Rádio

Foto de carlosmustang

"""""""MARCAS"''"'''''''

Nem quero saber por onde você andou...
Depois que saiu muita coisa mudou
Afinal foram vários meses a sua espera
Quanta falta fez, um beijo seu!

Até a canção preferida que ouviamos juntos
Ontêm a tarde, eu ouvi ela no rádio
Mas ela já não siguinifica mais nada
Como marca do nosso amor...

Marcas que foram se apagando, enquanto eu te procurava
Mesmos aqueles beijos ardentes que você me dava
E tirava a toalha, depois do banho
E me abraçava, com tanta paixão!!!

Quantas noites tão sozinho de você, eu precisava
E você não estava, e eu rezava...
Pra você voltar.
Mas naquela porta, você não entrava.

Mas eu sei que tudo que não nos mata fortalece
E aos pouquinhos a gente esquece
Estou muito machucado
Mas não quero mais seu amor...

Marcas que se apagou, hoje não te quero mais
Você me ensinou, como é o amor
E matou, essa saudade fadigante de novo, te ver
Por favor vai embora, não quero mais você.

Foto de Sirlei Passolongo

Deixa eu dizer...

    

Deixa eu dizer que te quero
que há muito tempo
te espero.

Deixa eu dizer das loucuras
que tenho feito
por você...

Das canções que
ofereci na rádio
como se fazia
nos tempos de adolescente.
Das declarações
que escrevi nos murais
de muitos blogs
com apaixonados I Loves
e que os poemas de amor
que escrevo ou leio...
São dedicados a você.

Queira-me!
Como eu quero você.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora.

    

Foto de Ezequiel-Mano

Adeus!

__Tenho amor mas não consigo declarar
__Ah! Que faço eu? Se me declaro, posso não ter de volta o que tanto espero...
__Criei coragem, mergulhei com exagero!
__Quanto tempo com alguém, e agora o fim... o desespero!
__Contudo, não sabe o poeta que este amor que espera retorno é "condicional"?
__O frio e o morno não serve, tão somente o que ferve de um pequeno forno..."coração"!
__O que faltou? Cultura para entender meu amor; escrito em versos, em prosa, em música, dito em palavras, exposto na rádio??
__Não... O que lhe falta é sensibilidade para ver meu amor nas minhas ações.
__Se, tudo que fiz para bem lhe fazer, atingiu tal objetivo; sou feliz e faço este, um momento decisivo.
__Quer liberdade,é porque já sabe se cuidar... Então, agora, cuide- se bem, por quanto, não terá você um "bem" para cuidar- lhe como eu sempre cuidei...
__Por favor, não se lembre de mim nem por um instante pois, não fará diferença... Não saberei e não terá a quem dizer...
__Como eu quis ser correspondido... Como lhe faltou para me fartar!
__Hoje aprendi outra lição:" Tenho tudo mas não sou dono de nada...outros não tem nada e pensam ser dono de tudo!"
Um dia, com poesia, ao poeta se rendeu... Após quinze anos... A carta de alforria segue, com nostalgia acompanhada do "adeus"!

