Pintores

Foto de betimartins

RESPIRANDO NA POESIA

RESPIRANDO NA POESIA

Para cada coração magoado, ferido.
Por vezes tão maltratado e ultrajado
Outras vezes deveras apaixonado
Rebelde a razão das palavras
Que brotam da alma inspirada
Quer pela dor ou pelo amor
As belas palavras do maior dicionário
Onde os pintores retratam as telas
Inspirados no coração deveras tocado
E sem saber numa bela estrela está
Escrita a mais bela canção
Que o poeta escreve
No meio das lágrimas e do sofrimento
Deixando a alma purgar o mais belo
Que ela tem retido e esquecida
A bela poesia
Aquela que fica imortal
Não deixa o tempo desbastar
O livro queimar
Mas fica escrita e cravada
Na alma que a soube apreciar
A bela poesia...

Betimartins

Foto de Cecília Santos

SEM MEDO DE SER FELIZ (Pelo Dia das Crianças)

SEM MEDO DE SER FELIZ
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Venham crianças, venham sonhar.
Venham sem medo, venham dançar.
No céu as estrelas estão a brilhar.
Venham, a festa vai começar!

No azul do céu, estão a pisar.
Sapatinhos iguais a cristais.
O coração a saltitar.
Venham todos, a festa já vai começar!

Os sonhos, vocês podem imaginar.
Os desejos, vocês podem realizar.
Basta seus corações desejarem.
Serão o vento a bailar!

Serão os caçadores do luar.
Serão os fazedores de estrelinhas.
Serão as sete cores do arco-íris.
Serão os pintores do céu!

Venham crianças, venham.
Gargalhem, suas alegrias ao vento.
Cantem, seus louvores à Deus.
Cirandem, a alegria de serem felizes!

Construam o amor, a paz a harmonia.
Joguem seus sonhos ao vento.
Salpique de lume os caminhos.
E serão eternamente crianças,
sem medo de serem felizes!!!

Cecília-10/2010*

Foto de Siby

Falando de flôres

Crescem variadas e lindas flôres
Nos campos e nos jardins da cidade
São flôres de todas as côres
Com sua singeleza ou raridade
Inspiração de poetas e pintores

Também representam muita felicidade
Quando enviadas para amores
Também para demonstrar amizade
Encantam, atraem os olhares

Nas perdas, na infelicidade
Confortam e suavizam as dores
Oferecidas com tôda docilidade
Perfumadas, embelezam todos os lugares!

Foto de maria guimaraes

o que eu fiz hoje

Lisboa cidade de luz, envolta em historia.
Caminhei pelas suas ruas silênciosas e descuidadas...
Pobre Lisboa, tão bela, e sedutora, mas vazia de vida...
Onde andam as pessoas que te vizitavam? Os turistas que te amavam e agora viram-te as costas, correm por outras terras, Paris, Londres, Madrid...
Lisboa,tão linda, mas tão mal cuidada... Com tanta história, com ruas por onde caminharam santos, poetas, pintores. Lisboa boemia do fado da guitarra,do Bairro Alto, Alfama, Mouraria. Com a Baixa do marquês....
Que fizeram de ti Lisboa, se até querem fechar o Martinho....
Canto onde Pessoa escreveu e conviveu com Almada,Santa Rita Pintor, Mario Sá Carneiro... Eu sei lá!.....
Que fizeram de ti Lisboa, que de fora ninguem te procura, não te vizita.
Algo precisa de mudar, abrir as portas do Tejo, limpar as ruas,trazer vida, animação, espectaculos, teatro muisica... mosrar lá fora quanto és bonita e afavel.

Fim de tarde. O sol escondeu-se entre as nuvens..
Abro a janela o vento morno roça meus cabelos, e trás-me aromas de mar...
Vivo aqui numa terra de mar e pescadores, terra pequena e perfumada de maresia...
Á tardinha quando os barcos chegam á praia, os pescaderes levam o peixe para ser vendido pelos muitos restaurantes da terra, onde se come o melhor peixe acabado de pescar...
Paço d'Arcos é a terra de que falo, com gaivotas e cheiro a mar..

