Saudades

Foto de FLAVIO SERINO ROCHA

SAUDADES

SAUDADES

QUERIA REVER NOVAMENTE MEU ALAZÃO
GALOPANDO PASTO AFORA
O SOL COR DE PRATA A ILUMUNAR
O LINDO ROMPER DA AURORA.

QUERIA PODER SUBIR DE NOVO
NAQUELE LINDO PÉ DE AMORA,
PODER CANTAR COM OS AMIGOS
ATÉ PERDER A HORA.

NOS FINAIS DE SEMANA
IR REZAR PRA NOSSA SENHORA
E FAZER A MAIOR FESTA
QUANDO A GENTE IA EMBORA.

MAS HOJE AQUI NA CIDADE
A SAUDADE ME APAVORA
SÓ UM PEDIDO VOU FAZER
DEUS NÃO ME DEIXE ESQUECER,
DOS BONS TEMPOS DE OUTRORA.

Foto de Lady FeTish

Meu amigo !

Eu sei que foi verdade
Tudo aquilo que um dia você me disse
Palavras de consolo
E de pura amizade
Na mais linda liberdade
Mais parece que tudo aquilo va
Ficou na nossa lembrança
e na esperança
de tudo voltar acontecer .
Mas será que vamos nos ver ?
Você se foi e me deixou aqui
Morrendo de saudades de ti !
Como vou esquecer aqueles momentos ?
Como vou tirar você do pensamento ?!
Com palavras na garganta
Querendo te dizer alguma coisa ...
O coração palpitando forte
e a boca com sede ...
sede das suas palavras !!
Palavras de consolo e de pura amizade
na mais linda liberdade .
Meu amigo você és tudo pra mim
Jamais te esquecerei
mesmo que esteja longe daqui.
Mas tenho um segredo para lhe dizer
Acho que estou amando você !!

Foto de Sonia Delsin

ELEONORA

ELEONORA

Conheci Eleonora numa festa há alguns anos. Ela era uma mulher pequenina e muito bonita. Meu filho caçula se a tivesse conhecido decerto diria que ela era uma "baixinha gostosa". O mais velho diria que era uma pequena sereia.
O fato era que Eleonora era uma bela mulher e tinha o corpo muito bem feito. O rosto era sensacional, a boca carnuda; olhos oblíquos, intensamente azuis. O bumbum era redondinho e arrebitado e levava qualquer homem a olhar mais de uma vez.
Quando ela soube que eu gostava de escrever quis me contar sua história e eu tento transcrevê-la aqui neste conto:

