Pernas

Foto de leila lopes

Flor da pele

Fecho meus olhos e tudo me vem como fleches
sinto seus labios encostar nos meus
sinto o calor de sua mão em minha nuca
parece querer com isso me manter presa nesse beijo
o gosto do seu beijo é delicioso
e o calor dele me aquece o corpo inteiro
gosto da forma que levanta meus cabelos
e sua lingua percorre meu pescoço
enquanto suas mãos presa em minha cocha me puxa para seu corpo
voçê me entontece,me enibria ,faz meu corpo ficar cheio de tesão
sua boca avida agora em minhas pernas
sinto os seus beijos e sua lingua
percorrer um caminho dos meus pes ate minha cocha
minha respiração já acelerada
voçê me da pequenas doses de prazer
e isso me deixa ainda mais exitada
quero mais da sua boca
quero mais da sua lingua
quero sentir você sugando meu nectar
enquanto minha cabeça gira
e meu corpo estremece
e como se uma corrente eletrica passasse
por cada celula do meu corpo
e explodisse em um rio de prazer
e quando consigo abrir os olhos e olhar para voçê
encontro neles tanto desejo e tanto libido
que quero me fundir junto ao seu corpo
gosto de sentir teu sexo quente
encostar no meu
gosto de ver o meu goso se misturar ao teu
gosto quando estremece em cima de mim
gosto de te deixar assim
cheia de vontade,
cheia de tesão
cheia de desejo
só para depois
suprir suas vontades
abrandar o seu tesão
e matar os seus desejos

Foto de Arnault L. D.

Ver fazer-se o amor

Quero a tarde fria, preguiçosa,
esquecer de tudo e ser carinho,
deleitar do corpo, desnudado,
o perfume com cheiro de rosa.
Perder-me e seguir sem caminho;
cabelos, gostos , seios, tudo...

Língua à pele arrepiada a lamber
no toque de um afã mais ousado,
o aspirar apressado ofegar,
o mover das ancas, por prazer.
E o seio rijo pela boca molhado
responder como pedisse o beijar.

Buscar o ventre, coxas, nádegas...
mulher, nua, inteira... e minha,
a estremecer de querer e calor,
a suar de mel a boca que entrega,
para o tato e a língua que aninha.
Abraça-me nas pernas sem pudor.

Toma-me p’ra si e devora-me,
sou parte em si, és parte em mim.
E nem a língua já não sabe a boca
a qual pertence, e se derrame
a caçar sabores, a dizer sim
à fome imensa, divina, e louca...

De lançar-se ao maior perigo:
Ser devorado ao que se abre...
No alcançar-lhe a alma, e esta flor
que se orvalha, a quero de abrigo,
que adentro no desejo que cobre
e entre nós, ver fazer-se o amor.

E em mim, ver fazer-se o amor...