Foto de Jorgejb

E de um poema nasceu 2

Deixou um poema em cima da mesa e saiu. Sabia que ela, ao sentir o frio do outro lado da cama, saltaria pronta, procurando onde tinham feito amor, a mesa nua e fria, ainda quente do seu corpo, sulcos de si própria espalhados nela, e assim, perceberia a folha cheia, acolhendo palavras para si.
Não, não era um recado, nem uma justificação, nem concerteza razões expressas de forma polida e omnisciente, desculpando-se. Era um poema, zurzido da consciência do impossível, dos pedaços dos dois, que ainda ontem pareciam não conseguir se despegar, iluminados da loucura que os prazeres quando libertados, emprestam aos corpos e lhes dão aquele brilho, que só os amantes sabem contar e explicar dentro dos seus corações.
Uma dolorosa e delicada expressão de amargura, empalideceu seu rosto, sentindo a solidão dos amantes traídos; olhou de lado a sua cama, desarrumada, os lençóis descaídos e soltos, as roupas espalhadas pelo chão, como um mapa, com pontos demarcados e uma história apensa a cada um.
Já sentada na beira da cama, contida no seu próprio corpo, escondendo seus seios em seus braços, as pernas geladas, vermelhas, unidas na estupefacção do seu próprio ruído interior, procuraram nas palavras uma nova força, um destino, uma alma.
Encontrou-o mais uma vez. Como sempre, arquitecto de palavras, demasiadamente doce para a sua manhã, o rosto dele na sua memória - definhando, e foi lendo, e lendo, sem compreender onde chegava.
Era a carta de um homem com medo do amor, como se não lhe tivesses deixado os seus portões abertos para entrar, era a carta de um homem preso ao espaço e à resignação do mundo que trouxera atrás de si, como se ela alguma vez tivesse ousado tocar em seus haveres, ou pronunciado a palavra passado. Era ele e seu mundo, e a irrazoável forma de dizer adeus cobardemente, como se num último rebate, abandonasse a prancha mais alta e recusasse o salto para um mar maior e mais azul.
Ela sorriu, arrumou o quarto, tremeu de frio, e percebeu o quanto tinha estado nua, agasalhou-se sentindo o conforto do seu xaile de seda, onde tantas vezes repousara o seu amante, e sorrindo mais uma vez, abriu a janela que dava para o meio da rua, o rio entrando pelas suas narinas, extasiado do fresco ar húmido e salgado que a abraçava, e convidando o Sol a entrar, escutou no seu rádio a sua música favorita, trauteando um novo canto, sem saudade, sem rancor. O amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.
Ele, parado no meio da rua, queria perceber o que tinha escrito, a impulsividade que o dominava, o medo de magoar, de prolongar sonhos sem esperança. Doía-lhe o peito e a saudade dos lábios dela. A manhã não lhe dava tréguas, de ter sido acordada tão cedo, enregelou-lhe os ossos, como querendo que ele voltasse ao leito que tinha deixado. Sentia o perfume dela, abraçando-o, mas soube que a outra história devia estar destinado. Final de história, os passos levavam-no em frente. Sorriu na compreensão, do quanto ela ficaria no seu peito, na sua memória, e amou esse momento na plenitude de um grande final e do quanto os momentos são diferentes na medição do tempo e dos seus segundos. Veio-lhe à memória a mesma canção, que tocava em todas as janelas abertas, a sua canção, espalhada por todos os rádios, esperando que ela também o tivesse ligado, trauteou baixinho para ela, que o amor nunca irá partir, um dia o amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.

Foto de Anjinhainlove

Na melancolia de um Domingo à tarde

Na melancolia de um Domingo à tarde,
Liguei o rádio e ouvi aquela musica,
Deitei-me na cama
E lembrei-me de ti.

Na melancolia de um Domingo à tarde,
Olhei pela janela molhada pela chuva,
Coloquei a mão no gelado vidro
E lembrei-me de ti.

Na melancolia de um Domingo à tarde,
Peguei num caderno e num lápis,
Escrevi a palavra “felicidade”
E lembrei-me de ti.

Na melancolia de um Domingo à tarde,
Vesti a minha roupa favorita,
Saí com ele,
Mas mesmo assim só me lembro de ti.

Foto de InSaNnA

Manhã de sexta

Manhã de sexta

O sol tímido,não convence,
parece conspirar contra mim
o desânimo,invade o meu corpo,
parece possuir-me com raiva
e assim tristeza aparece,e vence,
mais um ser com facilidade ..
Sinto falta de ar!!
Deve ser psicológico,penso..
Abro a janela..
e vejo tudo igual,
que o tempo passou,
e não mexeu em nada..
No rádio,uma música triste,
embala esse meu dia..
Sei,que essa música ficará marcada,
nas minhas lembranças,
como trilha sonora,
Dessa minha solidão..
fecho a janela,
e retorno aos meus pensamentos,
Que péssima escolha..
E sinto..
A vida afastando -se de mim,
assustada..
E no meu peito,um tolo coração
Sozinho e tão carente.
Reclamando pela falta de calor,
Reclamando pela falta de arritmias
provocadas pelo amor..
Ele agora,bate com preguiça..
Haa..deve ser essa dor intermitente !!
Seria efeito da sexta-feira?
ou de todas as 'feiras'que você,
se sente sozinho ??
Meus dedos entrelaçados,ensaiam,
uma oração..
Oro,por mim..
oro por você...
oro pelo mundo..
Na esperança,de mudar algo..
Mas é necessário
seguir em frente !
Rejeitando qualquer fim..
Solto um sorriso tímido..
imitando o sol..
acreditando..
Que um novo dia,vai nascer..
Mesmo que não seja para mim...