Cresci numa fazenda do interior do Brasil em meio a bois e cavalos. Meus pais eram moralistas e criaram a mim e a meu irmão na mais rígida educação. Minha mãe não me deixava jamais vestir calças compridas e montar.
Eu via Jorginho montando lindos cavalos e aquilo me deixava enfezada. Por quê não eu? O que havia demais em ter nascido sem aquilo no meio das pernas?
Claro que eu sabia a diferença que existia entre nós dois. Eu nascera com aquela fenda e ele com um apêndice. Escondidos de mamãe nós tomávamos banho de cachoeira completamente nus. Foi o idiota do Chicão que nos surpreendeu um dia e contou ao papai.
Jorginho era um ano mais novo que eu e me adorava. Eu também amava aquele menino sardento e irrequieto.
Havia também na fazenda os filhos dos colonos: Mariana e Marcelo. Eles eram mulatinhos e muitas vezes também conseguimos driblar a vigilância de mamãe e brincamos juntos. Marcelo era uns dois anos mais velho que eu e tinha o pênis bem maior que o de meu irmão. Quando nadávamos nus ele encostava aquele enormidade em mim e eu achava tão bom.
Papai me dizia que eu precisava tomar cuidado com a minha fenda porque ela poderia ser o motivo de minha perdição. Na época eu não conseguia entender o porquê de uma coisa daquelas ser prejudicial a alguém.
Eu era uma menina esperta e aos doze anos parecia ter pelo menos quinze. Foi nessa época que Marcelo mudou-se da fazenda.
Antes de mudar-se ele me pediu uma prova de amor e eu me entreguei a ele. Foi em meio ao feno e ao fedor de estrume que nós nos pertencemos. Ele estava trêmulo quando arrancou meu vestido. Foi uma penetração difícil porque ele era muito bem dotado e éramos completamente inexperientes. Sangrei muito e chorei de dor. Nós dois queríamos que o pênis dele me penetrasse inteira; mas não conseguimos de forma alguma. Nós nos movimentávamos para baixo e para cima como estávamos acostumados a ver os cavalos fazendo com as éguas --escondidos espiávamos, é claro). Depois de várias tentativas Marcelo acabou gozando nas minhas coxas. Eu não conseguia crer que fosse assim.
Tempos depois nós também nos mudamos para a cidade e conheci Alfredo. Este era um vizinho e possuía os olhos mais azuis deste mundo. Esqueci-me completamente de meu amiguinho de infância e me apaixonei por ele. Alfredo era um rapagão esnobe e não me dava a menor bola. Tinha treze para quatorze anos e ardia por ele.
Nas noites intermináveis eu precisava masturbar-me para conseguir conciliar o sono. Era pensando naqueles olhos intensamente azuis que eu me masturbava. Nunca parei para pensar como seria transar com ele. Era pelos olhos dele que eu havia me apaixonado.
Fomos apresentados um ao outro numa festinha que meus pais deram para comemorar os treze anos de Jorginho.
-- Prazer. Você é bonita. -- Pensei que você nunca houvesse me notado.
-- Não dá para não notar você, apesar de ser tão baixinha.
Os olhos eram ainda mais lindos de perto. Mas a voz tão arrogante!
Ainda nos falamos umas banalidades e só no final da festa ele me arrastou para um canto escuro e esfregou-se em mim.
-- Quero você.
-- Agora?
-- Encontre-se comigo amanhã atrás da varanda, embaixo daquela grande figueira.
Não consegui dormir a noite toda. Como seria transar com aquele gato?
Ele estava lá na hora combinada e nos deitamos no gramado. Alfredo me garantiu que todos da casa haviam saído. Ele arrancou rapidamente minha saia e minha calcinha e abaixou a calça. Foi tudo muito rápido e só depois de tudo terminado é que pude notar que ele era muito magricela e que tinha um pinto pequenino que não poderia nem ser chamado de pênis comparando-se com o do primeiro homem de minha vida.
Não me satisfez em absoluto e depois desta transa eu nem quis mais encontrá-lo.
Nos anos subsequentes dediquei-me de corpo e alma aos estudos.
Os rapazes começaram a dar em cima de mim e não achava graça em nenhum deles. Jorginho vivia rodeado por garotas e reclamava com mamãe que eu acabaria ficando solteirona.
Nessa época eu já completara dezoito anos e nunca tivera sequer um namorado. Minha experiência amorosa era nenhuma e sexual só acontecera de ter tido aqueles dois encontros que marcaram a minha vida.
Sentia um medo danado de não sentir prazer da próxima vez e vivia adiando um novo encontro com alguém.
Conheci Sérgio quando passei no vestibular para Odontologia. Eu vivia dizendo a papai que não era o que eu sonhava para meu futuro, mas ele praticamente me obrigava a estudar o que achava que seria bom para mim.
-- Você gosta de Odonto? Perguntou-me ele.
-- Não é bem o que eu queria.
-- Então por que optou por isso?
-- Não foi bem assim. Optaram por mim.
Sérgio olhou-me com seus enigmáticos olhos pretos.
-- Você parece ter personalidade. Não consigo entender.
-- Quero evitar discussões inúteis.
-- Mas trata-se de sua vida.
Pegando minha mão na sua ele puxou-me para um banco.
-- Quer namorar comigo?
Eu precisava tentar pelo menos. Vivia tão só nos últimos anos.
