Rugas

Foto de cathy correia

Mãe

No teu rosto cansado,mãe
Morreram as esperanças
De um futuro
Há muito trancado
Nos ecos do passado!
Nem mesmo o filho
Que carregas nos braços
Te faz ver as estrelas do céu...
Nem o seu sorriso
Acalma as rugas da tua vida
Já desvanecida
Sem crenças
Num amanhã longínquo!
Há muito que enterraste
Um a um
Os sonhos de um amor
Que morre todos os dias...
Vazio...
Despido...
Da magia do começo
Da tua vida de mulher!

Foto de fer.car

VAZIO DE AMOR

Pelos seus olhos vejo a solidão
A marca de um passado nebuloso
Pelas suas ações enxergo um ser carente
Alguém que padeceu a ausência dos pais
Pela sua face vejo rugas de preocupação
E um sorriso parecendo que chora
Palavras rudes são o retrato de sua alma
Alma que sente a perda de ter sido só
Num mundo como o nosso
Em que existe pouca compaixão
E você vaga pelo mundo tentando recuperar o perdido
Sempre assumindo grandes responsabidades
E a maior esqueceu de cumprir
Ou seja, ser feliz
Esqueceu valores, pessoas, amor verdadeiro
Guiou-se atrás de sonhos momentâneos
Deixou-se levar por coisas frívolas
Poder, sucesso, reconhecimento
Esqueceu o carinho, a piedade, a união
E permitiu que fosse sozinho ainda mais que outrora
Porque ninguém vive só e quem o diz mente
Pelo seu coração
Vejo que ele ama calado
E sofre porque encontra-se vazio
Vazio de amor

Foto de Magroalmeida

Quando acaba o Amor

QUANDO ACABA O AMOR

Tudo começa de forma lenta,
gradual e imperceptível...
Aos poucos os espaços vão sendo
preenchidos por desencantos e
desgastes aparentemente naturais
e que inevitavelmente se revelam insuportáveis.

De repente as mãos rendem-se
ao peso das desilusões e o espelho cai e trinca,
despertando a inquietude contida em nossa alma.

A imagem que passa a ser refletida mostra-se
desfigurada, distorcida e marcada
pelas rugas das mágoas, das insatisfações,
das agressões verbais, dos ressentimentos e do ódio
inconsciente que tenta invadir o nosso coração.

A partir daí, torna-se impossível encontrar
aquele fio de esperança capaz
de recompor a harmonia, a paz, a compreensão,
a cumplicidade, o respeito as individualidades,
o carinho e o amor.

Chega-se, infelizmente, ao fim de uma estrada sem retorno.
Percebe-se, então que, ao longo dessa viagem,
tivemos como companheiros inseparáveis
nossos mortais inimigos: o silêncio e a acomodação.

É fato também que, a trinca causada no espelho
da nossa alma, por menor que seja, torna-o incapaz
de refletir a nossa imagem com o brilho
da paz, da felicidade e do amor.

Por mais que lutemos, nossa mente passa
a não responder aos apelos da alma.
Nossas mãos, aliam-se aos nossos corações
mas não conseguem redesenhar o futuro.
O traços são meros rabiscos imperfeitos,
disformes, desfigurados, desencontrados...

Infelizmente não dá mais...o amor acabou...
partiu sorrateiramente sem avisar ao nosso coração...
é o fim!

Diante de todos esses acontecimentos
resta-nos, apenas, seguir em frente.
Caminhar por uma estrada desconhecida
em busca de novos horizontes.
Em busca de uma nova vida e,
quem sabe, de um novo amor
que possa trazer de volta a alegria de viver.

Mas, certamente, jamais se apagará
de nossa memória toda a história
que um dia escrevemos no portal da nossa vida.
As lembranças jamais nos dirão adeus.

Lágrimas poderão brotar em nossos olhos,
mas não serão de arrependimentos,
serão das saudades que se perpetuarão em nossa alma
durante o nosso novo caminhar pela vida.

Assim, cabe exclusivamente a nós abrirmos o nosso coração
para que a felicidade nos brinde no novo amanhecer que nos espera.
E, certamente, seremos felizes outra vez
onde quer que estejamos.

Mar/2007
Magroalmeida

Foto de Homem Martinho

CARREIROS DE LÁGRIMAS

As rugas do meu rosto
CARREIROS DE LÁGRIMAS SÃO.
causados por desgosto
e neles não temos mão.

Gosto de olhar tua sensualidade,
sei que, para mim, és ilusão,
as minhas réstias de felicidade,
CARREIROS DE LÁGRIMAS SÃO.