Foto de Joice Lagos

Cansei

Estou cansada desse vazio de estar só no meu quarto, de fechar meus olhos e não encontrar mais nada...Além de você...Perdido nos meus pensamentos.
Estou cansada de te querer além de mim, além do tempo, este mesmo tempo ingrato que te roubou de mim.
Cansei de percorrer o passado e descobrir que a felicidade ficou por lá, presa nos nossos sorrisos ao ver o por do sol, sorriso que ficou eternizado numa fotografia velha e suja jogada numa gaveta.
Estou cansada de recordar este passado e me lembrar de ti deitado ao meu lado, com o olhar perdido no horizonte, alisando meus cabelos, e sonhando com um futuro que nem em partes poderia ser o agora.
Cansei de me perder nos braços de outros amores, e acordar como de um pesadelo, e perceber que o sonho não mais existe, e que a vida me fez dura demais pra acreditar em ao menos um deles.
Cansei de acordar com um outro qualquer e vacilar, pensando na gente.
Eu cansei de atender telefonemas, que nunca me fizeram tremer as pernas, como aqueles que recebi de ti, e cansei um pouco mais ao perceber que quando estou com alguém não tremo minha voz, nem choro depois do amor.
Cansei porque hoje sou nada, vivo numa fantasia, um sonho desgraçado que deixei pra trás.
Lá atrás, onde jazíamos felizes, contando os instantes pra ficarmos juntos. Naquela época, eu boba, acreditava que tudo sempre seria igual...
Mas não meu amor, nada se compara a você, não porque te acho belo, mesmo que isso seja verdade, mas porque ao seu lado eu flutuava, andava pelas ruas inebriada pelo seu amor, fechava meus olhos, com a face num lindo sorriso, e meu dia começava ansioso pelo simples fato de saber que você estaria em algum lugar procurando-me em seus pensamentos e se perguntando a que horas eu chegaria perto de ti pra te roubar um beijo e tirar a “paz”.
Cansei...Não quero mais me cansar...Tudo é passado e isso me traz angústia e dor, mas dentro de mim existe ainda este amor que canso de tentar esquecer...Mas que me cansa de não poder deixar.

Foto de cafezambeze

CARTAS COM ESTÓRIAS DE ÁFRICA (I/VII)

O DIA EM QUE TEU PAI LEVITOU/O DIA EM QUE SEU SANGUE FRIO E SUA INEGUALÁVEL PONTARIA SALVARAM UM AMIGO

Belém, 27/01/2006

Cara sobrinha

Faz tempo me perguntaste se não tinha fotos do teu pai quando em África, pedido que encaminhei para os meus imãos e que creio, devem ter dado uma de baianos. Amanhã... Amanhã...

Esta semana pegaram uma sucuri, prima da anaconda, com uns 4 metros, que passeava no galpão da empresa onde trabalho. Houve comentários e estórias e me lembrei d'algumas onde o teu pai foi a personagem. Não são fotos... mas tentarei enviar-te de vez enquando alguma estorieta.

O DIA EM QUE TEU PAI LEVITOU

Eramos garotos. Eu com uns 10 anos e teu pai com uns 13.
Moravamos em Vila Pery, mais ao menos no centro geográfico de Moçambique.
A alguns quilômetros da vila, destacava-se no horizonte uma formação rochosa conhecida como a Cabeça do Velho.
Não sei mais de quem foi a idêia, acho que dele, mas resolvemos escalar a Cabeça do Velho. Menos temerário, me lembro de atentar para o problema das cobras que eram uma praga. Que nada, argumentou, vamos levar o cavalo marinho do pai (um chicote feito de couro de hipopótamo com um metro e meio mais ou menos), uma chicotada na cobra que aparecer e quebramos-lhe a espinha.
Pegamos um lanche, cantis com água e um caixote kodak e, lá fomos a pé.
A escalada correu bem e em poucas horas chegamos ao topo. Depois de algumas fotos (que ainda devem existir) começamos a descida.
Seguiamos por uma espécie de trilha ladeada por capim seco. Teu pai caminhava uns 5 metros à minha frente quando duas cobras resolveram atravessar a trilha.
Eu gritei e, instintivamente, talvez alertado pela restolhada das cobras no capim, teu pai pulou. Como em câmara lenta e com o coração querendo sair pela boca, vi as cobras de cabeça levantada passarem por debaixo das pernas dele.
Devem ter sido talvez frações de segundo, mas ele ficou parado no ar, de pernas encolhidas. Só caiu depois das malvadas terem passado.
Do susto, me vinguei por uns tempos aconselhando-o, todas as vezes que saíamos, a não esquecer o cavalo marinho para o caso de aparecer alguma cobra.

O DIA EM QUE TEU PAI, SEU SANGUE FRIO E SUA INEGUALÁVEL PONTARIA SALVARAM UM AMIGO

Teu pai, desde pequeno, sempre foi um exímio atirador, tanto à bala como com arma de cartucho.

