Relação

Foto de Antonio Zau

Fogo

Estou sendo pela tristeza consolado
O meu ânimo pelo vento foi soprado
O amor violento leva-me a condenação
O fogo causado não tem agentes de extinção

Os bombeiros ate agora não aparecem
Todos cantos do corpo aquecem
As queimaduras ardem no coração
Talvez o perdão seja a única solução

Já foram encontradas medidas de prevenção
Conversas serão o controlo da inflamação
Julgamento não nos leva à lugar nenhum
Confiança deve ser o denominador comum

Não adianta o contrato rescindir
Os erros cometidos não vão se repetir
Peço desculpas pelo sucedido evento
O fogo na relação será logo extinto

Foto de Antonio Zau

Tarde demais

Duas vezes deveria ter pensado
Antes de assinar o contracto
O sorriso deixou-me engasgado
Quando mostraram-me o retrato

Tarde de mais o mal ter descoberto
O interesse na relação comanda
Sem respeitar o sentimento eleito
Pela poluição sonora que não abranda

Tarde demais desta viagem desistir
senão com as testemunhas do acto me comprometo
As lacunas existentes não sei como as cobrir
Quando alguém questionar-me do efeito

Tarde demais pronunciar a palavra basta
Senão por todos sou submetido à um julgamento
A amizade em ambas as famílias é vasta
Por isso espero apenas o verdadeiro momento

Foto de MALENA41

SWING

Eloísa chegava às quartas-feiras à tardinha e trazia sempre um presentinho para Nara.
Dava-lhe um beijo selinho e em seguida beijava Antero. Outro selinho. Ele a apertava nos braços chamando-a de gostosa.
Nara e Antero conheceram Elô quando fizeram uma viagem de excursão para a Argentina. Eles estavam casados há seis anos e Nara sempre tivera desejo de trazer uma mulher para a relação deles. Ela tinha muitas fantasias a respeito e quando comentava com o esposo ele dizia que se encontrassem a pessoa certa poderiam fazê-lo. A amizade entre eles cresceu e depois de seis meses conversaram sobre o assunto. Há dois anos mantinham este relacionamento e tudo ia bem entre eles.

Eloísa conheceu Nélio numa sala de bate-papo e o romance estava evoluindo. Acabou contando-lhe sobre o relacionamento que mantinha com o casal e Nélio perguntou se eles não tinham interesse em trazer mais um componente para o grupo e contou que gostaria de participar. Então ela lhe falou que precisava reunir-se com os amigos para saber o que eles pensavam a respeito e nesta quarta-feira a decisão seria tomada.

Antero no começo rejeitou a ideia, mas como as duas mulheres ficaram insistindo, acabou concordando.
Decidiram que já no próximo encontro Nélio estaria presente.

Na semana seguinte Eloísa chegou acompanhada de Nélio.
Apresentou-os aos amigos e beijou-os como sempre fazia. Desta vez caprichou ainda mais quando abraçou Antero.
Nara a olhou e ela se desvencilhou do abraço.
Beijou a amiga na boca e acariciou seus seios.
Logo em seguida foram os quatro para o quarto do casal que era amplo e tinha uma cama redonda e grandes espelhos nas paredes.
As duas foram tirando a roupa uma da outra e beijando-se na boca.

Nélio ainda estava meio sem jeito. Ele nunca estivera em encontros de swing.
Estava separado da esposa há seis meses e com ela sexo era meio papai e mamãe. Vez ou outra praticam sexo oral e anal nunca.
Nos tempos de juventude ele tivera alguns encontros com moças que permitiam tudo.
Nélio estava agora com 50 anos.
Achava um pouco estranho estar com aqueles três jovens. Antero tinha 32 anos e as moças 28.
Ele era pai de dois gêmeos que completariam naquele mês 25 anos. Mas não queria pensar no assunto naquele instante. Estava ali para ser feliz. Quando conheceu Nara na sala de chat não pensou que chegariam a tanto. Swing. A palavra Swing lhe soava estranha.
Olhar as moças se beijando lhe provocara ereção e agora as duas já estavam realizando um 69. Como gostavam da coisa!
Ficou olhando Antero se despir e notou que ele era muito bem dotado. Ver o avantajado pênis do amigo deixou-o ainda mais excitado.

Eloísa veio em sua direção e Nara a antecipou pegando na mão seu pênis que estava tinindo de duro. Nélio até gemeu.
Ela o acariciou de leve e depois foi fazendo pressão. Ele até chegava a tremer de desejo.

