Ritmo

Foto de Gil Camargos

Dança da Vida...

"Acredito que a felicidade exige jogo de cintura. É preciso aprender bailar. A musica da vida nem sempre é o nosso ritmo predileto, mas se está na pista tem que dançar! Voce pode até errar alguns passos, mas o tempo te trará experiências e levezas. Em algumas musicas terá companhia; amigos, família, namorado ... noutras terá que dançar sozinha, mas isto não significa que a música não seja boa, apenas exigirá um pouco mais de voce...". Gil Camargos

Foto de Gil Camargos

Dança da Vida...

"Acredito que a felicidade exige jogo de cintura. É preciso aprender bailar. A musica da vida nem sempre é o nosso ritmo predileto, mas voce está na pista tem que dançar! Voce pode até errar alguns passos, mas o tempo te trará experiências e levezas. Em algumas musicas voce terá companhia; amigos, família, namorado ... noutras terá que dançar sozinha, mas isto não significa que a música não seja boa, apenas exigirá um pouco mais de voce...". Gil Camargos

Foto de Carmen Vervloet

Escolhas

No ritmo dinâmico da existência
não podemos deixar nada pra depois.
A sabedoria está em sabermos fazer as escolhas
mesmo sob escárnios e injustiças.
Em algum momento nossa verdade
virá a tona e mostraremos para o mundo
que somos o reflexo destas escolhas
e nosso brilho dependerá da luz
que for absorvida pelo caminho.

Foto de Carmen Vervloet

Temperatura Máxima

Hoje sou vácuo e vão,
o calor importuna insistente
neste escaldante verão...
Meu corpo pede que vente.

A mente embotada nada cria...
Queria ser alga no mar,
rasgo os versos da poesia,
ultimato do meu pensar.

Se ao menos uma nuvem perdida
viesse com chuva molhar
a terra comprometida
que tolhe até meu olhar...

Mas nada acontece no espaço,
o meu tédio é enorme,
sem ritmo e sem compasso,
o vento não sopra, dorme!

Foto de Carmen Vervloet

Deleite

Vaga a noite vagabunda,
a lua renasce nua,
tão minha, tão sua,
a rosa transpira orvalho, sua...
As estrelas quais pirilampos
deixam o céu a meia-luz
enquanto faço o pontilhado
marcando o ritmo
no balanço do corpo sensual,
sangue fervente,
alma fluente,
pele ardente,
mente imprudente,
delírios e beijos,
a boca consente,
sempre ao som
de Vinícius e Tom,
pródiga de carícias!
No rito da luxúria
a pena empena,
no desejo dos corpos,
canto e sussurro,
pomar de delícias!
Lençóis amassados,
meu corpo tão leve
que até seu suspiro me levanta!

Foto de Rosamares da Maia

Melodia da Vida - Renovação

Melodia da Vida- Renovação

Ouço o ritmo da melodia, atento acompanho.
Vejo que o mundo todo suavemente dança,
Os passos cadenciados revelam o meu sonho.
Novamente tenho os olhos vivos de criança.

Tudo é somente som, mágica melodia.
Minha alma é uma partitura, simples,
E o meu corpo flutua sem peso, leve.
Passos no tom da vida em pura harmonia.

A água corre, canta em ritmo natural,
O vento sopra lufadas nas folhas que sobem,
Em seu balé dançam cantam, se encantam.
Não é sonho, o mundo que vejo é real.

Acho graça nas asas do pequeno beija-flor,
Que para no ar faz a corte e beija a sua flor,
Admiro as abelhas trabalhadeiras em sua obra
Buliçosas borboletas ao sol fazendo manobras.

Todos engravidam de pólen a natureza,
Promovem o encontro de amantes distantes.
Que olhos não veem, mas o amor tem certeza.
Toda a vida se renova em ritmo constante.

Fecho os meus olhos, deixo fluir a melodia,
Sou a orquestra, meu corpo é instrumento.
Que toca no mesmo diapasão em total sinergia.
Com os pés na água que corre, sou parte da magia.

A vida com mais capricho me desenha natural.
E sou como a folha flutuando ao vento, breve.
Renovada no encontro distante dos amantes.
Gravida do amor que não vejo, mas sei, é real.

