Pronomes

Foto de Xaverloo

Tristeza em pronomes indefinidos

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Eu ando sozinho
Cabisbaixo
Contando as pedras na rua
Repensando meus gestos
Sem leveza, sem majestade.

Ando a passos lentos
Em obstruídos caminhos
Perdendo meu chão
Ouvindo e respirando meus sussurros.

Eu ando querendo coisa nenhuma
Palavra qualquer
Coisa alguma de ninguém.
Eu ando assim
Expressando o solavanco de minhas angustias
Em pronomes indefinidos.

Xaverloo

Foto de Sempre-Viva

Maiúsculas

Maiúsculas
(extraído do Manual de Redação da PUCRS)

A letra maiúscula é um recurso gráfico utilizado para dois propósitos: assinalar o início do período (em oposição ao ponto final, que o encerra) e dar destaque a uma palavra, seja ela um substantivo próprio ou não. Uma vez alfabetizados, não temos dificuldade em utilizar a maiúscula para o primeiro propósito, mas temos dúvidas freqüentes sobre quando dar ou não destaque à palavra.

O Formulário Ortográfico de 1943, que rege a matéria, não foi suficiente explícito quanto ao estabelecimento de normas.
Além do mais, dá margem à flexibilidade, quando permite o uso de inicial maiúscula por "especial relevo", por "deferência, consideração, respeito", quando "se queira realçar", ou na designação de "alto conceito", "altos cargos, dignidades ou postos." Assim, sempre se poderia justificar o uso de maiúsculas pela "ênfase" ou "destaque".

O que se observa hoje em dia são as seguintes tendências:

1. As grandes companhias jornalísticas criam, para vários casos, normas próprias e acabam criando uma tendência.
2. O emprego de maiúsculas em excesso, os negritos, os sublinhados ou os destaques estão caindo de moda, já que "poluem" o texto.
3. A tendência é, pois, a seguinte:
- mais formalidade, mais deferência, mais ênfase: maiúscula;
- mais modernidade, menos "poluição" gráfica, mais simplicidade: minúscula.

Nunca se pode esquecer, no entanto, da regra taxativa que preceitua o emprego obrigatório de letra inicial maiúscula nos substantivos próprios de qualquer natureza.

Quando devo usar maiúscula, obrigatoriamente?

1. No início de período ou citação.
Exemplos:
- Ao longo de sua existência, a PUCRS atingiu uma posição de destaque entre as instituições de ensino superior mais conceituadas do Brasil.
- O Ir. Norberto Francisco Rauch, reitor da PUCRS, declarou, ao lançar o Plano Estratégico da PUCRS 2001-2010: "A aspiração da PUCRS é tornar-se referência pela relevância de suas pesquisas e excelência de seus cursos e serviços, conforme descrito na sua Visão de Futuro."

Observação: Se, depois dos dois pontos, vier um simples desdobramento da frase ou uma enumeração (e não uma citação direta), a palavra começará com minúscula. Exemplo: O contexto do ensino superior brasileiro apresenta, entre outras, as seguintes grandes tendências: expansão acelerada e interiorização de ensino superior, consolidação da pós-graduação e melhoria da qualificação do corpo docente.

2. Nas datas oficiais e nomes de fatos ou épocas históricas, de festas religiosas, de atos solenes e de grandes empreendimentos públicos ou institucionais.

Exemplos: Sete de Setembro, Quinze de Novembro, Ano Novo, Idade Média, Era Cristã, Antigüidade, Sexta-Feira Santa, Dia das Mães, Dia do Professor, Natal, Confraternização Universal, Corpus Christi, Finados.

Observação: empregue letra minúscula em casos como os seguintes: era espacial, era nuclear, era pré-industrial, etc.

3. Nos títulos de livros, teses, dissertações, monografias, jornais, revistas, artigos, filmes, peças, músicas, telas, etc.

Observação: escrevem-se com inicial minúscula os artigos, as preposições, as conjunções e os advérbios desses títulos.

Exemplos: O Catecismo ao Alcance de Todos, Pilares da PUCRS, O Racional e o Mitológico em Wittgenstein, Os Sentidos da Justiça em Aristóteles, Introdução a Estudos de Fonologia do Português Brasileiro.

