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Respostas

Foto de Edson Cumbane

MALUQUICE DA LUCIDEZ

Eis-me aqui pós-novamente
Caido, prostrado perante minha loucura
Será que não pequei ainda suficientemente?
Quantas bofetadas terá que me dar esta vida dura?

Vivo no limite que separa a lucidez da loucura
Vivo num limte que denomino: maluquice da lucidez.
Conto: um, dois, três... quando paro... continuo o mesmo!
Quantos segundos da eternidade são proporcionais
Ao tamanho da minha estúpida: maluquice da lucidez?

Ah! Falhas acontecem mas...
Valha-me qualquer gota de lucidez verdadeira.
Calo-me durante minutos perante o barulho
Do silêncio dos meus pensamentos.
Às vezes chego a confundir pensamentos com sentimentos
Que me cobrem... sei lá... a alma? Ah!

Meu erro é pensar, sentir, enfim...
Para quê me valem tais prerrogativas?
Do que me valem? Oiço respostas inefáveis...
Não as compreendo!
Se calhar me tiressem tais prerrogativas
Porque não estou a usá-las correctamente.
Eis-me aqui na maluquice da minha lucidez!

Foto de JORMAR

Amor de outras vidas

Como te reconhecer quando de novo te encontrar
Se nem mesmo vou saber como quando em que lugar?
O mundo guarda muitas voltas
Em outro tempo eu vou parar
Sem perguntas nem respostas eu te encontro num olhar
Em outro corpo outro universo
Outro poema em outro verso
Em outro sol em outra lua
Nos braços de outra pessoa
Vou abrir as portas do meu desejo
Reviver nosso último beijo
Embriagar de loucura a lucidez
Só pra poder te tocar e te amar outra vez
Se eu pudesse congelar pelo menos um momento
Depois imortalizar um sonho o nosso sentimento
Esse amor de outras vidas transende as leis do coração
Não aceita despedidas e a vida eterna essa paixão...

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"ILUSÕES"

“Ilusões”

Ah como sou bobo...
No menor esbarro de esperança...
Entrego-me aos sonhos...
Como sou tolo...
Sou um velho pensando como criança...
Mas tem hora que da vontade de ousar...
Entregar-me aos teus caprichos e te namorar...
Sei que não tenho chances, mas enfim o que perco???

Minha paz???
Se a partir de agora já não a possuo...
Meu sossego???
Se tu já o me roubaste...
Minha serenidade???
Sumiu!!!

Mas para completar vieram os devaneios...
Os sonhos loucos...
Os começos e recomeços, os finais e os meios...
Os desejos de menino!!!

Sabe???
Passear de mãos dadas...
Comer pipoca...
Manjar, cocada...
Beijar na boca, te chamar de namorada!!!

Ir ao cinema...
Esquecer os problemas...
Entregar-me a esse amor louco inconseqüente...
Ora libidinoso, ora inocente...
Nossa quanta confusão...
Será que é isso que eu precisava???

Será que eu ainda posso???
Será que meu tempo já não se foi???
Será que eu mereço???
Será que eu agüento???

Milhares de perguntas...
Algumas respostas...
Muitas vontades...
Sangue correndo rápido...
Coração batendo forte...
E uma vontade louca de ti!!!
Não sei!!!
Não sei!!!

Foto de Graciele Gessner

Deixando Louca! (Graciele_Gessner)



Categoria: conto


... Nunca acreditei que o amor e a dor pudessem andar juntos, ou mesmo se torna um só sentimento, como se unidos para demolir tudo que seja belo da vida.




Contudo, desta vez era diferente. Ela estava apaixonada por ele e tentava desesperadamente encontrar algumas respostas para as suas próprias dúvidas. Existia uma forte atração entre eles, que o momento era de cautela. Esta era a primeira vez de muitas coisas...

Ele tinha o dom de tirá-la fora de si. Os corpos nus tremiam de desejos. Deixando ela com o corpo a arder de febre.

- Você está me deixando louca! – foi tudo que ela conseguiu dizer.

O corpo se contorcendo todo debaixo dele. A mente e a alma já não pertenciam mais ao corpo dela, estavam distantes daquele corpo em febre. Foi então que ela descobriu que podia se deixar levar facilmente; era só se permitir a esta loucura.

