Realidade

Foto de Graciele Gessner

O Passado que Persiste. (Graciele_Gessner)







O passado é como flash em que vem à mente, com o intuito de nos fazer recordar das ações tomadas na época, ou não feitas.

O passado sempre persiste quando algo não corresponde à realidade. Obrigando assim, pensar em escolhas más sucedidas. Pensar no passado tem o propósito de lembrar também das coisas boas.

O passado pode até vir em nossos devaneios, mas o que prevalece é a nossa conduta perante a vida. É importante levar em conta os nossos erros e acertos do passado, podendo evitar maiores aborrecimentos no presente e no futuro.

Já não levo mais a sério se o passado bate na porta da minha consciência, já não faz diferença. Penso que cada qual sabe a importância do seu passado, e sabe o que é melhor para si.



24.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.



*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Rammy-doll

O espelho

Quando sonhamos a vida parece maior
Parece que tudo que é estranho, simplesmente não existe
E que tudo que é bom é um verdadeiro espelho

Por vezes perdemos-nos nesse espelho
E não encontramos a realidade
Mas quando o verdadeiro espelho se revelar
Ele torna-se cruel

Porque não é verdadeiro, é uma ilusão
Ele faz-nos ter falsas esperanças
Ele só mostra o que sonha-mos e não a realidade

Ele não é um sonho, é um pesadelo
Ele não nos traz felicidade
Por vezes isso acontece
Mas são os sentimentos que comandam a vida e não os pensamentos

Hoje vivo comandada pelo espelho
E pelo pesadelo
Mas quando encontrar a realidade vou sentir-me fraca
E não vou lutar

Foto de Sactra

Minha Amada

Era meia noite,sai para contemplar a lua,que linda ela estava!.
Percebo que ninguém mais a olha,e muito menos sente seu vigor como eu,vejo
Faces desfalcadas,olhares tristes e um brilho inexplicável!,sinto como se ela conversasse comigo,como se meu desejo de ir ao seu encontro estivesse mais perto a cada dia! .
Solto meus demônios em um grito desesperado,grito em silêncio para não assustar os momentos de admiração que por ela cativei.
Sei que já é tarde,as luzes da cidade se apagam,os olhares se fecham em sonhos,a madrugada se aproxima e pela rua minha companhia é o vento gelado que me arrepia, o som dos sussurros que me atormentam e a lua...doce Luna que me apaixonei.Hoje ao me declarar a ela meus medos se foram e já posso dormir em paz,confuso com a dor e o sentimento adormece meu corpo,
Acalma minha alma algo e por fim meus sonhos mais obscuros,meus desejos mais secretos se transformaram em realidade...Luna amada e cativante luz que me
confunde,doce mistério por quem me apaixonei.

Sactra

Foto de Lou Poulit

UM INCENTIVO À REFLEXÃO DE TODOS OS PROSADORES TÍMIDOS

Continuando uma conversa, esquecida noutro lugar...

Dei-me conta de um outro conceito integrante do curso, que também tem tudo a ver com essa reflexão sobre os nossos personagens na vida. E avança sobre fazer arte, sobre percorrer um trajeto evolutivo, lucidamente. O que inclui escrever prosa (a arte da palavra fluída) de modo mais artisticamente pretensioso, e não exatamente presunçoso...

Depois de entrar no ateliê, com a coragem e a desenvoltura de quem entrasse no castelo de Drácula, e tentar compreender alguma coisa da parafernália que havia ali, que equivalia a uma avalanche de informações visuais e olfativas nem sempre esperada, pinturas e esculturas por toda a parte, rascunhos espalhados como que por alguma ventania, uma infinidade de miudezas, coisas difíceis de imaginar e fáceis de fazer perguntar "pra que serve isso?"... O aluno iniciante dizia, como se ainda procurasse reencaixar a própria língua: eu não sei desenhar nada, sou uma negação, um zero à esquerda, nem sei direito o que estou fazendo aqui...