Antero e Eloísa se beijavam e ele acariciava as nádegas dela. Elô puxava sua mão para a vagina e ele ia enfiando o dedo e puxando-a mais de encontro a si. A outra mão deslizava pelo bumbum redondinho da moça.

Nara ajoelhara em sua frente e Nélio achava bom demais o jeito que ela o chupava. Era delicioso aquilo. A boca estava quente demais. Ela colocara o quê na boca? Sentiu vontade de perguntar. Não tinha sido bom assim com a esposa.
Ela continuava e ele estava achando aquilo sensacional
Via Eloísa deitando-se e Antero beijando-a toda. Ela gemia e se contorcia.
De repente Nara deitou-se no tapete e ele também começou a lambê-la toda e a chupá-la.
Ela também se contorcia. De repente Nara se afastou e foi beijar a amiga.

As duas começaram a se esfregar e os dois homens ficaram parados olhando.
Elas estavam sentindo grande prazer e não se contentavam com pouco. Gemiam e se contorciam.

Antero veio acariciar o bumbum da esposa e ela se afastou da amiga. Começou a acariciar o avantajado pênis do esposo e ele a colocou na cama. Foi se deitando lentamente sobre ela.

Eloísa começou a beijá-lo e encostou os seios fartos em seu peito correndo as unhas por suas costas peludas.
Elô era bem farta de carnes e fogosa demais. Apertava-a enquanto olhava o outro casal. A essa altura o esposo já a penetrara e Nara gozava.
Queria que ela gozasse com ele.

Foram se abaixando lentamente e no chão Eloísa abriu as pernas. Então o outro casal se aproximou e Nara tomou o lugar da amiga oferecendo-se para que ele a penetrasse.

Elô passou a chupar Antero que apesar de ter gozado continuava muito excitado.

Como Nara era gostosa! Seu corpo se contorcendo e os movimentos da vagina fizeram com que ele gozasse quase que imediatamente.

Então Antero se aproximou e deitou-se por cima dele e esfregou o avantajado pênis em seu anus. Nélio adorou aquilo. Sentir a ereção do amigo o excitava e desejou que ele o penetrasse. Continuava deitado sobre Nara e Nélio continuava esfregando-se nele.

Eloísa começou a beijar Nara na boca e acariciar seus seios enquanto Nélio gozava sentindo o pênis de Antero tocar seu anus.
Nara gemia de prazer e acariciava a vagina da amiga.

Por fim Elô puxou Nélio. Deitou-se sobre ele e começou a se movimentar rapidamente. Gozou intensamente enquanto Antero e Nara os observava.
O casal comentou baixinho que acertaram em cheio em trazer aquele homem para o grupo.
Eloísa sentia-se satisfeita nos braços Nélio e pensava em como ficara excitada em vê-lo ser tocado pelo amigo. Aquilo fora excitante demais...

MALENA

Foto de MALENA41

O ÚLTIMO POR DO SOL ANTES DO ADEUS

Olhava meus dedos dos pés e chorava. Chorava por ele, por ele que logo partiria.
As malas estavam prontas...
Era a última noite que dormiríamos sob o mesmo teto. Na mesma cama já estava fazendo alguns meses que não dormíamos.
Eu já passava dos quarenta e cinco, porém, me sentia tão imatura.
A borboleta amarela e o beija-flor vieram me visitar. A tarde devagarzinho morria. Como eu, como eu.
Eu poderia chorar, desfazer as malas, me esgoelar. Ele desistiria da partida se eu implorasse.
Mas ficar com alguém desta forma? Como se ele estivesse me fazendo um favor?