4. Nos nomes dos pontos cardeais e dos colaterais quando indicam as grandes regiões do Brasil e do mundo.

Exemplos: Sul, Nordeste, Leste Europeu, Oriente Médio,etc.

Observação: Quando designam direções ou quando se empregam como adjetivo, escrevem-se com inicial minúscula: o nordeste do Rio Grande do Sul; percorreu o Brasil de norte a sul, de leste a oeste; o sudoeste de Santa Catarina; vento norte; litoral sul; zona leste, etc.

5. Nos nomes de disciplinas de um currículo ou de um exame.

Exemplos: Introdução à Bíblia, Teologia Moral V, Língua Portuguesa I, Filosofia II, História da Psicologia, Matemática B, Cirurgia IV, Mecânica Geral,etc.

6. Nos ramos do conhecimento humano, quando tomados em sua dimensão mais ampla:

Exemplos: a Ética, a Lingüística, a Filosofia, a Medicina, a Aeronaútica, etc.

7. Nos nomes dos corpos celestes.

Exemplos: Terra, Sol, Lua, Via-Láctea, Saturno, etc.

8. Nos nomes de leis, decretos, atos ou diplomas oficiais.

Exemplos: Decreto Federal nº 25. 794; Portaria nº 1054, de 17-9-1998; Lei dos Direitos Autorais nº 9.609; Parecer nº 03/00; Sessão nº 01/00; Resolução 3/87 CFE, etc.

9. Em todos os elementos de um nome próprio composto, unidos por hífen.

Exemplos: Pró-Reitoria de Ensino e Graduação, Pós-Graduação em Finanças, etc.

10. Nos nomes de eventos (cursos, palestras, conferências, simpósios, feiras, festas, exposições, etc.).

Exemplos: Simpósio Internacional de Epilepsia; Jornada Paulista de Radiologia; II Congresso Gaúcho de Educação Médica; Técnicas de Ventilação em Neonatologia, etc.

11. Nos nomes de diversos setores de uma administração ou instituição.

Exemplos: Reitoria, Pró-Reitoria de Administração, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Pró-Reitoria de Extensão Universitária, Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários, Gabinete da Reitoria, Assessoria Jurídica, Assessoria de Comunicação Social, Gerência de Web, Conselho Departamental, Departamento de Jornalismo, Centro de Pastoral Universitária, etc.

Observação: Na designação das profissões e dos ocupantes de cargo (presidente, vice, ministro, senador, deputado, secretário, prefeito, vereador, papa, arcebispo, cardeal, princesa, rei, rainha, diretor, coordenador, advogado, professor, engenheiro, reitor, pró-reitor, etc) empregue-se letra minúscula, apesar de a norma oficial determinar maiúscula para os "altos cargos, dignidades ou postos". Exemplos: reitor, vice-reitor, pró-reitor, chefe de gabinete, assessor, diretor, vice-diretor, coordenador, professor, etc.

12. Nos nomes comuns, quando personificados ou individualizados.

Exemplos: O Estado (Rio Grande do Sul), o País, a Nação (o Brasil), etc.

13. Nos pronomes de tratamento e nas suas abreviaturas.

Exemplos: Vossa Excelência, Vossa Senhoria, Senhor, Senhora, Dom, Dona, V. Exa., V. Sa., etc.

14. Nos acidentes geográficos e sua denominação.

Exemplos: Rio das Antas, Rio Taquari, Serra do Mar, Golfo Pérsico, Cabo da Boa Esperança, Lagoa dos Quadros, Oceano Atlântico.

Observação: Segundo a norma oficial, escrevem-se com minúsculas: rio Taquari, monte Everest, etc. Acontece, no entanto, que tal procedimento poderá trazer confusão quando o acidente geográfico faz parte integrante, indissociável do nome próprio: Mar Morto, Mar Vermelho, Trópico de Câncer, Hemisfério Sul, etc. Se a opção for sempre pela maiúscula, a grafia, neste caso, ficará mais fácil.

15. Nos nomes de logradouros públicos (avenida, ruas, travessas, praças, pontes, viadutos, etc.).

Exemplos: Avenida Farrapos, Rua Vicente da Fontoura, Travessa Fonte da Saúde, Parque Farroupilha, Praça São Sebastião, Praça Dom Feliciano, etc.

