Quentes

Foto de airamasor

Loucura de Amor

Tão de repente tu chegas
meu coração dispara...
Abres os braços,saudades!!!!!!
Acolhida em teu peito,
o mundo pára
Nossos lábios quentes se encontram
Tudo escurece....ensurdece.....
E o amor assim se declara...

Nossas carícias nos enlouquecem,
E de repente estamos entrelaçados
E no encantamento desse sentimento,
que nos domina, nos faz delirar......
Vamos juntos ao paraíso encontrar!!!!!!

Tão de repente acordamos,
Sedados de tanta paixão....
Teu olhar já é de saudade!!!
Faz tremer meu coração....
E tão de repente,tu vais...
Deixando um ardente e longo beijo de emoção.......

Fecho os olhos.....êxtase no ar.....
Até o dia ,que de repente,
Hás de voltar........

(Aira, 19 de janeiro de 2011)

Foto de Oliveira Santos

Até Não Me Conter

Catatônico me apanho
No vítreo castanho
Das tuas janelas d'alma
E lá se foi minha calma . . .

Sem resistência me perco
No conforto do cerco
Dos teus braços quentes
Frenesi de corpo e mente

E te beijo nos lábios
Te faço alfarrábio
Do nosso prazer
Até não me conter

14/01/11

Foto de Deni Píàia

Terminal Rodoviário

-Pipoca é cinquennnn... té cinquennnn... té cinquennn
-Meus irmãos, está aqui na Bíblia.
-Amendoim torradinho só setenta.
-Pipoca é cinquennnnn...
-Tem um trocadinho pra me ajudar?
-Chocolate Suflé, só num é mais doce que mulé.
-Um é dois, três é cinco.
-E Jesus falou...
-É cinquennnn... té cinquennnnn...
-Moçô, passa na rodoviária?
-Água só um e vinte.
-E a pipoca?
-É cinquennnn... té cinquennnnn...
-Torradinho, torradinho!
-Vrrrrrummmmm...
-Peraí, moçô!
-Quando Jesus perguntou aos seus apóstolos...
-Tem uma moedinha?
-É cinquennnn... té cinquennnnn...
-Suflé é da Nestrê!
-A que horas vai sair?
...
Marqueteiros, vendedores, pastores, pedintes... Povo. O terminal de ônibus me parece uma grande colcha de retalhos humanos onde cada um busca seu lugarzinho ao sol, embora seja noite. Sentado num banco tentando registrar o que vejo e ouço, fico perdido num turbilhão de ofertas, pedidos, perguntas, conselhos, freadas, aceleradas, passos, correrias e pernas, algumas bem bonitas! Fico imaginando de onde vem toda essa gente que, de alguma forma, em sua maioria, tenta levantar uns trocados. Verdadeiros profissionais de vendas, desdentados e maltrapilhos, que vivem de seus parcos negócios, enquanto eu não consigo vender nem pra mim mesmo. Onde estão suas famílias, seus amigos, suas casas?
Resolvi experimentar o amendoim torradinho-torradinho, acondicionado em tubinhos de papel dentro de uma espécie de balde que, embaixo, tem uma abertura onde uma brasa mantém a iguaria aquecida. E não é que estava quentinho! Achei que valeu o preço: só setenta centavos. O “Suflé” até que provoca a gente, mas naquelas mãos quentes deve estar uma papa. A água mais quente ainda. Quanto à pipoca tenho vontade de chutar o pacote, de tão chato que é seu anúncio: -É cinquennnn... té cinquennnnn...
Um caso à parte é o pastor. Bela oratória! Um sujeito bem vestido, terno limpo, puído, mas limpo. Pasmo com seu nível de informação. Fala do diabo disfarçado de roqueiro, citando Led Leppelin, John Lennon e Nirvana, discorrendo sobre Raul Seixas no cenário nacional, entre outros. Faz uma profunda e excelente crítica sobre a programação televisiva onde, logicamente, lá está o capeta de novo, em todos os canais e horários. Mete o pau em religiões, todas! –Minha religião é a Bíblia, diz ele. Pisoteia sobre a moral de pastores que pedem e tiram dinheiro dos fiéis, até deixando alguns expectadores contrariados.
À primeira vista lembra uma feira onde ninguém conhece ninguém, onde todos estão sós. Ledo engano. Observando melhor percebo que, atento ao pastor/orador, outro espera ao longe para substitui-lo ou acompanha-lo no caminho de volta. O vendedor de “Suflé” acompanha o da pipoca, que é amigo do amendoim. A mulher que vende água é mãe da moça que vende frutas na outra plataforma. O pedinte de moedas é parceiro do outro que já pediu, ganhou e agora está fumando sossegado. Os motoristas são companheiros entre si e conhecidos da maioria dos passageiros. Enfim, acabei por concluir que só eu estava sozinho. E como num passe de mágica, de repente o terminal se esvazia. Para onde foram todos? Vendedores desapareceram, o pastor silenciou e sumiu, os ônibus escassearam, os pedintes já se acomodam na calçada. Fico com a impressão que se diluíram e escorreram para as bocas-de-lobo, de onde agora me observam irônicos. Seguiram seus caminhos e eu fiquei só. Vou tomar o próximo ônibus e também seguir o meu, para chegar em casa e continuar só. Mas amanhã eu volto.