Foto de Ayslan

Reflexo

Se eu pudesse dizer para o mundo todo esse sentimento
Se eu soubesse escrever bem meus pensamentos
Se ao menos eu conseguisse pegar o ritmo do meu coração ou te ver
Eu poderia tentar juntar palavras na intenção de ser poeta
Só para te ver sorrir arrancar o brilho dos teus olhos e te mostrar
que embaraça as palavras confundem a paisagem distorce e verso
e mesmo encantado quero te dizer que teus olhos pequenos sorridentes
olhar de menina, doce e sonhadora transmitem todo teu amor
Meu amor, minha linda minha estrela como te nomeei
Hoje não quero estender o eu te amo, hoje quero te dizer que
nem mesmo uma constelação e seus encantos podem ser tão linda e perfeita
quanto seu corpo de traços e pontos sedutores que chega a deixar tímida as palavras
Irresistíveis teus olhos capazes de despertar sentimentos e de me fazer poeta
E escrever tais palavras que não passam de reflexo do que posso ver ao olhar em teus olhos
Vejo-te dizer sem parar (eu te amor, eu te amo)

Para: Priscila

Foto de Joice Lagos

O verdadeiro Poema

O grito de dor dos poetas, contido em cada palavra escrita, me faz sentir o calor da emoção de cada rima. Soam lindas e muitas vezes melancólicas. As frases de dor emocionam, porque vem do mais profundo do se humano, como um gemido, uma prece.
Mas alguém me ensinou a ver, mesmo quando não há rima, a beleza das palavras que se confundem nas entrelinhas.
E hoje percebo que a verdadeira poesia não são palavras alinhadas numa folha de papel, nos gritos desesperados que elas não mostram, nas emoções contidas, nem nos rostos aflitos que elas escondem. Nem se encontram nas palavras ditas numa declaração de amor feita às pressas.
Elas estão nas palavras que calam, quando os lábios se unem, no brilho dos olhos que ninguém sequer percebe a beleza, na imensidão desse instante que se eterniza dentro de nós.
As palavras são nossos guias, são portadoras de nossos sentimentos, e quando em forma de poesia ou carta, lindas se mostram, mas o que seriam os poemas sem os momentos que antecedem a cada rima, cada frase?
Mais belo é quando tudo se emudece e restam apenas dois corações pulsando na mesma intensidade, num mesmo ritmo, como se fossem apenas um.
Nada seriamos sem o amor é ele que dá encanto, que martiriza e que mantêm vivo o coração dos poetas, é dele que surgem as frases que enfeitam os poemas e emocionam a vida.
O poeta sem amor presente ou passado não sobreviveria. Porque o amor é o sentimento mais forte, e dele se alimentam os outros.
Foi nos teus braços Edu que conheci o amor. Você se concretizou de um sonho meu... Sonho este que mantive uma vida inteira dentro de mim, com o brilho apagado pela falta de esperança.
E se hoje percebo a poesia além das frases e rimas que as compõem é porque te amo desesperadamente e encontro abrigo pro meu amor no teu colo.

Foto de cafezambeze

FUNGULAMASO


FUNGULAMASO
1977 RIO DE JANEIRO.
O RIO DE JANEIRO SEMPRE FOI UMA CIDADE VIOLENTA.
EM 1977 JÁ O ERA, MAS NADA QUE SE COMPARASSE AOS DIAS DE HOJE. QUEM SABE A DITADURA
MILITAR SE FIZESSE MAIS PRESENTE...
OS POLICIAIS AINDA USAVAM REVÓLVERES E VELHAS MAUSERS, E OS FORA DA LEI AINDA NÃO
SE TINHAM ORGANIZADO. ME ATREVO ATÉ A DIZER, QUE NA SUA MAIORIA, ERAM APENAS FREELANCES.

