Receio

Foto de Edilson Alves

Outra Vez

Outra vez quero amar
Adorar o que resta
Outra vez sem chorar
Lamentar já não presta.

Outra vez quero ouvir
Repetir, que te amo.
Outra vez, vou sentir.
Iludir, quem eu chamo.

Outra vez quero ter
Só você, para mim,
Outra vez, vou viver.
Sem sofrer, sem ver fim.

Outra vez vou falar
Vou rimar, sem receio,
Outra vez vou calar
Ao olhar pro teu seio...

Foto de Homem Martinho

Olhar sem Parar

Olhar sem Parar

Não passes de repente
Para eu te poder olhar.
Para que fique contente
Basta-me poder-te apreciar.

És bela, reparei logo em ti,
Quero-te olhar sem parar,
Eu enamorei-me por ti
E receio não te conquistar.

Nos meus dias mais tristes
Lembro-me que tu existes,
Sinto-me, logo, mais animado.

Recordo o teu corpo ondulante,
Ah, pudera eu ser teu amante
E tinha meu sonho realizado.

Francisco Ferreira D’Homem Martinho
2007/09/09

Foto de elcio josé de moraes

UMA VEZ MAIS

Quero, ser feliz ao lado teu,
Lindo sonho, Sonho meu,
Deste amor que aconteceu.

Quero, ter voce pra vida inteira,
Minha amada, E.companheira,
E de mim fazer só teu.

Quero, de mãos dadas.com voce,
Ir pra onde Deus quizer,
E mostrar-te o infinito.

Quero, sem receio e sem medo,
Desvendar-te o meu segredo,
E dar-te o meu amor infindo...
Escrito por ELCIO J.MORAES

Foto de ando sozinho

Baby Girl - AndoSozinho

http://andosozinho.blogs.sapo.pt

Não sei te ame se te odeie ou te despreze

O certo é que tu sabe como diz o Nas

E a relação é directa se pensares que eu existo

Estarás na minha mente como Jesus no crucifixo

Existiam tantas “cenas” que eu sentia e não te disse

Mas voltava atrás se o tempo permitisse

Mas como o tempo não permite só me resta recordar

Os bons e maus momentos que me fazem pensar

Como quando foste ao médico e ele disse que era só stress

Eu e tu sabíamos que era mais do que isso

Mas tudo t’ava bem quando ficávamos juntos

Eu e tu éramos capazes de resolver qualquer assunto

Existe algo que me prende a recordações que nunca tive

E quando “bazaste” lembrei-me de desilusões que um dia tive

Mas não imaginas a vontade e o receio de t’encontrar

O sentimento é inefável e eu nem tento explicar

Refrão

Só !

Estou só

Aqui

Sem ti

Só !

Chorei

E em ti

Pensei

Babygirl

Meu coração bate forte enquanto recito estes versos

Tenho tanto p’ra dizer que até tenho medo de ser perverso

Ou perder-me na velocidade do meu profundo pensamento

E cantar o “feel the feel” do verdadeiro sentimento

Não te vejo há muito tempo e só queria saber de ti

Se fazes o mesmo, como vais, o que é que fazes de ti

Há uns tempos atrás vi um dos teus melhores amigos

Mas nada perguntei porque ele não pode comigo

Não me importo com quem irás compartilhar os teus sentidos

Mas quando quero amar fecho os olhos e estás comigo

Diz-me porque raio gira o nundo à tua volta

Explica porque tenho dois olhos e tu não notas

Nem quero acreditar que foste um engano de passagem

E quando penso em ti tenho sempre uma miragem

Que me desperta a inoçência que não soubeste utilizar

Mas eu compreendo que tenhas medo de amar

Refrão

Só !

Estou só

Aqui

Sem ti

Só !

Chorei

E em ti

Pensei

Babygirl

Ser assim , de perto e não te querer ver

Estar assim, de longe e não te esquecer

Canto para ti que estás no meio da multidão

E escrevo para ti quando vem do coração

Cada vez sou mais igual àquele que sempre fui

Exorcizando os meus medos como se o nome fosse Rui

Não gosto de agradar mas ser aquilo que sou

Sonhador porque dou valor a tudo aquilo que sou

Neste momento a conversa até podia encarrilhar

E em tão belo momento Girl sinto-te a chorar

Sei que não me amas pois não sabes o que é amor

Mas limpa esses olhos e vem brincar por favor

Mostraste-me tudo aquilo que eu sempre quis ver

Algo tão simples mas tão bom de conhecer

Aquele momento, aquele sofrimento

Aquele que foi o nosso sentimento

Refrão

Só !