Obs:Essa poesia eu fiz ,em um daqueles dias,que você acha,que deveria continuar na cama..Mas eu,teimosa,levantei e desabafei no papel (sabe como é..terapia está muito caro..rs..e insanos ficam anos e no final ,ou deixam a terapeuta doida,ou rica..)
Estou bem..rs..

Foto de Fernanda Queiroz

Como comecei a escrever - Fernando Sabino

Como comecei a escrever
Fernando Sabino

Quando eu tinha 10 anos, ao narrar a um amigo uma história que havia lido, inventei para ela um fim diferente, que me parecia melhor. Resolvi então escrever as minhas próprias histórias.
Durante o meu curso de ginásio, fui estimulado pelo fato de ser sempre dos melhores em português e dos piores em matemática — o que, para mim, significava que eu tinha jeito para escritor.

Naquela época os programas de rádio faziam tanto sucesso quanto os de televisão hoje em dia, e uma revista semanal do Rio, especializada em rádio, mantinha um concurso permanente de crônicas sob o titulo "O Que Pensam Os Rádio-Ouvintes". Eu tinha 12, 13 anos, e não pensava grande coisa, mas minha irmã Berenice me animava a concorrer, passando à máquina as minhas crônicas e mandando-as para o concurso. Mandava várias por semana, e era natural que volta e meia uma fosse premiada.

Passei a escrever contos policiais, influenciado pelas minhas leituras do gênero. Meu autor predileto era Edgar Wallace. Pouco depois passaria a viver sob a influência do livro mais sensacional que já li na minha vida, que foi o Winnetou de Karl May, cujas aventuras procurava imitar nos meus escritos.

A partir dos 14 anos comecei a escrever histórias "mais sérias", com pretensão literária. Muito me ajudou, neste início de carreira,ter aprendido datilografia na velha máquina Remington do escritório de meu pai. E a mania que passei a ter de estudar gramática e conhecer bem a língua me foi bastante útil.
Mas nada se pode comparar à ajuda que recebi nesta primeira fase dos escritores de minha terra Guilhermino César, João Etienne filho e Murilo Rubião -- e, um pouco mais tarde, de Marques Rebelo e Mário de Andrade, por ocasião da publicação do meu primeiro livro, aos 18 anos.

De tudo, o mais precioso à minha formação, todavia, talvez tenha sido a amizade que me ligou desde então e pela vida afora a Hélio Pellegrino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos, tendo como inspiração comum o culto à Literatura.

Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 4 - Crônicas", Editora Ática - São Paulo, 1980, pág. 8.

Foto de solidão

Nós pertecemos um ao outro

Eu não quis dizer isso quando eu disse que
Eu não te amava tanto
Eu deveria ter te agarrado
Eu nunca deveria ter deixado você ir
Eu não sabia nada
Eu fui estúpida, eu fui tola
Eu estava mentindo pra mim mesma
Eu não poderia ter compreendido que
Eu não viveria sem o teu amor
Nunca me imaginei sentada
Aqui sozinha
Achando que eu não te conhecia
Você deve achar que eu não me conheço
Mas eu pensava que sabia de tudo
Eu nunca senti

O sentimento que eu estou sentindo
Agora que eu não ouço mais a sua voz
Nem sinto o seu toque, nem o beijo dos seus lábios
Porque eu não tenho escolha
Oh o que eu não daria
Pra te ter deitado ao meu lado
Exatamente aqui, porque, baby

