Peito

Foto de Carmen Lúcia

Marquês de Sapucaí

Ao longe, som de cuíca, reco-reco e
tamborim.
É a festa maior do povo vibrando a
Sapucaí...
Deem tréguas pra tristeza, abram
alas pra beleza,
deixem a alegria passar e explodir no
Carnaval!

É a arte simbolizada por mil
sentimentos.
É o povo sambando mazelas,
cantando lamentos;
extravasa seu peito sorrindo,
querendo chorar
e a avenida que antes vazia, quer
junto sonhar!

Tanto brilho luzindo o asfalto
pisando o ar,
invejando as estrelas do céu que no
chão vêm sambar.
As escolas combinam espaços,
cronometram compassos,
mestres-salas e porta-bandeiras
rodopiam abraços...

E os carros alegorizados
sugerem altares
aos destaques que glorificaram a
humanidade.
Fantasias bordadas com o luxo da
simplicidade
fazem deuses sobrevoarem os mais
altos pilares.

E no auge a
avenida esvazia
pelos cantos se
esconde a folia.
Quarta-feira, confetes são cinzas a
serpentear...

E a ilusão sai de cena pra realidade
entrar.

-Carmen Lúcia-

Foto de Elias Akhenaton

EXPRESSÕES D'ALMA (auto-retrato)

Nos versos que trago no peito
Que deixo fluir neste instante
Retratam com sinceridade
A pluralidade
Dos meus sentimentos...

Não estranhem minha forma de poetar
Dos sentimentos que me ponho a falar,
Da diversidade dos temas
Da poesia ou do poema,
São simplesmente expressões d’Alma
Inspiradas e exteriorizadas no ar...

Às vezes com toque de suavidade,
Delicadeza e o
Perfume das flores,
Palavras d’Amores,
De paixão, emoção
E sedução...

Em outras;
Palavras de conforto e
Esperança que encorajam a caminhada
De um eterno aprendiz na sublime e
Sagrada jornada...

Mas como ser humano tenho
Minhas fraquezas e imperfeições.
Quem não as tem?!

N’alguns momentos brotam palavras
Tristes, palavras de saudades
Que sangram o coração,
São relatos das noites mal dormidas
Onde somente escuto os uivos dos chacais
Trovões e temporais
Que se fundem com meus ais...

Mas eis que surge a Luz, um novo alvorecer!
Um novo dia resplandece
E floresce n’outro sentimento;
Eis o momento
Da transformação
É chegada à hora da Alquimia
Tracejar simples
Versos de uma nova e
Eterna Poesia.

Elias Akhenaton

Foto de Ayslan

Uma canção para você

Priscila... Ah Priscila como ti amo.
Queria cantar-te lindas canções de amor. Mas não sei tocar instrumento algum.
(perdoe-me.)
Quando escuto sua risada posso ate compor musicas...
Bom mas não sou um compositor, tão pouco um canto, e invento uma de poeta, será que consigo cantar para ti um lindo poema de amor...
Onde na letra sou um cara completamente apaixonado. Onde corro pelas ruas, salto, canto, e grito que te amo... Nossa assim percebo que não existe outra canção que fale tão bem do amor quanto a minha. Percebo que não existe ninguém no mundo que ame tanto quanto ti amo...
Sabe por que sempre que olho para ti quero dizer-te algo, mas não consigo fico paralisado, indefeso. Quero apenas ti beijar neste momento, logo sinto minhas pernas enfraquecerem...
Meu coração me diz constantemente que você é o sentido da minha vida. E eu quero manter-te nos meus braços junto de meu peito.
Eu sinto seu amor.
Estou em seus olhos.
Bom está é uma simples canção, não tão bonita, mas é sua talvez não faça tanto sucesso, mas não é isso que quero... Quero que goste. Você pode dizer para todo mundo que esta é a sua canção. Agora já feita percebo que falta-lhe algo, falta uma frase, falta um titulo, que se chama "Priscila"
A vida é tão maravilhosa enquanto você estiver comigo...
Sabe enquanto escrevia está canção percebi que talvez as notas musicais não se encaixem perfeitamente nas palavras. Percebi que sou mesmo um apaixonado sonhador em busca das palavras perfeitas que diga que você é minha canção de amor, que rege minha vida. Queria que soubesse que dizer eu te amo assim em palavras, não são apenas palavras. Meu coração teria que se parti em versos, letras e notas musicais só assim conseguirei um dia dizer tudo que preciso ti dizer. Espero apenas que me ames metade da metade que te amo que me segure em seus braços, e nunca me deixe viver sem ti.

Para: Priscila

Foto de Paulo Gondim

De peito aberto

DE PEITO ABERTO
Paulo Gondim
30/01/2010

O que é o homem, diante de sua pequenez?
Apenas espectro de si mesmo...
A vida que sempre lhe trouxe surpresas
Nem lhe faz conta, segue sua rota livre
Ao encontro de suas incertezas

E quando a vida já se lhe faz pesada
Os anos são a grande marca do fim
Esse homem, cansado, de tudo entediado
Já nem se preocupa com a vida assim...

