ter a pessoa ao lado, sem tocar, sem beijar, é sofrer incomparavelmente, e manter os cristais inteiros é debater a solidão, e de repente aceitar amar-te assim, distante, ausente dos apegos, esperando o dia em que você possa me aceitar e dizer que já me ama!
(Escrito por Paulo Zamora em 13 de junho de 2010)

Não foi só ontem

Não foi só ontem, também pode ser hoje; tal qual o mesmo encontro de amor, onde juntos podemos amar sem ter medo, sem fugir, e sentir que amar é tudo na vida; porque eu não sei viver sem seu amor.

Sem você não sou capaz de escutar a voz da felicidade, nem mesmo ela consegue sorrir se você não estiver junto a mim. Não pode ter sido só ontem, terá que durar; quem sabe além do tempo nos levar ao eterno existente somente na mente do que amam.

Se olhar em meus olhos descobrirá como minha alma está.

Estou temendo perder a felicidade, não pode ser um momento, deve ser permanente, porque no brilho ausente não se tem o sol. Descobri que é para sempre, não foi só ontem, amor verdadeiro acompanha o coração, e vai além da vida. Ontem, hoje, amanhã e sempre, eu te amarei. Não foi só ontem...

(Escrito por Paulo Zamora em 13 de junho de 2010)

Foto de Lou Poulit

UM INCENTIVO À REFLEXÃO DE TODOS OS PROSADORES TÍMIDOS

Continuando uma conversa, esquecida noutro lugar...

Dei-me conta de um outro conceito integrante do curso, que também tem tudo a ver com essa reflexão sobre os nossos personagens na vida. E avança sobre fazer arte, sobre percorrer um trajeto evolutivo, lucidamente. O que inclui escrever prosa (a arte da palavra fluída) de modo mais artisticamente pretensioso, e não exatamente presunçoso...

Depois de entrar no ateliê, com a coragem e a desenvoltura de quem entrasse no castelo de Drácula, e tentar compreender alguma coisa da parafernália que havia ali, que equivalia a uma avalanche de informações visuais e olfativas nem sempre esperada, pinturas e esculturas por toda a parte, rascunhos espalhados como que por alguma ventania, uma infinidade de miudezas, coisas difíceis de imaginar e fáceis de fazer perguntar "pra que serve isso?"... O aluno iniciante dizia, como se ainda procurasse reencaixar a própria língua: eu não sei desenhar nada, sou uma negação, um zero à esquerda, nem sei direito o que estou fazendo aqui...

Eu tentava ser simpático, e sorria sem caninos, para provar que não era o Drácula. Depois pedia ao rapaz espinhento (convenhamos que o fosse neste momento) que desenhasse aquilo que melhor soubesse desenhar, entregando-lhe uma prancha em formato A2 e um lápis. A velha senhora (agora convenhamos assim) procurava uma mesa como se houvesse esquecido a sua bússula, e a muito custo conseguia fazer a maior flor que já fizera, de uns 15 cm numa prancha daquele tamanhão, e muito distante do centro da prancha. Claro, eu não conseguia evitar de interromper, se deixasse ela passaria a tarde toda ali improdutivamente. Aquele desenho já era o bastante para que eu pudesse explicar o que pretendia.

O executivo que arrancara o paletó e a gravata para a primeira aula, depois do expediente, com a gana de quem subiria num ringue para enfrentar um Mike Tison no maior barato e cheio de sangue no álcool, olhava pra mim, a interrompê-lo, como quem implorasse deixá-lo continuar! Queria mostrar talvez que eu deveria investir nele, que estava disposto a tudo, e que ele estava ali para que eu fizesse com ele o que bem quisesse. E eu finalmente explicava: não é necessário, já vi que você pode fazer. Me diga, quantas vezes você estima que já tenha desenhado esse mesmo Homem-Aranha que acabou de rascunhar?... Ah, não contei, mestre... Claro que não, mas talvez possa fazer uma estimativa, em ordem de grandeza. Uma vez? Uma dezena? Uma centena? Mil vezes?...

