Prisão

Foto de Ednaschneider

O ENCONTRO

Olhei teus olhos com emoção e me vi
Vi o reflexo do nosso amor.
Vi a tua expressão e senti
Que a eternidade nos enlaçou.

Vi duas almas que se completam
Almas que vem desde outrora
Os corpos vêm e vão e mudam
Mas o sentimento permanece como agora.

Sempre ficamos lado a lado
O destino sempre nos uniu.
Nossos corpos apaixonados
Um ao outro sempre atraiu.

Já fui tua escrava e tua serva
Em algum tempo e lugar, você me dominava.
Também já fui tua dona e tua rainha
Mas em ambos os casos a gente se amava.

Fui tua companheira de prisão,
Fui nos tempos de guerra um soldado.
Você morreu em minhas mãos
Deixando-me com o coração cortado.
Na última encarnação.

Morri com cabelos brancos
Nunca mais me apaixonei.
Pensava em reencontrar-te
Como agora reencontrei.

E agora ao me reconhecer
Seus olhos de lágrimas marejados
Em emoção por me ver
O encontro tão desejado.

9 de maio de 07 Joana Darc Brasil

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de jÜjÜ Martins

Nas asas da liberdcade.

Cônscia enfim,
Reintegro corpo, alma e pensamento,
Das raias da loucura, à luz da razão.
Imbuída do espírito de trégua,
Dispo-me de meus sonhos e me desfaço de minhas ilusões.
Solto as rédeas da paixão e as garras do seu coração.
Transmuto-me de meus sentimentos, para o indulto de seu ato;
Para que no momento de seu vôo alado,
Em busca de seus sonhos encantados
Tu possas ser, enfim, Livre e Feliz!

“Vai amor e faça tudo o que tiver na cabeça,”
na alma e no coração. Ame. Curta.

Viva a Vida! Viva a sua Liberdade!
Mesmo que custe a minha prisão...

by: jÜjÜ Martins - Agosto/2000

Foto de Ednaschneider

GUERREIRA

O fogo arde em meu peito
Arde em meu corpo e me esquenta
Esta labareda foi minha condenação
Pois não me aceitaram “desse jeito”
Minha dor foi agonia nas chamas violentas
Meu sofrimento, minha libertação!

Foram tantos os ultrajes que eu sofri
Que achei que não ia suportar
Mas estou aqui
Para falar.

O dom da palavra eu nunca perdi
Tentaram sufocar-me, tentativas em vão;
Pois estou agora mais forte, quero agir.
Não sentirei medo de qualquer combustão.

Pois arde em meu peito um calor mais forte
Arde pela intensidade e não pelo sofrimento
Calor este que não se apaga nem com a morte
Pois é o fogo de almas e de sentimentos.

Podem condenar-me. Levem-me à fogueira...
Podem até decapitar-me, tanto faz!
Cometam esta injustiça com esta guerreira
Que vos escreve e está em paz.

Defendo o mais nobre sentimento;
O amor e a liberdade de expressão...
Luto contra o preconceito
Luto contra o tormento
Contra àqueles que colocam o amor em uma prisão
E ainda acham que por Deus estão sendo aceitos.

O fogo arde em meu peito
Não tenho medo da execução e não sou covarde.
Sou guerreira, sou amor, sou afeto!
Sou coragem, sou Joana Darc, sou Liberdade!

Sexta feira -13 de Abril -Joana Darc

Foto de Anjinhainlove

Letra P

Perguntem aos poetas
Porque “Poema” principía por “P”.

“P” é letra de “Paz”,
Porventura, de “Prisão”.
“P” de “Porquê?”
E, portanto, de “Porque”…
“P” de “Pulso”,
“P” de “Impulso”
“P” de “Promessa”
“P” de repugnante “Surpresa”.

Portugal é proferido com “P”,
E até seu prestigiado passado
Pleno de princesas,
E de poesia, proclamado!

“P” de “Presidente”
Nem sempre prudente.
“P” de “Primavera
E sua paisagem quente.
“P” de “Poeta”
Que um poema compõe
A partir de uma letra!

Convido-vos, amigos poetas, a fazer a continuação do poema, ou talvez com outra letra!
Beijos angelicais!

