__Tenho amor mas não consigo declarar
__Ah! Que faço eu? Se me declaro, posso não ter de volta o que tanto espero...
__Criei coragem, mergulhei com exagero!
__Quanto tempo com alguém, e agora o fim... o desespero!
__Contudo, não sabe o poeta que este amor que espera retorno é "condicional"?
__O frio e o morno não serve, tão somente o que ferve de um pequeno forno..."coração"!
__O que faltou? Cultura para entender meu amor; escrito em versos, em prosa, em música, dito em palavras, exposto na rádio??
__Não... O que lhe falta é sensibilidade para ver meu amor nas minhas ações.
__Se, tudo que fiz para bem lhe fazer, atingiu tal objetivo; sou feliz e faço este, um momento decisivo.
__Quer liberdade,é porque já sabe se cuidar... Então, agora, cuide- se bem, por quanto, não terá você um "bem" para cuidar- lhe como eu sempre cuidei...
__Por favor, não se lembre de mim nem por um instante pois, não fará diferença... Não saberei e não terá a quem dizer...
__Como eu quis ser correspondido... Como lhe faltou para me fartar!
__Hoje aprendi outra lição:" Tenho tudo mas não sou dono de nada...outros não tem nada e pensam ser dono de tudo!"
Um dia, com poesia, ao poeta se rendeu... Após quinze anos... A carta de alforria segue, com nostalgia acompanhada do "adeus"!
Adeus!
Data de publicação:
Sábado, 8 Setembro, 2007 - 14:25
- Login ou registre-se para postar comentários