-- Topo.
Ele beijou-me e a sensação foi boa. Senti ferver novamente um vulcão que eu imaginava extinto. Sua língua começou a explorar a minha boca, suas mãos acariciaram meus mamilos e eu senti que poderia sentir prazer ao lado de um homem.
Nos primeiros dias ficávamos nos abraçando e nos beijando até que ele me levou para seu apartamento, e lá eu pude descobrir que mesmo um homem de pênis tamanho normal poderia me proporcionar muito prazer.
Ele me beijou inteira e deixou meu corpo todo desejando-o. Sua língua me explorava toda enquanto suas mãos também procuravam pontos em mim que me deixavam completamente excitada.
Foram as duas horas mais loucas de minha vida e jamais pensei que um dia pudesse ser daquela forma. Eu nem imaginava que um dia faria sexo oral e anal. Aconteceu com ele e foi muito bom.
Sérgio deitou-se relaxado ao meu lado e perguntou-me baixinho se havia gostado. Ele sabia que sim e só perguntara por perguntar.
Namoramos por dois anos. Eu continuava a estudar Odontologia.
Papai faleceu quando eu começava o terceiro ano. Desisti do curso e comuniquei a todos que voltaria a morar na fazenda. Era o que eu queria para mim.
Neste meio tempo acabamos terminando o namoro.
Mamãe também disse que ficaria morando na cidade com Jorginho, que também já estava na faculdade.
Não me importei de voltar só para lá; pois era o que eu sonhava. Viver entre bois, cavalos, estrume. Eu adorava cavalgar pelas nossas terras e mamãe não tinha pulso com os empregados. Eu sim saberia lidar com eles.
No início senti falta de Sérgio, das vezes em que ficávamos em seu apartamento; mas sexo não era tudo na vida. Era muito bom, mas não era tudo.
Em poucos meses na fazenda eu soubera me impor e todos os empregados me respeitavam muito.
Vivia vestindo roupas de montaria e foi cavalgando que conheci Luciano.
Era um homem feio. A pele marcada por acne, olhos verdes e frios. Ele vestia um jeans imundo e as botas estavam sujas de estrume. Era verdade que eu também vivia no meio de bois e minhas roupas eram grosseiras, mas procurava me manter limpa.
A princípio aquele homem rude me causou asco.
-- Pode me dizer que horas são?
-- Por que quer saber as horas neste fim de mundo?
-- Talvez pelo mesmo motivo que a senhorita esteja usando este relógio no braço.
Não gostei dos modos daquele estranho que encontrei enquanto cavalgava. Apertei o pé no estribo e Samara disparou num galope. No início ele pôs-se a me seguir, mas o cavalo em que estava montado não era um puro sangue como a minha Samara.
Chegando em casa desmontei a bela égua e deixei-a aos cuidados do Namberto. Tomei um banho e desci para almoçar.
A Albertina me avisou que tínhamos visita.
-- Quem está aí?
-- O novo vizinho.
-- Como é ele?
-- Um homem estranho. Fede que só ele.
Imediatamente lembrei-me do homem que havia encontrado. Seria o mesmo?
Chegando à varanda eu o vi parado, me esperando.
-- Peço que me desculpe pelo ocorrido, vim só para oferecer meus préstimos.
-- Fico agradecida -- disse sem saber se devia estender a mão.
Ele notando meu constrangimento foi dizendo:
-- Não se preocupe em me estender a mão senhorita. Desculpe-me pelo estado em que me encontro. Foi um problema que tivemos esta manhã. O touro rompeu a cerca e tivemos um trabalho danado para juntar a boiada. Fui grosso lá na estrada e vim pedir desculpas.
Ele se apresentou e eu pude observar que era realmente um homem feio, mas havia alguma coisa diferente nele. A verdade é que ele me atraia.
Dias depois ele apareceu na fazenda montando um lindo cavalo árabe.
-- Acabei de comprar. Gostou?
Eu era uma admiradora de cavalos de raça e lhe disse que era lindo demais.
Conversamos algum tempo sentados nas grandes cadeiras de vime da varanda e Albertina nos trouxe um suco de frutas bem geladinho.
Pouco tempo depois já nos falávamos como dois conhecidos de longa data. Ele me contou que havia se separado da mulher e que comprara aquelas terras para se instalar de vez ali.
Eu também lhe falei que pretendia passar o restante de minha vida naquelas terras que eu tanto amava.
-- E sua mãe? Seu irmão?
-- Mamãe gosta demais da cidade e meu irmão está estudando medicina.
-- Não se sente só aqui?
-- Às vezes.
Ele me disse que poderia voltar mais vezes para conversarmos.
Na despedida segurou algum tempo minhas mãos nas suas e uma corrente elétrica passou por todo meu corpo.
Luciano voltou outras vezes e acabamos nos tornando amantes. Descobri que ele conseguia me envolver emocionalmente mais do que sexualmente, mas era bom. Ele tinha um charme especial e sabia agradar uma mulher.
Um dia lhe perguntei porque não dera certo o primeiro casamento e ele me disse que a ex-mulher se apaixonara pela amiga.
Eu não me casaria com ele mesmo que me pedisse. Queria deixar as coisas como estavam. Quando ele queria vinha me ver e quando eu o queria ia ao seu encontro. Para que modificar o que estava sendo tão bom?

