A muito tempo vivo só;
Com alma angustiada.
Nesta vida de desencontros;
Não quero ser um após;
Estar perdido nos escombros;
Desta sua encruzilhada.
Vou começar uma nova vida;
Ja que nessa, eu dancei;
Não vou olhar por tráz dos ombros;
Proucurando minha alegria;
Que em você eu esperei!
O tempo passou muito rápido;
E nem tive "tempo" de viver;
meu coração está árido!
Mais já é tempo de crescer.
Quanto tempo tenho? não sei!
Só sei que agora aprendi;
Foi como se acabasse de nascer;
Nessa vontade que estou de viver;
De sair, namorar me divertir!
Têm muitas situações semelhantes;
Em que a vítima não tem sauvação;
Pessoas tristes, conhecidas pelos semblantes;
Em seus loucos sonhos delirantes;
Doentes pela paixão.
Agora, de doente passei à cura;
Só falta agora encontrar;
O paciente que queira comigo se tratar!
Nem precisa ler minha bula;
Minha compania é a que cura;
E juntos iremos caminhar...
Ofereço este poema a uma grande amiga: Flávia Cristo Rocha.
Odileno Lima Ribeiro