Rosas

Foto de Joaninhavoa

Bouquê branco

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«... a cor é uma mistura de verde
e amarelo transmutando
no rebento tímido em livre canto.

Visualizo o bouquê branco
de rosas redondas e perfeitas
de espinhos fiéis...

Com mil e um corséis
há algo que não vejo
mas atinge-me em flecha.»

Joaninhavoa,
(Helena Farias)
2012/02/23

Foto de Marilene Anacleto

Rosas Vermelhas

Envoltas em grãos de areia,
Rosas vermelhas na praia,
Oferenda para unir corações,
Oferta para libertar uma alma.

Doação incondicional de amor
Navegam nas ondas, em dança,
Ficam presas na pegada, na areia,
Se já não mais alcançam a onda.

Que sejam libertadas as almas,
Que sejam unidos os corações,
Que não se desperdicem as rosas
Que se doam ainda em botões.

Foto de Carmen Vervloet

Rosa, Sempre Rainha

Quisera ser eternamente rainha rosa
linda e perfumada feito à flor,
cheia de encantos, ardorosa,
símbolo da paixão e do amor.

Todos querem muito bem a rosa,
seja flor ou mesmo rosa mulher...
Cantam-na em versos, canções e prosas,
cantam-na como botão belo que é.

Nas igrejas, brilha como noiva ou ornamento,
soberana, no lar como esposa, ou flor de jardim,
reina nos sonhos, nas paixões, nos casamentos,
decantada por poetas, declinada em latim...

Rosa... rosae... rosam...rosae... rosa... rosa
São tantas ... são lindas... são rosas...
Ah!... No inverno declinam para o fim,
igual a mim!

Foto de Cecília Santos

Quero sim!!

Quero um arco-íris de cores, de flores e alegria.
De girassóis amarelos, iguais aos raios solares.
Quero colher as margaridas, as rosas e os jasmins.
Fazer um lindo buquê com os lírios do meu jardim.
Quero cantar a alegria, das flores enfeitando a vida.
Andar descalça na relva, sentindo a maciez do orvalho.
Sentindo o vento soprando, trazendo nuvens no céu!
Quero sim, agradecer a Deus todos os dias as bênçãos
que ele me dá.
Se não fossem as cores por Ele criado.
Eu não saberia a cor dos meus sentimentos.
Mas agora todos tem cores, são igualmente matizados
como o arco-íris, as flores, e as borboletas

SP/01/2012*

Foto de Rosamares da Maia

UM CALDEIRÃO CHAMADO BRASIL

UM CALDEIRÃO CHAMADO BRASIL

Nos teus céus, o luar é da mais pura prata,
Sob a noite das congadas, exibes tua beleza,
Verde, esplendorosa
Despertando desejo, paixões e a cobiça dos homens.
Por ti, bateram-se nobres cavalheiros,
Também aventureiros, sem eira, beira, ou tribeira.
Todos atravessaram oceanos,
Enfrentaram tormentas, vindos de distantes lugares,
Tudo por ti, prenda preciosa.

Villegainon tomou-te a força.
Na França Antártica pretendeu desposar-te,
Mas, viu o brandir da borduna, E o ar sibilando de flechas,
Defendeu-se a tua honra.
E dançastes para comemorar.

Nassau encantou-se de ti a primeira vista.
Na alta Olinda, o mar invadiu seu sonho,
Esculpindo em obras de amor e arte a sua conquista.
No batuque do maracatu a história desenha traços,
Seguiu jogando pernas pro ar. Rabo-de-arraia,
Jogada de mestre e moleque do garboso capoeira.
Mas perdeu-se o moço nos olhos de uma morena,
E no samba de roda foi namorar.
Ginga, samba crioulo, arranca do chão a vida,
Mesmo na seca caatinga faz o teu destino.

Brasil,
Teu gosto é café, cacau docinho, rapadura, carne de sol,
Churrasco dos pampas, tutu com linguiça e carré.
Tens o cheiro da pele das meninas, das cadeiras mulatas,
Também, da branca estrangeira.
Tudo no liquidificador das raças - misturadas,
Com estilo, para extrair um suco verde e amarelo,
Que enfeita e enfeitiça, traduzindo-se na imensa passarela,
Por onde desfila a mais nova porta bandeira.