O nosso capataz sofreu um acidente fatal e eu precisava urgentemente de outro. Foi Luciano que sugeriu um homem que ele conhecia bem.
-- É um mulherengo, já aprontou das suas. Tenho um amigo que já perdeu a mulher por causa dele, mas acho que não tem nada a ver.
-- Então o que está esperando? Preciso deste homem para ontem.
-- Se tudo correr bem amanhã mesmo ele estará aqui.
No dia seguinte à tardinha Albertina veio me informar que o rapaz havia chegado.
Fui rapidamente atendê-lo. Precisava logo resolver aquela situação.
Um mulato alto estava de costas para mim e ele olhava tudo à sua volta.
Quando ele voltou-se para mim um sorriso enorme se estampava em seu rosto.
. Então era ele o tal homem? Agora eu podia entender o porquê de um homem perder a esposa para tal sujeito.
Fiquei sem ação. Marcelo estava diante de mim.Devia correr para seus braços, estender a mão?
Sorri gostosamente e gaguejei:
-- Que saudades! Que surpresa boa!
Foi ele que correu para me abraçar e sussurrou em meu ouvido:
-- Desculpe-me se faço isso. Fui louco em vir até aqui. Não conseguirei jamais ser um empregado seu.
Afastei-o delicadamente e pus-me a examiná-lo de cima a baixo. Vi que se tornara um homem alto e bonito demais. O corpo atlético e atraente. Lembrei-me de quando nadávamos nus em nossa infância. Lembrei-me daquela vez em que me entreguei a ele no meio do feno.
Só então me dei conta de que nunca quis um homem em minha vida mais do que quis aquele.
Foi a minha vez de abraçá-lo.
Albertina que se empregara na casa há pouco tempo estranhou aquela cena.
Era verdade que o tempo tinha passado, mas ele havia voltado e só isto me importava naquele instante.
-- Nunca consegui esquecê-lo.
-- Nem eu consegui esquecê-la.
Olhei-o diretamente nos olhos procurando a verdade e convidei-o para conversarmos sentados na varanda.
Albertina entendeu que eu queria estar a sós com ele e afastou-se.
Perguntei por onde andara, o que fizera da vida e se ainda estava solteiro. Ele respondeu que ainda estava "solteirinho da silva". Tivera um caso ou outro.
Sorrindo ele não se cansava de repetir:
-- Nunca me amarrei a ninguém. Acho mesmo que nunca a esqueci. Lembra-se daquela vez? Eu fiquei tão preocupado achando que a tinha machucado. Parti daqui me sentindo um verme. Tinha medo de me aproximar de uma moça e machucá-la. Fiquei mesmo traumatizado e foi só depois de muitos anos que consegui estar com uma mulher. Aos poucos fui apreendendo a lidar com ele -- dizendo isso ele abaixou os olhos em direção ao seu pênis. Você me perdoou por ter agido daquela forma?
Não pude deixar de rir e dizer que éramos completamente inexperientes. Fora só por isso.
Ele foi taxativo em afirmar que jamais conseguiria ser meu empregado e quando já ia se despedir sugeri que ficasse mesmo assim. Teríamos uma relação de amizade e ele me ajudaria enquanto eu não conseguisse outra pessoa.
Marcelo concordou em ficar, por uns tempos.
Luciano ficou me olhando com aqueles olhos gelados enquanto eu lhe contava que o Marcelo crescera na fazenda ao meu lado.
-- Você fala dele de um jeito.
-- Não diga que está com ciúmes!?
-- E não é para estar? Seus olhos brilham enquanto você fala dele. E pensar que eu é que tive a idéia de trazê-lo para trabalhar aqui!
Luciano socou a mesa violentamente.
Eu nunca soubera lidar com um homem violento. Procurei agradá-lo, mas só consegui piorar a situação.
-- Ele a atrai, dá até para um cego ver. E você também o atrai.
Luciano saiu resmungando, montou o belo cavalo árabe e saiu galopando feito louco. Suspirei fundo.
Marcelo se aproximou de mim e pegando a minha mão foi dizendo:
-- É melhor que eu me vá logo daqui. Estou atrapalhando a sua vida. O seu namorado está com ciúmes de mim. Não significo mais nada para você, não é mesmo?
-- Não é assim.
A sombra de um sorriso passou pelo seu rosto.
-- Você ainda sente alguma coisa por mim?
Hesitei em dizer que sim. Ele estava um homem feito, já não tinha mais nada do menino que crescera conosco na fazenda.
Disfarcei dizendo que as recordações eram tantas.
-- Você não está sendo sincera, sente alguma coisa ou não?
-- Não sei.
Sei que fui evasiva, mas estava tão confusa. Os homens que cruzaram meu caminho deixaram marcas e aquele que estava à minha frente fora o que mais me marcara.
Eu poderia assumir o que estava sentindo. Poderia brigar até com o mundo por ele. Teria forças para isso. Mas ele corresponderia?
Ainda segurando minha mão ele me cobrava uma resposta mais direta. De repente perdeu a compostura e beijou-me ardentemente.
Segurou-me apertadamente de encontro ao corpo másculo e senti que iria mergulhar de cabeça nessa nova situação.
Foi a minha vez de colocá-lo contra a parede.
-- Você me ama de verdade? Se disser que sim eu enfrentarei qualquer coisa neste mundo.
Ele respondeu-me com um beijo e perguntou-me se poderia ser como da primeira vez naquele paiol que soçobrara ao tempo.
Meu Deus! Naquela altura de minha vida! Eu já não era uma menina de doze anos!
Fui caminhando abraçada a ele de encontro ao paiol. Não precisava dar satisfações de minha vida a ninguém. Era dona de tudo ali, dona de minha vida.
Como da primeira vez foi em meio ao feno e ao cheiro forte de estrume. Ele delicadamente tirou minha roupa e fez coisas que eu nunca sequer pude imaginar que aquele menino de antigamente iria aprender. Beijou minha boca suavemente e depois passou a beijar meu corpo inteirinho.
Quando finalmente ele me penetrou eu compreendi que com homem algum seria igual. Ele era fabuloso. O pênis se tornara ainda melhor com os anos. A minha obsessão na vida fora pênis avantajado e descobri que ele conseguia me penetrar inteira. Havia espaço suficiente sim!
Depois de completamente saciada de amor eu repousava em seu peito forte quando ele me perguntou se desta vez também eu iria começar a chorar.
Sorri e contei-lhe que andara pela vida procurando um homem com os requisitos dele. Não encontrara, era evidente.
Casamo-nos em dois meses e continuamos fazendo amor nos lugares mais estranhos e diversos. Nem preciso dizer que continuamos apaixonados um pelo outro e que o que mais desejamos é estar juntos.