A franja me caía nos olhos e eu a afastava, molhava suas pontinhas com as lágrimas que ensopavam meu rosto. Esfregava a boca e assoava o nariz. O lenço de papel estava ensopado. Precisava pegar outro. No entanto entrar na casa àquela hora?
Queria vê-lo chegar. Queria. Queria falar com ele.
Sofrer mais um pouquinho? ─ Diria minha sábia mãe.
Esticava a perna e recolhia, esticava de novo. Ela estava adormecendo de tanto tempo que ficara sentada ali. Uma hora, duas. O telefone cansou de tocar, o celular também. Não atendi.
Devia ser algum chato. “Poderia ser até meus filhos – mas eles ligariam outra hora”. Ou minha mãe. Ela também ligaria depois e faria milhares de perguntas. Sabia que não estávamos bem e estranharia meu silêncio. Conhecia meus hábitos e sabia que eu estava sempre em casa no final da tarde.
E se fosse ele? Ele não ligaria. Terminamos tudo e ele estava apenas aguardando que terminassem uns detalhes de pintura na casa que alugara. Levaria tão pouco, o indispensável eu diria.
Havia me dito que partiria bem cedinho.
Não brigamos desta vez. Só escutei e foi como se uma montanha de gelo despencasse sobre minha cabeça.
Nos últimos dois anos discutimos tanto que tudo se esgotou. O carinho morreu.
Houve um tempo que o medo de perdê-lo era maior e aí eu tentava reconquistá-lo. Depois fui me sentindo tão vazia e via que tudo era inútil.
Ele dizia coisas que me feriam fundo. Será que tinha noção do que estava fazendo? Não sei.
Acabei por feri-lo também. Não entendia ainda que estava agindo de forma errada.
Cada carro que passava fazia meu coração disparar, pois pensava que era Augusto que estava chegando.
De onde estava podia ver o sol descendo lentamente na linha do horizonte. Tínhamos uma vista privilegiada.
Quando compramos a casa comentamos que ninguém no mundo tinha uma vista igual. Até nosso ocaso era diferente, porque éramos muito especiais e nosso amor era exclusividade.
Nunca que terminaria um romance destes, nunca.