Vai caindo o Agosto... O sol ainda doira os campos.
A cidade refresca-se entre os chafarizes dos bairros populares, e as fontes e repuxos pelo resto da cidade.
Quando a noite cai, acendem-se uma a uma as janelas de cada predio, de cada casa, como olhos mirando o entardecer.
Nas ruas caminham apressados os que ficaram, os que não partiram, não tiveram ferias...
Há alguns turistas virando as esquinas, brancos da cor das terras frias de onde vieram... colhem o sol com um prazer quase sensual...
Olham com olhos espantados e mapa na mão as ruas e vielas estreitas onde a noite corre. Uma brisa morna vinda do lado do Tejo, trás o som de uma guitarra... A alma pára ali ao som da saudade, no trinado de uma voz de mulher que chora em versos de amor, um amor perdido...
Noite a dentro: Silêncio, calam-se todos os sons, só o Tejo regorjeia no seu eterno marulhar...

MUSICA E MEMORIAS

Falar de mim, quem sou? Sou momentos após momentos, agora sou saudade e recordação...
´Há uma musica rolando pela sala... calma, cadênciada, nostalgica, falando de amor, de saudade , de Ipanema, da garota de Ipanema... Vinicius!...
Solta-se o pensamento, corro em busca de memórias, saio de mim volto ao passado, ao RIO á CIDADE MARAVILHOSA... aos meus 16 anos, aos sonhos que sonhei... sinto o sol quente de Copacabana, toco a areia da praia, sinto no rosto os pingos de espuma desse mar que se desfaz aos pés do CRISTO REDENTOR...
Solto-me ao vento da saudade, e fico lá não querendo acordar

PERGUNTA?........

Há dias vim até aqui, onde antes estiveram os meus poemas havia um vazio... que aconteceu?
Erro meu? Não, não creio.
Fica um aviso a todos que aqui passam cuidado porque em algum momento podem ter uma surpresa como a minha... Principalmente se o trabalho apresentado for bom!.......

Foto de GRAZVIE

ROSA

ROSA

Rosa
Nascida do pó do chão
As tuas pétalas são
Prenúncios da Primavera.

Rosa
És nas minhas fantasias,
Companheira dos meus dias
Nos meus sonhos de quimera.

Rosa
És a musa dos pintores,
Dos poetas, sonhadores,
E o símbolo da beleza:

Rosa
De perfume sublimado,
Em orvalho embalado
Pelas mãos da natureza.

Rosa
Vais com a noiva ao altar,
Com o bebé a baptizar,
Com a coroa ao caixão

Rosa
Tal como a humanidade:
No Inverno da idade
Se extingue no pó do chão

Graziela Vieira
Valada—Seiça--OURÈM

Foto de Dirceu Marcelino

SORRISO GRACIOSO II

*
*SORRISO GRACIOSO II - Homenagem a Poetisa Graciele Gessner
*

Imagino que tens esse sorriso gracioso
Por ser anjo nascido na estação das flores.
Moça com um humor radiante e espirituoso
Musa inspiradora de versos de amores,

Líricos, críticos, mas sempre conscienciosos.
Profundos e românticos e sem temores
Recebe tantos comentários amistosos
Como aqueles com ranço e nuance de rancores,

Com profissionalismo mesmo que jocosos
Reage com a fineza dos poetas e atores
E assim firma-se no grão rol dos vitoriosos,

Dos que exibem a beleza como pintores,
Ou pensamentos e escritos maravilhosos
Como são os teus poemas e textos cheios de esplendores.

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

AS MORENAS

AS MORENAS
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Como sao bonitas as pequenas e altas morenas
Que me amam demais nos meus loucos devaneios
Onde eu as beijo , as coxas os labios e os belos seios
Nas noites de amor , que sao completas e plenas

Ah! O que respondo as morenas de sorrisos delirantes
Que causa-me o impeto imenso de querer segui-las
Segura-las, beija-las, carinhosamente os rostos cativantes
Ou mais tarde quem sabe ir mais alem e possui-las

Falo das morenas famosas que sao grandes atrizes
E das pobres morenas que que vivem no anonimato
Mas sao muito mais lindas e muito mais felizes

