Relação

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Esperança

Esperança

As vezes, preceptamo-nos com expectativas que temos em relação ao futuro
Expectativas são necessárias
mas não suficientes para ancorarmos um futuro que muita das vezes é incerto.
Basta vivermos o presente,
que é com o presente que o futuro, aos poucos,
ou, automaticamente, vai se modificando e se solidificando.
Cada dia presente, já é o futuro de ontem que se solidificou.
Podemos até não perceber...
Assim é melhor, porque preocupações e ansiedades atrapalham coisas que querem se tornar concretas.
Acho que, ao invés de expectativas que podem ser frustadas,
a esperança é o melhor sentimento subistituto,
pois a esperança de um amanhã, que é o futuro de hoje,
torna-se realidade sem trazer frustações.
" Basta a cada dia o seu mal", ou bem, né?
Pois as expectativas morrem, a esperança não!!!!!!!

Foto de R_I_T_U_X_A

amor perdido - 2

teve um dia em que conheci-os,
para o aspecto e o aspecto...
teve um problema que temi!
na verdade é o interior que ele começo,
não foi acompanhado ao vosso rosto,
mas era um início...
de uma história que não termina nunca!
problemas de trás problemas,
tinham-me obstruído para de os gostar,
mas eram os meus problemas,
que nunca não tivessem chegado para terminar.
uma bonita relação.
seria?!
por conseguinte ninguém não diria,
aquilo no profundo que estropiaria vocês.
não os quis sempre à magoar por conseguinte foi ferido,
Quis de os gostar... mas a minha alma foi desesperada!
em flor envelhece-vos uma rosa,
não para a espinha,
mas sim para a pétala surpreendente!
por conseguinte de trás esta dor,
o sorriso era um, de um homem,
ele como apenas quis dar ao AMOR e a AFEIÇÃO!

Foto de Edson Rodrigues Simões Diefenback

O diálogo é fundamental numa relação

O diálogo é a ponte que une as pessoas e, em especial, os casais. Quando um casal aprende a demonstrar através do diálogo o que espera do outro, o que gosta e o que não agrada, a relação fica mais verdadeira, mais duradoura.
O diálogo é capaz de unir as pessoas de tal forma que elas se tornam aptas a viver o respeito simultâneo. Quando o relacionamento começa a perder esse alicerce chamado diálogo, os parceiros vão se distanciando e, o pior, vão criando alucinações mentais, do tipo: “eu acho que ela não gosta daquilo”, “eu acho que ele me enganou”, e assim por diante. Quanto menos diálogo é criado dentro de uma relação, maior é a distância entre os parceiros.
O diálogo pode acontecer de diversas maneiras, através de olhares, palavras e atitudes. O medo de conversar é uma semente que vai crescendo na relação e, com o passar dos anos, vai corroendo os sentimentos e a união. Muitas vezes, quando um dos dois resolve falar, terminam descobrindo que já estão vivendo em mundos tão distantes e tão diferentes que já é tarde demais, pois a semente do amor foi sufocada pelo veneno da mentira, da hipocrisia e até da omissão.
Sugiro que você comece a desenvolver o poder do diálogo agora. Antes de mais nada, lembre-se que não há razão de ser qualquer situação nessa vida que não esteja baseada na verdade. De nada adianta falar, viver ou tentar qualquer atitude se a verdade não for a chave para essa experiência. Se você realmente quer viver e manter um grande amor, comprometa-se com a verdade.
Não pense que isso o torna um ser humano proibido de cometer erros. Todos nós tomamos atitudes equivocadas. Estamos num processo de crescimento e evolução, cada qual no seu nível, na sua tentativa. No entanto, quando você está comprometido com a verdade, tudo vale a pena, tudo pode ser superado, tudo pode ser perdoado.
Creio que a verdade é o maior segredo, o mais precioso tesouro, a mais nobre ferramenta humana. Não é possível existir e fazer com que a sua vida exista se o que você vive é um emaranhado de omissões, enganos e farsas. Saiba que, por mais difícil e doloroso que possa parecer (e ser) essa experiência, é somente assim que você pode estar certo de ter passado por esse mundo sendo você mesmo. Aposte nisso!

