Raios

Foto de Joaninhavoa

Do Sol à Lua

*
Do Sol à Lua
*

«Sou Lua e Sol
ao mesmo tempo
Num tempo
que julgamos ter
Para quem tenha a haver
Sol e Lua
num momento.

Nos raios de luz me deito
embalada pelo luar
O Sol se põe devagar
Oiço música em meu peito
Ao estender as escadinhas
do coração ao infinito
A barca branca sobe nelas
como num brilho raíado
Do Sol à Lua
Num momento
À noitinha.»

Joaninhavoa
(Helenafarias)
2010/03/29

Foto de Elias Akhenaton

O DEUS QUE HABITA EM MIM!


O Deus que habita minh’Alma,
Vem da aurora dourada
Com seus raios vivificadores
Que renovam as Esperanças e a Fé
Para um novo dia...

Vem dos lírios dos campos e
Dos jardins floridos...
Vem do crepúsculo do Sol com
Seu espetáculo de cores douradas
No horizonte...

Vem da noite enluarada
Com suas estrelas brilhantes,
Reluzentes, estrelas cadentes
E sua Lua encantada...

O Deus que habita minh’Alma,
Vem do divino orvalho
Da madrugada
Com suas gotículas prateadas
Caindo sobre as flores delicadas...

Vem do lindo azul do mar,
De toda à natureza,
Das matas verdes e igarapés,
Cachoeiras e do lindo
Canto dos passarinhos
Como o canto do rouxinol e
Do bem-te-vi...
Vem dos Salmos de Davi....

O Deus que habita minh’Alma
É o Deus do Amor, da mística rubra flor,
Do peregrino e trepidante beija-flor,
Dos nobres sentimentos
E enlevados pensamentos...

Vem da chuva que faz brotar...
Vem do místico arco-íris
Com suas cores sutis...
Vem da melodia
Da inspirada poesia...

Enfim, o Deus que habita em mim
É o mesmo que está em toda parte,
Em tudo e em todos,
No meu e no teu coração,
Somos filhos da mesma criação,
Do mesmo Pai Criador,
Portanto, somos todos Irmãos,
Filhos do Amor!

Elias Akhenaton

Foto de Carmen Lúcia

Outono e saudade

O outono já me fez feliz...
Quando no tapete de folhas douradas
eu corria atrás do tempo
que quase se deixava pegar
pra me fazer acreditar
que apenas queria brincar...
quebrando a seriedade que lhe cabia,
senhor da razão, feitor de marcas e feridas,
e mostrar quão dourada era a vida,

O meu rosto confiante resplandecia
e todo meu corpo estremecia,
hipnotizado pelo reflexo do ouro
trazido pelos raios de sol
numa fusão com a cor da estação,
dando a impressão de que cada arrebol
era prenúncio de chegadas, sem despedidas.

Hoje o outono é saudade...
Não vejo o tapete de folhas,
só a cor destoada,
e encaro a verdade...
o vazio de árvores peladas,
lágrimas vertidas e amareladas.
Vêem o vento roubando-lhes as folhas
que tristonhas se enroscam no tempo
pedindo que as deixem ficar...
e assim eu me sinto...
perdida a vagar...

Carmen Lúcia

Foto de A ciganinha

Tarde Inquietante

Tarde inquietante

Tarde morna de céu acinzentado
Pensamento solto... Inquietante!
Dói no peito o sentimento velado
Quisera alçar vôo como ave migrante

No poente ainda brilha os raios dourados
Do sol. Encanta-me o arrebol pujante
Introspectiva... Entrego-me ao passado
No coração, uma saudade arquejante

No regato, águas remanseando
A correnteza deslizando suavemente
Borbulham e seguem serpenteando
Finda o dia e minha tarde inquietante

O gorjeio das aves anunciando
O anoitecer. E a tarde suavemente
Vai caindo, caindo e adormecendo...
Nos braços da lua que chega sorridente.

Diná Fernandes

Foto de Elias Akhenaton

AMOR GITANO UM CANTO DE LIBERDADE

Amor Gitano Um Canto de Liberdade

Opcha!

Sou gitano trilhando por terras
Desconhecidas, sou destemido
Caminheiro Amante da Liberdade
Minha venerável religião...

Quando chego com minha caravana
Armo minha Tsara com felicidade
E paixão que queima em meu coração.
Faço esse labor com muita criatividade...

O teto da minha Tsara é a vastidão
Do firmamento celeste
Com o Sol, suas Estrelas brilhantes
E a magia do Sagrado luar...

Amo a Mãe natureza com seus ciclos
Naturais e sua grande força geradora
E provedora com seus quatros elementos;
Água, Terra, Ar e Fogo....

Amo minha Protetora
E Padroeira dos ciganos a Querida
Santa Sara
Que abençoa nossa seara...

Em noites festeiras aos sons dos
Violões e dos tamborins, pego minha
Cigana faceira delicada como uma flor
Com suas lindas vestes coloridas...

E com ela bailamos a noite inteira
Em volta da fogueira até amanhecer
Num ritual de Amor e paixão
Que corre no sangue rubro do nosso ser...

Cansados, dormimos e despertamos
Cobertos pelo Divino orvalho
Da madrugada recebendo os raios
Dourados do Sol matutino...

Eu e minha cigana faceira que tanto Amo,
Companheira na grande Roda da Vida.
A liberdade será para sempre nossa
Sagrada religião e nosso Eterno Amor!