Saiba Mais

Que letra empregar no início de itens de um texto, depois de dois-pontos?
Há, na verdade, três opções:
• Iniciar cada item com letra minúscula e terminar com ponto-e-vírgula, com exceção do último item, que acaba com ponto final.

"Art. 4 - Constituída pela comunidade de professores, funcionários e alunos, a Universidade tem por finalidades:
I. manter e desenvolver a educação, o ensino, a pesquisa e a extensão em padrões de elevada qualidades;
II. formar profissionais competentes nas diferentes áreas do conhecimento, cônscios da responsabilidade e do compromisso social como cidadãos;
III. promover o desenvolvimento científico-tecnológico, econômico, social, artístico, cultural da pessoa humana, tendo como referencial os valores cristãos;
IV. estender à comunidade as atividades universitárias, com vistas à elevação do nível sócio-econômico-cultural."
• Iniciar cada item com maiúscula ou minúscula e terminar sempre com ponto final.
Exemplo:

"Algumas dicas podem ser úteis para o tratamento de paciente violento:
1. Não brigue com o paciente, respondendo com raiva ou, por outro lado, sendo condescendente. Demonstre firmeza sem ser rude.
2. Não toque o paciente ou o assunte, nem o aborde subidamente sem aviso (...)".

FRITSCHER, Carlos Cezar et al. Manual de urgências médicas.Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002, p. 521.

• Iniciar cada item com minúscula ou maiúscula e terminar sem nenhuma pontuação.
Exemplo:

"As manifestações clínicas usualmente encontradas na insuficiência respiratória aguda (IRA) são:
- Dispnéia
- Dificuldade em articular frases ou palavras
- Cianose periférica ou central
- Confusão mental (...)"

FRITSCHER, Carlos Cezar et al. Manual de urgências médicas.Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002, p. 468.

Foto de Paulo Zamora

Veredas - Outras Reflexões

Veredas
Veredas são atalhos apresentados como momentos em nossas vidas. Quando simplesmente nos perdemos em nossos pensamentos revemos antigos momentos, como que recapitulamos e vemos o que antes não era possível; tal qual a mente que se retrocede; a imperfeição quer mostrar culpas e caminhos que naqueles instantes eram impossíveis de serem seguidos; mas que agora nos encara a possibilidade que teria sido melhor; mas é um engano gerado pela falsidade da imperfeição.
Quem é você? Quais são suas veredas? Firme o pensamento nas coisas lógicas e sensatas; por exemplo; que não mandamos no tempo, que jamais concordaremos com a saudade existente; e no entanto devemos ter a certeza de que os próximos momentos são puras responsabilidades nossa. O que fará ou como agir, vamos supor que você seja uma pluma, leve, sorrateira sendo levada pelo vento; mas que sabe pousar...
De tempo em tempo você quer entender o tempo, e como saber o porque de ter acontecido momentos tristes, perdas, e outros fatos conseqüentes; mas por que bate em você instantes de loucura; não se prenda ao impossível, não se olhe como que perpetuando sofrimentos; você não precisa; você ainda sabe sonhar e precisa disso.
O que você sempre acreditou jamais poderá perder o valor; porque a fé não contradiz realidades; é pura.
Percorrendo seus melhores momentos, seus melhores pensamentos, seus possíveis sonhos, enfim; a passagem significativa da vida; encontrará sempre mais uma razão, console o coração que pranteia em silêncio, talvez esperando um sorriso seu, capaz de afetar tal emoção e mudar o cenário existente nesse perplexo contraditório local em que uma emoção sabe a maneira de mudar tudo; inclusive colocar os pensamentos em seus respectivos lugares; recusar abertamente pensamentos e atitudes enganadoras. Volte a ser você mesmo...
Compreenda o melhor motivo, desfrute do ar que respira seguido de um coração que suspira; onde você está? Continue, as veredas são apenas atalhos para se chegar ao tão esperado lugar sonhado; uma luz acompanhará você diante de uma escuridão onde poucos irão notar as complexidades, e você usando o dom da fé saberá onde pisar, onde retribuir, onde concluir caminhos almejados.
As veredas existem; e agora esses atalhos em formas de momentos estão diante de você como simplesmente uma ponte; para ser atravessada. Não procure compreender as angústias, elas não precisam.
Olhe atentamente e veja as veredas à sua volta, dando sinais importantes; reclamando muitas vezes da sua falta de visão e mesmo assim não se afasta de você por qualquer motivo; a saber; você gera também um fruto que jamais viu; você tem causado boas impressões, tem ajudado nas belas mensagens, tem sonhado e levado seu sonhos a outros; isso é incomparável.
Por que se sentir sozinho? Por que pensar que jogar tudo para o alto vai ser melhor? Você vence todo dia, você soletra a vida calmamente e nem percebe quão grande é esta satisfação. Eu não sei se você entendeu tudo isso, minhas palavras, minhas formas filosóficas de pensar, mas de algo eu sei; que as veredas se apresentaram a você e mais ainda; você é o próximo campeão da vida.
(Escrito por Paulo Zamora em 29 de Março de 2009)