Édson Rodrigues Simões Diefenback
Todos os direitos reservados- Copyright 2002.
Proibido a reprodução sem autorização
(Inciso I do artigo 29, Lei 9610/98).

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É preciso Amar

Os relacionamentos equivocados que temos são frutos da grande confusão de quem somos, de como devemos agir, de como não devemos agir... portanto, de todas as estereotipias sociais. É claro que devemos seguir as convenções sociais, mas devemos, também, ter a capacidade de “filtrá-las” e adequá-las à nossa personalidade; porque senão fica como se pegássemos uma roupa de outra pessoa e a vestíssemos, só que é um número menor ou maior e não ficamos confortáveis.
As pessoas se queixam muito de não estarem se relacionando ou que os relacionamentos que vivem não lhes são satisfatórios. Mas o que fazemos para torná-los satisfatórios? É fácil queixar-se e contabilizar o que o outro não fez pela relação. É fácil mensurar que você está dando mais para o outro do que o outro para você. Como se fosse - mesmo - fácil medir quem dá mais! Já inventaram o “metro do amor”? Ou foi a “balança do amor” que inventaram? Cada um dá o que pode dar!
Todos trazemos uma infinidade de necessidades e esperamos que o outro as supra: por isso tanta infelicidade e desencontro. Ninguém tem a capacidade nem o poder de suprir tudo que precisamos para ser felizes.
O que mais percebemos, então, é o desencontro amoroso; todo mundo se economizando, esperando o outro dar, se entregar para depois se dar, se entregar – de conta-gotas - é claro! Medindo seus atos e palavras. Ou, então, ao contrário, dando de baldes, como se Amor fosse uma “isca” para pegar o outro. Faz-se necessário desenvolver a capacidade da entrega!
É óbvio que relacionamento não é tão simples assim. Existem dois quereres, dois corações que batem na expectativa de serem felizes.
Em toda e qualquer situação de vida – principalmente num relacionamento que queremos que seja amoroso – devemos sempre estar atentos se estamos confortáveis; caso não o estejamos, devemos nos colocar nesta sintonia ou sair da situação.
Mas como, então, conseguir nos colocar de forma confortável numa situação amorosa?
Primeiro: o Amor não se busca fora de nós. Ele está dentro de nós e fora é apenas reflexo. Jung já dizia: temos tudo dentro de nós! Inclusive o Amor.
O relacionamento amoroso acontece na nossa vida para se compartilhar o Amor.
Compartilhamos o Amor que temos dentro de nós com alguém que julgamos especial, e temos afinidade. E este alguém compartilha o Amor que tem dentro de si conosco, pois nos julga especial. Eis porque sofremos tanto quando não estamos tendo um relacionamento amoroso: não nos sentimos especiais! Ledo engano acreditar que só quando estamos tendo um relacionamento amoroso somos especiais. Por isso tamanha carência!
Somos especiais e ponto. Somos especiais porque somos únicos. Somos especiais porque somos singulares na nossa forma de ser e de agir. O nosso jeito de ser é só nosso, se outra pessoa se puser a fazer alguma coisa como nós a fazemos será uma simples cópia, porque nós somos o original.
Portanto, a nossa forma de expressar, seja amor ou opiniões, é única e intransferível!
Ao nos dar conta dessa nossa singularidade enquanto indivíduos devemos também, em seguida, nos dar conta de quais são nossos códigos. Digo sempre que nos relacionamos com a vida através de códigos pessoais e que dentro da nossa singularidade temos nossos próprios códigos sobre tudo na vida. Portanto precisamos aprender quais são nossos próprios códigos para que possamos “imprimí-los” em nossas vidas de forma consciente e, conseqüentemente, aprender sobre os códigos das outras pessoas, para que possamos decodificá-los quando essas mesmas pessoas se expressarem para nós através de seus códigos, também únicos e singulares. Caso contrário, por exemplo, quando alguém expressar seu amor para mim e se eu for usar meu próprio código posso não conseguir decodificar adequadamente e entender que essa pessoa não me ama, enquanto que, na realidade, essa pessoa tem um código diferente do meu para a expressão do seu amor. Então, quando nos damos conta de que cada indivíduo tem seu próprio código do que é Amor, concluímos sobre a impossibilidade de mensurar a expressão do Amor.
Embora seja gostoso nos sentir amado por alguém que julgamos especial, o mais gostoso é sentir o Amor em nossa vida; e isto nós podemos ter: o Amor está dentro de cada um de nós; precisamos apenas reconhecê-lo, decodificá-lo.
Perceba o quanto você é especial e único. Perceba o seu jeito especial de amar e de expressar esse Amor. Afinal, não tem jeito certo ou errado de amar ou de expressar seu amor, porque cada um tem um jeito próprio e único de amar e expressar o Amor.
Por isso, eu convido você a Amar! Ame a vida! Ame a você primeiramente e, depois, transpire amor, exale amor... transborde amor em sua vida, para todos os lados e para todos os que o cercam.
Porque, enfim, AMAR é preciso!
Édson Rodrigues Simões Diefenback
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Proibido a reprodução sem autorização
(Inciso I do artigo 29, Lei 9610/98).