Opcha!!!

Elias Akhenaton

Foto de Elias Akhenaton

VIVER COM VOCÊ É UMA GLÓRIA!

Viver com você, estar com você
É sentir a brisa do mar
Tocando a pele suavemente.
Admirar a vastidão
Do firmamento estelar,
A constelação
Cruzeiro do sul
E contagiar-se pela magia
Do sagrado luar...

É sentir o frescor do ar descendo
Das altas colinas
E o cheiro delicado
Dos lírios brancos vindos
Dos campos silvestres.
É banhar-se pelos raios benéficos do
Sol matutino...

Viver com você, estar com você
É andar nos jardins floridos.
É deixar-se ser enlevado
E impregnado pelo perfume das flores
Viver o momento único
De estarmos apaixonados...

É sentir uma chuva fina passageira
A molhar nossos corpos regando
Nossa Alma, florescendo
Ainda mais a flor do nosso Amor...

Viver com você, estar com você
É subir e descer na ponta de um colorido
Arco-íris reluzente numa brincadeira
De dois corações enamorados,
Eternos apaixonados...

É passear no bosque
Deitar e rolar na relva
E nos beijarmos demoradamente
Alimentando-nos com nossa seiva...

Viver com você, estar com você
É acordar com o canto dos passarinhos
Depois duma noite de intensos carinhos
Prontos para um novo dia
Uma nova poesia...

É o renascer de uma nova flor
Renascer do nosso Amor
Que brota todos os dias
Na chama ardente da paixão
Numa nova inspiração.
Reflexos de uma nova Aurora
Porque viver com você, estar com você
É uma Glória!

Elias Akhenaton

Foto de DENISE SEVERGNINI

São coisas que eu sei do cotidiano:

São coisas que eu sei do cotidiano:

São coisas que eu sei:
É bonito o amanhecer
Com os raios de sol
A desenhar formas em nossas manhãs
Mas nem sempre há beleza no cotidiano
A vida real é bela, mas dura
A felicidade não perdura
Saber aproveita-la é lição

São coisas que eu sei:
Há sempre uma dor a sentir
Uma fome a matar
Um problema a resolver
Um pedinte na esquina
Um errante a cumprir sua sina

São coisas que eu sei:
Há poesia, brilho nos olhos, afeição
Há transtornos, filas, amolação
Há flores, há espinhos
Há dores, há carinhos
Há sempre amor a sentir

São coisas que eu sei:
Ante a dureza do cotidiano
Temos que prestar a atenção
Devemos vivê-lo...senti-lo
Mas deixar de sonhar jamais
Pois o sonho é feito de viva emoção

Denise de Souza Severgnini

Foto de Joaninhavoa

...das tâmaras amarelas...

*
...das tâmaras amarelas...
*

«Através do teu olhar
Vejo raios e coriscos
A zombar sorrateiros
Setas onde cravar

Em algum lugar luzente
Todo virado pró mar
Com espuma abundante
Preciosa d`excitar

Um quadro que pintei
E em minh`alma está
gravado! E me inspira
Constantemente

Ilusão! Enamoramento
Silêncio dos inocentes
Câmara do momento
Frutos verdes

Verdes frutos! Ninguém
sabe a verdade
Das tâmaras amarelas
dos longos caminhos rubros.»

Joaninhavoa
(helenafarias)
18/01/2010

Foto de Carmen Vervloet

Canção ao Luar

Nem sei o que aconteceu naquele dia
A lua surgiu, no céu, silenciosa e plena
Em luar pôs-me em estado de poesia
Embriaguei-me com essência de alfazema!

Caí sobre o tapete relva no jardim,
Entreguei-me flor, alucinada de luar
Formosa, eu me abri em lascivo jasmim
E conjuguei em êxtase e paixão o amar!

Sobre meu corpo quente, um beijo doce,
Carícias e sensações que o vento trouxe,
Nos raios de prata da lua cheia...

Que então me cobria com seu manto
Enquanto você me embalava com seu canto
E minha alma fluía silente em suas veias!

Carmen Vervloet

Foto de DENISE SEVERGNINI

LUA NUA

LUA NUA

Lua, nua lua,
Despi-me toda...Diante de teus raios
Luz que não é tua...Luminosidade
Que roubas do sol
E exibes como essência natural.
Em verdade, tu és lua nua,
Nua como eu,
Despida de emoções profanas.
Despi-me diante de ti, oh lua!
Humildemente, busco,
Aspergir o perfume da noite morna
Deste fevereiro quente...E interminável...
Sobrevoo o céu azeviche
Envolta em brumas,
Estas tingidas de mil cores,
Como os anéis de Saturno.
Oh, lua! Lua nua...Nua lua...
Despida como minh’alma,
Sem nódoas ou máculas...
Sem pesares ou tristezas...
Eu estou leve!
E a leveza sustenta meu ser,
Transportado no breu da noite.
A escuridão não me assusta,
A lua nua, pendurada na abóbada celeste,
Deixa transparecer uma réstia
De sua luz emprestada
(Ou será roubada?)...
É madrugada!

Almas dormem...
Vagueiam, planejam...
Atuam, amam...
Minh’alma não,
Esta navega num universo paralelo,
Á procura de outros sóis
Que não emprestem
Seus raios à Selene oferecida.
Tu e eu, lua,
Ambas nuas,
Tu de luz,
Eu de tristezas!

Denise de Souza Severgnini

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