Pés

Foto de Paulo Gondim

Estrada

ESTRADA
Paulo Gondim
15/02/2008

Assim, dirijo todos os meus passos
Nessa estrada longa, de incerteza
De muita encruzilhada
Em busca do nada
Sem surpresa

E deixo marcas no caminho
Do solar gasto de meus pés cansados
Escuto gritos e sons descompassados
Vozes encantadas
De almas penadas

E a estrada segue sua rota cega
E cada fez mais se afunila
No horizonte escuro
No fim do mundo
No fim de tudo

E no meio dela, eu
Mero passageiro errante
Perdido, na busca constante
Do saber quem sou
Do saber de mim
Do saber do amor

Foto de carlosmustang

"""AOS GUERREIROS QUE ACREDITAM NO AMOR VERDADEIRO"""

Por quê apareceste em minha janela, docê Dulcinéia?!!!
Esse cavaleiro errante, com seu cavalo seguia adiante
Quando avistou tão nobre dama!!!
O seu sorriso inflaiu, todo seu desejo, contido, durante tão longa viagem!

E esse cavaleiro livre, não pode seguir, junto aos outros nomades cavaleiros.
Ficou encantado com tão linda donzela, que o olhou pela janela
E o fisgou pelo coração!
"Maldita paixão não correspondida, nobre fidalgo"

Sua vida está destruida, não tem vontade mais...
De ve vestir novamente a armadura
E voltar para a batalha dura
De fiel desbravador do REI!

"Oh cavaleiro, onde andou esse tempo inteiro
Vamos embora companheiro, você não é aos pés dessa dama
O homem que ela ama
Não vê que ela é uma nobre dama?!"

O cavaleiro levantou-se, de novo com ar de guereiro
"Deixa ela companheiro, ela não dá valor a um homem verdadeiro
Pobre coitada!!! Será somente mais uma, nas mãos de um galeanteador da corte!
E daqui muitos anos a frente, seu coração lembrara-se da sua apaixonada feiçao"

VAMOS GUERREIRO!!!Mais batalha nos espera!

Foto de Ednaschneider

Caminhos

Quando em estradas espinhosas eu passei
Eu chorei
Quando em pedregulhos eu pisei
Eu chorei
Quando em estradas desertas eu andei
Eu chorei
Quando em falsos amigos eu confiei
Eu me decepcionei

Os espinhos, meus pés furaram
Os pedregulhos calejaram
As estradas desertas me amendrotaram
Os falsos amigos me decepcionaram...

Porém

Aprendi a dar valor aos caminhos estreitos
E que não podemos viver só
As estradas já pisadas por terceiros
Pisotearam os espinhos,
Os pedregulhos viraram pó.

Os verdadeiros amigos são escassos
Os melhores caminhos também
Peço a Deus que proteja nossos passos
Que assim seja: AMÉM.

Joana Darc Brasil*
*Direitos autorais reservados

Foto de Darsham

Declaração de Amor

Por me dares o que dás,
por seres quem és
por olhares nos meus olhos
e veres a lua
por aguentares situações
sem cabeça nem pés
digo-te que de mais ninguém sou
a não ser tua.

O passado já lá vai
O futuro a Deus pertence
Mas, este amor já não mais sai
Não há agrura que nos vence.

Posso pedir perdão e chorar
Posso chorar e pedir perdão
Posso até falar sem findar
O que diz meu coração

Tudo o que direi
Saberás provavelmente
É que amanhã, o que serei
Será por ti especialmente.

Será amor ou foi mentido?
Amor, parece concretizar
Mas, talvez seja comedido
Pois, que nada mais há a entregar

Somos apenas um só
Juro, não foi esquema
As nossas vidas deram nó
Ao seguirmos o nosso lema

Falta-nos, uma coisa apenas
Para nos presentear
Termos o sol e as estrelas, centenas
Para continuar neste sonho
E nunca acordar...

Foto de Minnie Sevla

Menina Cabocla

Eu sinto-me acocorada em um rabo de fogão
a lenha.
As labaredas estalando, em cores de tons alaranjados.
A lenha queimando e deixando os restos
das cinzas amontoados.
Panelas pretas de carvão exalando o cheiro gostoso da comida
roceira. No forno o pão de queijo e a broa de fubá
assando e eu menina criança, mulher de olhar
triste, profundo, faceiro.
E eu menina esperança de encontrar
no estalar do fogo o aquecer de minh’alma
solitária, envergada, gélida.
Cubro as pernas finas e esbranquiçadas
com meu vestido de chita, os pés descalços
se ajeitam num espaço tão pequeno.
Eu menina cabocla, que tão poucas vezes
sorri, morando em um casebre com telhas
que na tempestade o vento sucumbi.
Não sei o que é luxo, mas sei sonhar...
quando pego a lata pra buscar
água no poço pra lavar a casa e meus irmãos se banhar.
A cabeça dá voltas pelo mundo de riqueza, casarões,
homens distintos a me rodear.
Eu sou assim: sou menina, sou criança,
sou mulher, sou esperança, sou cabocla,
imagem refletida nas poças da simplicidade
onde se traduz sonhos foscos de felicidade.