Foto de Ana Rita Viegas

Tu

Tua pele
Tuas pestanas onduladas
Teu nariz perto dessa tua boca “caliente”
Sussurro ao teu ouvido
O quanto te amo
Quero que enchas todo o meu corpo
Com esses teus beijos quentes e apaixonados
Que tuas mãos grandes acarinhem
Este meu corpo frágil.
Amo esse teu sorriso
Quero sentir bem pertinho de mim
Esse teu suave perfume,
Que nostalgia
Este meu ego apaixonado.

http://drafts-of-my-life.blogspot.com

Foto de Ana Rita Viegas

Vontade

Uma vontade incontrolável
Não sei explicar
Como ou porquê
Mas foi assim que acordei hoje.
Tenho vontade
enfim...
Tenho vontade
de tocar na tua face
de tocar nas tuas mãos.
Não sei porquê
mas só queria ver-te
e poder tocar com os meus dedos gelados
nos teus lábios vermelhos
nos teus lábios quentes.

http://drafts-of-my-life.blogspot.com

Foto de Oliveira Santos

Prece De Agradecimento

Graças ao Senhor que me permite acordar
todos os dias ao esplendor da aurora
que anuncia o sol

Louvado seja Nosso Pai que me concede
as tardes quentes lindamente encerradas
pelo arrebol

Santificado seja Vosso Nome que nos momentos
tristes, de luta, pacifica minha mente
diante da amargura

Glória Deus nas alturas pela tua existência
e eu, sem resistência, vivo agradecido
por tua formosura

19/07/96

Foto de Ana Rita Viegas

Rumo

Rumo em tua direcção
Tuas pegadas marcam meu chão
Sem pressa caminho
para junto de ti
O teu sorriso
Aproxima-se
bem devagarinho
As tuas mãos
Aproximam-se
Sinto o teu calor
Sinto o teu cheiro
Cada vez mais próximo de mim
Não importa se tuas pegadas
São quentes, ou são frias
Rumo na tua direcção
Inquieta,
Atravesso este quarto escuro
Não importa o mundo
Não importa esta revolução
O que importa
É que
és quem eu chamo de meu homem
E o dono do meu coração

http://drafts-of-my-life.blogspot.com

Foto de Oliveira Santos

Ressaca Moral

Quem disse ser o ser humano o animal mais adaptável e que capaz ele seria de estar todos os dias,
nas manhãs quentes ou nas noites frias a labutar com a solidão?
Quem sangue frio teria de , naquela calmaria dos bares agitados de casais aconchegados, transitar
furtivamente sem ter quem lhe acompanhe e ainda querer beber champanhe?
Não me venham com discursos ou qualquer das parolices que só dizem mais tolices filosóficas ou hipócritas
tentando dar justiça, pois, partindo da premissa de que tudo tem sua vez. Eu prefiro a embriaguez!
Pois nela é oito o oitenta, ou alivia ou então arrebenta tudo que estiver por dentro: intestinos, pensamentos
cândidos ou impuros num clima assim, romântico para deixar tudo mais duro.
E vou para casa, onde, bêbado, me julgo, sentencio e executo a pena do total expurgo. Sinto sede, fico puto,
cambaleio, pelas pernas titubeio em meio aos móveis mais que móveis aos meus olhos. Que momentos
vexatórios!
Frente ao espelho lavo o rosto, lavo a boca, olhos vermelhos, voz rouca a murmurar palavras ocas de auto-ajuda, de auto-ofensa, daquelas que não se pensa refletindo sobre o dia que termina em agonia.
E amanhã, de cabeça assaz pesada, levanto a carcaça cansada para mais momentos de pesar até passar
o mal-estar e, num canto da minha mente, paro por alguns segundos para me ver diante do mundo, como fui,
estou e sou e vejo que nada mudou. Tanto faz ou tanto fez, tudo começa outra vez: solidão e insensatez.

12/10/99

Foto de Ana Rita Viegas

Tenho Sede

Tenho sede
das tuas mãos,
que percorrem meu corpo.
Das pontas dos teus dedos,
tocando suavemente minha pele.
Da palma côncava da tua mão.
Amarrando meu corpo.

Tenho sede
das tuas pernas atléticas,
entrelaçadas nas minhas.
Dos teus joelhos quentes,
roçando nos meus.

Tenho sede
do teu olhar ao acordar.
Do brilho no escuro,
iluminando o meu espaço,
cobrindo-me de luxo.

Tenho sede,
desses teus beijos fogosos,
que atrevidamente e ardentes,
saciam todo o meu ego, todo o meu ser

Tenho sede,
e esta sede não vai saciar-se...
Cada dia que passa
fico com mais e mais ardor

Tenho sede,
sede dos nossos desejos latentes
de quando nos inundamos
em jogos intensos
do suor escorrendo pelo teu corpo.

Tenho sede,
sede das tuas veias em relevo.

Tenho sede,
sede de ti.

Foto de Lady Godiva

De que gosto eu? De coisas simples...

Gosto de ficar, resistir, superar, ultrapassar... De rir com vontade... E de gargalhadas sonoras... Dos dias cinzentos preenchidos por pessoas coloridas que me façam sonhar... Gosto do céu, do sol, do mar, de boa companhia, da surpresa de um rosto familiar... Gosto de franqueza, de quem se entrega ao que acredita... Gosto de quem me faz rir... e chorar a rir, de quem me faz querer cantar, acreditar, lutar, de quem nunca desiste de sonhar... Gosto de palavras sentidas, de beijos roubados, de abraços apertados, daqueles que nos fazem sorrir com os olhos molhados... Gosto dos que valorizam os gestos, dos que se importam, que ouvem, que se interessam... Gosto da sinceridade e da espontaneidade... Gosto que me olhem nos olhos, que me acariciem o rosto, que me levem pela mão... Gosto de chocolate quente nos dias frios e de melancia fresca nos dias mais quentes... Gosto de conversar horas a fio... de me esquecer do mundo lá fora... e de não ter de dizer está na hora... Gosto de sentir... de amar... de afagar... e de aconchegar... E gosto, muito, de quem se deixa gostar...

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