O velhote, com jeitão de militar reformado, pôs a mão no queixo. Mas em vez de estar fazendo alguma conta para responder, na verdade tentava avaliar (com a astúcia que custa tantos cabelos brancos) que imagem a sua resposta produziria, na cabeça do jovem mestre. Afastou as pernas uma da outra e naquele momento eu pensei que ele pretendia bater continência para mim, mas não, aquilo era um código comportamental. Sempre fui antimilitarista, mas procurei entender o seu personagem íntimo. Afinal, ele resolveu arriscar: Mais para mil vezes... Alguém poderia acreditar nisso – perguntei a mim mesmo? Se o velhote houvesse desenhado Marilyn Monroe, vá lá que fosse. Ou a bandeira do Brasil, um obuz, uma bomba atômica, ao menos um pequeno porém honroso canivete suíço!... Mas não. Um militar que estimava ter desenhado quase mil vezes o Papa-Léguas – antigo personagem de quadrinhos e desenhos de televisão – ou tinha algum grave desvio (talvez culpa do canivete) ou estava construindo naquele momento um personagem específico para a sua insegurança, o que mais convinha deduzir. Antes que ele dissesse “Bip-bip” e tentasse correr pelo ateliê, eu tratei de prosseguir com a minha aula.

Mas qualquer que fosse o aluno, eu pedia então que sentasse nas almofadas que ficavam pelos cantos do espaço, e em seguida me sentava no chão, sem almofada. E perguntava: você já ouviu falar no Maurício de Souza, o “pai” da Mônica?... Sim, das revistas... Isso mesmo. Sabe que ele é capaz de desenhar a Mônica (mas talvez não outro dos vários personagens que assina) de olhos vendados?... O aluno tentava refletir, mas eu não esperava pela resposta. Garanto a você que ele faz isso. Sabe por que?... Acho que não, assim de surpres... Por um motivo muito simples e óbvio: ele já fez tantos desenhos semelhantes, que não precisa mais se preocupar em construir nenhuma imagem do desenhista que ele é. Muito menos com o desenho que vai fazer.

Eu não estou pretendendo estabelecer nenhuma comparação com a sua pessoa, mas somente adiantando para você uma espécie de chave para quase todas as perguntas inerentes a aprendizados. Você pode achar até que é um zero à esquerda, quer diga isso ou não. Não é. Mas a sua memória técnica é. E essa seria a principal razão de você achar que não sabe desenhar, ou não ser capaz de ver-se como artista. Todo mundo nasce com alguma sensibilidade, percepção para o belo, capacidade de fazer associações psíquicas, afetivas, emocionais e tal. Isso tudo é inato, intrínseco à natureza humana. Contudo para transpor o que está dentro de você (imaterial) para fora, de modo que outros, além de você próprio, possam compreender através de alguma sensorialidade, é preciso usar um meio físico, também chamado de veículo. Para fazer essa materialização você terá que lançar mão de uma técnica, e a técnica não é inata (salvo em raros casos).

Essa é razão mais elementar pela qual está me pagando. Mas eu não fabrico desenhistas. Apenas, com base na minha própria experiência e na minha memória técnica, vou traçar um atalho para você chegar ao que definiu como suas preferências, na nossa conversa inicial. Bastará que você faça apenas algumas coisas simples, mas que podem exigir alguma disciplina: que não faça os exercícios como faria um robô, que preste atenção com intuito de memorizar o que vou lhe dizer (como se fôsse um robô!) e que não jogue fora nem mesmo o pior dos seus resultados, pelo menos até que termine o curso. Os seus resultados de exercício, em ordem cronológica ou pelo menos lógica, por mais que pareça entulhar a sua vida, serão como os frames de um filme que só existe na sua memória, e que serve para estruturar a sua memória sensorial. Será a mais eficiente forma de avaliar o processo de aprendizado, e poderá estar sempre disponível para reavaliações.

Sua verdadeira obra, será construir um arcabouço de informações técnicas. Muito naturalmente e sem começar pelo fim ou pelo meio, você irá armazenando o conjunto da sua sensorialidade ao exercitar. Não irá memorizar tão somente o desenho em si, mas a interação entre os materiais, os sons, o cheiro, a impressão tátil de manusear e pressionar, enfim, tudo será memorizado, e a partir de certo ponto, além de saber, você estará compreendendo o que faz. Contudo, não tem que esperar o fim do curso para estabelecer uma relação mais madura consigo próprio, enquanto artista. Poderá começar a amadurecer (e reorientar) desde logo o seu foco preferencial, a sua linguagem e estilo próprios, seus conceitos e o seu próprio personagem de artista...

