Enviado por carlosmustang em Qua, 31/10/2007 - 18:00
Não posso mais morrer na paulada
Luto pela razão...
Não convém ater-me a dogmas
Seria um lábeu na minha imaginação
Tento encontrar o sereno da espécie
Sem o nímio da revolução
Posso deitar-me e até dormir
Comovido com o resistir...
Mesmo no mirante, à mim fadado,
Apenas a sorte.
No redarguir de outras vezes...
Serei, sempre será a mim!?
Mais refinado talvez
EVOLUTIVO, sim...
Teus lábios tocam os meus lábios
Roubando um beijo inocente
Mas meu coração que é sábio
Reconhece um sabor diferente!
Sabor de morangos pequenos
Orvalhados pelo sereno
Que acorda meu desejo
Em acordes de realejo!
Faz tremer o meu corpo
Deixa meu coração louco!
Minha sorte está lançada
Início de caminhada
No escuro da madrugada
Contra o tudo ou o nada
No desconhecido da paixão
Na cegueira da razão...
Entrego-me sem medo
Atiro-me qual bêbado
A este sentimento que surge
E me aturde...
Na vibração do meu corpo...
Na essência deste horto...
Eu aspiro ardentemente você!
Teus lábios tocam os meus lábios
Roubando um beijo inocente
Mas meu coração que é sábio
Reconhece um sabor diferente!
Sabor de morangos pequenos
Orvalhados pelo sereno
Que acorda meu desejo
Em acordes de realejo!
Faz tremer o meu corpo
Deixa meu coração louco!
Minha sorte está lançada
Início de caminhada
No escuro da madrugada
Contra o tudo ou o nada
No desconhecido da paixão
Na cegueira da razão...
Entrego-me sem medo
Atiro-me qual bêbado
A este sentimento que surge
E me aturde...
Na vibração do meu corpo...
Na essência deste horto...
Eu aspiro ardentemente você!
Febre
Fome
Erupção
Império de Eros
Ecos dos sentidos
Domínio do desejo
Sobre a razão
Viagem sem volta
Sobre os trilhos
O amor se derrama
Trilha de prazeres
Clandestinos
Vagões
Explosivos
Trilha sonora
Cheia de ruídos
Gemidos secretos
Verbos explícitos
Línguas que dançam
Num mesmo ritmo
Sobem
Descem
Saem
Entram
Lubrificam...
Lascivas
Devassas
Castigam...
Rasgam as margens
Do tempo
Eternizam o momento
No velho trem
Em movimento...
Há tempos
Que busco uma saída
Desse mundo labiríntico
Fui lançada de um parto prematuro
Tudo que vejo é muro...
O cordão se partiu
O novelo se perdeu
Não há como retornar
Pulo do precipício da vida
Atiro-me nessa viagem
Sem bagagem, sem pistas...
Minha ilha, sou eu...
Repleta de monstros e fadas
Não há setas, só estradas de mar...
Sigo a bússola do coração
Armadilha, ilusão
Diz a mente...
Quem será que mente?
Emoção ou razão?
Não sabemos a verdade
Mentir, às vezes, nos salva...
Verdades sonhadas são ditas
Mentiras sinceras são saídas
Para essa vida maquiada
Fotografia amarelada
Que a máscara dos sonhos
Restaura...
Teatro de ilusões necessárias
No palco, nossa alma!
Enviado por carlosmustang em Seg, 29/10/2007 - 06:14
Fui-lhe apresentado bem novo,
Convidado á trazer toda bagagem, para morar com você...
Me promêtia tantas coisas...
Mas muitas poucas, iria cumprir!
Mas não importava-me, já estava com você...
E apesar de tudo; Alguns momentos foram inesquecíveis.
E mesmo o sofrimento..., foram imperdíveis!
E agradeço a cada construção...
E quando chorei... ( muitas faltas...)percebi que era tempo de continuar.
E mesmo as vezez, só...(a maioria!)
Era razão pra lutar...
Oh amada, você não foi o que eu sonhava!!!
Quanto mais te amava, mais me castigava.
Mas, mesmo chorando... aprendi muito com você.
Enviado por josedourondo em Sáb, 27/10/2007 - 01:14
Ao ver-me na solidão
e desolado com a tristeza,
percebi que tua ausência
se perdera na distância
bem longe do meu olhar.
Lavrava em mim a amargura
de não amar tua beleza,
turvaram os meus olhos
e a minha boca emudecida
contagiada pela incerteza
deixou a palavra adormecida
no limiar da minha razão.
Se o silêncio ateia a dor
do distante coração
que a mágoa dura e fria
arda na chama amarga do fel
e queime toda a minha solidão
e todo o meu negrume de agonia,
inundando minha vida
de outro amor e outra paixão.