Um menino gritou na rua e fez meu coração pular e pensar nos meus filhos pequenos. Que pena que cresceram! Era tão bom tê-los sob a barra da saia.
De repente me via pensando no poema de Gibran: Vossos filhos não são vossos filhos.
Claro que não. Os filhos são do mundo. Só somos os escolhidos para colocá-los no mundo e orientá-los. E amá-los.
A menina se casara tão novinha e eu pensava que ela poderia ter esperado mais. Todavia havia o tal do livre arbítrio...
Meu filho estava cursando a universidade noutro estado. Foi o caminho que ele escolheu.
O menino continuava gritando e eu ficava ouvindo seus berros. Aquilo mexia com meus nervos que já andavam à flor da pele. O sol descia, descia.
Aí o carro estacionou. Era Augusto. Ele ainda tinha as chaves e o controle do portão. Foi abrindo e percebi que estava aborrecido.
Ele se mudaria no dia seguinte e nunca gostara de mudanças.
Na minha concepção meu esposo já tinha partido fazia bom tempo.
Olhei aquele belo homem estacionando na garagem e comecei a pensar quando nos conhecemos. Como ele era bonito!
Lógico que com os anos ganhara uma barriguinha, o cabelo diminuíra um pouco.
Mas num todo o corpo estava bem e o rosto sempre lindo.
Ele vinha em minha direção e meu coração disparava.
─ Você está bem?
─ Estou.
Minha voz saía rouca e eu pensava que precisava fazer aquele pedido, antes que nosso tempo se esgotasse.
─ Posso lhe pedir algo, Augusto?
─ Diga, Solange.
─ Não vai se aborrecer?
Que pergunta idiota! Eu o conhecia bem e sabia que estava arreliado.
─ Diga logo, que preciso tomar um banho. Tenho um compromisso daqui uma hora.
A frase veio como um balde de água fria me fazendo quase desistir de falar, Acontece que se não fizesse naquele instante não teria outra oportunidade e resolvi perguntar de uma vez.
─ Lembra-se quando ficávamos assistindo o sol se esconder de mãos dadas?
Ele pigarreou (andava fumando muito). Só que estava pigarreando neste momento para disfarçar.
E por fim falou baixinho:
─ Claro que lembro. Certas coisas não conseguimos esquecer por mais que tentemos.
─ Eu posso lhe pedir uma coisa?
─ Não se estenda, Solange. Já falei que estou apressado.
Outro balde.
─ Quero lhe pedir que sente aqui comigo para ver o sol se esconder. Falta pouco. ─ coloquei mais doçura na voz ─ Nem precisa segurar a minha mão.
Ele me olhou sem ternura no olhar, mas com pena.
Estaria eu fantasiando?
─ Augusto. Onde você vai morar dá para ver o sol se escondendo?
Ele virou o rosto na direção do horizonte e seu rosto parecia esculpido em pedra.
O telefone voltou a tocar e eu rezei baixinho:
─ Quieto, telefone. Fique quieto, por favor.
Por coincidência ou pela força de meu pedido depois do terceiro toque o telefone silenciou.
Em alguns instantes a magia daquele instante terminaria. Aquele corpo amado jamais estaria tão próximo ao meu.
Não resistindo eu busquei sua mão e ele estreitou a minha da forma que sempre fizera, apertando fortemente o mindinho.
Se eu chorasse naquela hora estragaria tudo. Ele havia me dito que não suportava a mulher chorona que eu me transformara.
Banquei a forte e nossos rostos estavam bem próximos. Os dois olhando o sol alaranjado e faltava apenas uma nesginha para o nosso astro rei se esconder.
Ele se levantaria em segundos e entraria no banheiro. Tomaria um banho e sairia. Chegaria tarde em casa e eu nem o veria chegar. Na manhã seguinte se mudaria e fim.
Um tremor percorreu meu corpo e de repente me vi estreitada em um abraço.
Aquilo não poderia estar acontecendo.
Sua boca sôfrega procurava a minha e eu me entregava inteira.
O sol acabava de desaparecer lá distante.
Eu já não via, mas sabia.
A língua dele tocava o céu da minha boca.
Estaria ficando louca?
Estaria sonhando?
Queria falar, mas o encanto se acabaria se falasse qualquer coisa.
Pressentia que não poderia me mexer, senão a poesia daquele instante se acabaria. Então fiquei bem quieta. Esperando. Esperando para saber se tinha escapado da realidade e entrado no sonho.
Eu não tomara absolutamente nada. Estava sóbria.
O corpo dele se estreitava ao meu.
Estreitava-se tanto que eu chegava a pensar que me quebraria algum osso.
Estava tão magra. Ossuda mesmo.
Ele é que rompeu o silêncio.
─ Desculpe.
─ Desculpar o quê?
Deus! Ainda era meu marido. Ainda era. Não tínhamos tratado da separação.
Augusto não sentia assim e provou isso pedindo desculpas.
─ Não tenho que desculpar nada, meu bem. Eu queria que acontecesse. E acho que você também.
Parecia que meu tom melodramático não o abalara em nada.
─ Foi um momento de fraqueza. Vou tomar um banho. Espero que você entenda que me deixei levar...
Eu o agarrei pelas costas e fiz com que se virasse e me olhasse nos olhos. Ainda haveria tempo de salvar nosso casamento?
─ E se eu mudar o meu comportamento?
─ Não há o que mudar. Tudo está resolvido. Amanhã cedo eu vou embora. Nossos filhos entenderão.
─ Será? Será que tudo é tão simples como diz?
─ Não vamos recomeçar.
E foi entrando porta adentro.
Eu fui seguindo-o. Se me beijara daquela forma ainda sentia amor e desejo. Ou estaria equivocada?
Ele colocou a chave do carro e a carteira sobre o rack e eu fui ao nosso quarto.
O que eu poderia fazer ainda? Jogar charme por cima dele não adiantaria de nada. Pedir? Implorar?
Deitei na cama e ele entrou no banheiro social e ligou o chuveiro.
Imaginei seu corpo nu e senti vontade de fazer amor com ele. Senti vontade de sentir de novo um abraço apertado, como o que acontecera há alguns minutos.
Que foi feito de nós? Fiquei me perguntando.
Em seguida desligou o chuveiro e fiquei pensando.
─ Ele nunca tomou um banho tão rápido.
A porta do quarto foi aberta abruptamente e molhado como estava ele me puxou para seus braços e me carregou para o nosso banheiro.
Usou a mão esquerda para ligar o chuveiro e com a destra livre foi me arrancando a roupa.
Será que em outras ocasiões fora tão impetuoso?
Era tudo tão espetacular e louco que eu custava a crer que estava sendo real.
Ele descia a boca para meus seios e mordiscava os mamilos.
Fizera isso milhares de vezes aqueles anos todos, mas estava sendo diferente, pois parecia haver uma raiva nele. Um desespero por me possuir.
Pensei se estava me violentando.
Acontece que eu estava querendo tudo aquilo e também o amei desesperadamente.
Também eu o mordi e o apertei.
Também eu quando tomei seu órgão genital nas mãos fui agressiva. Apertei mais do que devia.
Fazia-o não como uma fêmea no cio, mas como uma mulher desesperada.
Sabia que era a última vez e estava sendo maravilhoso e maluco.
Nunca nos amamos brutalmente antes e não estava sendo propriamente brutal. Era diferente. Era como se nós dois estivéssemos morrendo de sede e água nunca conseguisse nos saciar.
A relação sexual ocorria num ritmo alucinado. Bocas e mãos procuravam, deslizavam, corriam pelo corpo todo.
Palavras não existiam e antes falávamos tanto enquanto fazíamos amor.
Eu nem conseguia pensar direito tal a intensidade do que estava vivendo. Era como estar com um estranho. Aquele homem não era o Augusto de todos aqueles anos e aquela Solange exigente eu nunca fora.
Eu queria mais e mais e mais.
Antes nunca ocorrera comigo o orgasmo múltiplo e nem tinha conhecido que de repente pudesse senti-lo e sentia. O êxtase chegaria para nós? Ele aguentaria até quando?
Taxativamente eu desconhecia naquele homem meu companheiro de tantos anos e ele também devia estar me desconhecendo.
Prolongou-se ainda por meia hora o coito e quando por fim caímos exaustos na cama estávamos suados e arquejantes. Tão exaustos que não tínhamos forças para mexer um dedo.
Envergonhada pensava que não conseguiria mais encará-lo depois de tudo aquilo e foi ele que quebrou o silencio.
─ Estou desconhecendo-a, dona Solange.
─ E eu também não o reconheci ─ falei com débil voz.
Ele tinha se esquecido do compromisso?
Fiquei quietinha e nem queria pensar que ele pudesse se levantar e sair.
Augusto colocou o braço em volta do meu ombro e me puxou para seus braços.
Pensam que ele partiu no dia seguinte?
Está até hoje comigo e nossas noites costumam ser muito agitadas. Muitas vezes ele vem almoçar e esquecemos completamente da comida.
Ele perdeu a barriguinha e diz que eu acabo com suas forças, que sou a culpada.
Eu penso que sou a salvadora.

