Pernas

Foto de Raiblue

Palavras úmidas

.
Somos ilhas
Que sonham continentes
Avançamos entre as marés
Do corpo e da vida
Línguas remam
Destroem as rimas
E os costumes
Queremos liberdade!
Boca na boca
Línguas no céu
A descobrir estrelas
A traduzir desejos
A produzir saliva
Para nós bebermos
Brindando com arte
A festa da carne
Na poesia viva
Que escorre
Entre as pernas
E na saliva
Palavras úmidas
Feitas de gozo
E de sangue
Do amor mais devasso
Nascido no asfalto
Nos desertos das cidades
Quando minha flor se abre
E jorra o néctar
A correnteza leva a pedra
Do meio do caminho
E por alguns minutos
Não estou sozinho
E há paz no caos!

(Raiblue)

Foto de Dirceu Marcelino

RESPINGOS DE PAIXÃO XV *****( CARRILHÕES DE BEIJOS - Cap I )

*
*CARRILHÕES DE BEIJOS I
*

Se eu pudesse amiga.
Eu te daria além de beijos amigáveis,
Outros, inigualáveis.

O primeiro:
Um beijo invejável,
Romântico de enamorado.
Deixá-la-ia com os olhos virados
E teu coração enamorado.

Mas como não posso,
O que faço?

Sonho contigo adormecido,
Mas, também, sonho acordado.

No sonho acordado,
Dou outros:
Te beijo amiga,
Com um beijo carinhoso.
Muito afetuoso,
Em tua face!

Mas se cochilo amiga?
Desculpe-me, já não te beijo
Carinhosamente.
Sabe?
Beijo-te
Ardorosa e voluptuosamente,
Penso no poder das rosas,
Apaixonadamente!

Pois tu entras em minha mente
E me transformo,
Sensualmente.

Então,
Beijo-te
Em carrilhões,
Começo dos pés,
Subo pelas duas colunas de alabastro
Sinto-te me segurares num abraço,
Não só de braços,
........
Mas,
.......
Num entrelaço,
Das tuas pernas, das tuas coxas
E me puxas para teu regaço,
E ali eu me desfaço
E te amasso!

Beijo
Ou te sugo.
No supra-sumo
Do meu desejo e te beijo,
Lascivamente
E vejo

O teu olhar.
Esse olhar fugaz,
Que me refaz,
Torno-me
Um rapaz
Capaz
Que
Te

Satisfaz.

Foto de friendshipstar

sinto nao sei que sentir

nao sei como descrever

esta nova sensaçao

que me faz as pernas tremer

que me acelera o coraçao

sera um singelo amor

sera uma fonte de desejo

esta sensaçao de ardor

que sinto quando te vejo

passas do outro lado da rua

deixas me ficar sem jeito

esta alma que ja foi tua

esconde se so por despeito

nao te esqueças que um dia

fui importante para ti

que eu nao esqueço a alegria

do dia em que te vi

Foto de diana sad

tribos

Eu tenho boca pra falar
Cabeça pra pensar e inteligência pra interagir
Dúvidas pra esclarecer, vou ler, e procurar saber se tudo o que você tenta me ensinar me fará aprender
No mundo só existem duas tribos
Os que mandam e os que obedecem
Duas tribos... Em qual você está?
Duas tribos... Em qual você está?
Na dos que consomem tudo o que aparece por está na quente na língua dos outros, ou na dos que desconfiam de qualquer doutrina que se envaideça por ser novidade?
Duas tribos... Em qual você está?
Da riqueza excessiva ou da pobreza coletiva?
Eu tenho boca pra falar
Cabeça pra pensar e inteligência pra interagir
No mundo só existem duas tribos
Os que mandam e os que obedecem
Em qual você está?
Sonhos de Ícaro
Nossos sonhos nascem com pernas fortes e sadias mais Que na maioria das vezes se tornam paraplégicos do dia-a-dia...