Minnie Sevla

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"CAMINHADA CELESTIAL"

“CAMINHADA CELESTIAL”

Acertei os documentos...
Arrumei os arquivos...
Ruminei meus sentimentos...
Despedi-me dos amigos!!!

Visitei os parentes...
Contemplei a paisagem...
Distribui meus pertences...
E deixei de ser miragem!!!

Viajei sozinho...
Explorei meus sentidos...
Curei minhas feridas...
Vomitei os maus feitos!!!

Perdoei meu algoz...
Desculpei o vilão...
Conversei a sós...
Com o meu anfitrião!!!

Lavei os pés do ex-inimigo...
Beijei a face do traidor...
Deixei de olhar pro meu umbigo...
E prestei mais atenção no amor!!!

Escolhi minha pousada...
Arrumei o meu ninho...
Dei uma bela gargalhada...
E decidi o meu destino!!!

Foto de carlosmustang

""" LEVITAÇÃO"""

Me apaixonei, por uma princesa
E comecei a não tocar meus pés no chão
Um lindo cristal, de delicadeza
E ficava a esperarar ela trocar o roupão!!!

Cantava na pracinha
Com um megfone
Estou amando essa linda
Esse amor amor me consome!

E ela a me desprezava, como se eu fosse...um lombisomêm!!!
uhu uh uh ...

E continuo com o espirito, romantico apaixonado....
Mas não por ela,por uma mulher do lado...

Foto de Dirceu Marcelino

O MAR - Soneto de Salvamento - DUETO

Eu já passei por essa experiência,
Quando entrei num mar tempestuoso
Nadei, nadei, nadei... pedi clemência,
A Deus uno e único poderoso.

Aprendi então a ter muita paciência
Pois, consegui sair do mar revoltoso
E hoje tenho fé, amor e consciência
De que só Ele é nosso pai glorioso.

“_Sim, meu amigo. Te vi desperado,
Mas foi a fé, em Deus Misericordioso,
Que te trouxe aos meus pés desmaiado.

Esqueças de vez os sonhos tormentosos,
Deixes os maus sonhos do passado
Pense agora apenas em dias gloriosos”

Foto de Dirceu Marcelino

O MAR - Meu salvamento - DUETO - VANESSA BRANDÃO e DIRCEU

(Vanessa Brandão )
Em um lado deserto
Daquela linda praia.
Sentada na areia,
Admirando o mar,
Avistei alguém dentro dele.
Que tentava sair,
Mais não conseguia
O mar que antes estava com as ondas tênuas
De repente se tornou agressivo.

Ao olhar bem percebi que era um lindo homem
Tentei pedir ajuda
Mais não havia ninguém
Fiquei sem saber o que fazer
E mesmo que eu quisesse
Não poderia salvá-lo
Pois não sabia nadar.

Me vi enloquecida
Pois queria muito ajudar
E nesta hora lembrei
Que existia em mim
Uma força muito poderosa
A fé em Deus.

E foi nela que me apeguei
Para retirar o homem do mar
Aquele homem que estava desesperado
E que aos poucos perdia as suas forças.
Percebi que as correntes marinhas,
Formavam um círculo na baía,
E com os braços fui indicando
E ele foi nadando,
De acordo com aquela orientação.
Foi da praia se aproximando
Até que no local em que as ondas se quebram
Seu corpo já entregue foi levado
Por uma das grandes ondas

Que o jogou na areia

Justamente aonde eu me encontrava
Olhei pra baixo e lá estava ele
Aos meus pés desmaiado...
Mas vivo...

(DIRCEU)

Poderá parecer mentira,
Um sonho de pescador
Ou delírio de um caipira.

Mas, foi realidade
Eras ainda uma menina,
Mas alguém como tu
Vi sentada na areia da praia,
Observando o mar de longe.
Estendi a minha esteira
Na areia.

Queria chamar-lhe atenção:
Fiz algumas flexões,
Olhei-a mas ela não me via.
Não deu bola.

Adentrei na água,
Passei os arrebentos das ondas,
Mergulhei.

Virei-me ná água
Não sei mais se ela me via
E aos poucos fui adentrando
Mar adentro.
Sempre eu fazia isso
Ia até o farol.

Mil metros, para um jovem
Na época era pouco.
Mas naquele dia,
Não percebera por encanto
Que o mar estava tenebroso
E fui adentrando,
Adentrando...

De repente
Vi que tinha passado o farol,
Era hora de retornar,
Desvirei-me do nado de costas,
E dei algumas braçadas.

De três ou quatro,
Avançaria dois metros,
Mas naquele instante recuei um metro.
Mais quatro ou cinco braçadas,
Avancei meio metro.

Ah! Já fiquei desesperado.
Olhei ao ser erguido por uma onda
Para a praia e vi ao longe só aquela morena.

Não podia gritar,
Nem adiantaria
O marulho do mar era intenso
E então fiz alguns gestos,
No padrão do S.O.S.