Foto de giogomes

O Tigre e a Rosa XV - Escolha

Tinha pedido finalmente a separação,
e da Responsabilidade a negação.

Mandou avisar a sua amada,
que respondeu que não mais se importava.

O rancor ainda forte estava,
em sua vida amargurada.

Após inúmeras negativas,
o Tigre a fez convencida.

Ele e a Rosa iriam se encontrar,
para se olhar e conversar.

Estava com o encontro, apreensivo.
Apesar de se sentir novamente vivo.

Ver a Rosa novamente,
era como um belo presente.

Quando chegou ao seu lado,
percebeu que algo tinha mudado.

Apesar de ver com emoção,
que o amor estava ainda em seu coração.

Começou a conversar com ela,
e ver quais eram as seqüelas.

Percebeu que ela estava sofrendo,
com todos estes episódios horrendos.

E pela triste solidão destinada,
por ter uma relação inacabada.

Então tomou uma decisão,
que ia contra o seu coração.

Ela aceitou com tristeza e aflição,
mas viu que não havia outra solução.

Separar era a escolha definida,
para que ambos seguissem suas vidas.

Foto de giogomes

A Rosa e o Tigre XIII - Separação

“- Não era isso o que eu queria !”
Chorava a Rosa em agonia.

Não queria que o Tigre sofresse,
não achou que a separação o rompesse.

Tentou explicar a sua situação
e de como estava o seu coração.

Ele não a ouvia,
apenas gritava e rugia.

Tentou dizer que o amava,
mas tinha o direito de escolher sua estrada.

Não mais agüentava,
ter relação com um fantasma.

Nos sombrios momentos de solidão,
ele nunca estava ao lado com sua afeição.

Não adiantava !
Somente o que ele sentia é o que importava.

Só ele estava sofrendo,
como se a Rosa não se sentisse morrendo.

Lamentando a sua amiga Jasmim,
o triste desenlace de um amor sem fim.

Sabia que também tinha errado,
deveria por este amor ter lutado.

Ao ver esta triste faceta,
da transformação do Tigre em Besta.

Desistiu ao ver quebrado,
o encanto do cristal imaculado.

Lembrou de um pequeno recado,
dizendo que o Jardineiro a tinha procurado.

Com muita mágoa em seu coração,
não impediu esta triste separação.

Foto de Kleyson

Um reencontro para o amor

Oi gente meu nome é kleyson tenho 16 anos e hoje vou lhes contar um pouco sobre minha historia.