Das morenas dos grandes quadros de pintores geniais
E das morenas que so posam para um simples retrato
Mas sao as deusas que me levam as alturas celestiais

© 2007 Globrazil/Islo Nantes Music
Globrazil@verizon.net or Globrazil@hotmail.com
Office:(914) 699-0186 or Cell:(914) 776-4867
USA

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

A FLOR DA POESIA (Homenagem Recebida /Poesia Reinaldo Ribeiro)

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Um dia cansou a poesia de ser apenas a expressão de toda inspiração;
E desenhou-se na sedução, para o delírio dos olhares e corações;
Gerando contundentes sensações, dilacerando as muralhas da solidão;
Tornando-se mulher sem comparação, que reside em tuas feições!

No outono sublime das alturas, pétalas voaram pelas veredas do infinito;
E caíram no pedaço desse mundo mais bonito, te germinando em amor;
Assim nasceu o teu aroma e tua cor, mais impressionante que um mito;
Que em teu poema se faz grito, que em teus poderes se fez flor!

Flor tu és por sobre as odes que enfeitiçam o trovador;
O bálsamo de sua dor, que adormece pasmado pelos contornos de tuas formas;
A transgressão das normas, justificada pelas proibidas leis do amor;
Sim, tu és flor – rainha e modelo dentre as mais maravilhosas!

Flor que nas manhãs e tardes vem perfumar os meus singelos recantos;
Deixando rastros de encantos, legando pétalas que me alegram a cerviz;
Aroma que me faz feliz, desfile de letras que mais parecem acalantos;
Loira flor de dourados mantos, pele de rosas, A Flor de Lis!

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Flores existem na relva, flores adornam os campos, flores inspiram pintores, flores embalam canções, mas nenhuma delas te suplanta em valor e beleza. Mil beijos, minha linda Flor.

Reinaldo Ribeiro para A Flor de Lis.

Querido Reinaldo agradeço o carinho , e fico muito feliz!!!
Reinaldo Ribeiro é um execelente e otimo poeta que conheci no Recanto das letras. E sempre, me deu força.
Sempre me anima a poetisar.

Foto de Lou Poulit

LASO, Cia. de Dança Contemporânea

UMA EXPERIÊNCIA LINDA

O bailarino/coreógrafo/ator/professor CARLOS LAERTE, seus intérpretes e assessores, foram uma das mais felizes surpresas da minha vida.

Estava expondo minhas pinturas no Corredor Cultural do Largo da Carioca. Derrepente chegam um mulatinho e uma mulher, ambos lá pelos trinta. Perguntam quanto tempo eu levava para pintar uma daquelas telas (série Bailarinos Elementais). Descrente, respondo que dependia do grau de elaboração, uma hora... um dia... Eles se entreolham e depois o mulatinho pergunta se me interessava por apresentar meu trabalho num espetáculo de dança contemporânea e quanto cobraria. Confesso: além de não acreditar, na hora também não entendi. Nunca soube que espetáculos de dança apresentassem pintores trabalhando ao vivo!

Acertamos cachê, marcamos data e hora. Me pegariam de van em Copacabana, onde tinha ateliê, e estaria embarcando para Campos, cidade aqui do estado conhecida pelas muquecas e peixadas, onde faríamos uma apresentação no dia seguinte. Só acreditei quando a van chegou, trazendo uma penca de bailarinas tímidas e a tal mulher, que parecia saber todas as respostas mas não era a deusa. O deus era o tal mulatinho, bem quetinho no canto dele.

Pois bem, a gente nasce com dois olhos e ainda assim é muito pouco. Íamos fazer um ensaio técnico de véspera e estava prestes a conhecer um trabalho artístico maravilhoso, seríssimo e cativante. Fizemos aquela apresentação no Teatro Municipal de Campos, depois fui novamente convidado e fizemos outras, no Espaço Sérgio Porto, no Centro Coreográfico da Tijuca... A cada dia tinha a impressão de reencontrar uma aura registrada no meu sangue e da qual não me lembrava mais. Explico para que entendam: minha avó paterna, Nair Pereira, fora bailarina no tempo do teatro de revistas. E dessa história só restava, até há pouco tempo, a madrinha de batismo de meu pai, hoje falecida, Henriqueta Brieba. Também pelo lado paterno, meu bisavô que não conheci em vida, Antônio "Paca" Oliveira, fora homem de circo: o maluco (me perdoe o linguajar moderno) foi o primeiro homem-bala do Brasil, num tempo em que se fazia isso para matar a fome. Só podia ser! E sem seguro?! Em troca de meia-dúzia de cobres e o aplauso de meia-dúzia.