SONIA DELSIN

Foto de Nellyra

Sedução!

Me aproximo, sussurrando aos teus ouvidos...
Os meus mais íntimos desejos
Desejos que nos enfeitiçam e dominam
E te entrego dominante e dominado... o meu corpo suado
Minha língua atrevida percorre teu corpo
E adentra no mais íntimo de teu sexo
Te sugando o que explode de teu ser
E assim teu corpo estremece
Denunciando tua tara, tua excitação
Pelo gozo que te servi em meus lábios

Teus seios rijos, suplicam minha boca
Que te sugam a polpa intumescida
Teus lábios ansiosos, carnudos, buscam-me o sexo
Me entrego a você... ao toque de suas mãos
E tua boca ansiosa me suga o mel
Gememos juntos o gozo que nos permitimos
Exalando o cheiro ímpar de dois animais no cio
És minha e já não seduzo...
Sou seduzido!!!

Minha Nêga (como sempre.), estou louco de saudades de você.
Preciso te ver, te tocar, te sentir, te beijar, afagar teus cabelos macios e cheirosos que eu tanto gosto, estou com saudades de fazer amor com você... Estou com saudades do teu cheiro, dos teus olhos, dos teus carinhos!
Katso!!! Como estou com saudades... e você bem sabe o quanto...!!!