Tudo começou no ano de 2002, quando eu era apenas um garoto de 8 anos que morava em Aracajú – Sergipe e por causa de certos problemas que não vem ao caso porque é uma historia de amor e não de problemas familiares. Eu tive que me mudar para Santos – SP e acabei entrando no Cecon nova Cintra, e em 2003 uma criança de apenas 7 anos chamada Maria Luiza sem que eu soubesse nem percebesse entrou também. Passaram-se os dias e por incrível que pareça mesmo estando tão próximos não se falavam, mas certo dia essa criança de 7 anos, olhou para o garoto e como se fosse um filme de Romance essa criança olhou para ele e começou a gostar dele só que ela não imaginava que aquele gostar era o verdadeiro amor da vida dela. Mais aconteceu algo que fez com que parecesse ser um amor impossível, vocês devem estar se perguntando o que aconteceu para parecer que esse amor era tão impossível. Pois bem vou lhes contar o que aconteceu infelizmente por uns acontecimentos eu tive que voltar para onde eu morava, bem eu voltei para onde eu morava.
E não imaginava e nem sonhava em voltar para Santos, porque o que aconteceu qualquer pessoa se estivesse no meu lugar também não iria nem sonhar em voltar para o lugar que só li trouxe sofrimento e tristeza. Só que eu não imaginava que o grande amor da minha vida estaria no lugar que só me trouxe coisas ruins.
Bom continuando a historia...
Surpreendentemente sem motivo algum, fiquei lá por 2 anos porque algo me pedia pra voltar para Santos. E por incrível que pareça eu morei aqui em Santos por 7 anos.
Vocês devem estar se perguntando onde foi parar aquela criança, Gente eu e aquela criança morávamos e continuamos morando praticamente vizinhos, freqüentávamos os mesmos lugares, mas por algum motivo nós nunca nos reencontramos, era como se Deus não quisesse que nós não nos reencontrássemos durante esses 7 anos, até que em novembro de 2010 nós nos reencontramos, vocês acham que ela conseguiu me esquecer se vocês acham isso vocês estão muito enganados pois apesar de ter passado tantos anos e ter acontecidos tantas coisas ela continuo me amando. Justo na hora em que eu tinha acabado de terminar um relacionamento que nem durou um mês, vocês devem estar imaginando que nós pelo fato de ter nos reencontrado nós ficaríamos juntos, Pois não foi bem assim, havia um grande problema ela estava em um relacionamento de 1 ano e 3 meses e novamente voltamos a pensar que esse amor era provavelmente impossível ,e realmente era impossível,nós nos reencontramos de um modo meio que sem nexo,porque foi preciso passar tanto tempo para nos reencontrar no lugar onde nós mais íamos,mas nunca nos vimos.Até que um dia eu estava lá conversando com a minha amiga e de repente ela apareceu e a minha amiga chamou ela sendo que elas nem se falam direito mas justo naquele dia elas resolveram se falar,e quando aquela criança me viu ela lembrou de mim,mas eu na tinha lembrado dela e nós começamos a conversar e eu comecei a lembrar dela. Logo percebi que aquela criança não parava de me olhar e eu não conseguia tirar os olhos dela também, conversamos bastante e eu me segurava pra não abraçá-la, pois a vontade era muita quando eu não estava mais me segurando resolvi vim embora ai veio a idéia doida de pedir o numero dela eu pedi e ela me passou ela falava que não me viria novamente eu pensei o mesmo o pior e que ela tinha me passado o numero errado sem querer ai quando ela percebeu ela pediu pra minha amiga me passar o numero certo ate ai tudo bem o problema mesmo era a falta de coragem pra ligar pois eu morria de vergonha e ainda pensava ,caramba ela tem namorado,o ruim era que eu não conseguia tira-la da cabeça depois do nosso reencontro não conseguia parar de pensar nela,mais quando eu pensava que ela tinha namorado ate desanimava demorou muito para que eu conseguisse ligar pra ela e só tive coragem mesmo porque agente acabou se encontrando sem querer de novo mais dessa vez na rua e ela tava com o namorado dela mais parou pra conversar comigo e perguntou porque eu não tinha ligado ela disse que queria me vê no natal e eu adoraria vê-la também o problema era que não queria estar com ela só como amigo e nem imaginava que ela sentia algo por mim ainda eu fiquei na duvida se ligava ou não ligava ate que decidir ligar, liguei pra ela e marcamos de nos vê no natal eu fiquei meio que com o pé atrás bem eu não esperava que esse natal seria o melhor da minha vida pois é agente se encontramos e acabamos ficando mesmo ela tendo namorado eu não conseguir resistir pois já havia me apaixonado por ela e nosso amor meio que impossível estava meio que se tornando possível.
Passamos o natal todo juntos e esse natal de 2010 nunca será esquecido ficamos uns dias escondido ate ela decidir terminar com o namorado dela pra ficar comigo ta não foi só por causa de mim o namoro deles já não vinha muito bem, eu só dei uma ajudinha extra, bom ela terminou com o rapaz e começamos a ficar ate o dia 7 de janeiro, porque no dia 8 de janeiro eu resolvi pedir ela em namoro e ela aceitou começamos a namorar. Mas havia um novo problema, nós não havíamos falado para mãe dela. Mas se vocês estão pensando que o problema era comigo estão redondamente enganados, pois era ela que não queria assumir, não porque ela não queria nada sério, mas sim porque ela estava com medo do que a mãe dela iria pensar dela, pois ela tinha acabado de terminar com o namorado dela, então nós começamos a briga porque eu queria algo muito sério com ela, algo que eu nunca quis com nenhuma menina. Então depois de muita conversa ela decidiu falar para mãe dela, mas ela não falou que estava namorando ela só comentou, mas a mãe dela que não é nada boba, já tinha percebido, quando eu fui lá para falar com a sogrona eu nem precisei pedir ela já sabia. Então ficou quase tudo bem só tinha mais um probleminha, ela ainda estava pensando que a mãe dela ia falar alguma coisa em relação a nós de não gostar que ela namorasse, mas por incrível que pareça a mãe dela não falou nada a respeito de não ter gostado, então ficamos mais sossegados, até que praticamente todas as minhas amigas pararam de falar comigo principalmente as minhas duas melhores amigas, inclusive uma delas fez com que quase todos os meus amigos se afastarem de mim, dizem que o amor move montanhas e por amá-la tanto não deixei que isso estragasse o nosso relacionamento, pois se nos amamos tanto e Deus uniu agente nada e nem ninguém poderá nos separar. Eu fiquei muito triste por ter perdido todos meus amigos mais meu amor por ela é maior que
Tudo e não deixarei que nada e nem ninguém possa nos atrapalha, pois a amo muito e hoje ela já faz parte da minha vida e preciso dela pra sobreviver sem ela eu seria como uma rosa sem perfume, como um perfume sem fragrância em fim sem ela eu não seria nada, pois ela era a outra metade que estava faltando em mim.
Então gente já está chegando ao fim dessa história, e quero dizer que aquela criança hoje ela tem 14 anos, e nós vamos fazer 1 mês de namoro. Qualquer novidade voltarei a postar.

