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* Homenagem a LU LENA e ANNA CAROLINA, que colaborou na elaboração do soneto.
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PERDIDA EM TEU OLHAR
``Quisera emergir das profundezas do mar, romper os grilhões dessa força que devasta em meu corpo, quando me perco em teu olhar´´ ( LU LENA )
BEIJOS DE AMOR
“Quisera emergir das profundezas do mar,
Romper os grilhões dessa força que devasta
De paixão meu corpo e minh’ alma ao ver o teu olhar
Brilhar com desejo e ver que só isso não basta.
E queres meus lábios e língua a te beijar
Os teus montes e vales como vento que arrasta
Na brisa do mar grãos de sais para te salgar
E o pólen das flores a cobrir como pasta
Teus fartos seios que ofereces para se sugar,
Através dos mamilos que soltam o néctar,
Que enrijece o membro de quem vai te amar
E gozar delícias da vida até se fartar
Com o gosto da essência que do sal do mar
Misturas ao mel de tua boca e nos faz provar
Luisa, guerreira do bem!
Luisa, feto em flor!
Lindo botão ainda a desabrochar...
No milagre da vida
Plena... Isenta... Fiel...
Coberta por fios de mel
Derramados lá do céu!
Aguardando no aconchego do útero,
Aquecido com tanto amor,
O sublime momento da dor
Do nascimento...
Milagre de Deus Criador!
A este mundo vem para trazer alegria
E inspirar minha poesia!
Sopro suave de vento,
Eterno momento!
Traço de união...
Luz na escuridão!
Já te vejo linda criança...
Sinto seu cheiro... Doce fragrância...
E te aguardo iluminada...
Pronta para nova caminhada
Sem sinalização... Sem setas...
Eu e minha primeira neta!
Meu grito de alerta!
Luisa, você é o sal,
Que já deu sabor a minha vida
E o açúcar que já cicatrizou
Minhas feridas!
Você é o meu mais lindo momento!
Você é meu novo tempo!
Fermento de amor!
Silenciosa flor!
Te aguardo, presa ao meu sonho,
Sentada numa curva do tempo!
Sim,
Eu quero me perder, quem sabe assim eu consiga encontrar
Esse amor semi perfeito, que em plavras e capaz de compreender ,
que para ser feliz é preciso mudar,
É isso mesmo, quero me perder
Nos braços de alguém que me ame, e exija algo em troca.
Que me iluda e ao mesmo tempo me console
Que não aceite uma vida hipócrita ou esnobe.
Quero que haja em minha vida uma metamorfose, mesmo que seja ambulante,
Que essa mudança seja a longo prazo,
Pois quero sofrer todas as consequencias dessa novidade.
Quero gritar até perder a voz, quero arranhar o chão áspero,
degustar o sal da última gota de meu suor, que pra mim é a confirmação, do tenro poder do brio dessa busca.
Quero me perder e me sentir só em plena multidão
Quero sentir esta ferida que teima a sangrar,
e me faz sentir apenas calafrios,
Pretendo ainda viajar á pé do Rio a Salvador,
pois ao longo desse acaminho, irei impor, a verdade do altruismo
Assim então não mais será apenas vontade, será lei, o nosso amor
Excelentíssimo Prof. Dr. MÁRIO ROBERTO CARABAJAL LOPES - Ph.I/Ph.D.
PRESIDENTE FUNDADOR DA ALB e Dra. VERA LÚCIA ALVARENGA ROSENDO - Ph.I.
Secretaria Geral
Discurso de Posse
É com grande honra que recebo como dádiva de ter meu prematuro nome citado entre nomes de grande expressão nesta grande Egrégore casa de ensino e de valores culturais, casa esta onde o exercício da linguagem seja falada, escrita ou transmitida por diversos meios eletrônicos simboliza dons artísticos. Sendo empossado Membro Fundador Vitalício à cadeira número 002/ALB/SP da Academia de Letras do Brasil.
Sinto-me agraciado, e espero zelar pelo nome brilhante da ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIl, é o espírito que me encoraja a juntar-me aos nobres escritores representando minha adolescente cidade de Hortolândia SP. Tenho a paixão literária flui pelas veias inspirados por grandes nomes da literatura como Gregório de Matos, Cruz e Souza, Machado de Assis entre outros contemporâneos. Hoje com as facilidades da informática tudo se torna com extrema facilidade escrever, onde aproximadamente uns 20 anos, escrever e publicar para mim eram difíceis, pois depois de escrever e revisar tinha que ir pessoalmente a um jornal ou revista levando comigo escritos à mão ou datilografados, hoje em menos de dois segundos qualquer pessoa que tenha um computador com internet pode publicar em todos Sites do mundo.
Sou filho de lavrador, Jose Machado de Oliveira (já falecido este ano) e do lar Maria de Lourdes de Oliveira todos do interior de SP.
Quando criança meu pai ao arar a terra usando um animal, algumas vezes eu ia montado no animal, na minha casa feita de sapé o adoçante (açúcar) era feito em casa também sabão, só comprávamos o sal. Eu extensão de meu pai o contador de historias por isso escrevo e faço isso porque gosto de ler e escrever, mas sinto que preciso aprender muito, pois a cada dia descubro coisas novas sobre como escrever bem. Sinto dificuldade para escrever quando não tenho pleno conhecimento do assunto, ou quando acho que o leitor não se beneficiara da leitura. O meu maior sonho era fazer um curso de nível superior, consegui, graças a Deus, Sistemas de informática na faculdade Hoyler. Não faz muito tempo que escrevo poesias aproximadamente uns quatro anos.
Acredito que tudo que se passou com os grandes Poetas e Escritores também se passa comigo.
Quando minha alma desabafa as palavras vão surgindo de repente.
Não tenho gosto musical, pois gosto de tudo que não ofende as pessoas.
Gosto de passear em lugares turísticos e se comunicar sobre artes literárias.
Gosto de comentar sobre vários assuntos, mas reservo sempre uma idéia atualizada.
Para mim é motivo de satisfação quando posto um trabalho em um fórum.
Tenho também vários fóruns na Web, com vários poetas postando seus trabalhos. Dou graças a Deus por todos os dons.
Me pediram um poema...
Alguns traços sobre o amor.
Mas minha lira restante numa face torta
Só sabe das entranhas horas
Em que o corpo bebe estrelas,
Em que o gozo saliva em dois as centelhas
Para afundar a noite no amanhecer...
Me disseram que era fácil versejar o amor
Mas não contaram do instante bandido
Em que a alma se perde insone
Em que a dor consome o sonho...
Não me ensinaram a versejar
Com o coração partido.
Deveras, as coisas do amor cabem
Além do fácil gesto de afiar
Credos em pulsações alfabéticas...
Não é velejar em seus navios,
Nem derramar-se inteiro em lábios.
Não! Seguir por essa estrada infindável
Compreende vícios que a lógica
Desconhece no romper do hálito.
Se mesmo assim me pedirem um poema
Que transcenda o âmago
Num verso em que a boca murmure
Esquecida do sal da lágrima
Direi que a minha lira é restante numa face torta
Porque o gosto amargo que a boca saliva
Embala no mesmo tom o encontro
E o desencontro do sonho...
Porque o amor tateia o imponderável
Com as mãos mais incríveis...
Por isso as palavras findam
Enquanto sangram incisivos
Os corpos apaixonados, enfim amados.