Pele

Foto de Sentimento sublime

Moreno Bonito!

Moreno Bonito!

Sua boca ardente
Sabor de veneno
Que meus lábios fazem suicidar
Pele dourada, que ao sol irradia.
Delírio constante no seu caminhar
Seu corpo flutua ao vento
Ao som de um Ravel
Quero te amar!
Meu corpo sedento do seu põe-se a delirar
Quero-te moreno a todo o momento
Absorve em mim esse amor tão sedento
Que em minhas veias teimam circular
Vem moreno... Vem!
Toma-me em teus braços
Me leve às estrelas, me levita, me faz sonhar.
Possua-me, me faz tua.
Não me acorde deixa-me sonhar
Por favor, me deixe moreno.
Contigo sempre... Sempre sonhar!
Osvania

Foto de Sentimento sublime

Moreno Bonito!

Moreno Bonito!

Sua boca ardente
Sabor de veneno
Que meus lábios fazem suicidar
Pele dourada, que ao sol irradia.
Delírio constante no seu caminhar
Seu corpo flutua ao vento
Ao som de um Ravel
Quero te amar!
Meu corpo sedento do seu põe-se a delirar
Quero-te moreno a todo o momento
Absorve em mim esse amor tão sedento
Que em minhas veias teimam circular
Vem moreno... Vem!
Toma-me em teus braços
Me leve às estrelas, me levita, me faz sonhar.
Possua-me, me faz tua.
Não me acorde deixa-me sonhar
Por favor, me deixe moreno.
Contigo sempre... Sempre sonhar!

Foto de Sentimento sublime

Moreno Bonito!

Moreno Bonito!

Sua boca ardente
Sabor de veneno
Que meus lábios fazem suicidar
Pele dourada, que ao sol irradia.
Delírio constante no seu caminhar
Seu corpo flutua ao vento
Ao som de um Ravel
Quero te amar!
Meu corpo sedento do seu põe-se a delirar
Quero-te moreno a todo o momento
Absorve em mim esse amor tão sedento
Que em minhas veias teimam circular
Vem moreno... Vem!
Toma-me em teus braços
Me leve às estrelas, me levita, me faz sonhar.
Possua-me, me faz tua.
Não me acorde deixa-me sonhar
Por favor, me deixe moreno.
Contigo sempre... Sempre sonhar!
Osvania

Foto de Valeria Sampaio

Não aguento mais

Não há dor que seja suportável, mesmo que necessite tirar um pedaço de pele ou pouco sangue.
Que doa mais que a perda do amor, uma pessoa que refletia em você a essência do sentimento de forma natural e intensa,
viver só não será o melhor meio de sentir feliz quando com você fazia todas as estripulias e nos divertiam muitos.
Viver sem estar com você
é quase um suicídio
é horrível, mas saberei me conter.
Que seja rápido essa dor,
Que não me cause danos,
Que eu saiba conviver sem a sua presença
E que Deus me dê paz num momento tão conturbado e sofrido.
Como dói te perder.

Foto de Carmen Lúcia

Escrevo?

Escrevo...
a folha em branco me impele
provoca-me
convoca-me
remexe meus neurônios
os sentimentos à flor da pele
quer que me revele
que me rebele
trace recônditos da alma
a ansiedade que me transtorna
o momento em que me encontro.
Palavras se difundem
confundem as emoções
debatem-se em confronto
emudecem as razões.

Escrevo...
um emaranhado de letras
embargadas na mente,
de início, incoerentes,
mas que ganham sentido
de repente
à medida que descrevo
a verdade (in)contida
a palavra que não digo
o silêncio que consente
em calar o que sinto.

Escrevo...
no papel em branco
- meu cais-
onde aporto meu barco,
onde choro meus ais
onde volto e parto
e o branco do papel já não é mais
molhado e pardo
descreve a neblina
de pranto e de mágoa
expressa o que quero
o que grava a minha retina
mas que nunca revelo.

_Carmen Lúcia_

Foto de Arnault L. D.

Sombrio

Os galhos se esticam,
planta buscando a luz.
O claro é sua opção.
Vez, a ela, me propus.

Mas, os olhos ofuscados
e a pele a arder...
Quis ares enevoados.
O habitat do anoitecer.

Há flor que só abre no breu,
bichos que saem no escuro,
a mudez ama o ermo e eu
nele me sinto seguro...

Sem folhas, sou qual a raiz
no fincar-me ao submundo.
Sua natureza a prediz,
enterrar-se ao mais profundo.