Eu tentava ser simpático, e sorria sem caninos, para provar que não era o Drácula. Depois pedia ao rapaz espinhento (convenhamos que o fosse neste momento) que desenhasse aquilo que melhor soubesse desenhar, entregando-lhe uma prancha em formato A2 e um lápis. A velha senhora (agora convenhamos assim) procurava uma mesa como se houvesse esquecido a sua bússula, e a muito custo conseguia fazer a maior flor que já fizera, de uns 15 cm numa prancha daquele tamanhão, e muito distante do centro da prancha. Claro, eu não conseguia evitar de interromper, se deixasse ela passaria a tarde toda ali improdutivamente. Aquele desenho já era o bastante para que eu pudesse explicar o que pretendia.

O executivo que arrancara o paletó e a gravata para a primeira aula, depois do expediente, com a gana de quem subiria num ringue para enfrentar um Mike Tison no maior barato e cheio de sangue no álcool, olhava pra mim, a interrompê-lo, como quem implorasse deixá-lo continuar! Queria mostrar talvez que eu deveria investir nele, que estava disposto a tudo, e que ele estava ali para que eu fizesse com ele o que bem quisesse. E eu finalmente explicava: não é necessário, já vi que você pode fazer. Me diga, quantas vezes você estima que já tenha desenhado esse mesmo Homem-Aranha que acabou de rascunhar?... Ah, não contei, mestre... Claro que não, mas talvez possa fazer uma estimativa, em ordem de grandeza. Uma vez? Uma dezena? Uma centena? Mil vezes?...

O velhote, com jeitão de militar reformado, pôs a mão no queixo. Mas em vez de estar fazendo alguma conta para responder, na verdade tentava avaliar (com a astúcia que custa tantos cabelos brancos) que imagem a sua resposta produziria, na cabeça do jovem mestre. Afastou as pernas uma da outra e naquele momento eu pensei que ele pretendia bater continência para mim, mas não, aquilo era um código comportamental. Sempre fui antimilitarista, mas procurei entender o seu personagem íntimo. Afinal, ele resolveu arriscar: Mais para mil vezes... Alguém poderia acreditar nisso – perguntei a mim mesmo? Se o velhote houvesse desenhado Marilyn Monroe, vá lá que fosse. Ou a bandeira do Brasil, um obuz, uma bomba atômica, ao menos um pequeno porém honroso canivete suíço!... Mas não. Um militar que estimava ter desenhado quase mil vezes o Papa-Léguas – antigo personagem de quadrinhos e desenhos de televisão – ou tinha algum grave desvio (talvez culpa do canivete) ou estava construindo naquele momento um personagem específico para a sua insegurança, o que mais convinha deduzir. Antes que ele dissesse “Bip-bip” e tentasse correr pelo ateliê, eu tratei de prosseguir com a minha aula.

Mas qualquer que fosse o aluno, eu pedia então que sentasse nas almofadas que ficavam pelos cantos do espaço, e em seguida me sentava no chão, sem almofada. E perguntava: você já ouviu falar no Maurício de Souza, o “pai” da Mônica?... Sim, das revistas... Isso mesmo. Sabe que ele é capaz de desenhar a Mônica (mas talvez não outro dos vários personagens que assina) de olhos vendados?... O aluno tentava refletir, mas eu não esperava pela resposta. Garanto a você que ele faz isso. Sabe por que?... Acho que não, assim de surpres... Por um motivo muito simples e óbvio: ele já fez tantos desenhos semelhantes, que não precisa mais se preocupar em construir nenhuma imagem do desenhista que ele é. Muito menos com o desenho que vai fazer.

Eu não estou pretendendo estabelecer nenhuma comparação com a sua pessoa, mas somente adiantando para você uma espécie de chave para quase todas as perguntas inerentes a aprendizados. Você pode achar até que é um zero à esquerda, quer diga isso ou não. Não é. Mas a sua memória técnica é. E essa seria a principal razão de você achar que não sabe desenhar, ou não ser capaz de ver-se como artista. Todo mundo nasce com alguma sensibilidade, percepção para o belo, capacidade de fazer associações psíquicas, afetivas, emocionais e tal. Isso tudo é inato, intrínseco à natureza humana. Contudo para transpor o que está dentro de você (imaterial) para fora, de modo que outros, além de você próprio, possam compreender através de alguma sensorialidade, é preciso usar um meio físico, também chamado de veículo. Para fazer essa materialização você terá que lançar mão de uma técnica, e a técnica não é inata (salvo em raros casos).

