Tenho ouvido que o inferno é o local,
onde os que fazem muito mal em vida,
vão parar para o resto da eternidade,
sofrendo dores terríficas
Mas outrora sonhei,
com tal realidade
Que o Inferno era a antecâmara do Céu,
E não o mote das notícias
Nesse espaço vi as almas,
desprendidas do corpo,
passando no seu íntimo por todas as formas físicas
que viveram neste mundo louco
.
Aí a razão adormecida,
dentro da mente era plena,
e rodeava as almas sendo impossível
evitar a sua pena
.
No Inferno, eu sonhei,
que era lá que se via,
quem neste mundo de animais,
era verdadeiramente livre na filosofia
Percebi que só aquele que não detém pecado
é que nele não sofre a punição,
que o fará certamente escravo,
dele mesmo, irmão.
Compreendi então, nesse dia
Que Inferno não implica obrigatoriamente, sofrimento
Mas um estado de consciencialização,
que pode levar a tal tormento
Caso as acções das pessoas,
não tenham ido de encontro ao que é puro
dentro da razão,
que procede o julgamento
Em suma, Inferno era,
um estado em que o maior do juízes nos julga,
ou seja, nós mesmos,
sem o corpo influenciando,
o término do jurídico momento.
Percebi então o que era o perdão,
é a porta do Céu,
porque no Inferno, no final de tudo,
confere júbilo e não padecimento.
E quanto à eternidade que se fala…
Porque é ele eterno?
Porque se as pessoas caminham para a perfeição,
e se a perfeição nasce da consciencialização,
do espírito e da alma,
em relação ao dito corpo
Então é necessário que numa mão
detenham as pessoas o Céu,
fruto da perfeição,
motivada pelo esforço
E na outra o Inferno,
que nos leva a sentir o Céu,
com maior força a cada vida que passa,
As suas maravilhas e a sua luz…
Neste pensamento louco