Foto de Registros do Site

Acusação de plágio contra Daynor Lindner

Pedido de desculpas/Esclarecimento.
Segunda, 28/01/2008 - 19:03 — Daynor
0votar Pedido de desculpas/Esclarecimento.

Abaixo, cópia do e-mail recebido por Miguel:

Dainor,

Estive a ler os emails que me enviaram sobre as acusações de plágio
que fizeram. Alguns evidentemente eu não posso dizer que são seus, ou
são de outra poeta que publicou noutro site. Mas, existem outros, em
que claramente você extraiu trechos de poemas de outros autores (até
bem conhecidos) e usou nos seus poemas.

A partir do momento em que não há cópia completa de um poema de outro
autor, mas apenas uma cópia parcial, misturada com obra sua, não
considero que a gravidade do que fez seja tão má, como eventualmente
copiar um poema na totalidade. No entanto, você claramente errou ao
não indicar (em rodapé), que estava a fazer uma colagem de outros
poemas, dos autores xyz. Bastaria ter feito a atribuição para não
estar a ser acusado de plágio. (a colagem também é criatividade!).

A agravar a situação, chegou-me aos ouvidos que problemas semelhantes
já teriam acontecido noutros sites.

Tendo em conta isto, mas também o facto de você já estar no site há
muito tempo, decidi dar-lhe uma oportunidade. Mas com condições:

- Você criar uma "notícia" no site, com um pedido de desculpas a todos
os poetas, assumindo que errou e que irá corrigir a situação;
- Editar todos os seus poemas que são colagem de outros poemas e
colocar uma atribuição no fim aos poetas originais;
- Assegurar-se que não tem mais nada que possa servir para o acusar.

Esta é mesmo uma última oportunidade, condicional a aceitar estas
condições e a que não hajam mais casos de uso de obra de outra pessoa
sem a devida referência. Até receber resposta sua o seu utilizador
estará bloqueado. Caso não receba resposta, procederei dentro de duas
semanas à eliminação de todos os seus poemas do site...

Um abraço,

Miguel Duarte

RESPOSTA AO E-MAIL:

Olá, Miguel Duarte!
Desculpe a demora em responder o e-mail, pois estava hospitalizado (pneumonia). Antes de mais nada, quero agradecer-lhe pela consideração e pela oportunidade de ainda poder retratar-me. Não publiquei a “notícia” com pedido de desculpas a todos os poetas do site, porque meu utilizador está bloqueado, mas estou fazendo através deste e-mail, o qual terá plena liberdade de publicá-lo.
A vida pra mim sempre foi uma pergunta. Minha cabeça sempre foi um ponto de interrogação. Eu olhava e me interrogava. Escutava e sempre surgia um por que. Donde venho? O que estou fazendo neste mundo? Por que existo? Para onde vamos? Por que nasci? Por que terei que morrer? O que haverá depois da morte? Porque uns são felizes e outros não? Uns pobres e outros ricos? Por que existe sofrimento, tristeza, angústia, dor, ansiedade? É justo este mundo? É certo este mundo? O que é certo, o que é errado?
E nesta busca de respostas li muitos livros, os quais trago armazenado em minha mente. Comecei a escrever aos 17 anos e, sempre que pegava a caneta já me vinham à mente frases prontas, que talvez já tivesse lido ou que estava acabando de formar. É quase impossível falar de “amor”, de “saudade”, de “ilusão”, de “erotismo”, etc...sem usar palavras que outros também já se apoderaram delas. Não me refiro os trechos prontos e sim a sentimentos iguais, que parecem ser plagiados.
Talvez meu único erro foi em não ter colocado no rodapé de alguns poemas a sugestão que me destes no e-mail, pois tive a infelicidade de ter usado frases (trechos) que já estavam prontos e arquivados em minha mente.
Se tenho que pedir perdão, então o faço sem nenhum constrangimento, mas também não posso deixar de reconhecer meus méritos como um poeta amador, começando pelo meu próprio nome e sobrenome exposto no site, que não são fictícios, bem como minha fotografia, embora alguém já tenha plagiado, literalmente, meus próprios poemas e publicados em outros sites. Tenho amigos(as) neste site que podem confirmar, que alguns de meus poemas surgiram teclando com eles(elas) no MSN e, depois me diziam: “não esquece de copiar e publicar no site, pois acabaste de escrever um poema.”.
Eu que tantas vezes fui ingênuo, fui precipitado, fui lento, fui desatento, fui fraco, fui covarde, deixando que levassem o melhor de mim. Eu que tantas vezes permiti que me vissem como menos do que sou, como indigno da história que eu mesmo construí, como se fosse uma fraude e não uma realidade. Eu que tantas vezes me joguei pra baixo, venho pedir PERDÃO a mim mesmo, com o argumento de que a vida é aprendizagem e, de que é preciso viver as coisas para aprendê-las e aprender as coisas para continuar vivendo. Eu que fui tudo isso, tantas vezes, peço PERDÃO às pessoas que me querem bem, que me acolheram, neste site, com tanto carinho; pessoas, que com certeza, guardarão meus comentários no rodapé de seus poemas com muito amor, pois foram escritos com a alma.
Deixo aqui apenas um pedido, para que se alguém quiser fazer algum comentário sobre esta retratação, que não seja para me expor, ainda mais, em situação vexatória, como um comentário que li sobre a saída de uma pessoa, escrita por uma novata no site.
Continuarei sonhando meus modestos sonhos e, escrevendo da forma como sempre o fiz, sendo enigmático, ousado e com uma grande liberdade de expressão.
Atenciosamente,
Daynor Lindner