Noutro levantar das ondas
Vi que ela desesperada
Levantou-se da areia
E virava a cabeça para todo lado,
Talvez, pedindo ajuda,
Foi quando percebi.

Ela me fazia sinais,
Com os braços,
Em círculos
E comecei
Então,
A obedecê-los,
Seguia a corrente d’águas,
Que eu não podia vê-las
Tantas eram as fortes ondas.

Mas, com certeza, ela as via de longe
E assim, confiei nela,
E atendendo suas indicações,
Comecei a avançar,
Dois metros,
Em forma de um semi-círculo,
Dez metros,
No sentido dos ponteiros do relógio,
Cinqúenta metros,
E via a medida que avançava
Em cada onda que me erguia,
Que ela me seguia,
Andando pela praia.

Passei o farol,
E sempre em círculo,
Seguindo suas indicações
Fui avançando,
Quinhentos metros
E, já podia ver
Que para trás o farol foi ficando
E fui avançando,
Novecentos metros,
Até quando
Sentia
As ondas me elevando,
E quando passavam
Meus pés ia roçando
A areia do fundo,
E não sei quantos metros
Faltavam.
Mas já era praia
E continuei,
Remando...
Não sei
E
Só acordei,
Recobrei os sentidos
Quando a minha frente vi duas pernas
D’uma linda morena e
Ela me olhava
Sorrindo.
Vivi.
E vi que ela caminhou vários quilometros
Pela areia da praia
E foi assim que me salvou.

Se não fosse ela,
Não estaria agora aqui poetando

Por isso te peço, continues,
A vida é assim...

Até hoje agradeço a Deus!

NB. Ontem indicastes o caminho,
Hoje poderei indicar o teu
E, aqui temos muitos amigos,
Vamos nos encontrar
Na Escolinha da Fernanda. Uai!

Foto de Paulo Zamora

Três Reflexões Importantes (Paulo Zamora)

Com amor
Quando se tem amor não há impossibilidades, toda luta é questão de um tempo, uma espera ou talvez uma esperança, onde você segura na sua direção; guiando a vida...
Olhar com outros olhos, sabe o que significa? É ver com meditação o que ainda não foi visto, mas que existe e está tão próximo de você, lembre-se, com amor o caminho não tem fim; o sentimento aumenta, a reflexão se expande e a mudança de atitude demonstra calada a beleza da sua existência, mostra que somos felizes e não damos conta dessa realidade que nos acompanha, é muito mais que o simples pensar ou uma teoria com conceitos tristes, que você mesmo tenha criado.
Quem é você? Como é seu amor? Sozinho jamais conseguirá, sozinho você será fraco, sozinho o pensamento perde os rumos, ameniza a esperança, mas com Deus no coração e na alma uma porta abrirá atrás da outra e você passará adiante, quem sabe até mesmo sem perceber que foi Deus quem a abriu para você.
Portanto, faça sua parte...
(Escrito por Paulo Zamora em 06 de fevereiro de 2008)

O tamanho da sua formiga
As situações complexas no dia a dia vão nos confrontando e criando em nossas mentes medos sem justificativas, onde as formigas se tornam elefantes... é apenas aparente, é falta de iniciativa ou de prover um tempo para executar em sua mente a compreensão.
Todo passo exige-se a movimentação das pernas, é algo que você precisa fazer se quiser caminhar, e pode ser automático quando já nos acostumamos com a necessidade; é preciso caminhar, passar até pelas pedras, mesmo que machuquem os pés.
Você sempre será quem desejar ser, você entende sem saber explicar todos os sentimentos abstratos e lógicos...
No escuro do fundo de um poço existe uma mola ao lado com uma força capaz de tirá-lo desse lugar, ou simplesmente alguém atira uma corda e você segura enquanto alguém puxa, fazendo força e finalmente a luz do dia toma conta de você.
A formiga que você vê como elefante pode ser um pulga ou algo menor, quando realmente você passar a ter o senso da medida verá que é mais fácil do que imaginava pisar encima e esmagar o inseto.
(Escrito por Paulo Zamora em 06 de fevereiro de 2008)

Saudade
A saudade é um espaço no coração, é momento de viagem, um tempo que se acaba quando você muda de pensamento.
A saudade está na personalidade, são lugares que com o passar do tempo não mudam, a conservação da mesma imagem reflete cada momento de lembrança.
A vida passa, tudo acaba, mas a saudade não tem fim, pessoas vêm e vão e a saudade permanece na duração de todos o segundos dos tempos.
Todos irão conhecer a saudade, a distância, a dor, a tristeza, a saudade lhe encontrará em qualquer lugar que esteja. Os bons momentos ficam... os lugares e suas referencias ficam... as vontades ficam... gravados em você, nos marcos da sua história, nos âmbitos das suas saudades.
A saudade é... o que você sabe o que é.
Um lugar.
Um abrigo.
Um esconderijo.
Uma esperança.
Um abismo.
A saudade é um espaço no seu coração.
(Escrito por Paulo Zamora em 06 de fevereiro de 2008)

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