Essa é razão mais elementar pela qual está me pagando. Mas eu não fabrico desenhistas. Apenas, com base na minha própria experiência e na minha memória técnica, vou traçar um atalho para você chegar ao que definiu como suas preferências, na nossa conversa inicial. Bastará que você faça apenas algumas coisas simples, mas que podem exigir alguma disciplina: que não faça os exercícios como faria um robô, que preste atenção com intuito de memorizar o que vou lhe dizer (como se fôsse um robô!) e que não jogue fora nem mesmo o pior dos seus resultados, pelo menos até que termine o curso. Os seus resultados de exercício, em ordem cronológica ou pelo menos lógica, por mais que pareça entulhar a sua vida, serão como os frames de um filme que só existe na sua memória, e que serve para estruturar a sua memória sensorial. Será a mais eficiente forma de avaliar o processo de aprendizado, e poderá estar sempre disponível para reavaliações.

Sua verdadeira obra, será construir um arcabouço de informações técnicas. Muito naturalmente e sem começar pelo fim ou pelo meio, você irá armazenando o conjunto da sua sensorialidade ao exercitar. Não irá memorizar tão somente o desenho em si, mas a interação entre os materiais, os sons, o cheiro, a impressão tátil de manusear e pressionar, enfim, tudo será memorizado, e a partir de certo ponto, além de saber, você estará compreendendo o que faz. Contudo, não tem que esperar o fim do curso para estabelecer uma relação mais madura consigo próprio, enquanto artista. Poderá começar a amadurecer (e reorientar) desde logo o seu foco preferencial, a sua linguagem e estilo próprios, seus conceitos e o seu próprio personagem de artista...

Isso mesmo, o artista, seja pintor, músico ou escritor, tem um personagem próprio. Para as pessoas que só podem conhecer a sua arte a partir do veículo e não a sua pessoa, será inevitável eleger atributos para agregar referencialmente ao seu nome, ou para humanizar o seu nome, e torná-lo mais compreensível. As pessoas “tocam” o produto artístico como se tocassem a pessoa do artista subconscientemente. Por isso, se você não quiser criar lucidamente o seu personagem e torná-lo compreensível para eles, os admiradores da sua arte o farão instintivamente e você só saberá depois, ou talvez passe pela vida sem saber como é visto, ou pior ainda, imaginando o que não corresponda nem de longe à realidade.

Não importa muito a linguagem artística que se escolhe. O processo evolutivo é muito semelhante. E todo aquele que reluta em mostrar seu trabalho e predispor-se a um julgamento que não se submete ao seu próprio, apenas retarda a sua própria evolução.

Foto de onil

MUSA DE INSPIRAÇÃO

10 anos depois...

PERDI MINHA GRANDE MUSA
AQUELA QUE O POETA USA
PARA INSPIRAR A POESIA
NÃO SEI SE VOU ENCONTRAR
OUTRA QUE ME POSSA INSPIRAR
COMO ESSA MUSA FAZIA

DE LONGE O SEU OLHAR
SEM O PODER CONTEMPLAR
ESTAVA NA MENTE GRAVADO
E TODA A MINHA INSPIRAÇÃO
NASCIA SÓ DE UMA ILUSÃO
DE QUE A TINHA AO MEU LADO

SENTIA QUE ERA POSSIVEL
SEM DE MIM ESTAR VISIVEL
QUE A PODIA TOCAR
QUANTAS VEZES EU SONHEI
QUE SEUS BEIJOS PROVEI
COMO ERA TRISTE ACORDAR

PORQUE VIA A REALIDADE
ERA UM SONHO NÃO VERDADE
EU NÃO A PODIA BEIJAR
LONGE SABIA QUE ESTAVA
A MUSA A QUEM EU AMAVA
E SEMPRE ME VINHA INSPIRAR

HOJE UMA PROMESSA QUEBREI
QUANDO UM DIA JUREI
QUE ESSA MUSA IA ESQUECER
MAS ESTA É A VERDADE SUPREMA
PARA ESCREVER ESTE POEMA
VOLTOU ESSA MUSA A NASCER