Isso mesmo, o artista, seja pintor, músico ou escritor, tem um personagem próprio. Para as pessoas que só podem conhecer a sua arte a partir do veículo e não a sua pessoa, será inevitável eleger atributos para agregar referencialmente ao seu nome, ou para humanizar o seu nome, e torná-lo mais compreensível. As pessoas “tocam” o produto artístico como se tocassem a pessoa do artista subconscientemente. Por isso, se você não quiser criar lucidamente o seu personagem e torná-lo compreensível para eles, os admiradores da sua arte o farão instintivamente e você só saberá depois, ou talvez passe pela vida sem saber como é visto, ou pior ainda, imaginando o que não corresponda nem de longe à realidade.

Não importa muito a linguagem artística que se escolhe. O processo evolutivo é muito semelhante. E todo aquele que reluta em mostrar seu trabalho e predispor-se a um julgamento que não se submete ao seu próprio, apenas retarda a sua própria evolução.

Foto de João Freitas

SEM SENTIDO

SEM SENTIDO
Cocorococó, ai, ai, ai!
Eu sou um galo da paz,
Da raça dos galos de briga.
Sou o filho da dor:
Dor de bater nos amigos,
Dor de apanhar dos semelhantes,
Dor da ferida aberta e profunda,
Dor da cicatrização sem pontos,
Da bicada do bico amolado,
Do esporão de ponta afiada,
Do meu dono que me maltrata,
Que despreza a minha vida
Nas lutas sem sentido das rinhas.

Ah, Anjo Protetor dos animais!
Não te esqueças dos da cidade,
Desce voando aí do Céu Verde,
Vem ao Coliseu das frustrações,
Soprar nos ouvidos da insanidade
A cura deste desvio de conduta
Alimentado pela indefesa dor alheia:
Um divã Freudiano de veludo,
Um cofre com segredo digital,
Para guardar a vergonha coletiva
Da prática cruel das brigas de galo.

Desagravo aos galistas.

Registrado na Biblioteca Nacional - EDA

Foto de Cellyzinha

Deixei de tentar...deixei de lutar mas em nenhum momento deixei de te amar!

Me sinto tão esgotada...amar alguém que me magoa ta me deixando tão cansada
Mais uma vez fez eu me sentir um lixo...fazendo eu perceber que pra voce eu não sou nada...
Por palavras e atitudes , mais uma vez fui traída mais uma vez fui enganada...
E quem veio falar foi alguém de quem eu nada esperava...
E deela ouvi a verdade...
E a mentira de quem eu esperava sinceridade...
Cada palavra ouvida e aos poucos meu coração foi pela magoa sendo triturado...a cada palavra sentindo -se entristecido e desesperado
E só eu sei quanto é grande a dor...
Amei e amo tanto alguém que por qualquer uma esquece o meu valor...
Não sei o que sente me magoando...machucando...e me pergunto
Quantas vezes foi na mentira que me fez feliz...e a ilusão me torna tão infeliz...sofrer assim por te perder nunca foi o que eu quiz...
Não consigo desejar nada de ruim pra quem eu dei o meu amor...não consigo te ferir pra amenizar a minha dor...
Espero que ninguém faça o que fez pra mim...não quero nunca que sinta um terço do que sofri...
Mesmo que juntasse todos os sentimentos semelhantes a tristeza e os descrevesse com todos os detalhes possiveis...
Mesmo assim não expressaria quase nada do que sinto nem um pouco do meu sofrimento que aumenta a cada segundo que passa do tempo...
Espero que tudo que fez...tudo que disse , hoje para voce tenha valido a pena...ferir meus sentimentos por pessoas tão pequenas...
Conseguiu a liberdade que tanto queriaa...que tantas vezes me pediu...
Neste momento em mim só existe agonia...meu coraçao sofre com tudo que ouviu...
Espero que pra vc tenha sido a escolha certa... perdi a única pessoa que nessa vida eu amei...
Não sei se um dia vc quiz me amar...e quando disso lembro meu coração aperta...mas agora é tarde e isso eu já sei...
Por causa das suas mentiras hoje desisti...estou sofrendo e por nós não irei mais lutar...
Hoje de mim arrancaram um pedaço...e a sensaçao que sinto é que estou morrendo...
Pois estou perdendo quem me ensinou que de verdade existe o tal sentimento...
Não tenho nada mais pra dizer e nem tenho mais como escrever pois não consigo parar de chorar...
É verdade que hoje por não ter mais condições de lutar...deixei ir embora quem me ensinou o que é AMAR!