Preenches todo meu pensamento,
te recordo a todo o momento,
és a dona do meu coração.

Tua sensualidade me estonteia,
mas os fios desta minha teia,
CARREIROS DE LÁGRIMAS SÃO.

Francisco Ferreira D'Homem Martinho
2007/03/26

Foto de Anjinhainlove

Sorrir

Antigamente, sabias sorrir.
Sabias ver a beleza numa pessoa a bocejar.
Agradecias cada dia que passava
Como uma oportunidade única de viver.
Comtemplavas o cair de uma folha
Envelhecida pelas rugas do Outono.
Sentias cada palavra das músicas que ouvias,
A poesia era o teu sangue.
Paravas a meio do caminho
Para abraçar aquele cão vadio
Abandonado e ferido
E com uma lágrima no canto do olho.
Corrias para casa a chorar
Sempre que um mendigo vias.
Antigamente, amavas sempre que te pediam.
Ouvias o coração e calavas a razão.
Aceitavas cada amor
Como sendo eterno.
Antigamente, eras feliz.
Agora, és água derramada
No frio asfalto negro da noite.
És a sombra perdida que vagueia
Em busca do caminho correcto.
Corre-te a dor nas veias,
No teu coração permanecem as vozes
De quem te abandonou,
Enganou,
À tua alma MATOU.
Antigamente, sabias sorrir.

Peço desculpa aos meus caros poetas do site pela minha ausência, mas como já disse, estive a meio de mudanças, entre outras coisas e não tenho estado muito a par das novidades, mas espero ainda ter aqui um pequeno lugarzinho!

Foto de clovisfereira

Eu te procuro

Eu te procuro em cada rua,
Em cada esquina,
Em cada rosto,
Em cada olhar.

Hoje te procurei até na fila do banco.
Por quê não ouve a minha voz?
Por quê não vê meu olhar?
Não vê que estou te procurando!
Onde está você?

Amor, eu não vou desistir de procurá-la.
Os meus cabelos já caíram um pouco
As rugas teimam em aparecer
Mas, eu continuo a te procurar,
Porque você tem algo que me pertence:
O seu amor

Foto de Gilbertojúnior

SOU

Sou as rugas do presente
Que escrevi o passado
Sou as letras tão latentes
Desse mundo mal amado

A polemica é o meu forte
A amizade sincera
Muita vida, pouca sorte
Muitas rosas, primavera

Sou a chuva do inverno
Sou o grão que já germina
Sou o fogo do inferno
Sou o amor que ilumina

Sou a água e o calor
De palavras atrevida
Sou paixão e sou amor
Para a morte e para vida!

Foto de Fatima Cristina

Vida!

Um dia de sol, uma alma, um coracao em pedacos.
Deitada na cama, penso em ti, no que vivemos, sera que voltaras?
Momentos de solidao, vastas lembrancas de mim, e de nos...
Promessas feitas, nao cumpridas, uma dor incompreendida, eterna e capaz.
O que fui, nao serei mais meu querido, nao creio no amor jamais, creio que venhas pra me salvar.
Um ano, tantos dias, `es como uma doenca cronica sem cura mas com tratamento...
Como um livro em tempos lido, relembrado, esquecido na estante com todos os outros.
A vida passa por mim, e eu nao vivo, sobrevivo apenas porque assim tem que ser.
Quero voltar, voltar pra aquela casa, sem porta de saida, com janelas fechadas, um corredor que me leva ate ti e deixar me ficar por la, envelhecer a teu lado, olhar as rugas na tua cara, os tracos da idade, passar o resto de uma vida so contigo.
Costumava ter tantos planos e sonhos pra nos, pra uma vida em comum, lado a lado, sempre.
Agora sou so eu, se ainda existe um eu.Vivi mas nao vivo mais.
Sei ate como sobreviver sem ti mas nao quero.
No lugar do meu coracao, deixaste uma cicatriz e essa `e a marca de uma vida vivida.
Nao tenho mais sentimentos, nao me importa o que dizem os outros, importo me contigo, com aquilo que pensas e dizes, sem nunca me teres dito realmente nada.Faltaram palavras entre nos, faltou amor, e agora faltas tu.
O que quer que tenha acontecido, eu nao lembro mais.
Danilo meu querido, se me ouves, se les este texto, me responda, me escreva se nao for capaz de falar, so nao me deixe na incognita.
Nao precisa dizer que me amou, que me ama, ou que me quer, so precisa de dizer porque me levaste a vida!

Fatima Cristina

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