Terça, 29/01/2008 - 21:47 — Civana Novo Civana/Daynor (sobre plágio)
Assim como fiz anteriormente, pois não nego que fui eu quem deixou as mensagens dizendo que seus poemas eram plágios, faço agora novamente deixando esta mensagem para você.

Não concordo com essa justificativa de que por já ter lido muito (livros, poemas, etc), isso tenha ficado em sua memória e os tenha usado naturalmente sem intenção de plagiar. Foi justamente por também já ter lido muitos livros e poemas que identifiquei diversos trechos do poema de Bruna Lombardi e C. Almeida Stella nos seus. Lembro inclusive que uma poetisa fez um comentário elogiando e destacando um trecho, que era exatamente a parte mais bonita do poema Sedução de Bruna Lombardi:

luz que cintila, lantejoula
purpurina
fugaz como um desejo
talvez te mate
talvez te salve
o veneno do meu beijo

E nem assim você mencionou não ser seu. Pelo contrário, quando fiz meus comentários incluindo os poemas de Bruna Lombardi e C. Almeida Stella para que comparassem, você imediatamente os apagou do blog. Tal atitude para mim é a confirmação e prova de que estava agindo errado. Se eram seus realmente, debatesse sobre o assunto, e não apagasse para que ninguém mais os lesse.
Como tudo que faço gosto de comprovar, para não ser acusada de acusações infundadas e não comprovadas, capturei a imagem dos seus poemas aqui no site, já imaginando que poderia vir a apagar após meu comentário.

Seu poema "Somos uma Mistura":
http://img20.imageshack.us/img20/7457/plagioavq4.jpg
Poema "Sedução" de Bruna Lombardi:
http://www.geocities.com/brunisssima/seducao.html

Seu poema Viajo em Ti:
http://img20.imageshack.us/img20/8931/plagio2aec6.jpg
Poema Descoberta de C. Almeida Stella:
http://cseabra.utopia.com.br/poesia/poesias/0735.html

Quanto ao que Miguel Duarte lhe pediu para retratar-se com pedidos de desculpas a todos do site, acho corretíssimo. Só num ponto não concordo, não sei se estou correta ou não, mas o que já andei lendo sobre "plágio" e "Direitos Autorais", o fato de tomar posse de parte ou todo o texto de um autor é considerado plágio da mesma forma. Em alguns casos os autores não autorizam a divulgação de seus textos de forma alguma, mesmo se estiverem com os devidos créditos.
Algumas fontes:
http://br.geocities.com/direitoaplicado/plagio.htm
http://www.microbiologia.vet.br/Plagio.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pl%C3%A1gio

Sei que não cabe a mim a decisão do que deve ser feito em relação a esse fato, só queria esclarecer também o que havia dito antes e ficou como uma acusação vaga por você ter apagado seus poemas.