E o que lhe resta de tanto o que viveu
Um amor sincero, uma alegria , um gesto
Ou as mágoas que não conseguiu conter
Pela simples falta de carinho ou de afeto?

E mesmo brigando com a sorte
O homem fraco ainda se faz forte
Procura um rumo, em busca de seu norte
Abre o peito, e se mostra de frente para a morte

Foto de Paulo Gondim

Anjo devasso

ANJO DEVASSO
Paulo Gondim
30/01/2010

O imaginário segue por vias longas
Por campos de florestas densas
Num raio de luz, tua imagem
Num arco-íris, teu sorriso
Ambos completam a cumplicidade
Que ma faz fugir da realidade
Tudo é sonho, tudo é poesia

A mente perturbada me faz te ver
Como num encontro de muita sedução
Sob as asas de nosso anjo devasso
Esquecemos de todas as virtudes
A volúpia de teu peito dita o compasso
Do vôo livre de corações alados
Enquanto praticamos todos os pecados

Foto de Carmen Almeida

Desilusão...

Você foi embora...
Partiu sem demora e não deixou nem um adeus.
Levou contigo meu coração,
Meus sonhos, minha paixão...
No meu peito só deixou ilusão.
Não sei se vais voltar...
Sonho novamente em te encontrar.
Sempre quis te fazer feliz,
Por vários momentos consegui, e hoje...
Quem precisa de felicidade sou eu.
Dei-te meu amor, meu carinho...
Minha paz, minha vida...
Hoje estou sem saída, com a falta que você me faz.
Se for pra me fazer feliz, volta correndo, pois...
Pra sofrer prefiro a solidão...
Tendo como aliada a amiga DESILUSÃO.
Estou sofrendo de amor...
No sentimento vou encontrar a flor,
Que de mim vai tirar toda dor... Deixada por você.
Ame-me ou esqueça-me.

Foto de MISS DAISY

QUASE AMOR

Um misto de lembranças e auto-compaixão.

Quantas nuances tem o brilho do amor?

Quantos desesperos, quantas dimensões?

Envolvo-me com as asas sombrias de uma dor que insiste em me visitar.

Toda noite.

"Foi um lindo amor, pena não sobreviver!"

Destrói-me.

Inunda-me o sentimento de quase amor.

Isso porque não me desvencilhei de tuas garras.

Ainda me vejo amarrada, voluntariamente atada, aos descalabros do fervor que ainda queima em meu peito.

Lesionada pela falta que me faz.

Aturdida pelo som do meu grito que te chama.

Busco o remédio para minha dor.

Busco um remédio para esse quase amor.

Busco o recanto do encanto dos primeiros dias.

E me encontro ... ainda... com resquícios de deleites de algo que insisto em chamar de um quase amor.

-

Foto de MISS DAISY

QUASE AMOR

Um misto de lembranças e auto-compaixão.

Quantas nuances tem o brilho do amor?

Quantos desesperos, quantas dimensões?

Envolvo-me com as asas sombrias de uma dor que insiste em me visitar.

Toda noite.

"Foi um lindo amor, pena não sobreviver!"

Destrói-me.

Inunda-me o sentimento de quase amor.

Isso porque não me desvencilhei de tuas garras.

Ainda me vejo amarrada, voluntariamente atada, aos descalabros do fervor que ainda queima em meu peito.

Lesionada pela falta que me faz.

Aturdida pelo som do meu grito que te chama.

Busco o remédio para minha dor.

Busco um remédio para esse quase amor.

Busco o recanto do encanto dos primeiros dias.

E me encontro ... ainda... com resquícios de deleites de algo que insisto em chamar de um quase amor.

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Foto de DENISE SEVERGNINI

ESPAÇO EM BRANCO*

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Compreendi ausência como fonte de tristeza
A presença camuflada nas vozes de um vento
desvendam-se em expiação de um sentimento
Que deve ser exaurido, rápido e com certeza

A impropriedade justifica-se sem argumento
É insano sentir... É nadar contra a correnteza
Nada posso construir, nem dele tirar provento
lacuna deixada por ti, exercita minha destreza

Outras praias distinguir, outros clamores ouvir
Sem ter tão próximo o guardião a me proteger
Será minha nova meta, diferente porta a abrir

Caminhar solitária e uma alma louca a bramir
Segura o lápis... E o verso do peito a escorrer
Como sangue poético do meu profundo sentir

Foto de MISS DAISY

A FALTA

E....novamente sinto tua falta.

E novamente penso que te sinto.

E novamente juro que te amo.

Mas a falta que me faz ouvir tua voz, sentir teu cheiro, te falar de amor e ouvir do teu amor...

Essa é como um corte profundo, silencioso e calmo.

Quase indolor mas que causa um imenso vazio nesse coração dilacerado.

Tento em vão te encontrar no ar... que eu respiro... que outros respiram.... no ar que me falta quando sinto tua falta.

E só... mais uma vez me deito, pensando num jeito de no meu leito aplacar a dor que insiste no peito que grita e chama por você.

É... a falta que faz poder te encontrar e dizer que TE AMO.

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