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Amar a si, uma boa dinâmica

A nossa sociedade, por razões culturais e religiosas, criou grande confusão em torno da idéia de amar a si mesmo. No entanto, as palavras de Jesus nos trazem a pureza cristalina de sua mensagem, e afirmam que assim como amo a mim, amo as outras pessoas.
Amar o próximo como a si mesmo. Como interpretar estas palavras sem retirar-lhes seu sentido original? Existe um fato incontestável: todo ser humano necessita de afeto e reconhecimento.
É algo que faz parte de nossa natureza. Apreciamos nos sentir valorizados, gostamos que as pessoas notem nossa presença e se lembrem de nós, que respeitem nossas opiniões e sentimentos.
Quando esta natureza é desrespeitada, surgem dificuldades que deságuam nos consultórios de psicologia, nas igrejas, nos centros espíritas e nos hospitais. Ou seja, as pessoas adoecem por falta de amor, porque pensamentos negativos e falta de bons sentimentos em relação a si mesmas enfraquecem a organização perispiritual, podendo trazer danos graves à saúde, dependendo da intensidade e do quanto perduram.
Também é um fato que pessoas que se sentem desamadas não se amam. Não se dão valor, mas esperam que alguém as valorize. Não se ouvem nem se entendem.
Às vezes, nem se perdoam. Mas esperam tais atitudes das outras pessoas.
Elas não têm consciência do que fazem. Aprenderam que amar era se esquecer, se abandonar, renunciar a si para viver em função do outro, todo este discurso pseudo-religioso! E quando incorporam este discurso, exercitam um sentimento que deveria trazer alegria e contentamento – este sentimento que chamam de “amor ao próximo”, mas tornam-se pessoas amargas, descrentes do ser humano e da chance de bons relacionamentos, experimentando a frustração de não receberem consideração, afeto, valorização, respeito.
Experimentam a raiva e o ressentimento, a solidão e a inveja, sentimentos considerados tão pouco cristãos que ainda as fazem sentir-se horrivelmente culpadas. Porém é importante frisar que esta raiva é natural.
Não é uma emoção desprezível, mas somente uma reação primária de um ser em grande carência emocional, a dor íntima de não se sentir merecedor do afeto e da consideração dos outros.
Mas o fato é que, apesar de se sentirem ou agirem como vítimas, tornaram-se pessoas que precisam usar os outros pra se sentirem bem consigo mesmas, de gente que as agradeça pelo que fazem, que as elogie quando realizam um bom trabalho, ou então sentem-se como lixo.
Contudo, por que alguém deveria me levar em consideração, se eu não me considero? Por que alguém deveria me agradecer, se não me agradeço? Perceber meu valor e importância, se não percebo?
Pois é, enquanto eu não gosto de mim, tudo o que faço é exigir das pessoas ou, então, oferecer-lhes algo para receber compensações. E Jesus sabia que funcionava deste jeito, por isso ele fala da condição de amar a si próprio para amar o próximo incondicionalmente.
Assimilar esta idéia conduz à reformulação de uma série de conceitos.
O conceito de como viver os ensinamentos do Cristo. Se antes achava que podia ser cristã me sentindo um ninguém, hoje entendo que não posso sê-lo sem sentir-me um alguém único e muito importante.
O conceito de caridade. Se antes achava que podia apenas doar aos outros, hoje descubro que preciso dar a mim segundo minhas necessidades, para não ficar exigindo dos outros.
O conceito de renúncia. Não posso renunciar ao que sou, e o que sinto e penso não podem ser postos de lado sem sofrimento.
Para muitas pessoas, estes conceitos são tão novos que pode ser difícil colocar em prática. Uma sugestão é para que comecemos a fazer por nós mesmos tudo àquilo que os que amam costumam fazer pelo ser amado:

- Dizer palavras afetuosas;
- Levar pra passear;
- Enxergar as qualidades;
- Não ficar condenando, nem criticando;
- Cuidar da saúde;
- Oferecer presentes e pequenos agrados;
- Dar carinho;
- Não se destruir através de práticas não saudáveis;
- Não negligenciar suas necessidades emocionais, de desenvolvimento intelectual, de realização profissional, de repouso, de paz íntima etc.
Édson Rodrigues Simões Diefenback
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Proibido a reprodução sem autorização
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Foto de Taygra_lost_in_love

Triângulo amoroso

O relacionamento com parceiros comprometidos é, na maioria das vezes, uma perda de tempo.
Os seres humanos são dotados dos sentidos, entre outras razões, para ter preservada sua integridade física. Quanto aos riscos existenciais, sobretudo os que derivam de sentimentos amorosos, nem sempre se está aparelhado para percebê-los e lidar com eles.
O coração apaixonado costuma turvar o raciocínio, e leva a um distanciamento da realidade.
Uma mulher questiona o namorado, um homem casado, com o qual vem saindo há meses. Ele não se separa, diz ela, por não conseguir viver longe dos filhos pequenos. O importante nesta situação é que a mulher cujo parceiro está comprometido num casamento acredita em cada palavra que ele lhe diz.
A esposa sabe do "caso", segundo ele diz a ela, mas finge não acreditar. Não acreditando, ignora a situação e se desdobra, dedicando sua atenção aos filhos e ao marido. A amante sabe das restrições impostas pela situação daquele com quem decidiu se relacionar, e pensa que a esposa a ignora, ou finge ignorar o que está acontecendo, e a recrimina por isso. Esta, com a atenção voltada para os cuidados do lar e para sua profissão, sabe que o marido se sente um pouco abandonado.
Não fosse esta uma fase pela qual passam quase todos os casamentos, nos dias de hoje! E quando falo em "fase" quero dizer exatamente isso: um período difícil, em que marido e filhos esperam da esposa e mãe uma atenção total que lhes será negada por impossibilidade.
A namorada se esquece de que um homem apaixonado enfrenta todo tipo de obstáculos para realizar seu sonho de viver junto aquela sem a qual não consegue mais ser feliz. Certo. Existe o conflito. E a família esfacelada? E o trauma dos filhos? E a decepção da esposa? Mas em tempo de paixão, os questionamentos se apagam e o apaixonado faz o que todos costumam chamar de "loucura".
Separa-se. No caso em pauta, a queixa da namorada se refere ao que ela não consegue enxergar como bom senso da parte do amante. Seis meses se passaram, a paixão é intensa, ele lhe dá provas de amor mas não abandona o lar. Deseja, é possível, manter a confortável e, para ele, legítima situação: não precisar escolher entre as duas mulheres. Afinal, amor e sexo, amor e desejo, nem sempre andam juntos. E enquanto a mulher apaixonada não distingue amor de ardor sexual, o infiel, não raro, desenvolve um carinho especial por aquela que ele "engana". De rejeitado que se sente, passa à condição privilegiada de quem tem um segredo. E o gozo de viver o triângulo adquire um sabor inigualável. É interessante ressaltar que tudo se passa como num sonho: a realidade pouco interfere no que está sendo vivido.