Foto de Paulo Zamora

DUAS REFLEXÕES IMPORTANTES (AUTOR: Poeta e escritor Paulo Zamora- www.pensamentodeamor.zip.net)

Uma pequena visão do atual sistema
O nosso atual sistema é muito evoluído em tecnologia, os avanços da medicina com certeza nunca foram tão bem apreciados como hoje em dia; nas áreas do entretenimento vemos pessoas cada vez mais envolvidas; a preocupação existente é que as pessoas infelizmente não conseguem separar as coisas, se auto-sufocam e acabam pensando que a vida é sem graça, que não há objetivos.
O comandante da sua vida é você mesmo, o ser que decide, determina seus caminhos. Algo é notável, nossas crianças são mesmo mais espertas do que em outras épocas; mas estão deixando de ser mesmo criança muito cedo; raramente gostam daquilo que se é apropriado para a idade. O crescimento evolutivo das tecnologias e outros são com certeza favoráveis à vida, a falta de equilíbrio de muitos fez com que se dessem menos valor aos sentimentos, ao mundo interno, sem querer o sistema desenvolve um certo egoísmo na maioria das pessoas. O vinculo de amizade por exemplo, parece que é somente para freqüentar um bar ou coisa assim; amigos verdadeiros atuam em diversas áreas das nossas vidas, em primeiro lugar devemos dar prioridade para a nossas família, este é o segredo de uma vida “ feliz”; a má formação de algumas pessoas fazem com que a família seja um lugar de batalhas e não de descanso e compaixão. Há muitos anos atrás, talvez na época em que nossos avós eram jovens fala-se de mais respeito entre as pessoas, que até mesmo quando um adolescente se interava nos assuntos dos mais velhos eram repreendidos ou que os pais arranjavam casamentos para os filhos, se isso era bom ou mau, mas o tempo mostra que antes havia mesmo mais respeito e confiança. São os pais os culpados? Exatamente não sabemos para quem cabe a culpa, porque educação e respeito difere entre pessoas.
Infelizmente só se fala de crise, de assassinatos, de roubo, do medo até mesmo de sair de casa, o que aconteceu com a vida humana? O egoísmo é tanto, parece que os sonhos dos nossos semelhantes não são importantes, como pode ser assim? Acreditar num novo tempo é acreditar na vida, embora o mundo tende a piorar em questão respeito, de ameaças nucleares, guerras, fomes, destruição. Surge uma pergunta; o que a política causou ao planeta tem cura?
A religião perdeu seu lugar dentro dos lares, afinal parece que a liberdade é estar distante de Deus; a mente humana aceita facilmente coisas contrárias ao que é realmente liberdade.
Acompanhar a maioria é perder seu tempo, porque ainda são valiosos os abraços, a carícia, o afeto, a amizade fiel, independente da evolução mundial você pode proteger seus bons conceitos, crer na sua religião e saber que a vida é curta e todo o tempo é precioso demais para ser desperdiçado em drogas, intrigas, ambição, nada nos acalenta mais que os bons sentimentos que possuímos.
As palavras possuem poder; assim como o perdão abre tantos caminhos para uma vida...
Aproveite as novas tecnologias, os bons cursos, mas não se esqueça da medidas; porque isso envolve o sentido da vida, e nunca espere sentir uma forte saudade para perceber como se foi amado, se esse amor está diante de você querendo ganhar asas e voar.
Sabia que a reflexão nos mostra quem realmente são os donos da razão?
Então, espere contribuir com seu comportamento para o melhoramento do mundo, para o aperfeiçoamento dos seus sonhos, e saiba usar as doses certas de cada coisa na vida, e verá como é satisfatório viver e confiar em Deus.
(Escrito por Paulo Zamora em 24 de Outubro de 2009)