Quinta, 31/01/2008 - 18:31 — Daynor Novo >>Civana
Estou considerando este seu comentário como forma "pessoal", uma vez que já publiquei o pedido de desculpas a todos os poetas deste site...e publiquei antes deste seu comentário, conforme abaixo discriminado:
Notícia
Venho por intermédio deste blog, pedir desculpas a todos os poetas deste site, assumindo meu erro em ter publicado alguns textos usando trechos/palavras de outros poemas de poetas conhecidos e desconhecidos. Comprometo-me em editar os referidos poemas, colocando no rodapé o nome a quem é de direito. Quero assegurar-me de que não há mais nada que possam acusar-me.
Atenciosamente,
Daynor Lindner - Dia 29/01/08 às 13:30h
Se eu tivesse escrito alguma coisa como: "acusação infundada", não precisaria eu estar aqui me expondo e publicando o que acima mencionei. O fato de eu ter usado trechos de Bruna Lombardi e C. Almeida Stella, não tira o meu mérito de um escritor amador. Sei o que pensas de mim, pois também tenho, arquivado, o seu comentário enviado a Miguel e a Fernanda, portanto espero que este episódio acabe aqui. Se quiseres falar comigo, não precisa usar o site p/ isto, pois bem sabes meu e-mail: dainor@hotmail.com (enviei-te uma mensagem...lembra?). Caso continues a criticar-me, pedirei definitivamente a exclusão deste site.
Daynor Lindner

Sexta, 01/02/2008 - 23:22 — Civana Novo Civana/Daynor
Se fiz um comentário, é evidente que ele é pessoal, é minha forma de pensar, e não mudo uma linha. Não tenho nada a tratar com você, e isso ficou bem claro ao não responder seu e-mail. Só achei que deveria expor minha forma de pensar aqui porque antes você a apagou, e isso deu margem a outros comentários aqui no site de pessoas que fazem acusações de plágios sem comprovarem nada. Eu não disse que foi você que escreveu isso, se entendeu dessa forma nada posso fazer.

Continuo afirmando que acho errado compor poemas com trechos de poemas de outros autores, que eu saiba isso só é permitido com a autorização dos mesmos. E no seu caso não se trata de uma paródia, o que é admissível, e sim de "copiar e colar", o que caracteriza o plágio.

Quanto ao seu pedido de exclusão do site, isso só diz respeito a você, não deixarei de expor minhas idéias, principalmente quanto a um assunto tão sério quanto "Plágio" e "Direitos Autorais". Eu não admito e não gostaria de ver trechos de meus poemas em poemas de outros autores, mesmo sendo uma principiante. Foram idéias minhas, que nasceram em momentos especiais, e nenhuma outra pessoa tem o direito de usá-las.

Carla Ivana (Civana)

Terça, 29/01/2008 - 00:30 — Fernanda_Queiroz Novo Oi Dainor
Tenho acompanhado este lamentável episódio, desde o momento que você foi acusado de plágio no site de poemas.
Recebi teus e-mails em um dos quais você alegava que:
Os poemas "Louco por ti.." e "Teu cheiro" não foi plágio, pois não poderia plagear a mim mesmo.
Ainda tenho guardado o e-mail de "Angel" me solicitando a publicação do poema. Infelizmente ela nunca mais se correspondeu comigo e pensei até que ela havia esquecido, mas tu me fizestes ver onde estava. Podes entrar novamente no link e verifique meu comentário.

Dai você me enviou á página onde você fez um post pós descoberta do plágio, em um blog que não está mais sendo atualizado.