Quando você se foi, eu perdi uma parte de mim
Ainda é tão difícil acreditar
Volte baby, por favor, porque
Nós pertencemos um ao outro
Em quem eu poderei me encostar
quando os tempos se tornarem difíceis?
Quem vai conversar comigo ao telefone
Até o sol aparecer?
Quem vai tomar seu lugar?
Não há ninguém capaz
Oh baby baby
Nós pertencemos um ao outro

Eu não consigo dormir à noite
Quando você está na minha cabeça
Bobby Womack está tocando no rádio
Cantando pra mim: “Se você pensa que está sozinho agora”
Espere um minuto, isso é tão profundo
Eu preciso mudar de estação
Então eu giro o dial, tentando dar uma parada
E então ouço Babyface
“Eu só penso em você” e está magoando meu coração
Eu estou tentando manter tudo nos conformes, mas eu estou me despedaçando

Eu to me sentindo fora de mim
Jogando coisas, chorando, tentando
Imaginar o que diabos eu fiz de errado
A dor está refletida nessa canção
E não é nem metade do que eu estou sentindo por dentro
Eu preciso de você, preciso de você de volta em minha vida baby

Foto de Edson Rodrigues Simões Diefenback

Felicidade Verdadeira

Somos constantemente massacrados
Entre trancos e barrancos
Pela mídia
E no que cremos interiormente

Vemos comerciais na TV
Ouvimos anúncios no rádio
Nos dando a falsa crença
De que valemos o que temos
E não o que somos

Em meio a este caos
Acabamos a acreditar que a felicidade
Mora do lado de fora
Distante de nós,
Seja num carro importado,
Num celular moderno e de ultima qualidade
Numa mansão ou numa conta abastada

Com isto nos esquecemos
Que a felicidade permeia o nosso interior
Não somos o que temos
Não precisamos fazer propagandas
Demonstrando apenas um ego-atrofiado
Pelo orgulho e pela vaidade

Não te menosprezes
E nem te sintas inferior a ninguém
Lembre-se das palavras de Jesus
Que nos disse
“Onde está a tua mente, ai também estará o teu coração”

Lembre-se meu irmão
Que és filho de Deus
E tens dentro de ti o maior tesouro de todos
A centelha divina!

Caminha abençoando a todos
Sabendo que és templo de Deus.
Abençoa tudo o que tens
Pois tudo é fruto do teu suor

E acima de tudo
Nunca te compares a ninguém
Tu és um universo único
E cada qual esta num nível de consciência

No seu processo evolutivo
A felicidade está ai,
Bem perto de ti
Por isto abra as portas do teu coração
Lembrando que a maior riqueza
É a tua ação.
Édson Rodrigues Simões Diefenback

Foto de laurinda malta

Amor à distancia

Conhecimento virtual desabrochou num amor puro, simples e cristalino;
Seguros do nosso sentir, do nosso evadir de carinho e emoções e do querer,
Amamo-nos num coração, amarrados por um laço suave nupcial despertino;
Somos escravos do amor, libertados em fantasias de sonhos a amanhecer.

Florimos todos os dias, raiados pelo Sol e a sua bênção calorosa;
Desabrochamos o nosso amor em sorrisos doces de todas as cores…
Distanciados no espaço, juntinhos no pensamento da mesma lição,
Cantamos o mesmo sorriso, fervilhamos o dia em perfume das flores.

Em sintonia na mesma canção, na empatia do mesmo olhar e do mesmo sorrir,
Criamos telepatia, na mesma emissão, transmitidos pela mesma rádio sinfonia;
Declaramo-nos num encontro de êxtase, saudade, e beleza do amor a imiscuir;
E numa momento de orgia ouvimos e cantamos “if you’re not the one”, dia após dia.

Olhares pequeninos, quase cerrados, da alegria, e em sorrisos emocionados,
Entrelaçamos os nossos pensamentos, cruzamos a nossa fantasia, flutuamos,
Num doce viver conjugal, e em jeito de serenata, amamo-nos cansados,
Mas descansados, da preocupação que nos desune, nesta distancia em que estamos.

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