25/03/010
ONIL

Foto de onil

SE EU PUDESSE

SE EU PUDESSE POR UM INSTANTE
OS TEUS LÁBIOS BEIJAR
POUSAR OS MEUS LEVEMENTE
COMO SE VOA A SONHAR

SE PUDESSE SER A BRISA
QUE PASSA NO AR A CORRER
E NO TEU CORPO DESLIZA
SEM TE SENTIR O PRAZER

SE PUDESSE O SOL SER
QUE AO TEU CORPO DÁ CALOR
MORRIA ENTÃO DE PRAZER
POR TE AQUECER COM AMOR

SE PUDESSE TERNAMENTE
AO TEU CORPO ME ENLAÇAR
MAS SONHAR-TE MEIGAMENTE
É TUDO QUE POSSO ASPIRAR

SE PUDESSE O MUNDO PARAR
SEM NINGUÉM NOS PODER VER
PODERIA ENTÃO TE BEIJAR
E FAZER NOSSO SONHO VIVER

SE PUDESSE NA VIDA TE AMAR
NÃO SENDO PRECISO ESCONDER
SEM NINGUÉM NOS JULGAR
POR ESSE AMOR NOS PRENDER

SE PUDESSE QUEBRAR ESTA SAUDADE
E PODER CONTIGO REPARTIR
O AMOR QUE NOS INVADE
E SEMPRE NOS ANDA A FUGIR

SE PUDESSE TEU CORPO ACARICIAR
E TEU CORAÇÃO SENTIR BATER
MEU PEITO EM TEU POISAR
SENTIR-MOS OS DOIS O PRAZER

SE EU PUDESSE GRITAR
BEM ALTO SEM ESCONDER
QUE MEU CORAÇÃO TE DESEJA AMAR
E FICA LOUCAMENTE A BATER

SE...SE PUDESSE...É ESTA REALIDADE
DA NOSSA VIDA CONSTANTE
QUE NOS TORTURA DE SAUDADE
PORQUE O AMOR ESTÁ AUSENTE

O TEMPO PASSA POR NÓS
QUASE SEM DARMOS POR NADA
E CONTINUAMOS TRISTES E SÓS
COM A ALMA TÃO DESOLADA

PRECISO DO SABOR DOS TEUS BEIJOS
TUA VOZ MEIGA ESCUTAR
PARA NÃO MORRER DE DESEJOS
DO SONHO QUE ME ANDA A TORTURAR!

22.8.2001
ONIL

Foto de Angelgoiabinha2

Hoje voltarei à minha casa

Hoje voltarei à minha casa,
voltarei de cara quebrada,
porque fora dela,
melhor não achei nada!

se em outra cidade pensei,
era somente miragem,
cansei!

De ser enganada,
maltratada
e pela rua devorada.

Meus cabelos sem vida,
Minha boca sem cor,
Meu estômago sem alimento.

No frio,
Na chuva,
No vento

Na necessidade,
tormento
e na realidade nem tudo é belo,
Cadê meu castelo?

Nem todos são amigos;
quando precisamos
nenhum consolo!

Então,
Agora dou graças a Deus,
por voltar às pessoas queridas
para minha híja,
Lavínia,
voltei!
Voltei para meu papel e caneta!!!

Foto de onil

SONHO DE MENINO

O SONHO QUE EU TIVE COM ESPERANÇA
FOI SER FADISTA E VIVER PARA CANTAR
ESCREVER MEU FADO UM DESEJO DE CRIANÇA
QUE TANTAS VEZES OCUPOU O MEU SONHAR

NA MINHA MENTE DE CRIANÇA IMPULSIVA
O SOM VIBRANTE DA GUITARRA SE INSTALAVA
ESSE GEMIDO DELIRANTE QUE CATIVA
E FÊZ MAIS FORTE O DESEJO QUE SONHAVA

NÃO VOU ESQUECER ESSE TEMPO DE PETIZ
EM QUE O AMOR JÁ ESCREVIA A RECORDAR
LEMBRANÇAS DESSA INFANCIA TÃO FELIZ
QUE ESCREVO AGORA NESTE FADO PARA CANTAR

O SONHO QUE É TÃO LINDO E INFINITO
PODER ESCREVER E CANTAR SÓ O MEU FADO
OUVIR GUITARRAS COM TRINAR TÃO AFLITO
É ESTE O SONHO NO MEU PEITO BEM GUARDADO