Como devemos nos comportar diante de algumas pessoas
Os que mais sofrem no mundo são aqueles que abraçam os problemas de todos; aos poucos querer resolver os problemas alheios passa a ser involuntário; porque a pessoa se sentindo responsável querer ajudar de qualquer maneira; seja pelo menos com uma simples sugestão, mas quer estar presente. É elogiável? As vezes; porque mesmo sem querer alguns quando passam a estarem obcecados esquecem dos seus próprios prazeres, até mesmo dos sonhos; é como se esse alguém ficasse de guarda, mas sabendo que daqui a pouco vêm informações precisas de que algum tipo de problema já esta acontecendo; e que somente ele sabe a solução; talvez até seja mesmo; porque existem pessoas mais evoluídas e equilibradas, capazes de resolverem tudo com maior clareza.
O tal envolvimento pode gerar uma culpa; tipo “ EU NÃO ESTOU SENDO FELIZ OU NÃO ESTOU CONSEGUINDO ALCANÇAR MEUS ALVOS POR CULPA DO FULANO OU DO CICLANO”; é como se sua felicidade fosse depender somente dos outros, é como perder a liberdade do espaço onde vive e deseja prosperar. Depois disso tudo ainda temos uma inimiga invisível, mas sensível e real; a depressão.
Sua maturidade fica em jogo; as pessoas irão começar a encarar você como alguém FORTE, CAPAZ DE TUDO E MAIS UM POUCO; QUE ENTENDE TUDO, COMPREENDE TUDO, PERDOA TUDO; E DEIXA A IMPRESSÃO DE QUE VOCE NUNCA PRECISA DE NIGUÉM PARA NADA. Que mentira; suas forças vão se acabando, você também precisa; mas sabe o que pode acontecer depois? As pessoas irão dizer que você vive reclamando, que quer mudar o mundo, quando simplesmente você está precisando de alguém assim como inúmeras vezes precisaram de você. E agora? Os julgamentos já não vão adiantar, você não vai mudar os pensamentos dos outros e ainda quando eles precisarem de você, ali estará pronto a servir de alguma maneira. É complicado.
Nada na vida deve nos impedir de sermos prestativos e bons para com todos; mas nós sem percebermos saímos da rota e nos entregamos sem limites; é certo que em muitos momentos não podemos negar ajuda; mas também não podemos ser responsáveis por tudo e por todos, mesmo porque sabemos que posteriormente receberemos as mesmas criticas; escutaremos o que não merecemos. Daí, lhe pergunto: COMPENSA? Sim; compensa, mas envolve sermos equilibrados, e infelizmente sabemos que existem pessoas que jamais compensarão todo aquele nosso grande esforço; se passar a vida assim, chegará um tempo em que sua vida ficará difícil; irá reclamar os cursos que não fez, os lugares que não visitou, finais de semana não aproveitados, isolamento; perca de expectativas; isso não quer dizer que você deva ser ruim; maldoso com as pessoas; isso não; entenda; toda pessoa é responsável de sí mesma; exceto as crianças; diríamos que outra vez volto naquele assunto relacionado em outros textos, que é DECISÃO e CORAGEM.
Você nunca vai conseguir salvar a todos, endireitar os outros, você não pode mudar ninguém, sei o que significa dar um bom conselho, tentar evitar maus entendidos; enfim, procurar evitar erros e defeitos; no entanto não se deve negar que suas atitudes falam alto; mas me diz; quantos aprendem com você? Amanhã quem sabe terá de explicar os mesmos assuntos para as mesmas pessoas; quem sabe isso seja o ano inteiro; você quem sabe. Infelizmente muitos necessitam de aprender com os tombos, e mesmo caindo muitos não se consertam. Você é do bem, eu sei que você é do bem; faça algo importante, deixe com Deus aquelas situações que aparentemente não são encontradas soluções. O assunto é complexo demais; muitos irão me criticar; mas podem, eu deixo; mas o importante é mostrar uma maneira cega de agir, e que qualquer um de nós pode estar envolvido perdendo a qualidade de vida.
A vida é cheia de problemas, sabemos desde quando no entendemos por gente; e nem por isso devemos viver somente deles, ainda mais somente dos outros, adultos; capazes de tomarem decisões importantes na vida; e que talvez dando a devida atenção saberá mudar conceitos e comportamentos; uma nova vida depende de você; é luta lidar com pessoas, ainda mais no ambiente familiar. Calmamente você vai entender as explicações devidas a você; qual seu sonho, seu caminho, seu destino; enfim; quem é você e porque deve mudar a maneira de ser, consolidando melhoras e melhores momentos. OS BONS REALMENTE SOFREM PELA FALTA DE COMPREENSÃO. Você não pode decidir o caminho das outras pessoas, bem se pudesse saberia que tudo seria diferente; mas não pode. PENSE NISSO.
(Escrito por Paulo Zamora em 02 de abril de 2009)