FIM...

Foto de Lefurias

Supimpa

Supimpa, meu bem!
Que eu quero ter você também,
Supimpa, meu bem!
Nosso caso de amor já vem.

Pensei que eu fosse chorar,
Sofrer com essa relação,
Agora vou me animar,
Nosso amor não é ilusão.

Na verdade, é o que eu mais queria,
Ouvir isso de sua boca um dia,
Eu te quero, você é minha vida,
Eu te amo, ó minha querida!

Supimpa, meu bem!
Que eu quero ter você também,
Supimpa, meu bem!
Nosso caso de amor já vem.

Foto de giogomes

Eu e ela em quatro estações

Vivia acuado em meu mundo acomodado.
Parado.

Com a vida passando junto aos carros das grandes avenidas.
Em ambas as pistas

Algemado a uma rotina sem rumo ou sentido, cíclico.
Um pássaro ferido, amargurado, impedido.

Quando a encontrei pela primeira vez,
foi quando o meu mundo se refez.

Entrou em minha vida como brisa de primavera.
Fria, mas com promessa de acalentar a quem espera.

Por algum tempo manteve-se a parte.
Como se observasse tudo do alto de um estandarte.

Aos poucos conheci suas grandezas de menina,
que espera uma mão acolhedora para cruzar a esquina

Mas ela cresceu, mudou os rumos de sua vida.
E, me disse que estava de partida.

Como a adolescente que tem medo, mas enfrenta a sua vez,
nesse momento o meu mundo novamente se desfez.

Ela se foi, mas não por muito tempo,
pois algo maior mudou a direção do vento

Ao encontrar seus olhos, vi que algo tinha mudado.
Só não entendia a intensidade do que tinha enxergado.

E ao encontrar toda aquela altivez,
disse adeus ao velho mundo e um novo se fez.

Com a primeira manhã de verão,
acordamos cedo para aproveitar toda a estação.