Foto de andrepiui

Eu...

minh´alma
como pode´s assim
sufocar -me
óhh!!! sentimentos meus

proclamarei em praça pública
quão belo a cor dos seus olhos
que tanto refletem
passar eu

perdido me encontro aqui
alí ou acolá rondando
palpitando coração
rompe as fronteiras osso e carne
se tornando refúgio, prisão

cantarei céus e mares
em todos os lugares
me entorpecerei do néctar
mais puro do chocolate

mesmo apimentado
sentindo seu doce gosto
no rosto suado
olhos dilatados
do mais puro baseado

em fatos recheados
de desejo por você
fortemente abalado
estão meus braços
cansados

lutando, mesmo que não ao seu lado
continuo sonhando acordado
que tudo que passou é enterrado
na história que ficou

acordado, agora estou
sentado,
dois ursos abraçados
emanando amor

que fazem brotar a flor
para o beijo
do passáro que vôou
na alma
sentimentos deixou...
(André dos Santos Pestana)

Foto de Helô Abreu

O dia em que as lágrimas se juntaram...

O dia em que as lágrimas se juntaram...
HELÔ ABREU

O dia em que as lágrimas se juntaram
foi num dia com o sentir das dificuldades...
e tentadas estavam a esquecer
a dor que suportavam
que simulando uma chuva miúdinha nas verdades
enganavam qualquer um
e navegavam
ansiosas sobrevivendo na prisão.
Se este era o tal destino traçado
sem mais rumo e direcção imaginado,
aquele que não desejaria
nenhum mortal
na viagem soluçada um sentir inesperado
flutuando e refletindo como o sol
que sem pensar que existisse gesto igual...
fez com que voltasse de novo então a sensação real
de luz e liberdade,
a água apartada
evaporada com vontade,
um calor inundando
profundamente o coração.

Foto de Gabriel Luís

Feliz Natal

Leio esse poema com a expectativa de que um dia a dedicatória constante no mesmo perca o sentido.
Um feliz Natal a todos.

O RIBOMBAR DE UMA NOVA AURORA

Dedico este poema a todos os oprimidos,
Estejam estes no agora ou perdidos em tempos idos,
Àqueles que padecem com o horror da guerra,
Aos que estão à procura de um pedaço de terra,

Àqueles que almejam alçar vôo em direção à liberdade,
E têm esta negada desde a mais tenra idade,
Àqueles que em sonho clamam por igualdade,
E se descobrem confusos sob o olhar da piedade,

Àqueles cuja companheira é a solidão,
Aos que ao redor enxergam eterna prisão,
Àqueles que recorrem à fé e se refugiam no carma,
Aos que não podem ler, ouvir ou escrever um poema,

Àqueles que por entre o deslizar da lágrima,
A duras penas conservam serena a alma,
Ao marginalizado por questões relativas a sexo, crença ou cor da pele,
Por mais humanidade que dos seus poros exale,

Àqueles para quem se tornou insuportável a podridão das injustiças,
Aos que pela escuridão arrastam calados suas carcaças,
Àquele homem cujo nome é Jesus Cristo,
E ao sem-nome que suplica faminto,

Àquele que sente o peso de ser rotulado de deficiente,
Gritando aos quatro ventos: eu sou gente!
Aos que encontram razão de existir na ganância,
E aos que estão condenados ao abismo da ignorância,

Desejo que estas humildes palavras inspirem coragem,
A todos que ficam à espera da futura carruagem,
Construída a partir do aprendizado advindo dos erros de outrora,
A qual nos guiará rumo ao ribombar de uma nova aurora.

GABRIEL LUÍS DE ALMEIDA SANTOS

Foto de Riad Munther Al Zarba

Embriaguez Saudosista

A luz da lua vislumbra visões
tanto as do bem... Quanto as do mal
E as paredes inertes se mostram tão vivas
de outro ponto de visão
Quero mais um conhaque pois a lua fraqueja
eu quero um par de lábios
que não sejam de ilusão

Nosso ato ofegante é o teu sonho de amor
minha prisão ambulante e a razão desta dor
Seu perfume suave na noite estrelada
e o cheiro o vento leva
com o ar frio da madrugada

Uma aliança no chão
uma alma com fome
uma nova mulher com odio de homem
serei eu uma vítima
gostando do perigo?
E vc é a loucura
de algo jamais visto

E se vem dos teus olhos essa melancolia
a força está no seu coração
por isso a considero minha eterna companheira
e vai ser assim
até o final...