Teu comente no Blog.
Angel! Ainda tenho o teu e-mail, me solicitando a publicação deste poema com uma imagem. Eu só autorizei com a observação de que deverias colocar meu nome como autor. De repente sou acusado de ter plagiado meu próprio poema...
Daynor

7 de Janeiro de 2008 20:28:00 GMT

Depois de tomar conhecimento de que você possuia o e-mail que comprovava que o poema era teu te pedi que me remetesse. Veja cópia de meu e-mail á você.

Poderia me enviar o e-mail em que ela te pediu a postagem e teu e-mail, onde você autorizou sob condição de preservação de teus direitos de autor?
Verdades são para ser mostradas, assumidas , jamais deletadas.
Aguardo tua resposta
Fernanda Queiroz

Bem, se existe uma coisa que eu não gosto em poemas é esta demagogia, estes tópicos que não condiz nada com o objetivo do site.
Poemas de Amor é uma casa acolhedora, que prisma pelo respeito, é assim que deve continuar sendo.

O que Miguel quer é muito claro, esta bem detalhado no e-mail dele, é o que esperamos que você faça também.

Condição exigida por Miguel
Você criar uma "notícia" no site, com um pedido de desculpas a todos
os poetas, assumindo que errou e que irá corrigir a situação;
- Editar todos os seus poemas que são colagem de outros poemas e
colocar uma atribuição no fim aos poetas originais;
- Assegurar-se que não tem mais nada que possa servir para o acusar.

Tenho grande consideração por todos poetas, mas se faz necessário que se cumpra normas, sem demagogia, sem dar voltas e acabar no mesmo lugar, é necessário assumir em um todo as responsabilidades atuais que foram geradas por atos e fatos impensados.

Errar é humano, reconhecer um erro é sublime, mas que este episódio seja esclarecido com toda lisura e respeito, especificadamente dentro das normas exigidas pelo dono do site.

Agradeço tua compreenção, espero que haja rapidez de tua parte no cumprimento das normas, para encerrar este episódio lamentável.

Obrigada

Fernanda Queiroz

responder
Terça, 29/01/2008 - 13:51 — Daynor Novo >>Fernanda
Já publiquei a notícia com o pedido de desculpas, assumindo meu erro. Estou colando abaixo, o e-mail que enviei a Angel e, reenviei uma cópia a você e a Miguel:

From: dainor@hotmail.com
To: sleeping_angel.69@hotmail.com
Subject:
Date: Wed, 9 Jan 2008 17:19:12 +0000

Recebi um e-mail de uma colega, a qual julgou-me estar plagiando meu próprio poema. É bem verdade que ela escreveu dizendo não saber se era o nome real do autor, conforme link abaixo:
http://entre-as-palavras.blogspot.com/2007/01/teu-cheiro.html
Acredito que podemos resolver esta situação desagradável, se você cumprir com o conteúdo do e-mail que havia me mandado, ou seja, colocar meu nome no rodapé do poema com a imagem.
Atenciosamente
Daynor Lindner

OBS: Até agora não recebi nenhuma resposta de Angel, nem por e-mail e nem pelo blog acima mencionado. Espero com issto encerrar este episódio.

responder
Segunda, 28/01/2008 - 19:34 — PoderRosa Novo Para Daynor...
Daunor, poeta...

Sabe...somente um homem digno consegue reconhecer seu erro, e tem a hombridade de pedir ''perdão''.
Como eu mesma disse certa vez, que pedir perdão é fácil, quero ver perdoar...
Portanto, poeta, parabéns pela atitude.
Espero poder continuar a ler as coisas lindas que vc escreve e também lhe estender a mão quando você precisar, porque amigos são pra isso...pra apoiar o outro não só nas horas de alegria, não é?
Conte comigo.
Um abraço
Ro.

ah..............continue sonhando, assim como eu tenho feito... beijooooooooooooooo

PoderRosa...o poder da mulher...