Sinistro, soturno e frio,
olhar escuro, vermelho.
Vo’alma, morcego sombrio,
rumo a perder-se no espelho.

Na sombra, meus olhos abrem,
e ouço a canção do vento
chamando as folhas, que caem,
a dançar no esquecimento.

Foto de guilitwinski

Poético

Na descomunal montanha versada
um castelo jubiloso no afável alvorecer
Roteando-o um jardim de flores,
incontáveis, estende-se para a ventura

o desfecho é recomeço
rasto fresco esparrado
O coração pulsa, a carne ebuli
vibrante, leviana

demasiadamente a frente
o tenro Predomínio
a babel frenética
da imparciável transgressão

a assertiva do novo caminho
por hora fresco
agarrado a pele
futuro Anfigúrico, porem poético

Foto de lua-verde

Saudade....

Chegou a hora de dizer adeus, definitivamente, a este cantinho... Que carinho especial eu tenho por ele. Aqui entrei há 5 anos atrás, numa das fases mais difíceis da minha vida, após a morte do meu querido pai. Nunca imaginei o que iria viver neste espaço. Aqui reencontrei pessoas que já tinha por perdidas... Aqui amei muito, sorri, sofri, chorei... Conheci corações como o meu que me ajudaram, com as suas palavras, a ultrapassar momentos menos felizes. Fiz amigos e amores que levarei para sempre no meu coração, na minha alma sonhadora...
Deixo aqui o meu último poema que representa muito do que sou e do que aqui vivi. Perto ou longe, que a vida vos sorria a todos vós, queridos poetas que, como eu, têm uma maneira diferente de sentir este Mundo... Que a nossa "Lua" continue "Verde"....Sejam muito felizes!

Saudade

A minha saudade tem cor e cheiro
Tem sonho, momento, pele de criança
É vida a pulsar numa lágrima de lembrança
Uma bola de sabão num carrossel de pujança

A minha saudade tem voz, melodia
Embalo de velhinho, num coração a nascer
Uma história contada, tecida nos nós da vida
Um berço debruado no sorriso do amanhecer

A minha saudade tem o mel da descoberta
O primeiro beijo nas asas de um sonho menino
Um toque, um perfume, um corpo tão puro
Duas almas a dançar num poema a dó maior

A minha saudade tem o toque de dois ventres
Duas fontes de cristal a quebrar o entardecer
Lágrimas limpas em lagos de ternura
Brincadeiras sem sentido num mundo por medida

A minha saudade lembra ondas de cetim
Uma ilha, um porto, seguro num olhar
Ternura, magia, no último acreditar
De quem tem fé num mundo por inventar

A minha saudade é um rio preso nos teus olhos
Um furacão que se rende, um tumulto de sentidos
Uma dor que massaja num desalento da alma
Num sabor a fogo dos sonhos incumpridos

Lua-Verde

Foto de Arnault L. D.

Escravo

Sou apenas o escravo de meus erros
a forçar-me o aprendizado do perder,
a fazer-me conviver com muito menos
do que esperava, posto em desterros;
de quem, ou onde, eu almejei viver.
E jamais seremos realmente plenos.

É melhor sequer pensar no que seria,
melhor esquecer e deixar a vida ir.
Entregar-se a peleja por sorte, talvez;
para então poder voar em alforria.
mesmo provisoriamente, até cair,
até chegar noutro erro, outra vez.

Trago em mim cicatrizes de correntes,
velhas feridas, de todos dos grilhões
que os erros impuseram a minha pele.
Selando a ferros os sonhos impotentes,
caídos, tomados, chamados de ilusões...
que não eram; até vir quem os cancele.

Sou apenas o escravo de meus erros,
que arrebatam as rédeas de minha mão.
Por cabresto vem e mudam os meus planos,
belos caminhos que a pulso encerro,
nas picadas que abriu rasgando o chão.
Vou assim, seguindo na soma dos anos...

Foto de Anja Ma

Ate quando

Até quando viverei assim amando
O fantasma que é voce em mim
O cheiro que impregnou a minha pele
O gosto que não sai da minha boca
O toque marcado em meu corpo
A voz que ecoa em minha mente.

Ate quando viverei assim
A espera de sua volta
Na ânsia do seu beijo
Ao desejo do seu corpo
A esperança de ouvir voce dizer:Eu te amo

Não me importaria pelo tempo da espera
se a certeza de sua volta fosse certa.
Mas de que adiante
se a minha certeza é a sua incerteza.

Te amo Guh

Anja Ma

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