Devia ele ter uns 14/15 anos, quando fomos fazer uma caçada na farm de um amigo. O Aguiar.
Fomos de bicicleta, eram só 14 km. Na propriedade nos reunimos com o Aguiar e os irmãos, e lá fomos nós. Além das fisgas e pressão d'ar, a arma que levávamos era uma 410 (cartucho) de 5 tiros. Uma adaptação feita com uma culatra de fuzil Mauser.

Depois de matarmos algumas rolas e galinhas do mato (cangas), já de volta para a sede da farm, um dos funcionários que nos acompanhava começou a gritar:
Inhoca! Inhoca! (Cobra)
Era uma senhora Mamba Negra (veneno suficiente numa mordida para matar 10 pessoas em pouco tempo), bem grossa, que serpenteava rápido. Enquanto ela corria, teu pai fez quatro disparos e, embora depois constatássemos que todos a tinham acertado, eles não a pararam.

A bicha se arrastou para um grupo de arbustos, e esse nosso amigo Aguiar correu com um pau para afastar os arbustos à procura da cobra. Logo que ele se chegou aos arbustos, vimos a cobra levantar-se à altura da cabeça dele. Tudo se passou na velocidade de um raio. Um tiro e a cabeça da cobra voou... O susto veio depois quando nos apercebemos de como a morte nos rondou.

O Aguiar ficou branco como papel e sem conseguir falar por um bom bocado.

Foto de carlosmustang

REALISMO

Meio sem dinheiro, mas o sonho e a vontade
Louco pra tirar o peso, delirando pra ser
E você, linda de pernas entreabertas
Seu macho,porra louca, algo pra ser e...

Cabeça louca até o fim, correndo pra entender
Virando como pneu, ate a montanha, despedaço
Meu sentimento mesquinho, deixando rastro de...
Limpo tento prosseguir, vencer agir,querer,viver

Fim de tudo, sobrou resto, de uma besta historia
Restou, ex amor, ex sonho,ex vencer, ex querer
Delírios num caminho medíocre, de prevalecer

Seus grandes, cérebros de grande...ugerighh
Vejam, alguém é bom para paz, olhe sinta-se bem
Lixo pra moscas faz bem

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro - Capítulo 9

Por três exatos milésimos, simultâneos, milimétricos, Dimas e a torta, seguros de toda a sorte, sentiam-se maiores que a morte. Mas então a dona Clarisse, e ela é escrita assim mesmo com dois "ésses", para que exista um ar mais nacional-socialista ao texto, interrompeu a alegria. O erro é proposital e sempre foi. Esse texto é um erro. Ele começou como uma história de amor, passou ao gênero fantástico, ameaçou ser sociológico, ou até mesmo filosófico. Meu aviso, aos que aguardaram um final para isso, é que essa estória ao menos não terá um desfecho religioso. Deus, e Ele fez os judeus, os cristãos, os muçulmanos, Deus não me orientou em que época situar os acontecimentos aqui descritos, se são verdadeiros, falsos, se é em primeira, segunda ou terceira pessoa. Mas assim segue. Eis o fogo em seu rosto, meu amigo.
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- Antes de a gente morrer, vou lhe dar o maior presente que se dá.

A torta se torna bonita por um instante.

- O maior presente que uma pessoa pode receber é um nome. Um nome é a identidade de um ser, é a sua alma expressa em um tempo. Um nome, e qualquer nome serve, desde que seja um nome, confere para a pessoa aquilo que há de mais sagrado, que é a sua consciência em fazer parte do mundo, que é se definir, que é ter valor, dignidade, no meio do lixo ou no meio da abastança. Eu vou te dizer o meu nome, Dimas. A única prova do meu amor por você é o meu nome, pois o seu eu já tive o prazer de ter nos meus lábios passageiros.

A vilã interrompe a sequência brechtiana.

- Chega. É hora de morrer.