Foto de brigida

Pensamentos

Porque será que prometes?
Se sabes que não vais cumprir...
Porque será que mentes?
Se sabes que estás a mentir...

Vê se paras para pensar,
e vê o que podes perder!
Quem sabe, se de mim podes precisar.
E depois, não saberás o que fazer...

tu pensas que não,
mas acredita que sim.
Leva a mão ao coração,
eu sei que pensas em mim.

Passo horas no café,
e tu, sem nada me dizer
Será que não vês com o é?
Para a próxima não vou aparecer!

Já estou farta de esperar,
sem obter nada em troca.
Já estou farta de te amar,
sem ter um só beijo da tua boca...

Preciso do carinho,
que só tu me podes dar.
Com esse teu jeitinho,
só tu me fazes delirar.

Teu jeito de beijar....
Teu olhar ardente....
Teu jeito de tocar....
Teu respirar quente....

Tenho saudades de sentir,
teu corpo juntinho ao meu.
Eu tento, mas não sei mentir,
só queria que fosses meu....

Esta vontade de chorar,
já não sei o que fazer.
Porque é que te fui amar???
Porque é que sem ti não sei viver???

Mas que estupidez,
nada faz sentido...
Será que não vês?
Tens um coração bandido.

Esse teu olhar roubou
O amor que era meu
E esse teu sorriso ajudou,
e agora quem sou eu?

Mas que merda de vida,
sem ti não sou ninguém...
Tu deixas-me perdida,
não consigo ir mais além...

Eu morro de desejo,
de te ter aqui tão perto
De ti só quero um beijo,
que não venha do incerto!

A liberdade de escolher,
já tu me tiraste.
De que me vale viver,
se para mim nem olhaste?

Procuro-te na escuridão,
procuro-te de dia...
Encontro-te ou não?
Sem ti....nada via!

Será sorte? Será azar?
Sinceramente não sei...
Diz-me o que se está a passar?
É porque sempre te amei???

Foto de brigida

Confissões

Mais um dia já passou
E eu aqui sem te ver
Já não sei mais quem sou
Só te queria poder ter

Aqui tão longe penso em ti
Não sei que faça com tanto amor
Lembro tudo o que contigo vivi
Na esperança de apagar a dor

Agora sim, eu sei
Que sou louca por ti
E podes crer nunca pensei
Sem ti ficar aqui

Tenho saudades desse olhar
Da doçura desse sorriso
A tua maneira de falar
Leva-me ao paraíso

Meu amor já é antigo
Mesmo assim não acabou
Quero vivê-lo contigo
Mesmo que não saiba onde vou

O meu coração está vazio
Nunca pensei morrer de frio
A saudade já me aperta
Meu amor!!! Estou por um fio

O meu amor é como a água
Vai e vem vezes sem fim
Resta em mim grande mágoa
Porque me deixas assim?

Foto de von buchman

ESTOU MUITO TRISTE... E VOCÊ ME FAZ FALTA...Von & Cecy ( duie )

Hoje a tristeza ancorou em meu coração...
Sinto saudades tuas e nem um minuto sequer tive de sossego...
Teus olhos estão em todos lugares...
Tua voz ecoa nos meus ouvidos
O perfume que tu usavas ainda está em minha cama... (Von)

Também sinto saudades de ti.
Em meu coração a amargura veio morar.
De repente o céu se tornou cinza.
E minhas lágrimas com as do céu se juntaram. (Cecy)

Paira um medo em meu coração...
De não mais te ver,
De não mais escutar tua voz...
De não mais te amar... (Von)
Mãos de aço me estrangulam.
Sinto pavor em meu coração.
Sinto falta do seu amor.
Só ouço a voz da solidão.
Pra onde está indo nosso amor! (Cecy)

A ausência de teu calor não vou suportar...
Teus beijos...
Teus dengos ...
Que fazer ?
Pois tu não queres mais me amar... (Von)

Mesmo nessa ausência absurda.
Luto contra meus medos e receios.
Sinto falta dos seus beijos.
Também não sei o que fazer!
Meu coração me diz que ainda te amo.
Mas não sei como te convencer. (Cecy)