O aperitivo de um Cristão é fazer uma oração antes das refeições.
Paulo Zamora

O pior é quando
O pior é quando se percebe que o frio está dentro de você, e você se perde sem encontrar o seu caminho, mesmo havendo uma infinidade de caminhos para seguir. Discussões não são caminhos...
O pior é quando se tenta por anos mudar outras pessoas e acaba se esquecendo de mudar você mesmo, porque nunca mudaremos os outros...
O difícil é perceber que a chuva está demorando para passar, e chove dentro de casa; molha sentimentos, empobrece sonhos e tira a sensação de prazer da vida.
O pior é quando se sabe a decisão certa a tomar, mas pensa mais nas outras pessoas do que em você, isso é amor, é acreditar nas mudanças; é ruim quando ninguém percebe sua solidão ou o quanto você está sofrendo; é quando sua vida parece estar parada e, no entanto são tantas as lutas e os cansaços.
O pior é quando você se confunde; não quer abandonar, mas sabe que pouco a pouco você está enfraquecendo seu viver; esse é o sofrimento, o qual você desabafou tantas vezes, chorou em muitos ombros e ele ainda não passou.
Há uma luta constante pela sua privacidade, provar que você também tem sentimento, o pior é quando você se faz de tudo para ser o todo de algumas pessoas e elas não contribuem, e cabe a você saber que; uma nova vida é decisão complicada de ser tomada, é se soltar das grades invisíveis que o aprisionam; e depois saber que consegue novamente perceber a beleza até mesmo de uma borboleta...
(Escrito por Paulo Zamora em 24 de outubro de 2009

Foto de ByraUMF

Nunca seremos 100%!

O ser humano foi criado pra chegar a plenitude de seu atos, porém, ao tentar, somos traidos por nossas falhas, sentimentos e pecados.
O mundo nos da muitas coisas, nossos olhos são testemunhas de muitos acontecimentos e injustiças, o que nos faz um mal tremendo.
A vida foi nos dada como uma dadiva de "DEUS", e, não é pra ser jogada fora, cada um de nós temos um prerrogativa, uma missão nesta terra, não viemos a passeio. O que você ve, é pai matando filho, filho matando pai, filha sendo estrupada pelo propio pai, talvez estejamos próximo do fim do mundo mesmo, a todo momento, mortes injustiças, estamos nos matando, olha quem tira a vida é apenas o "PAI", até por que ele mesmo lhe deu a luz necessaria pra estar aqui respirando.
Os valores acabaram, o amor, talvez tenha acabado tambem, será?
Temos que lutar contra tudo que é ruim meus semelhantes, e com isso nos encontrar espiritualmente pra saber quem somos e pra que estamos aqui, não adianta olhar passivamente até que aconteça com você, temos que estar um passo a frente dos acontecimentos, ter a consciência exata dos nossos atos, estar conectados aos ensinamentos de "DEUS".
Ah, você não acredita em nenhuma religião, mais acredita e "DEUS", isso é o começo, tenha FÉ, acredite, aplique e execute!!!
Mais tudo com sabedoria!!!
Muita Luz !!!

Foto de Dileno

Vida Nova

A muito tempo vivo só;
Com alma angustiada.
Nesta vida de desencontros;
Não quero ser um após;
Estar perdido nos escombros;
Desta sua encruzilhada.

Vou começar uma nova vida;
Ja que nessa, eu dancei;
Não vou olhar por tráz dos ombros;
Proucurando minha alegria;
Que em você eu esperei!

O tempo passou muito rápido;
E nem tive "tempo" de viver;
meu coração está árido!
Mais já é tempo de crescer.

Quanto tempo tenho? não sei!
Só sei que agora aprendi;
Foi como se acabasse de nascer;
Nessa vontade que estou de viver;
De sair, namorar me divertir!

Têm muitas situações semelhantes;
Em que a vítima não tem sauvação;
Pessoas tristes, conhecidas pelos semblantes;
Em seus loucos sonhos delirantes;
Doentes pela paixão.

Agora, de doente passei à cura;
Só falta agora encontrar;
O paciente que queira comigo se tratar!
Nem precisa ler minha bula;
Minha compania é a que cura;
E juntos iremos caminhar...

Ofereço este poema a uma grande amiga: Flávia Cristo Rocha.