Responda sozinho
 O que é ser um bom filho?
 Como é ser um bom pai?
 Como é ser uma boa mãe?
 O que é um bom funcionário?
 Como precisa ser o bom amigo?
 Quais os frutos da honestidade?
 Quais os frutos da desonestidade?
 Como deve se comportar o bom empreendedor?
 Como você tem usado os pronomes de tratamento?
 Afinal, o que deseja melhorar em sua vida?
 Consegue numa analise necessária averiguar os pontos propícios a mudar?
 Como seu comportamento e sua maneira de ser tem afetado outras pessoas?

Algum treinamento
Use sua experiência de maneira positiva; já percebeu que assuntos negativos geram somente momentos negativos?
Negatividade é tempo perdido. Ofensa é tempo perdido. Você não precisará ser perfeito para manter bons relacionamentos. Nem tudo se deve comentar abertamente; seu caminho pertence a você; mesmo que não entendamos; os sentimentos são perfeitos (Gerados por Deus); isso nos faz capaz de levarmos uma vida menos aflitiva; com conversas francas e positivas, com brincadeiras sadias e respeito contínuo.
Limite às contendas.
Dê menos atenção aos que vivem falando irrefletidamente, podem causar grandes problemas.
Na verdade você não precisa carregar uma lista de regras e pessoas; lembre-se que possui defeitos e é imperfeito; por isso você precisa saber o que fazer e quando é mesmo o momento certo para isso. Isso é profundo e exige de nós. TREINAMENTO é preciso; é possível.
Pra que ser uma pessoa rude?
Por que fica achando sempre que as pessoas são inferiores?
Você não é o CENTRO DAS ATENÇÕES em todos os lugares que está presente; já olhou num dicionário o significado da palavra HUMILDADE? Elogios virão dos outros, você os conquista; mas nunca se auto-elogie, não pega bem; as pessoas vão achar isso feio; mas você poderá dizer que não está nem ai para o que os outros pensam; tudo bem, é conceito seu; mas se quer ser tão apreciado deverá passar boa impressão da sua personalidade. Desculpa; mas você não é o centro das atenções, você é um dos participantes do momento; com alguns destaques; eu sei; mas não necessitam de todas as atenções do mundo.
Use sua experiência de maneira positiva.
(Escrito por Paulo Zamora em 02 de Abril de 2009)

Quero compartilhar com você meus poemas e reflexões; adoraria receber um comentário seu para meus arquivos.