O inevitável, gemidos de prazer soavam pelos quatro cantos do ambiente, unhas enfiadas nas costas dele, e o querer e o desejo avassalador invadindo os corpos... Um prazer fora de controle. Por fim, o incontrolável era saciado, um grito surgiu, a satisfação de ambos, a febre que ardia inicialmente foi solucionada.



18.05.2010

Escrito por Graciele Gessner.

*se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Zaruquita

Falando com Deus

Falando com Deus

Perguntei um dia ao Sol
Porque brilha só de dia
O Sol me respondeu
Que ele também não sabia
Então perguntei à Lua
Porque brilha ao anoitecer
A Lua me respondeu
Isso queria eu saber!!!
E fui perguntar ao Vento
A razão do seu soprar
O Vento me respondeu
Porque me vens perguntar?
Depois perguntei à Chuva
Porque chove sem preceito
E ela me disse assim
Sei lá...nem eu sei direito!!!
Fui então falar ao frio
Porque nos deixa tremendo
Ele também não sabia
E acabou não respondendo.
Entre todos os elementos
Mais ricos vindo dos Céus
Só encontrei as respostas
Quando fui falar com Deus.

Arlete Anjos
12/01/2010

Foto de joaobala

meU eternO amoR

Oi amor,
hoje eh meu primeiro dia sem vc,
desconcertado procuro nas linhas
as respostas,
preciso entender o futuro q terei,
para q possa viver sem vc.

hoje a tristeza fera minha alma,
tal dor nunca avia sentido antes,
eh gelado e pesa muito no estomago,
eh inexplicável a dor do amor.

sinto nosso amor ñ ter saído das telas,
telas de um computador onde nos conhecemos,
ironia de o destino nos pregar essa peça,
mais pra mim valeu ti amar assim,
foi bom e esta sendo mesmo debaixo
de tanta dor.

Olha amor, te chamarei assim sempre
por carinho e pq esqueci teu verdadeiro nome,
tanta paixão tanto amor e sonhos
deletaram teu nome e só a vejo assim
meu eterno amor.

joaobala

Foto de BarbaraCristine

Natureza

As vezes quando estou só deixo me levar pelo brilho da Lua e em poucos minutos me tranporto para um mundo novo. Um mundo belo, florido e cheio de animais. Sempre achando que este mundo era melhor do que o meu; mas era melhor apenas do que a minha realidade. No fundo aquele mundo para qual eu me transportava era o meu, era o meu mundo de alguns anos atrás. Aquele planeta Terra de quando abitavam ainda os dinossauros, aquele planeta Terra de quando nós não estavamos aqui.
Seremos nós o problema do mundo? Seremos nós os destruidores da beleza? Ou apenas somos perpetuadores da maldade?
Nem mesmo nós sabemos estas respostas que para tais perguntas passamos a vida buscando uma solução.
Um recado fica aos meus leitores, não deixe essa beleza que possuimos morrer; a natureza que ainda temos poderá ainda se recuperar e nós devemos apenas adimira-la ao invês de destrui-la.