O PEDIDO NA MINHA PRECE AOS CÉUS
QUE DEUS NÃO ME TIRE ESTAS PAIXÕES
PODER PASSAR Á REALIDADE OS SONHOS MEUS
CONTAR A VIDA EM POEMAS E CANÇÕES

E SEMPRE DESSE MEU SONHAR DIVINO
QUE PASSE Á REALIDADE O QUE É SONHADO
VIVER ENTÃO ESSE SONHO DE MENINO
EM QUE UMA NOITE DESEJEI CANTAR MEU FADO

14.9.90
ONIL

Foto de onil

HÁ MAGIA NA VIDA

SEREIAS DO MAR
VENHAM-ME ABRAÇAR
NUM CANTO DE AMOR
COMO ANTIGAMENTE
AO BOM NAVEGANTE
O FIZESTE SONHADOR

PROMETIAM OS SONHOS
EM MUNDOS RISONHOS
ENTÃO OS EMBALAVAM
E NAS BRUMAS DO MAR
COM DOCE CANTAR
LÁ ELES NAUFRAGAVAM

SERIA REAL
ESSA LENDA AFINAL
DAS SEREIAS DO MAR
SERIA O SEU CANTO FEITIÇO
OU NÃO MAIS DO QUE ISSO
UMA HISTÓRIA A CONTAR

REALMENTE HÁ MISTÉRIOS
DE CONTOS BEM SÉRIOS
NESTE MUNDO PASSADOS
E NO MAR TÃO PROFUNDO
QUE BANHA ESTE MUNDO
HÁ SEGREDOS GUARDADOS

QUEM ME DERA VIVER
NOUTRA ERA ESCREVER
SOBRE UMA SEREIATÃO BELA
QUE AO FUNDO DO MAR
ME FIZESSE CHEGAR
BEM VIVO AO PÉ DELA

SABER REALMENTE
SE O MAR É DIFERENTE
DAQUELE DE OUTROS TEMPOS
SE ENCANTA O SEU CANTO
OU É SÓ UM ENCANTO
QUE NOS PRENDE EM MOMENTOS

COM HISTÓRIAS PASSADAS
DE CANÇÕES ENCANTADAS
SE CRIARAM ILUSÕES
SEREIAS NOS INSPIRAM
NENHUNS OLHOS AS VIRAM
MAS SE ESCREVERAM CANÇÕES

COMO ESTA QUE ESCREVO
QUE A TANTO ME ATREVO
MAS EM CAUSA NÃO PONHO
SE AS SEREIAS EXISTEM
NA REALIDADE PERSISTEM
CONTINUANDO ESTE SONHO

NÃO É SÓ NO MAR
QUE NOS VEM ENCANTAR
UMA SEREIA TÃO BELA
AO ESCREVER A CANÇAO
A MINHA INSPIRAÇÃO
VEM DA MAGIA QUE É DELA

CRIA-SE NA MENTE
E COMO ANTIGAMENTE
EM QUE A SEREIA VIVIA
ESTE POEMA FOI ESCRITO
PORQUE EU ACREDITO
QUE NA VIDA HÁ MAGIA.

4/09/09
ONIL

Foto de Fernanda Queiroz

Dia de Hoje

Dia de acordar
de ver meu rosto sem ver o teu,
a penumbra não mais oculta o presente,
não mais aquece meu corpo,
não mais é meu alimento.
Olhar para meu corpo sem sentir o teu
onde libera pensamentos,
que por momentos foi uma paixão
sem ser razão, sem ter noção,
da realidade que espera
da solidão que impera.
Dia de acordar,
sem ter que viver a vida,
sem aquecer a ferida,
sem clamar por amor,
mesmo que isto traga a dor.
Sem querer em teus braços
esquecer o cansaço
sem pensar que a mente
faz brotar contundente
o direito de ser, de ter,
sem enganar a gente,
sem sufocar brutalmente
como um tufão esmagador,
sentimentos apenas querido,
tempo jamais existido.
Dia de hoje,
dia que faz sentido,
não há vencedor nem vencido
não há nada a esperar.
A imagem não reflete nada,
das pupilas mudas e caladas
apenas o vazio vaga
apenas eu e mais nada

Fernanda Queiroz
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