HOJE COLOQUEI NOVOS POEMAS E REFLEXÕES EM:

Acesse: www.pensamentodeamor.zip.net

Neste blog você pode baixar discos de poemas e ainda copiar qualquer um dos textos que gostar.

Meu orkut: Paulo Zamora
Comunidade: Um poeta de Três Lagoas MS
e-mail para contato: paulozamoracontato@bol.com.br

É UM TRABALHO REALIZADO COM MUITO AMOR E CARINHO.

GRATO.

Paulo Zamora 2009

Foto de Fernanda Queiroz

Figuras Linguísticas

Figuras de linguagem

Comparação: consiste em aproximar dois seres pela sua semelhança de modo que as características de uma sejam atribuídas a outro. Exemplo: Lívia é linda como sua mãe.
Metáfora: ´´e uma espécie de comparação implícita entre dois seres, já que o elemento comparativo fica subentendido. Exemplo: O samba é pai do prazer.
Metonímia: consiste no uso de uma palavra (x) em lugar de uma outra (b), em virtude de certas familiaridades que elas têm entre si. Exemplo: Você já tomou dois copos, agora chega.

Pleonasmo: é a repetição de uma idéia, com repetição ou não das mesmas palavras. Exemplo: Vi com meus próprios olhos!
Antítese: é o emprego de palavras que se opõem quanto ao sentido. Exemplo: De repente do riso fez-se o pranto.
O emprego de palavras que se opõem também é denominada como, paradoxo ou oxímaro . Exemplo: ela chorou de tanto rir!

Prosopopéia ou personificação: consiste em atribuir atitudes inanimadas ou humanas a seres inanimados ou irracionais. Exemplo: histórias em quadrinhos.
Onomatopéia: é a reprodução de sons e ruídos por meio dos sons das palavras. Exemplo: POOMP!!!
Eufemismo: é o uso de uma forma mais amena para dizer algo que possa chocar o interlocutor. Exemplo: Um senhor pegou seu carro sem lhe avisar e sem a intenção de devolver!
Ironia: ocorre quando se diz alguma coisa, querendo-se dizer exatamente o contrário. Exemplo: Todos os meus amigos têm sido campeões em tudo.
Hipérbole;
Hipérbato;
Sinédoque (metonímia);

Funções da linguagem

No ato da fala, pode-se observar:
o emissor: aquele que diz algo a alguém
o receptor: aquele com quem o emissor se comunica
a mensagem: tudo o que é transmitido do emissor para o receptor
o código: a convenção que permite ao receptor compreender a mensagem. Ex: Língua Portuguesa
O canal: o meio que conduz a mensagem ao receptor. Ex: a língua oral
O referente: o assunto da mensagem

Sendo assim temos as FUNÇÕES DA LINGUAGEM:

Função Referencial
Ocorre quando o referente é posto em destaque, ou seja, o objetivo do emissor é simplesmente o de informar o seu receptor. A ênfase é dada ao conteúdo, às informações veiculadas pela mensagem. Os textos desta linguagem são dotados de objetividade, uma vez que procuram traduzir ou retratar a realidade. Bons exemplos da função referencial são os textos jornalísticos e científicos.

Função Conativa (ou Apelativa)
Ocorre quando o receptor é posto em destaque, ou seja, a linguagem se organiza no sentido de convencer o receptor. Neste tipo de função é comum o emprego de verbos no imperativo e verbos e pronomes na 2° ou na 3° pessoas. Bons exemplos da função conativa são os textos de publicidade e propaganda.

Função Metalingüística
Ocorre quando o código é posto em destaque, ou seja, usa-se o código lingüístico para transmitir aos receptores reflexões sobre o próprio código lingüístico. Bons exemplos da função metalingüística são as aulas de línguas, gramáticas e o dicionário.

Função Emotiva (ou Expressiva)
Ocorre quando o emissor é posto em destaque, ou seja, a mensagem está centrada na expressão dos sentimentos do emissor. É um texto pessoal, subjetivo. É comum o uso de verbos e pronomes em 1° pessoa e também o uso de pontos de exclamação e interjeições. Bons exemplos da função emotiva são textos líricos.