Odileno Lima Ribeiro

Foto de Edevânio

UM NOVO MUNDO NO CAMINHO DAS ÍNDIAS

Edevânio Francisconi Arceno

AUPEX-UNIASSELVI

Estamos impressionados com os avanços tecnológicos, então indagamos onde o Homem vai parar? Acreditamos que a pergunta razoável seria: Onde o Homem quer parar? Dizemos isso porque cada dia mais limites são superados e quem afirmar categoricamente que a morte é o limite para o Homem, corre o risco mais tarde ser reconhecido como o Idiota que limitou a Humanidade. Entenderemos melhor estas afirmações se voltarmos no tempo para analisar as atitudes e estratégias adotadas pelo Homem diante das adversidades.

A convivência em grupo nasceu da necessidade de proteção, em virtude dos predadores. Através desta relação em sociedade, compreenderam que a união não só poderia deixá-los mais fortes tanto para defender-se como para atacar, tornando-se assim também predadores. Quando o Homem conseguiu impor sua superioridade diante das demais espécies, sentiu necessidade da disputa entre si, para descobrir quem é mais sábio ou forte. Desde então a força e o intelecto vem ditando regras entre a humanidade, no intuito de descobrir quem é o mais poderoso. Com o advento da escrita, todas as estratégias adotadas pelo intelecto e as proezas realizadas através da força, foram sendo registradas, propiciando ao Homem, aquilo que conceituamos progresso.

O Homem se organizou em Estado, após viver anos como sociedade tribal, ainda que existam sociedades tribais semelhantes, o Homem evoluiu, e quando a extensão territorial tentou-lhe impor limites, ele se lançou ao mar. Não demorou muito para perceber que o mar era uma grande oportunidade de ampliar seus poderes, com terras e povos a serem conquistados.

Deste modo os Fenícios, iniciaram aquilo que seria denominado de “Comércio Marítimo”. Segundo a Ilíada de Homero, as rotas comerciais do mediterrâneo foi o verdadeiro motivo de Agamenon ter unido toda a Grécia para lutar contra Tróia do rei Príamo, e não a desonra de Menelau, em virtude da paixão “avassaladora” de Paris e Helena. Por que tanto interesse de Agamenon e tantos outros, em monopolizar as navegações? A resposta parece obvia! Poder, isto mesmo, quem dominasse os mares e as rotas comerciais teriam mais poder sobre os demais. A soberania grega não levaria muito tempo, pois como todo império que se levanta, um dia cai, e assim tem sido durante toda a História.

No período medieval, outros povos dominariam o mediterrâneo, mas nenhum foi tão importante quanto às cidades italianas de Veneza e Gênova, que se transformaram nos centros comerciais mais ricos da Europa. Serviam de ponte entre os consumidores ocidentais e os produtores do oriente. Em virtude dos impostos aduaneiros, as mercadorias eram acrescidas de muitos juros. Depois da tomada de Constantinopla pelos turco-otomanos, sérias restrições foram impostas ao comércio no mediterrâneo, o que fez encarecer ainda mais as mercadorias. Para uma Europa Feudal, em fase de transição, a situação ficou calamitosa, em virtude da escassez do ouro e demais metais preciosos, o que dificultou ainda mais o comércio. A única alternativa era tentar uma rota comercial alternativa. Mas quem poderia aventurar-se em busca de uma nova rota em meio ao caos urbano, escassez de moedas, êxodo rural e uma eterna queda de braço entre nobres e burgueses?

Este era o Cenário em quase toda a Europa, com exceção de um pequeno país banhado pelo oceano atlântico, que recentemente havia conquistado sua independência e a consolidando com a histórica “Revolução de Avis”, que conduziu ao trono de Portugal D. João I. Este governante conseguiu unir os interesses dos Burgueses e a maioria dos nobres, com total apoio do povo. Isto fez de Portugal, o primeiro Estado nacional da Europa, dando-lhe estabilidade política e econômica necessária para dar inicio a Expansão Marítima, em busca de uma rota alternativa rumo às Índias.

O pioneirismo em navegar em mares nunca d’antes navegados, era antes de tudo uma prova de coragem e do espírito aventureiro deste povo.Pois a navegação em águas desconhecidas eram povoadas de crenças e lendas medievais sobre fabulosos monstros marinhos.Além disto, haviam registros escritos pelo navegador italiano Marco Pólo, com histórias e personagens pra lá de fantásticos. D. Henrique, o terceiro filho de D. João I, fundou a “Escola de Sagres”, onde reuniu a experiência marítima italiana, a ciência herdada dos árabes ao espírito aventureiro do povo português. A primeira investida Lusitana foi à conquista de Ceuta, cidade do norte da África, que era uma importante rota comercial, que mais tarde perdeu seu valor, em virtude da mudança de rota por parte das caravanas árabes.