Só escuto não, de tua boca,
Me trocaste por outro até no olhar...
Hoje tu me desprezas,
Me fazes de gato e sapato..
Me largas ao relento,
Sem uma resposta ao meu amar... (Von)

O medo coloca palavras em minha boca.
Meu olhar ainda é o mesmo de ternura.
Não posso desprezar a quem amo.
Só tenho medo de sofrer por amor.
Meus braços querem de aconchegar.
E te dar todo o meu calor. (Cecy)

Mais uma noite só,
Cama vazia,
Leito de lágrimas
Repouso da angústia
e leito do lamento... (Von)
Minha cama também está vazia.
Não tenho-te ao meu lado.
Abraço o travesseiro e choro.
Sentindo a falta do seu carinho. (Cecy)

Os minutos são horas...
Os dias, se tornam semanas...
E as semanas se tornam anos..
Peito apertado,
Coração em flagelos..
Olhos inchados de tanto por ti chorar... (Von)

O tempo comanda as horas.
Os dias se tornaram amargos.
Meu coração em pedaços.
Colados não querem ficar.
E meus olhos chorosos querem, os seus encontrar. (Cecy)

Já é muito tarde...
O sol já desponta no horizonte...
Com ele vem a esperança de voltar a te ver ,
E quem sabe você se dispor, ao menos,
a me olhar... (Von)

A madrugada está indo embora.
Levando com ela minha dor.
O sol surge rasgando as nuvens.
Anunciando um dia melhor.
Minha esperança renasce com ele.
Fico aqui a esperar, querendo que você chega.
Pra eu poder te amar! (Cecy)

Te agradeço minha querida Cecy por belo versejar neste due...
Tenhas meu eterno carinho e admiração,
mil e um beijos neste core e um xero...
Te gosto muito...
As sementes do meu e do seu amor,
são regadas com as lágrimas do meu coração...
VON BUCHMAN

Foto de von buchman

ESTOU MUITO TRISTE... E VOCÊ ME FAZ MUITA FALTA AMOR.... ( due) Von & .......? Você sabe quem é...

Hoje a tristeza ancorou em meu coração...
Sinto saudades tuas
e nem um minuto sequer tive de sossego...
Teus olhos estão em todos lugares...
Tua voz ecoa nos meus ouvidos
O perfume que tu usavas na ultima noite de amor,
ainda está nos lençóis de minha cama...
Tenho na minha boca,
o gosto do último beijo que te dei ...

Em meu coração a amargura veio morar!
De repente o céu se tornou cinza,
e minhas lágrimas com as do céu se juntaram.
Paira um medo em meu coração...
De não mais te ver...
De não mais escutar tua voz...
De não mais te beijar...
De não mais te amar...

Mãos de aço me estrangulam.
Sinto pavor em meu coração.
Sinto falta do seu amor.
Só ouço a voz da solidão.
Pra onde está indo nosso amor!
Nossos sonhos, nossos desejos e fantasias...
A ausência do teu corpo, do teu amor e paixão,
não vou suportar...
para onde vou sem :
Teus beijos...
Teus dengos ...
Teus carinhos...
Teus desejos...
e tuas fantasias...

Que fazer da minha vida?
Pois tu não queres mais me amar...
Mesmo nessa ausência absurda.
Luto contra meus medos e receios.
Meu coração me diz que ainda te amo.
Mas não sei como te convencer.

Sabes só escuto não, de tua boca,
Tu deves ter me trocaste por outro até no olhar...
Hoje tu me desprezas,
Me fazes de gato e sapato..
Me largas ao relento,
Sem uma resposta ao meu amar...

O medo coloca palavras em minha boca.
Meu olhar ainda é o mesmo de ternura.
Não posso desprezar a quem amo.
Só tenho medo de sofrer por te amar.
Meus braços querem te aconchegar.
E te dar todo o meu corpo e o meu amar.

Mais uma noite só,
Cama vazia,
Leito de lágrimas e de lamentos...
Repouso da angústia,
meu eterno sofrer...
Não te tenho ao meu lado.
Abraço o travesseiro e choro.
Sentindo a falta dos teus carinhos
E do jeito gostoso que só você sabe me amar.

Os minutos são horas...
Os dias, se tornam semanas...
E as semanas se tornam anos..
Peito apertado,
Coração em flagelos..
Olhos inchados de tanto por ti chorar...
Meu coração esta em pedaços.
Colados não querem ficar.
e meus olhos chorosos querem,
os seus encontrar.