Função Fática
Ocorre quando o canal é posto em destaque. O interesse do emissor ao emitir a mensagem é apenas testar o canal, o que tem o mesmo valar de um aceno com a mão, com a cabeça ou com os olhos. Exemplos típicos da função fática são: "alô", "pronto", "oi", "tudo bem?" "boa tarde", "sentem-se", etc.

Função Poética
Ocorre quando a própria mensagem é posta em destaque, ou seja, chama-se a atenção para o modo como foi organizada a mensagem. Bons exemplos da função poética são textos literários, tanto em prosa quanto em verso.

As linguagens da literatura

Versos são uma sucessão de sílabas ou fonemas formando uma unidade rítmica e melódica que corresponde, normalmente, a uma linha do poema.
Estrofe é um agrupamento de versos.
Métrica é a medida dos versos.
Ritmo na poesia se dá pela alternância de sílabas acentuadas e não acentuadas,ou seja, sílabas que apresentam maior ou menor intensidade em sua enunciação.
Rima é um recurso mundial baseado na semelhança sonora das palavras no final dos verso e, as vezes , no interior dos versos.
Aliteração é a repetição de sons consonantais idênticos ou aproximado.
Assonância é a repetição de sons vocálicos idênticos ou aproximados.
Paranomásia é o emprego de palavras de grafia ou sons aproximados, mas de sentidos diferente.
Paralelismo é a repetição de idéias e palavras que se correspondem quanto ao sentido

*Texto pesquisado em Fichário On Line

Foto de Fernanda Queiroz

O USO DO PRONOME DEMONSTRATIVO... QUE DILEMA!

Pronomes demonstrativos todos conhecem. São aqueles que mostram, apontam os substantivos: “esse” e sua turma, “este” e seus derivados, “aquele” e suas variações. Mas, quando usar “este”, quando usar “esse”, ou “aquele”... Meu Deus, ah! Dúvida cruel.
O uso moderno da Língua Portuguesa aponta uma tendência pela preferência do uso do “este” em detrimento do “esse”. Tudo bem. Toda língua é uma entidade viva, que só prevalece porque seus falantes a modificam a cada dia, fazendo com que esta evolua e esteja sempre apta a representar com excelência os anseios de seus falantes. Isso quer dizer que ao falante é permitido utilizar “este”, “esse”, ou aquele... Ao seu bel prazer. Importa é comunicar-se. Mas, na hora de escrever, a coisa muda de figura... Existem regras, e regras rígidas. Portanto, se quer escrever corretamente, ou fazer concursos, vestibulares; preste muita atenção a este texto.
A escolha dos pronomes demonstrativos determina a localização da coisa demonstrada em relação ao espaço, ao tempo, ou a localização no texto.
LOCALIZAÇÃO NO ESPAÇO: Este, quando a coisa demonstrada estiver próxima de quem fala (1.ª pessoa). Esse, quando a coisa demonstrada está próxima da pessoa com quem se fala (2.ª pessoa). Aquele, quando a coisa demonstrada estiver longe dos interlocutores.
LOCALIZAÇÃO NO TEMPO: Este, para presente: Este ano de 2006. Esse, para passado recente ou futuro próximo: Nesse ano de 2005, o Brasil viveu uma grande crise política. Nesse ano de 2007, pretendo arrumar minha vida. Aquele, para passado remoto e futuro distante: Naquele ano de 1964, o Brasil iniciava a mais negra página de sua História. Naquele ano de 2050, a terra era invadida por ets.
LOCALIZAÇÃO NO TEXTO: Este, quando a coisa referida ainda não tiver sido citada: Este é o meu ideal: conquistar o mundo. Esse, quando a coisa referida já foi citada no texto: Conquistar o mundo: esse é meu ideal.
Estas são mais algumas dicas que julgo serem úteis. Se alguém se dispuser a ler, ou ama a língua de Camões, ou tem sede de conhecimento. Quaisquer que sejam os motivos, muito me lisonjeará tê-lo como leitor, e muito me agradará responder aos e-mails que, porventura, me enviem.
Obrigado. JG

Foto de yeliel

Análise duma poema de Luís de Camões

Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste.

Se lá no assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.

E se vires que pode merecer-te
Algua cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,

Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.