Depois de Ceuta, foi a vez da Ilha da madeira, em seguida o arquipélago de Açores, e a cada expedição, mais informações eram mapeadas. Após várias tentativas, o navegador Gil Eanes ultrapassa o Cabo Bojador, um obstáculo à pretensão portuguesa de chegar às Índias. Junto com a gloriosa vitória pelo seu feito, Gil Eanes desembarca em Portugal com a embarcação cheia de negros, para serem vendidos como escravos, tornando-se uma mercadoria muito lucrativa.

Bartolomeu Dias traz para Portugal, a travessia do Cabo da Tormenta, que para o Rei, nada mais é que a Boa Esperança, de que a Índia está próxima. Instituindo Feitorias e demarcando o litoral africano para a glória de Portugal, Vasco da Gama chega com sua expedição a Calicute. Apesar de não ter êxito no contato diplomático com o Rajá (Governante) daquela cidade Indiana, Vasco da Gama oficializa a abertura de uma rota alternativa às Especiarias. Veja a narração de um trecho do poema “Os Lusíadas”, de Camões ao avistar Calicute:

Já a manhã clara dava nos outeiros
Por onde o Ganges murmurando soa,
Quando da celsa gávea os marinheiros
Enxergavam terra alta, pela proa.
Já fora de tormentas e dos primeiros
Mares, o temor vão do peito voa.
Disse alegre o piloto melindano:
-Terra é de Calicute, se não me engano;
(RODRIGUE, apud Camões. p.103)

Nos relatos registrados no diário de bordo, Vasco da Gama faz menção de que ao afastar-se da costa africana em direção ao leste, percebeu a presença de aves, o que dava indícios da existência de terra não distante dali. (SOUZA; SAYÃO, apud Bueno, p.26)

No dia 08 de março de 1500, a maior e mais poderosa frota de Portugal, comandada pelo jovem fidalgo Pedro Álvares Cabral, composta por mais de 1.500 homens distribuídos nas dez naus e três caravelas, saiu em direção à Índia. Cabral afastou-se em direção leste da rota demarcada por Vasco da Gama. A mudança de itinerário causa polêmica até hoje, afinal, esta mudança foi proposital ou casual? Se foi prevista ou não, se houve tempestade ou não, estas respostas ficaram para sempre no campo das especulações, até que o Homem crie uma “Máquina do Tempo”e retorne até 22 de abril de 1500, dia que Cabral avista a Ilha de Vera Cruz, o nosso Brasil! Dez dias depois, ele retoma sua rota para a Índia, onde fez acordos comerciais muito lucrativos para Portugal e o Mundo.

Logo o pioneirismo português, faria seguidores. Os Espanhóis chegaram a América, sob o comando de Cristóvão Colombo, pois assim como Vasco da Gama, procurava um caminho alternativo para as Índias. Em seguida foram os Ingleses, Franceses, Flamengos e Holandeses. Ao dominar águas estranhas surgiram novas terras, que também foram dominadas, muitos mitos foram colocados abaixo e um novo mundo se formou.

Há muitas terras ainda a serem conquistadas, afinal a nossa Via Láctea, é apenas uma entre muitas, há ainda vários planetas a serem explorados e também novos povos ou seres a serem encontrados. Analisando o retrospecto do Homem, você dúvida que isto acontecerá?

REFERÊNCIAS

RODRIGUE, Joelza Ester. A História em Documento. 6ª Série. São Paulo. Ftd, 2006.

SOUZA, Evandro André; SAYÃO Thiago Juliano. História do Brasil Colonial. Indaial: ASSELVI, 2007.

Foto de Shyko Ventura

" VOCÊ "

" Você "

"Os desejos e os pensamentos,
Semelhantes em certos pontos e ocasiões;
Juntos eles nos fazem viver e sentir que vivemos,
Embora muitos não se realizem,
Mas, nunca deixamos de tê-los em mente,
Assim é Você!"
___________by Shykko060483.

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