HOJE ELES USAM ARMAS AUTOMÁTICAS E SEMI-AUTOMÁTICAS. EXPLODEM BANCOS, SEQUESTRAM
QUALQUER UM A TROCO DE ALGUNS REAIS E MATAM POR DÁ CÁ AQUELA PALHA. NÃO EXISTE MAIS
UMA IDADE MÍNIMA PARA ENTRAR NO CRIME. CRIANÇAS QUE AINDA USAM FRALDAS MATAM GENTE.
SE ERAM MANCHETE NOS PRIMEIRAS PÁGINAS DOS JORNAIS, HOJE CEDERAM LUGAR AOS POLÍTICOS.
ELES FICAM LÁ PELO MEIO. A SANGREIRA JÁ VIROU ROTINA. A CADA DIA QUE PASSA AUMENTAM OS
NÚMEROS. O GOVERNO RESOLVEU DESARMAR A POPULAÇÃO, MAS NÃO INCLUIU OS CRIMINOSOS NO MEIO.
E A JUSTIÇA?... BEM, A JUSTIÇA É CEGA.

MAS VOLTEMOS A 1977 PARA CONTAR A MINHA ESTÓRIAZINHA.
EU SAÍA LÁ PELAS 5 DA MANHÃ, E SÓ CHEGAVA A CASA LÁ PELAS 8/9 HORAS DA NOITE.
SALTAVA NO PONTO FINAL DO AUTOCARRO, E TINHA QUE CAMINHAR UM BOM PEDAÇO A PÉ, POR RUAS JÁ
DESERTAS.
ÁQUELA ÉPOCA, EU USAVA UMA BOLSA PARA CARREGAR DOCUMENTOS, SEMPRE SOLICITADOS PELA POLÍCIA,
E TRAJAVA O QUE TROUXE DE MOÇAMBIQUE, CALÇA E BALALAICA. A BOLSA, AQUI CHAMADA DE CAPANGA,
EU ENTALAVA NAS CALÇAS, DEIXANDO-A COBERTA PELA BALALAICA A FIM DE NÃO CHAMAR A ATENÇÃO.

CERTA NOITE, MERGULHADO NUM SILÊNCIO QUE ME PERMITIA ATÉ OUVIR OS MEUS PASSOS, REPARO
QUE SOU SEGUIDO, E LOGO OUÇO OS PASSOS DO MEU AMIGO, NO OUTRO LADO DA RUA, AUMENTAREM O RITMO.
TÔ FERRADO. VOU SER ASSALTADO!
AINDA HOJE SORRIO QUANDO ME LEMBRO DO QUE FIZ. QUANDO PASSEI POR DEBAIXO DE UM LAMPIÃO,
OSTENSIVAMENTE, LEVANTEI A BALALAICA E LEVEI A MÃO À CINTURA, OS PASSOS ATRÁS DE MIM,
DIMINUIRAM O RITMO. TATEEI O FECHO DA BOLSA QUE ABRI, FECHANDO-O EM SEGUIDA PRODUZINDO
UM CLIQUE QUE SE ASSEMELHAVA MUITO AO ENGATILHAR DE UM REVÓLVER. MANTIVE LÁ A MÃO.
A PERSEGUIÇÃO ACABOU. NAQUELE TEMPO ELES AINDA TINHAM UM MATACO PARA CUIDAR.

NOTAS:
FUNGULAMASO (ABRE OS OLHOS, CUIDADO, PRESTA ATENÇÃO)
MATACO (RABO)

Foto de Carmen Vervloet

Sequência... (Poema em Duo)

Continuo...
Apesar dos pesares...
Tudo tem ritmo
Há sempre um maestro na batuta
E se quisermos continuar na luta
É bom nos adequarmos à orquestra...
E seguirmos cada tarefa...
Dos acordes de cada um...
Na pauta as notas para cada instrumento,
Os músicos nem sempre afinados...
Uns... soprando o sofrimento,
Outros... tirando do teclado
A força para continuar a luta,
Enquanto o Criador na batuta
Dá suporte a toda orquestra
Ensejando que a vida seja uma prazerosa festa.
Um stradivarius chora as dores do mundo,
Enquanto o piano arranca suspiros profundos!
E assim em grande sintonia
Vamos restaurando a harmonia
Criando a mais linda sinfonia
Que é a vontade de viver e ser feliz!

Carmen Cecília e Carmen Vervloet

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