- Não é.

- É.

- Não é.

- É.

- Então morra primeiro.

A infantilidade da disputa entre as duas meninas tornou uma grave situação de pavor em uma briguinha idiota por razão e sentimento. Mas os presentes e principalmente o autor não se importam com tanto. As mulheres serão sempre reducionistas. Sempre vão turvar as palavras em seu favor, na sua fragilidade superior, na sua sinceridade que nunca menciona tudo. A mulher é o tipo mais fascinante de ser humano, pois nunca em momento nenhum de suas vidas vão reconhecer que são um. Dimas era sonso e manipulável. O perfeito exemplo do que idealizaram Sade e Masoc, ainda que não os tenha lido, bem como os cinquenta tons do cinza, Dimas representa o herbivorismo, o verme que carregamos e nos faz sobreviver em um planeta de falsidades e maravilhas inigualáveis. Ele toma a oportunidade, para se tornar o homem que sempre quis e nunca teve forças para alcançar.

- Lasque-se. Ou foda-se. Vamos sair daqui.

Os capachos se tornavam capachos até segunda ordem. O líder agora mudou de cara.
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E a guerra tomou a tudo e a todos, como já fora imaginado. Não vou descrever o ocorrido, já escrevi oito capítulos, imagine o grande espetáculo, você pode fazer muito melhor que eu. A trama saiu totalmente do meu controle, e o prazer de quando isso acontece é surreal, arcadiano, barroco. Bombas aéreas, pessoas espatifando, "epitafiando", bacanais, como na época da peste negra, uma fila em frente a um campo de concentrações, de lamentações. Músicas ressoavam, vidas tomando e perdendo forma. Tudo dentro de si, da sua cabeça pensante, dos dez por cento que a sua alma declara que usa para a sua consciência, aquilo que você esconde de si mesmo, que não se lembra para a sua própria segurança. Os seus antepassados clamam por serem recordados, os seus antecessores clamam para sentir o calor do nosso Sol. Não se sinta culpado. Você é só uma pessoa, uma pessoa com os complexos e desejos, eu também, não se cobre perfeição alguma, eu vou repetir a palavra pessoa e aquelas que forem necessárias quantas vezes forem necessárias, ainda que não acrescente nada na sua vida. Voltarei agora ao diálogo, compreenda você ou não.
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- Corram, carreguem os que puderem, mexam-se todos, continuem a passagem!

Dimas resplandecia em utilidade.

- O meu nome é Tânia e eu te amo. Eu te amo e sempre vou te amar. Nunca se esqueça que eu te amo. Eu te amo e quero você, vou te prender se for preciso, e vou te prender se não for.

Os corpos seguiam no jogo do trabalho e na dança das mãos.

- O meu nome é Tânia, podia ser outro, mas agora é Tânia. Escute-o. É o que eu tenho pra te dar agora. Pode ser que mude, pode ser que se torne outra coisa com os anos. Mas é o amor que eu tenho para o momento.

Clarisse fugiu com seus olhos laranjas, seu nariz de porco, suas pernas de bode. Ela ficou feia e sem brilho. Talvez o anonimato deveria recuperá-lo.

A torta tinha uma aura que lhe cobria a pele. Era uma linda monstra, uma linda e esplendorosa monstra.

- Dimas, eu te quero para até depois do último dos seus dias.

Não havia tempo hábil para a recíproca.

- Corram, corram todos os que puderem...
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O texto não se define nem erudito nem popular. E ele acabou dessa maneira.

- Eu voltarei, pois só é forte aquele que subjuga o outrem, aquele que tem o poder e o tenta até o último suspiro, aquele luta com o destino na ansiedade de ser imortal definitivamente.

Clarisse dá margem para mais um capítulo, distanciando-se completamente da jovem na qual foi inspirada.

Foto de Carmen Lúcia

Assim é o amor...