A arma tua boca
uma batalha na cama
e é você quem dá início
a essa guerra sem fim
O empenho forçado
para nunca acabar
Essa realidade diferente
a realidade de amar...

Foto de sonhos1803

Amo-te

Todos os dias acordo,
Olho ao meu redor e vejo que tudo continua do mesmo jeito,
Meu corpo suado,
Coração apertado,
Porque aceitar?
Pra que respirar?
Meus braços desejam apenas alcançar,
Amor traidor,
Não sei, mas como esconder,
Torcer minha vida certinha,
Uso o velho escudo,
A CDF, ou a A.S.,
Boas notas e velho emprego, uma família como espelho,
Como aceitar,
Como viver com tão pouco?
Aos pouco grito,
Sufoco,
Tento fugir dessa prisão,
Mas as grades ferem minha pele,
Pra que tanto sonhar,
Esperar o amor?
De todos os livros adocicados,
E beijos trocados,
O único que desejei me deixa aqui,
De todos os sonhos e de todas as desilusões você é quem eu sempre espero,
O ultimo pensamento e o primeiro ao acordar,
Não sei como mudar,
Apagar,
Apenas te amar,
Como um diário usado do ano passado,
Por mais que eu lute,
Que chute o mundo,
Ainda lá bem no fundo te amo,
Tentei de tudo,
Te agredir,
Me ferir,
Embebedar-me,
Apaixonar-me,
Mas sempre que mergulhava em um prazer vulgar,
Fechava os olhos,
Traindo meu coração e despencando no inferno,
É lá que moro,
Entre as camuflagens,
Quilos de maquiagem,
Um sorriso estéril,
Débil a ruir,
Não tenho remédio, e nem mais sei o que é não viver nesse inverno,
Choro e não acordo,
Foi apenas sonhos, meus desejos, suaves arpejos,
Não tem mais jeito,
Estou aqui presa,
Gritando e você sumiu,
Como a lua que encoberto pala noite ,
Desaparece e reaparece,
Ignorando o olhar opaco,
De um tolo apaixonado.

Foto de Murilo Braga Silva

Os presos

Entre as grades da prisão
Estão os injustiçados de Deus.
Já com rancores infindos
Está o anseio por libertação.
Entre as trevas, vagamente,
Estão as vozes infelizes,
Cai na atmosfera, disfarçada esperança,
Não há mais justiça, só há trevas.
E os presos suspiram.
Suas almas estão em chamas,
A vida para eles é prazer,
Misturado com os vícios mundanos.
E afirmam os presos: Na imensidão jamais se extingue a eterna luz espiritual.
A ave fornece o vôo e a liberdade.
O homem se encontra trancado na prisão.
Aonde vais? Qual é a sua provação? A luz? O infinito? Aonde vais?
_Porém, os presos passam e afirmam: Não vamos a lugar algum, iremos até as chamas do inferno, não queremos a paz, queremos a zombaria.
E os presos suspiram, aparece um vento,
Caminha veementemente inquieto,
Este vento traz muitos segredos espirituais.
Ele surge para apagar grandes tormentos humanos.
E afirmam os presos: Quantas misérias,
Que infelicidade, que segredos arcaicos, queremos o furto e o roubo, por que a sociedade nos incomoda tanto?
Aparece um silêncio profundo,
Contemplam-se os ares misteriosos,
Como quem apresenta fatos ocultos dolorosos,
Como quem ama e vive sua vida sem consolo algum.
Assim é os presos,
A sociedade quer erguer a luz da paz espiritual,
Onde se inicia o amor? Onde está nosso futuro espiritual?
Sabemos apenas que as nuvens de sangue estarão invadindo nossos lares durante séculos infindáveis.
Para mim, só resta a morte para lavar minha alma deste mundo cruel e miserável.

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