Já é muito tarde...
Não estou a suportar...
A madrugada está indo embora.
Levando com ela minha dor.
Que me afoga no desespero.
O sol já desponta no horizonte...
Com ele vem a aurora e a esperança de voltar a te ver
e de poder mais uma vez te amar...
E quem me dera você se dispor,
ao menos a me olhar...

Entender meu pobre coração
que muito te ama e te quer minha doce paixão...
Eu não consigo esconder que és a minha real razão de viver,
meu eterno amar...
Quem me dera receber um poema teu cheio de amor e paixão...
ou talvez um pequeno oi...
Quisera um e-mail com uma linda declaração...
Ou talvez um telefonema me dizendo ;
Eu te amo...

Fico aqui a sonhar com você meu amor,
minha eterna paixão...

Te agradeço minha querida por belo versejar neste due...

Tenhas meu eterno carinho e admiração,
mil e um beijos neste core e um xero...
Te gosto muito...

As sementes do meu e do seu amor,
são regadas com as lágrimas do meu coração...
VON BUCHMAN

Foto de NiKKo

Sem teus olhos, não consigo me ver.

Mais uma vez eu vejo o sol romper a escuridão da noite.
Seus raios vão colorindo o céu e despertando a cidade adormecida,
enquanto eu seguro em minhas mãos uma xícara de café fumegante,
tentando com o calor dele, aquecer minha alma ferida.

Mais um dia que eu o vejo surgir sem que isso me alegre.
Sentindo o frio da madrugada como impregnado em mim.
Meu corpo treme sentindo na alma a solidão.
Lagrimas caem pelo meu rosto, numa dor sem fim.

Há pouco eu remexia velhos papeis buscando fragmentos
de um tempo onde o amor era a minha companhia constante.
Hoje eu fujo de pessoas que querem saber da minha tristeza
pois a amargura é visível em mim de uma forma gritante.

Meu peito dói ao ver que o passado ainda persiste
e que a saudades deste tempo meu coração não esquece.
Olhando sua foto vendo o sol refletido em teus olhos
sinto que meu amor por você, aqui dentro, ainda permanece.

Então acaricio sua foto na tentativa de matar minha agonia.
Sinto falta de tudo do que vivemos e de seu sorriso.
Tudo em mim reflete a solidão que vai em minha alma,
não tenho como esconder que de você comigo, ainda preciso.

Mas eu sei que você há muito deixou de me amar,
isto é , se um dia, esse sentimento por mim você sentiu.
Ás vezes eu acho que tudo foi ilusão que eu mesma criei
castelos dourados que na névoa da distancia sumiu.

Mas se hoje eu choro a sua ausência na minha vida
reconheço que foi porque um dia eu pude ao teu lado viver.
Teu amor preencheu aquele tempo com tanta luz e carinho
que hoje na escuridão do teu adeus, não consigo nem mesmo me ver.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

SAUDADES DE VOCÊ

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Estou com saudade do seu perfume.
Saudade dos seus queixumes.
Saudades dos seus carinhos.
Da sua alma de poeta aprendiz.

A anos vem me cortejar.
Mostrando-me sua forma de amar.
Foi invadindo meu ser.
Até que criou um jeito de me ver.

Seu escrito me põe a viajar
Quero fazer parte de o seu versejar.
Liga-me na madrugada.
Deixando-me mal acostumada.

É um ótimo conquistador,
Faz-se de beija-flor, para mostrar seu amor.
É um ser de alma rara, que foi se invadindo

Como posso ter deixado tantos anos
Você a me esperar, e não ter notado
Seu jeito de me amar.
Acho que entrego as cartas.

Você conseguiu me prender sem pirraça.
Lembro-me de quando me pegou nas mãos.
O dia que mudei de cidade.
Senti sua tristeza de verdade.

Mas nunca pude notar, que você meu amigo
Queria me amar, precisei de ti me afastar.
E agora sinto sua falta a me tocar.

Mas em breve estarei de volta.
E vamos recuperar o tempo perdido.
Lembrar da época que éramos amigos.
E hoje somos amantes perdidos.
Que saudades de você!

*-* Anna A FLOR DE LIS.

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