Brasil,
Dos contos e lendas, de bravuras e bravatas,
-São filhos de botos cor-de-rosa, que saltam das águas,
Para emprenhar donzelas, Caipora, Curupira,
Mula Sem Cabeça, Saci Pererê, Negrinho do Pastoreio,
Lágrima de princesa índia que virou Vitória Régia,
E Orfeu, príncipe negro da favela?
Da tua fé mestiça, soam os atabaques, rodam sete saias de rosas.
Do mar, na rede dos humildes, ergueu-se Santa, Aparecida.
Na voz de teu povo consagram-se: Anastácia, Padre Cícero,
Dulce, a irmã da bondade.
Um grito de gol, de bola na rede que apaixona milhões.
Fé, pés, talento e arte. Essa é a tua gente!

Brasil,
Quanto resta do bugre Xingu, do Português, do Holandês?
Quanto ainda corre em teu corpo?
Somam-se tantas outras ocidentais e orientais misturas.
Desaguando todas, finalmente, na grande pororoca amazônica.
Colocamos a massa miscigenada para dourar ao sol de Copacabana,
Faz-se repousar o resultado deitado no colo do Redentor,
- Eternamente de braços abertos, em berço esplendido.

É assim o teu despertar, Brasil.
Se a maledicência diz que a tua certidão é imprecisa,
Que e a tua paternidade é duvidosa,
Pouco importa o despeito desta gente maldosa.
Fenícios, espanhóis, portugueses – Quem primeiro aqui aportou?
Quem afinal, de forma acidental ou intencional te encontrou?

Este é apenas um detalhe.
Estamos aqui! Construímos a nossa história.
Mais que navegar, foi preciso tecer,
Prender o fio de tantas origens.
Somos a raça da verde / dourada flâmula,
“Da loura Bombril e do negro alemão”.
Emergimos do caldeirão da Humanidade.
Mexido com a rica madeira vermelha
Ela que deu origem ao próprio nome,
“madeira de dar em doido”, brasa viva e incandescente,
Que forja e “ergue da justiça à clava forte”, sem fugir da luta.
Somos o Brasil.

Rosamares da Maia

Foto de Lefurias

Mil rosas

Minha cabeça está a ponto de explodir.
À noite eu deito, mas não consigo dormir.
São os problemas que causam em minha mente
Pensamentos diferentes,
Mas não consigo esquecer
De você,
De você...

Desde que você fugiu,
Tomou doriu e sumiu,
A dor vem invadindo o meu coração!!

Procuro em todo o Brasil,
Ofereço até mil rosas
Por sua paixão...

Foto de Diario de uma bruxa

Choram as rosas

Enquanto as rosas choram
E o céu se entristece ao vê-las assim
Meu coração desaba... Sentindo falta de ti

Poema as Bruxas

Foto de Anna Logrado

Amor de estações

Eu sempre cuidarei de você, até que as flores apareçam na primavera, o sol se mostre no verão, as pétalas das rosas caiam de tristeza no outono e nós dois nos abracemos no frio do inverno.

Foto de Marilene Anacleto

Rosas, Amor Que em Sorrisos Cantas

Estas rosas, que ora me trazes
São fios que, de amor, me tecem,
Feito o bailar dos jardins
Em que anjos fazem preces.

Lembram-me que a vida é breve,
Tão belas como a planta que floresce.
E, em momentos de melancolia,
Em gestos, o amor do céu desce.

Não permitem cessar as esperanças,
Quando a separação me surpreende
E me sinto em pleno abandono.

Estas rosas, que amor em sorrisos cantas,
Tocam-me a alma, em teu peito me prende.
Minha tristeza, feito pétalas, tomba.

Foto de Marilene Anacleto

Rosas, Amor Que em Sorriso Canta

Estas rosas, que ora me trazes
São fios que, de amor, me tecem,
Feito o bailar dos jardins
Em que anjos fazem preces.

Lembram-me que a vida é breve,
Tão belas como a planta que floresce.
E, em momentos de melancolia,
Em gestos, o amor do céu desce.

Não permitem cessar as esperanças,
Quando a separação me surpreende
E me sinto em pleno abandono.

Estas rosas, que amor em sorrisos cantas,
Tocam-me a alma, em teu peito me prende.
Minha tristeza, feito pétalas, tomba.

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