Na hora da apresentação ficava pintando no palco e de costas para o balé, mas durante os ensaios aquela gente me impressionava. Assim descobri o talento inequívoco do coreógrafo Carlos Laerte, a sua memória fantástica de um trabalho artístico que usa vários recursos simultaneamente, e ainda tem registrados todos os pequenos erros das últimas apresentações para que não se repitam. Até eu, que estava ali assim, como vira-lata caído do caminhão, também mereci uma crítica para melhorar o desempenho!

Os intérpretes estimulavam a minha adimiração. Carol, Simone, Yara, Bianca e Rodolfo, o espírito da arte habita, com certeza, todos eles. Não se pode compreender aquela gente de outra forma. Repetem infinitas vezes seus movimentos, perseguindo pequenas eficiências. Tornam-se íntimos do cançasso e, não é exagero dizer, da dor física. Controlam o próprio ego para que o coreógrafo corrija a interpretação de outro bailarino, já que precisam estar sincronizados, e isso é uma espécie de ginástica psíquica. Outra deve ser a nacessidade de por temporariamente na gaveta os problemas de casa, filhos, maridos/namorados, para não perder a concentração.

E tudo em troca de cerca de cinqüenta minutos. Esse é o seu tempo. O tempo em que os intérpretes são os senhores do momento, da luz que explode em seus corpos húmidos, da linguagem do movimento, do ritmo do qual nem o cosmo pode prescindir, enfim, da emoção que paira sobre e em todos, profissionais e expectadores, como uma hóstia artística que paira sobre o cálice do sacrifício e da adoração. Nessa hora a arte é a deusa e o espetáculo me parece uma grande comunhão, porque nos faz comuns uns aos outros, porque amamos isso e nos oferecemos para construir e transmitir a emoção. Incrível isso, eles constróem sua arte complexa em muitas horas de dureza. Ao final é como o velho exercício de imagens feitas de areia colorida nos mosteiros do Tibet, como alusão à transitoriedade da vida humana: o mestre passa a mão na imagem pronta, perde o momento, e nos liberta dela para que possamos recomeçar, com o mesmo amor, a reconstrução do nosso próximo momento. Uma pintura minha pode ser feita por dias consecutivos e depois guardar aquela emoção por décadas, talvez um século. Por isso me parece tão menor do que a arte que esse pessoal faz.

O espetáculo "Caminhos" fala exatamente disso: reconstruir sempre. Recomendaria aos expectadores de primeira viagem que se vistam condignamente. Aos homens que não deixem de fazer a barba e se pentear. Às mulheres que não usem saias demasiadamente curtas, pintem-se com sabedoria, cuidem do andar e do falar. Porque talvez estejam indo na direção de um grande e insuspeito amor. Se em minhas palavras houver poesia, não há mentira. No meu caso particular, como no de muitos outros, esse amor atravessou várias gerações".

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

sem sentido.

SEM SENTIDO

Flores que desabrocham no charco...
Tenores que desperdiçam o vozeirão...
Pintores que ridicularizam seus quadros...
Cantores que banalizam o refrão!!!

Mulheres que jogam fora a família...
Homens que tentam acabar com o rum...
Religiosos que não perdoam, humilham...
Pessoas que só andam, e não vão a lugar nenhum!!!

Sentimentos que embora equivocados persistem...
Relações que não resistem, terminam...
Privações que sem se dar conta, insistem...
Emoções que em uma hora se acabam!!!

Amores que nem sempre se encontram...
Favores que nem sempre são pagos...
Projetos que nem sempre se realizam...
Discussões que nunca terminam em afagos!!!

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