Para o que não desfaz o casamento, a esposa é sempre frágil, é aquela que não suportaria uma separação, e sabe Deus o que poderia acontecer com ela se ele desse um corte naquele casamento! A namorada continua a investir nessa relação. Na maioria das vezes, acredita que é só uma questão de tempo. Tempo que não passa, pois as coisas continuam iguais.
E por maiores que sejam as evidências de que daquela mata não sairá coelho, a apaixonada, teimosa, inventa atenuantes que a apaziguam. A recusa em ser a "outra" vai arrefecendo.
Um outro gozo se sobrepõe aos delírios da paixão. O gozo de ser uma sofredora, aquela que suporta tudo, a que ama de verdade e que tudo faz por seu amor! Entre a paixão e a estabilidade do lar, o amante lhe diz, por atos, que não abre mão da segunda opção. E ela não entende.
O desejo de que as coisas correspondam ao que não passa de impressões impede, freqüentemente, uma avaliação objetiva do intrincado relacional em que se envolveu.
A mulher sem compromisso se vê enredada numa história em que a lógica da certeza, a mais perigosa de todas, passa a nortear suas escolhas. Não percebe, nesse caso, que em vez de estar construindo seu futuro, está tornando agradável a vida de um homem que dificilmente será o companheiro pelo qual, no fundo, anseia. Prefere viver frustrada a lidar com o vazio que experimenta sem o companheiro compartilhado. E perde seu tempo.
Tay

Foto de katia Oliver

Sentimento Confuso

Te odeio por ter entrado na minha vida.
Te odeio por ter conquistado meu coração.
Te odeio por ter me olhado, mas, além disso te odeio por ter parado.
Te odeio por sempre ter me cumprimentado.
Te odeio por você estar a alguns metros de distância de mim.
Te odeio porque você existe.
Te odeio por você ser lindo e maravilhoso.
Te odeio por você ser mais novo que eu.
Te odeio por não fazer nada em relação ao nosso amor.
Te odeio por me fazer perder o fôlego por cada sorriso que você me dá.
Te odeio por você ser uma tentação.
Mas ao mesmo tempo:
Eu me odeio por ter entregue o meu coração a você.
Eu me odeio por nunca mais ter te cumprimentado.
Eu me odeio por que te amo.
Eu me odeio por viver pensando em você.
Eu me odeio por querer provar o sabor do teu beijo.
Eu me odeio por querer chamar a sua atenção.
Eu me odeio por ter esperança que ainda o terei pra mim.
Eu me odeio por querer me vingar de você.
E no meio desse ódio todo, teria que existir algo que fizesse com que nós nos aproximássemos e descobrissemos o que é o verdadeiro Amor.
Peço mil desculpas por te amar e viver pensando em você.
Só estava desejando um pouco do seu amor e um pouco do seu carinho.
Já tentei de tudo e não consigo te esquecer.
Se eu não tiver você vou preferir morrer.

Foto de Luanna

Momentos (Luanna)

Porque me tortura?

Sei que me quer, por que não assumir?

Sou a razão de sua vida, assim como é da minha.

Nesse mundo desamante, só por você meu amante, vivo...

Não te quero somente por uma noite, pois a cada minuto, a cada segundo, que estou do seu lado, você me completa mais.