Estou só

Aqui

Sem ti

Só !

Chorei

E em ti

Pensei

http://andosozinho.blogs.sapo.pt

Foto de ando sozinho

Declaração

É lindo e não te sei explicar

Sinto-o e vou-te demonstrar

Como em poucas linhas

Me poderia declarar

Declarar inocente a maneira de te falar

Pelo simples facto do teu espírito me encantar

Conseguis-te sim, até me atrapalhar

Não me estico muito com medo de te tocar

De tal maneira que os teus olhos me fazem corar

O meu coração bate e até parece que vai falhar

Com tanta vontade mas receio de te encontrar

Tremo dos pés à cabeça de sozinho contigo ficar

Disfarçadamente ponho-me a cantar

Para pensares que estou a delirar

OH!! Que faço!! Só da tua presença estou a suar

Neste momento a conversa podia encarrilar

Em tão bonito momento sinto-te a chorar

Porquê então esse medo de

COMPARTILHAR

São poucas palavras

E foi a ti que as quis dedicar
É tão lindo e não te sei explicar.

Foto de Remisson Aniceto

Canção final

Depois de muito fastio,
da dor cruel da partida,
do pranto intenso o estio
acalmou enfim minha vida.

Voltar talvez eu não possa.
Receio uma nova recusa.
_ Que foi que houve da nossa
intensa paixão, minha musa?

Nem arrisco seguir os teus passos;
só de longe te olhar me contenta.
Um mistério fez o descompasso,
transformando a calma em tormenta.

Agora é esperar... triste sina...
Enrolar-me no manto...`stá frio!...
Tua imagem se esvai na neblina...
Já me embaça o olhar doentio...

Foto de yurirbraz

Flor das Primaveras

Flor das primaveras

Yuri Rodrigues

Tanta beleza reluzia

Daqueles olhos que eu tanto quisera

Aquela rosa que docemente me sorria

Transparecia de beleza, no carmim da face dela.

Ah! Maldito e incontrolável coração

Depois de aquele dia

Aquele sorriso que me sorria

Fez da minha mente, minha prisão.

Me deste esperança e receio

Aquela linda rosa me olhando

Flor que respirei, que amei sonhando,

Tem saudade de mim, que eu te pranteio!

Minha pequena, se tu puderas

Sorrir-me um sorriso de salvação

Vem ser a flor das primaveras

Que nascem em meu coração.

Dá vida em teu alento à minha vida,

Não me deixe ser uma lembrança esquecida

Tu que atingiu no meu ser mais profundo

Une nos lábios meus minha alma à tua!

Sob o brilho do teu olhar e o frescor desta lua,

Eu quero ao pé de ti sentir o mundo.

Foto de Lou Poulit

Poulit em Versos II

No cancioneiro brasileiro, até pouco tempo atrás eram muito raras as compositoras. Poucas, como Chiquinha Gonzaga por exemplo, tiveram personalidade para romper a bolha machista e fazer sucesso fora dela. Mas há uma outra característica no contexto musical do nosso país: Muito poucos compositores dispuseram-se a entrar na bolha! E construir letras onde o “eu” era feminino. De cabeça, qualquer um poderia se lembrar de Chico Buarque e Caetano Veloso. Mas existem outros menos famosos. “A Fruta e o Pássaro” é meu melhor resultado:

“Se me guardo navego
Se me entrego não volto
Porque quero me solto
Porque temo me prendo.

Me fendo como a fruta
Que um pássaro perscruta
E me agarro ao meu talo
E me calo
E me odeio e me odeio e me odeio.

Eu receio o seu espaço
Despencar da canção
Ficar só, de cansaço
Ser comida no chão.

Me fendo com a fruta
Que um pássaro desfruta
Mas te sonho e te tramo
E te amo e te amo e te amo”.

Seguindo uma linha poética na qual se solidariza contra o condicionamento e as injustiças da cultura machista, o poeta se arrisca a ser atropelado. Vejam, a maior parte dos conceitos hoje vigentes têm origem no ideário judeu do tempo de Jesus, ou dele derivaram. Ironicamente, não obstante o anti-semitismo fazer parte das idéias de povos e governos, historicamente, ao longo de milênios, com a expansão do cristianismo esses conceitos vieram no seu bojo e se espalharam pelo mundo cristão.