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Comentários
Segunda, 18/02/2008 - 01:02 — Registros do Site Reconhecimento do erro
Somos uma mistura...
Sexta, 01/02/2008 - 19:42 — Daynor

Juntos somos uma mistura...
Mistura de perfume e suor;
Cheios de humor, temos a qualidade da extravagância,
O prazer de transgredir...
Selvagem somos tigres,
A paixão é sempre escarlate,
É nervosa,
Espalhafatosa,
Seca de sede,
Uma sede que não acaba.
Somos lindos,
Cheios de malícia,
Íntimos de nosso íntimo,
Feras,
Loucos,
Delirantes, nos amando de todas as maneiras...
Em mim germina uma força perigosa que contamina...
Uma paixão vulgar que corta o ar e que nenhum poder domina;
Explode em mim uma liberdade que te fascine,
Sopro de vida...
Brilho que se descortina,
Eu sou tua alma,
Tua resina, que cicatriza feridas,
Sou tua loucura mais gostosa.
Nossas peles se roçam,
Nossas pernas se entrelaçam,
Nossos corpos se abraçam...
Somos uma mistura...
Luz que cintila, lantejoula, purpurina...
Fugaz como um desejo,
Talvez te mate,
Talvez te salve,
O veneno do meu beijo

Daynor c/ trechos de poemas de Bruna Lombard

Sexta, 01/02/2008 - 19:46 — Sirlei Passolongo Novo Sirlei/Daynor
e fizeste uma lindo dueto com a Bruna Lombardi,
tbém gosto muito do textos dela, são sensuais e bem escritos.
mas, ese teu está divino, tem cheiro de mato verde
misturado com maça do amor, tem brilho do sol depois
da chuva... tem traços de um coração apaixonado...rs

Abraço querido!
Sirlei L. Passolongo

Sexta, 01/02/2008 - 20:11 — Daynor Novo >>Daynor/Sirlei
Obrigado pela consideração. Espero continuar tendo meu espaço em teu coração.
Com carinho,
Daynor

Foto de DAVI CARTES ALVES

A VIDA É BELA ! ANIME-SE!!!

Hoje o sol não deixou de brilhar soberano
Derramando sua luz ,
Que enche nossa alma de vida e alegria
Só por que você teima
Em ficar aí choramingando

Aquele travesso colibri, com seu prisma multicolorido
Hoje chegou atrasado
Mas não deixou de tomar, da sua água com mel
Só porque você esta vestida
Com essa máscara de melancolia

As azaléias neste mes de agosto
Não deixaram de matizar o jardim
Num agradável rosa pink
E de compor na cidade o dueto harmonioso
belissímo com o ipê amarelo
Só porque você não quer comer, gordinha

Lembra daquela fila de crianças, aquela que você gosta tanto!
Todas de mãozinhas dadas indo com a tia, brincar na cancha de areia
Não deixaram de mostrar a língua, me mandar beijos, me chamar de bobo
Fazer aquele sinalzinho com o dedo, e “explodirem em gargalhadas“
Só porque, você resolveu ficar o dia inteiro na cama, meu bem!

Sabe aquela chuva, que cai no final da tarde
Aquela fresquinha, fresquinha! Hoje foi mais forte!
E eu saí sem guarda chuva de novo
Mas ela não deixou de causar aquele corre-corre na Praça Tiradentes
Só porque você não quer atender nenhum telefonema, flofy!

Você percebeu como o sabiá estava animado nesta manhã?
Não! mas numa cantoria menina!
Ele não deixou de “ir ao trabalho“
Só porque a juriti, não lhe quer, doçura!

Oh meu amor, a vida não deixou de te chamar pra vivê-la!
Hoje, lhe sopraria uma brisa meliflua,
Um afago em seu cabelo, uma caricia em seu rosto
Pra gentilmente convencê-la
E pra si também tê-la.

A vida é bela!!! Gritou pra mim,
Depois de uma longa conversa animada,
aquele meu amigo
Aquele, que não tem as duas pernas,
e fica tocando sua doce flauta na Rua XV
Ele não se esquece, e não se esqueceu disso

Só porque aquele sapo
Não quer o teu beijo, minha princesa!!