Foto de Zagalo Marcador

Viajar, conhecer, aprender a amar os outros

O dia em que conheci Manel, o matador
Embora resida em Lisboa e cá tenha as minhas raízes, cedo comecei a criar condições que me permitesse trabalhar e viajar, sem que uma não se oposesse à outra. Foi assim que desde os meus sete anos comecei a conher outros muitos, para além da meis dúzia de casas que compunham a minha rua.
O episódio que agora me apetece contar, o dia em que conheci Manel; profissão: matador... de pessoas.
António era um industrial agro. No Mato Grosso, Estado brasileiro de grande potencial económico, tinha 30.000 cabeças de boi; distribuia o combustível pelos restantes fazendeiros, pois também era representante da Petrobrás.
Homem bom, benemérito por convicção, era com frequência que ajudava os seus iguais. Prosperou devido ao seu trabalho sério mas árduo. um dia Manel deu-lhe seis tiros na cabeça e enviou-o para um outro mundo,
por enquanto desconhecido.
Numa das minhas viajens ao interior do Brasil, contaram-me esta história. A minha curiosidade levou-me a descobrir em que prisão se encontrava Manel e falar com ele.
Havia perguntas que qualquer pessoa normal gostaria de encontar respostas: conhia a vítima? razões do acto? entre outras.
Cerca de 1,75m e 75Kgs; cabelo loiro encaracolado; olhos azuis, rosto um pouco sardento, mas um sorriso permanente. Simpático e de conversa fácil.
"seu nome é Manel?"
"é mesmo!" respondeu sorrindo
"você está aqui a cumprir 30 anos de cadeia, porque matou António"
"hé... matei mesmo. Com primeiro tiro, caíu logo, mas dei-lhe mais cinco para ter certeza que não cobrava mais dívida aos outros fazendeiros"
"como assim, você conhecia António?"
"não, não conhecia. Eu sou de S. Luís do Marahão e um homem foi-me lá contratar, trou-me no camião dele e quando pessamos nas bomba de combustivel dele, indicou-me qual era. No dia seguinte demanhã, fui lá a pé e matei ele com a pistola do homem que me contratou"
"mas você fez mil quilómetros para vir aqui a Vila Rica matar um homem que não conhecia?"
"é verdade eu sou matador; mato tudo que me pagam"
"quanto você recebeu para matar António"
"200 reais"
"e já os recebeu"
"não porque a polícia apanhou-me quando eu ia a correr depois de matar ele"
"e vai um dia receber esse dinheiro?"
"não sei, mas vou matar o homem que me trouxe da minha terra. Foi ele que telefonou à polícia que António foi morto por mim e foi testemunhar no tribunal"
"essa profissão é muito perigosa e você é um doente que precisa ser tratado"
"Já fui tratado: meu avô era matador; meu pai era matador; eu sou matador"
"e você não quer aprender outra profissão"
"quero sim, logo que eu mate o homem que me truxe para aqui"
"Você tem ideia do sofrimento da família do homem que você matou?"
"sei sim, já mataram meus dois irmãos, meu pai, meu avô e o meu amigo Toga.
"e..."
"isso passa, como não dinheiro agente faz tudo!"
Podia continuar a conversa, por mais tempo, mas para mim chegou. Conheci um homem que não tem valores; desconhece sentimento de culpa; vive um mundo que as autoridades não conseguem controlar, mas julgo pertencer a todos a ciação de oportunidades de formação através de creches ou outras, para todas as crianças brasileiras que são colocadas no mundo sem qualquer culpa, mas passam a ser culpadas dos crimes que cometem quando crecerem.
Isto não acontece só no Brasil, há mais noutros paises da América Latina, em África e na Ásia. Como poderemos contribuir? Não tenho resposta. Se alguém a encontrar, partilhe-a connosco.
Zagalo

Foto de Dennel

Quem de nós é mais ignorante

Quando dizemos “fulano é um ignorante” queremos dizer com isto que a pessoa em questão é desprovida de conhecimento e informações sobre determinado assunto, tema ou questão de natureza transcendental. A palavra “ignorante” designa também o sujeito bruto, grosseiro e mal educado. Bem, o ser humano é mais do que pretende ser. É um complexo do que foi e do que é. Ele representa uma dimensão infinita, um conjunto de valores culturais e sociais. Neste sentido tomos nós somos ignorantes uma vez que somos limitados.

Nossa experiência e conhecimento sobre determinado campo ou assunto é resultado da nossa evolução racional. O ser humano é único ser vivo que herda conhecimentos e experiências acumuladas durante gerações, agregando outros conhecimentos e informações ao longo da sua trajetória.

Neste particular convém afirmar que há a ignorância pura e natural, na qual todos nascem e a ignorância dos sábios, que afirmam “só sei que nada sei” citado por Sócrates em seu discurso socrático. No Yahoo respostas há o seguinte questionamento o porquê de tal afirmativa de Sócrates. A melhor resposta escolhida por todos os votantes foi esta: “Sócrates chegou à conclusão que a sabedoria ultrapassa nossos limites e não temos como percebê-la na sua totalidade. O verdadeiro sábio é aquele que se coloca na posição de eterno aprendiz.”

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2010 All Rights Reserved

Foto de vanessa a poesia e eu

sera?

Será?
Vale a pena pensar quando se ama?
Será?
O amor e mesmo eterno?
Será?
A gente vivera assim para sempre?
Quantas perguntas tenho;
Quantas respostas não obtenho
Mas de que adianta pensar no futuro
E como colher um fruto;
Sem estar maduro
Futuro...
Ele um dia chegara;
E me resta apenas esperar
Será?
Chega de o futuro perguntar
E tudo é esperar
Porque o que tiver de ser...
Um dia será!

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