Na escuridão da noite, te vejo lua;
nas manhãs indolentes és meu sol a brilhar,
entre as brumas do mar, imagino-te sonhos
com os quais sempre quis viajar e sonhar...

Nas sementes plantadas já te vejo cores
dando vida e alegria às mais ricas flores;
se é difícil a jornada em caminhos de espinhos,
em teus braços me ancoro e me levas no colo.

Se a dor aparece teu carinho a espairece
e o sorriso engasgado em meu rosto resplandece;
se me falta coragem, me refletes audácia
e o medo se desfaz, tornando-me capaz.

O amor é assim; início e meio... Sem fim!
Combustível que impele a caminhar
sem temer o que pra frente virá...
Se as pernas porventura fraquejam,
entremeio-me em tuas asas
e juntos passamos a voar.

(Carmen Lúcia)

Foto de Alexandre Montalvan

Transar com a Morte

Transar com a Morte

Pelas pernas a morte me bebia
Amável no raiar do dia
E em teus seios segurei
E havia grandes bicos com gosto de romã
Vermelhos e quentes e em teu ventre
Rubra rosa eu desfolhei,
Uma a uma

Eu jogava em teus bicos rosados
A rosa desfolhada
Era apenas primavera de manhã
E tantos eram meus pecados
Que sonhei que a vida me queimava
Enquanto a morte me matava eu amava

Oh doce morte com gosto de avelã
Não me mates, morte! Ame-me como eu te amei
Isto posto morto eu não fiquei
Enquanto a morte que excitava
Com a morte eu transei

Alexandre Montalvan

Foto de poetisando

Não sei o que procuro

Não sei o que procuro
Não sei o que estou á procura
Dou passos muito devagar
Bem queria poder correr
As pernas não querem mais andar
Sinto-me a ficar cada vez mais preso
Sem vontade de mais caminhar
Não sei o que estou á procura
Já nem dou pelo tempo passar
Minha vida está complicada
Ou sou eu que vivo de maneira errada
Queria tanto ser muito feliz
Tal como sempre tenho sonhado
Continuo a procurar não sei o que
Vou dormir e continuar a sonhar
Com a felicidade que não vivo
Mas que continuo a amar
As pernas já não me ajudam
A fazer mais esta caminhada
Talvez pelo peso da idade
Mais de meia vida passada

De: António Candeias

Foto de Maria silvania dos santos

Silvania é portadora d.

Silvania é portadora d.

_ Silvania, Silvania hoje é uma mulher, uma mulher madura que nasceu e cresceu no campo, uma mulher que amadureceu muito cedo, não teve infância, não conheceu as fantasia de criança...
Aos oito anos de idade já tinha que ser adulta, cuidar dos irmãos para que os pais pudesse trabalhar para não faltar o sustento...
Silvania na infância não teve amigos, não pode estudar, seus caderno por uma vassoura e uma esponja teve que trocar, os direitos aos pais não pode reclamar...
Silvania sempre foi uma pessoa muito simples, amante de toda natureza, amante da beleza interior e não inferior...
Ès uma mulher sentimental, ama e não quer saber a qual...
És uma mulher que acredita no sobre-natural, acredita no invisivel, acredita no amor e também na força do mal...
Silvania sempre sentiu saudade, saudade do que ela nem sabia qual a realidade...
Silvania quando criança queria estudar, na medicina queria forma, curar os feridos sua saúde restaurar...
Silvania gosta de poesia, gosta e escrever e revelar suas fantasia...
Enfim, silvania é uma mulher sonhadora, determinada, amiga, silvania é uma mulher que sempre quis andar com suas próprias pernas, se deseja e vai em busca, és sorridente, mas no fundo se sente carente, tenta esconder que por tras de um longo sorriso à uma grande dor!
Silvania é portadora do amor, amor fraternal, ao poder do sobre natural...

Autora; Maria silvania dos santos
Silvania1974@oi.com.br

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