As instituições cristãs, obras do homem com necessidades próprias, e à revelia da mensagem do seu “protegido”, ambicionaram o poder e alavancaram a absorção desses conceitos durante a idade média principalmente. Passaram de perseguidas a perseguidoras, abençoaram as fogueiras e criaram um documento oficial, no qual os depois chamados judeus-novos (designação preconceituosa) declaravam e assinavam serem cristãos, para continuarem vivos. Assim apareceram sobrenomes de árvores frutíferas como Pereira, Limeira e, no meu caso, Oliveira, uma clara alusão à figueira amaldiçoada por Jesus. Dentre tantos conceitos, quero destacar aqui o moralismo egoísta e segregacionista. A falsa idéia de que há um certo e todos os discordantes errados. Uns são ditos filhos de Deus, mas não se diz de quem são filhos os demais.

Pode parecer que eu esteja exacerbando, que não é tão importante. Vou dar um exemplo para provar que não: nunca houve e provavelmente jamais haja um sucesso literário comparável ao da Bíblia! Nem em volume de vendas, nem no poder de convicção do seu conteúdo e nem no poder político das instituições que lhe deram endosso. Sua multiplicação editorial coincidiu com a massificação da alfabetização. E no bojo de qualquer uma delas, está a maior parte do ideário judeu, pois que Jesus era judeu e os principais apóstolos também. Nada pode ser comparado a isso.

Então recebemos por herança um falso direito de fazer julgamentos, como teimam belicosamente em fazê-los até hoje judeus e árabes. Mais que isso, de exilar os “adversários” das nossas convicções em nome de uma identidade divina que nos autoriza. Em um certo ponto da nossa história, com o fim da segunda guerra mundial e toda a explosão tecnológica que se seguiu, nosso ideário saiu dos guetos europeus para recriar antros ideológicos em todo mundo. Suscitaram-se todas as revoltas. Vieram os hyppies, a dita reforma, depois a contra-reforma... Mas a essência de tudo tem sido sempre a mesma: a segregação.

Bem, na poesia, como nas artes em geral, não cabe essa natureza dominadora e egoísta. Na imensa maioria das vezes o poeta se coloca do lado mais frágil. Ele não submete, mas aceita submeter-se para se impregnar das dores, amores e demais humanidades que constituem sua matéria prima. O poeta é um habitué dos antros. A começar pelo seu próprio. E faz dessa “condenação” um caminho escuro, para a luz do seu amor penitente, prostituto, voluntarioso. Encontrei em meus antigos alfarrábios uma letra de música que define muito bem as minhas convicções a esse respeito. Chama-se exatamente “Antro” e foi construída num período da vida em que me senti condenado por todos, exilado em meu pequeno ateliê, de onde tentava tirar minha sobrevivência física.

“No antro em que sou ninguém
Alguém que me faz feliz
Me faz ser a conquista
O herói mais vigarista
Um corpo no chão
Vazado de luz.

No antro em que volto sempre
No ventre em que asilo o ser
Dos lanhos da minha viagem
A chuva molha a tatuagem
No chão da alma
Vazado se luz.

Seria meu santuário
Não fosse o amor um cigano
Seria meu cadafalso
Vagasse profano e descalço.

Um amor que não se detém
Me fez refém, com salvo-conduto
Mas eu luto contra aparências
Eu vivo das nossas essências
É um antro bom... dentro de mim”.

Foto de Lou Poulit

A Fruta e o Pássaro.

Se me guardo, navego
Se me entrego não volto.
Porque quero me solto
Porque temo me prendo...

Me fendo como a fruta
Que um pássaro perscruta
E me agarro ao meu talo
E me calo... E me odeio
E me odeio e me odeio e me odeio.

Eu receio o seu espaço
Despencar da canção
Ficar só de cansaço
E ser comida no chão...

Me fendo como a fruta
Que um pássaro desfruta
Mas te sonho e te tramo
E te amo... E te amo
E te amo e te amo e te amo.

Foto de Mitchell Pinheiro

Alguem que não consegue dizer que ama

Um amor candente
Uma amizade presente
Estimula o sonhar

Uma incerteza no olhar
Um receio em falhar
Impede o amar de sair do pensar

O flutuar num abraço
O viajar num aperto de mão
Estimula o coração

O surtir dum perplexo
Traz temor do insucesso
Impedindo o amar de sair do pensar

Mas tamanho sentimento
Não limita incendimento
Essa inaptidão vai acabar
E chegará o momento
Em que o amar
Sairá do pensamento.

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