Estando sem você, penso nos bons momentos, e estando com você, estes bons momentos se multiplicam.

Não sei se posso continuar julgando esta relação como uma aventura; só sei que essa aventura me excita a cada relação.



A paixão está tomando conta do meu coração!

Quero-te a cada dia... por favor, não aumente a minha saudade.

Estou

Foto de Lorena

Ter você (Lorena)

Quero te ter só para mim!

Quando vou conseguir fazer você me amar de verdade, e ter você todo só para mim?
Será que sou capaz de te conquistar de verdade....
Tudo o que aconteceu até agora tava muito bom, mas você é tão estranho...Será que o seu interesse por mim acabou? O que vou fazer?...

Eu queria tanto me unir com você e ser feliz junto a ti. Pensar em você todo dia é bom demais; mas não te ver e nem falar com você....ah como isso é horrível.
Cada vez você está mais longe e eu gostando muito de você. Eu achei que tudo seria simples, mas não..é muito difícil viver sem você. Por mais que nossa relação não seja tão séria..apesar que eu queria que nós fossemos mais próximos...mas acho que só vou ficar na vontade...

Não suporto olhar o telefone e ficar esperando o toque seu e ouvir você dizer que está com saudades e quer me ver...

Te ver só por fotos para mim é muito pouco, ler coisas antigas para me consolar só me tortura.
Mas quem sabe um dia você consiga me amar...como eu te amei , te amo e sempre te amarei...

Lorena

Foto de LEOANDRADE

Uma Estação Chamada Amor (Leonardo Andrade)

O Amor é a estação final.

O nosso final de linha, nosso objectivo máximo, é onde sonhamos estar e quando chegamos queremos fincar raízes e nunca mais partir.

Para chegarmos a ela temos necessariamente que passar por várias paradas intermediárias como paixão, desejo, atracção, tesão, amizade, entre outras.



São paradas para descanso, reabastecimento e adquirir experiência (leia-se bagagem), uma espécie de preparação para o destino final, para o clímax. Não precisamos saltar em todas, podemos até pular algumas, desde que estajamos
cientes do que elas nos oferecem e nos sintamos confortáveis com o que temos em estoque.
O que não podemos é nos atrasar nas saídas , pois a perda do trem pode ser irreversível, não há novas composições marcadas nem prazos para isso.

É necessário partir, pois por mais conforto e comodidade que as estações nos ofereçam, elas só podem nos oferecer uma parte desse todo chamado amor, deste são apenas uma peça de um gigantesco quebra-cabeças.

Como toda regra tem sua exceção, existe o honroso caso da parada amizade, nesta podemos decidir permanecer e abrirmos mão de prosseguir a viagem, optando por vivermos uma relação diferente, com menos glamour, mas igualmente importante e por vezes até mais íntima e com menos espinhos, há quem chame a amizade de amor desapegado... É uma opção possível.
As estações intermediárias, no fundo podem se tornar armadilhas, pois travestidas de amor podem nos enganar e até exercerem provisoriamente sua
função, mas nenhuma delas tem força ou competência para manter essa encenação por muito tempo, com a queda das cortinas, nós nos levantamos da posição passiva da platéia e saímos para uma rua vazia e sem saída.
Quando o seu trem passar, não o perca, embarque, aproveite as estações,
aprenda ao longo da viagem e na estação final salte de corpo e alma disposto a começar a viver o que de melhor a vida pode te proporcionar.

Boa viagem !!!

Nota do autor : Claro que me refiro no texto acima a cada uma das supostas
histórias de amor que vivemos, pois quando em uma delas decidimos "abortar a
missão" permanecendo em uma estação, depois de um tempo pegamos o trem de
retorno e voltamos a estação inicial em busca de uma nova composição com
destino a estação final. Isso ocorre porque nenhuma das estações
intermediárias "vende" passagem de ida, se algum cambista aparecer lhe
oferecendo bilhete, ignore-o, é falso

Leonardo Andrade

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