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Cabral Compositor

Miragem

Uma nuvem
Uma nevoa
Embaçado tempo
Antena sem televisão
Uma fome
Umas pernas que não andam
Embaraço, lentidão
Um alto no baixo
Escada sem corre-mãos
Um reto, um contorno
Um sol, nem quente, nem morno
Uma ascendente
Umas pedras
Um rio sem corrente
Um corpo que não sente
Um rosto sem formas
Um chão doente
Ao leste do continente
Uma fonte, na alma, na calma, na mente.

Foto de Minnie Sevla

Menina Cabocla

Eu sinto-me acocorada em um rabo de fogão
a lenha.
As labaredas estalando, em cores de tons alaranjados.
A lenha queimando e deixando os restos
das cinzas amontoados.
Panelas pretas de carvão exalando o cheiro gostoso da comida
roceira. No forno o pão de queijo e a broa de fubá
assando e eu menina criança, mulher de olhar
triste, profundo, faceiro.
E eu menina esperança de encontrar
no estalar do fogo o aquecer de minh’alma
solitária, envergada, gélida.
Cubro as pernas finas e esbranquiçadas
com meu vestido de chita, os pés descalços
se ajeitam num espaço tão pequeno.
Eu menina cabocla, que tão poucas vezes
sorri, morando em um casebre com telhas
que na tempestade o vento sucumbi.
Não sei o que é luxo, mas sei sonhar...
quando pego a lata pra buscar
água no poço pra lavar a casa e meus irmãos se banhar.
A cabeça dá voltas pelo mundo de riqueza, casarões,
homens distintos a me rodear.
Eu sou assim: sou menina, sou criança,
sou mulher, sou esperança, sou cabocla,
imagem refletida nas poças da simplicidade
onde se traduz sonhos foscos de felicidade.

Minnie Sevla

Foto de carlosmustang

"" DESALENTO""

Estou perdido num deserto...
Nem só de "pernas" eu dependo
Pra sair desse reverso
Que me prendeu num sentimento...
Nem meu corpo saudavel e viríl!!!
Pode me salvar!

Já sem muito contrôle das ações
Tento guardar só pra mim essas emoções!
E saber que tenho motivo pra não ser nada
Mesmo assim tento, tentar...
E seguir essa pequena estrada!

Lá no beco, no lamênto...
Aos joelhos, à rezar...
Nem pela vida, nem pela morte!
Na esperança de tudo acabar...
Enquanto espero...só amar...só amar

Foto de Sirlei Passolongo

......................... "SE"........................

Tem dias que a gente se pergunta tantas coisas, se iremos atingir nossos objetivos, se vamos realizar nossos sonhos, se iremos continuar casados, solteiros... Se nosso trabalho irá satisfazer nossos ideais... e assim vamos colocando tantos “ses” em nossa vida que nunca paramos para agradecer o que já realizamos, os sonhos que conquistamos, o amor, o trabalho... a saúde...
E o tempo? O tempo passa tão rapidamente e quando nos damos conta já se passaram tantas coisas em nossas vidas e por bem poucas vezes nos lembramos de agradecer... Quase sempre nos lembramos de pedir, mas agradecer...
Agradecer pela manhã, pela oportunidade de recomeçar que nos é dada todos os dias quando acordamos...
Agradecer pela chuva que molha a terra, pelo sol que ilumina as plantações... Pela água que bebemos...
Não nos lembramos de agradecer por nossas pernas, nossos braços, nossos olhos, nossa boca... poucas vezes agradecemos por nossa saúde sem termos ficado doentes. Foi preciso que adoecêssemos para nos lembrar de agradecer pela saúde quando ela retornou...
E quase sempre passamos nossa vida a fazermos perguntas que demonstram nossa insatisfação com o nosso momento presente e os “ses” acabam permeando nossa existência,
Mas um deles é muito importante... se eu morresse amanhã? Certamente não teria me dado conta que poucas vezes agradeci por existir.

(Sirlei L. Passolongo)

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