Vivemos o melhor possível tudo isso,
mas não mencionei a quem lê, que era um amor bandido ?

Tudo era farra, alegria e nada comedido.
Afinal, não é gostoso tudo o que é proibido ?

Por um tempo, tivemos tudo o que precisamos.
Amor, carinho, cumplicidade e até planos.

Aprendemos muito e rimos um com outro.
Mas ela começou a se questionar, se isso não era pouco.

Nossa relação oscilava entre o calor e o frio do abandono.
Então, ao fim do verão, entramos no outono.

Ela percebeu que não é só o amor que mantém,
e sim as provas de amor que se obtém.

O que eu podia provar já não era suficiente,
pois a maior de todas , era totalmente inconseqüente.

Minha adolescente, finalmente cresceu,
e com a fase adulta, a dor das escolhas apareceu

Ela não podia viver desse jeito.
Vida de concubina não era algo perfeito.

Ela resolveu por um fim da "sua" melhor maneira possível,
e o resultado foi dor a ambos, de maneira indescritível.

Ela disse o que não podia ser dito.
E eu respondi o que não podia ser respondido.

O estrago estava feito.
Conhecemos o lado negro do amor que parecia perfeito.

A primeira bonança, minha vez de ser humano,
cometi o erro de mentir e ser desumano.

Esquecemos tudo o que tínhamos dito.
Finalmente descobrimos o fim de um amor bandido.

E ao fim do que parecia eterno,
finalmente chegamos ao inverno.

Após ânimos contidos, tentamos ser amigos, pois restava emoção.
O único dia quente desta fria estação.

No começo foi bonito.
Um vínculo assim, não podia ser partido.

Mas ela tinha outros planos, queria outras emoções,
viver novamente a sua vida, sem se lembrar das outras estações.

A cada encontro, ela tomava mais decisões.
Infelizmente, não era levado em conta minhas emoções.

Minha vida tinha se tornado um lugar tórrido, sofrido.
O quê mais em nossa relação seria restrito ?

Não poderíamos fingir amizade,
se o que desejávamos era nos possuir de verdade

Finalmente o inverno tinha se firmado.
O vento frio, desta vez não tinha como ser enfrentado.

Até a última vez, ao tomar sua última decisão de dor.
Tomei coragem, e pela primeira vez disse não ao amor.

Estava sofrendo muito, totalmente corroído.
Sentindo as dores dos anjos caídos.

Pensei comigo , "Se esse é o preço que tenho que pagar",
"Infelizmente não estou mais disposto a lutar".

Já haviam sido ditos vários "Adeus",
mas dessa vez foi com a convicção dos ateus.

"O que ela sentiu ? O que fez ? Aceitou o fim ?"
Sinceramente, creio que sim.

"E as outras duas perguntas estreitas ?"
Não procurei saber as respostas feitas.

"Ela ficará bem ? é o fim ?"
Acredito de coração que sim.

Ela é uma mulher corajosa.
Qualquer homem desejaria sua pele de rosa.

E o cheiro dela que sentia em mim tão profundo,
se esvai a cada minuto, segundo.

E agora, com toda esta convicção e a vida que me espera,
aguardarei uma nova primavera.

Foto de giogomes

A Rosa e o Tigre IV – O retorno

A Rosa enquanto esperava,
pensava no sentimento que a assolava.

A espera era docemente dolorosa,
o que a deixava ainda mais viçosa.

Não esperava por tais emoções,
pois o que sempre teve, eram sanções.

Como explicar ao determinado animal,
aquele sentimento relacionado a ele afinal ?

Não poderia demonstrar isso,
pois sabia que o Tigre tinha compromissos.

Não sabia o que ele realmente sentia,
se era a mesma alegria, a mesma euforia.

Aproveitaria cada segundo,
cada momento soturno.

Queria sorver cada gota desta fantasia,
e de tudo o que a satisfazia.

Vivera muito tempo sobre os desmandos do Jardineiro.
Agora, teria suas vontades por inteiro.

Finalmente sairia de sua redoma de cristal,
das mesmices e da relação formal.

Era a sua vez de aproveitar,
iria com o Tigre a qualquer lugar.

Em seu coração, sabia que não iria demorar,
até que ele pudesse retornar.

Conteria toda a sua aflição,
da espera de sua salvação.

Com a dúvida de que em algum dia,
o amor entre uma Rosa e um Tigre existiria.

Decidiu aceitar este louvor,
e finalmente se rendeu ao amor.

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