Este poema não intitulado, escrito por Luís de Camões, apresenta como tema principal a paixão do sujeito poético para coma sua amada, que, para tristeza, morreu jovem. Como a amada do sujeito poético já se despediu para sempre, o tom desse poema é simplesmente revoltado por um ambiente amargo e triste. O poema também tem a função de revelar a saudade do sujeito poético à sua amada que, provavelmente, o pode ouvir do céu. O poema é constituído por quatro estrofes, duas quadras e dois tercetos. As duas quadras apresentam rima interpolada e emparelhada e os dois tercetos rima cruzada.
A primeira estrofe introduz a situação dos amados. Logo no início do poema, o sujeito poético invoca a sua amada emocionadamente através da designação amorosa “alma minha gentil”, dando-nos a conhecer que o poema é dedicado a uma pessoa que ele ama com alma. Depois desta apóstrofe, também no primeiro verso, revela que ela já tinha falecido. O verbo “partiste” neste contexto tem o significado de morrer, mas o sujeito poético não quis utilizar “morrer” para nos dizer que a sua amada só partiu para um mundo diferente, mas continuará viva. No segundo verso, o advérbio de intensidade “tão” reforça o adjectivo “cedo” dizendo-nos que ela morreu ainda muito nova. Nos dois versos seguintes o sujeito poético mostra outra vez que acredita que a sua amada continua viva através do verbo “repousa”; o determinante demonstrativo “lá” fez o céu parecer não tão misterioso por ser o local onde ela vive. Note-se que “Céu” é escrito com maíuscula referindo-se ao “Paraíso”. Os advérbios “eternamente” e “sempre” são muito intensos, ambos são sem fim, com a ausência da noção do tempo. Os dois amados estão assim separados pelo céu e terra, pelo que não se vislumbra reencontro.
Na estrofe seguinte, o sujeito poético faz um pedido para a sua amada não o esquecer. O “assento etéreo” é referido como “céu”. Ele suplica para que no céu as pessoas vindas da terra continuem a ter a memória do que se passou com eles quando estavam na terra, para que a sua amada não se esqueça “...daquele amor ardente / Que já nos olhos meus tão puro viste” (es2,vs3-4). A expressão do “amor ardente” está a realçar o quão apaixonado o sujeito poético está pela sua amada, amor que está escrito nos olhos puros dele. Como o adjectivo “puro” significa sem mistura, e os “olhos” são a porta para a alma e coração, caracterizando os seus “olhos” como sendo “puro(s)”, ele quer dizer que tudo nele é somente a paixão verdadeira e honesta por ela.
O terceto que vem a seguir diz exactamente como ele ficou depois de ela ter morrido – doloroso, magoado e sem remédio, que são apresentados em forma dum assíndeto no último verso da estrofe “da mágoa, sem remédio...”. A amada do sujeito poético é como se fizesse parte física e psicológica dele, porque, depois de a perder, ele ficou “sem remédio”.
Na última estrofe do poema, o sujeito poético pede a sua amada para pedir a Deus para que ele morra também mais cedo, para poder ver a sua amada. Na segunda parte do primeiro verso, houve uma inversão “..que teus anos encurtou”. O verbo “encurtou” está, mais uma vez a referir que a morte da sua amada é jovem de mais, a sua vida foi curta de mais. O segundo verso é o pedido que ele quer que a sua amada faça a Deus, o advérbio de intensidade “tão” serve para enfatizar “cedo” que ele também quer morrer, e o desejo que ele quer ver a sua amada. Finalmente, o sujeito poético não se esqueceu de relembrar outra vez a insatisfação que sente pelo facto de o destino ter levado a vida da sua amada demasiado depressa. “Meus olhos” é uma sinédoque, “olhos” é apenas uma parte do corpo mas está a representar o corpo todo, os olhos não podem ver a sua amada é mesma coisa de estar separada dela. Neste verso também o advérbio “cedo” que se está a referir à morte da sua amada, este “cedo”, juntamente com o do verso anterior, formam uma epanalepse. Por fim, a utilização de vários pronomes de segunda pessoa “te” ao longo do poema faz-nos pensar que no pensamento do sujeito poético, no mundo só existia ele e a sua amada.

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