Peito

Foto de Cretchu

JOVEM E BELA COMO SEMPRE

Dedicado a J.
Sempre me ensinaram que anjos têm asas, mas agora sei que isto não é verdade. Anjos também sofrem acidentes, caem e se machucam. Mas eu sei que você vai superar tudo isto, minha querida, e voltar a pisar com seus lindos pés este chão que é abençoado com seus passos.

- Mais alguma coisa, Barão?
Respondi negativamente, com um gesto. Pedro, meu mordomo de tantos anos pegou suas malas e saiu da mansão vazia. Olhei para aquelas paredes que antes estavam tão repletas de quadros, aqueles cômodos outrora adornados por móveis caros... Agora vazios. A mansão, herança de meus antepassados que agora pertencia a outra família, novos ricos que investiam nessas velhas mansões que resistiam ao tempo, à especulação, fomentavam sonhos e sofriam com o alto valor do IPTU.
Além do mais, minha antiga mansão precisava de empregados, e eu já não podia mais contratá-los. Aos 98 anos, só me restava partir como fizera Pedro. Mas a partida de Pedro tinha um destino traçado por sua aposentadoria. Quanto a mim, iria me aposentar da vida. Aproximei-me da janela e vi o mar lá embaixo. Uma linda vista para a praia particular que já não me encantava como antes, em minha infância e juventude. Em minha juventude antes de encontrá-la.
Sim, antes de encontrá-la. Foi um único encontro, e desde então eu quero que ele se repita. Ela me prometeu que viria me buscar, e cá estou esperando. Por isso, deixo a mansão e vou até a praia. A lua se reflete nas águas escuras do mar que, revolto, se choca contra a areia. Deito-me distante, recostado numa pedra, triste porque sei que ela não virá. Prometeu que viria me buscar, mas minha esperança de que sua promessa iria se cumprir, é em vão. Qual a razão de tornar a ver este velho, ela que está tão jovem e linda como antes? Sim, como naquela época...
Eu tinha vinte anos, naquela época, e estava no Rio de Janeiro, participando de um réveillon e gastando em demasia a fortuna de meus pais, como sempre fazia. O baile no grande hotel estava animado, com figuras de escol, todos bem vestidos. Lindas damas, gentis cavalheiros, nobres decadentes, empresários espertos, políticos corruptos, agiotas rapaces, toda a elite brasileira e estrangeira se encontrava comemorando a passagem de ano. Eu já havia beijado e agarrado em segredo mulheres casadas, solteiras, viúvas, desquitadas, ou seja, tudo aquilo que é permitido a um descendente direto dos primeiros colonizadores da nação.
Uma donzela, filha de paulistas produtores de café, flertava comigo a todo instante. Esperei a hora certa de agir. Quando a moça olhou para mim e se dirigiu ao corredor que, naquele momento estava deserto já que todos se reuniam como gado nos últimos minutos do ano velho, percebi que deveria agir. Eu a segui com dificuldade, abrindo caminho entre a multidão de felizes e embriagados foliões. Já a perdera de vista e temi que não a encontrasse mais. Finalmente consegui ter acesso ao corredor, mas não a vi. Andei lentamente pelo corredor, sem ver a donzela. No caminho, encontrei seu lenço caído no chão. Percebi que uma surpresa não muito agradável poderia estar à espreita. Dei mais alguns passos, quando ouvi um gemido vindo atrás de uma das portas fechadas. Auscultei com atenção. Uma voz feminina tentava gritar por socorro, mas estava muito fraca. Tomei coragem e empurrei a porta, conseguindo abri-la.
A donzela estava desfalecida nos braços de uma garota vestida de negro. Fiquei estupefato, a princípio, mas depois fui tomado pelo horror. Do pescoço da donzela jorrava sangue, sua jugular fora atingida por algum objeto cortante. Então, com maior horror, notei que o corte partira dos dentes da outra garota. Recuei alguns passos. A garota largou o corpo da donzela, que tombou ao chão, e literalmente voou até mim. Caí para trás, ao chão, quando a garota me pegou pelo pescoço com a mão direita, enquanto sua mão esquerda amparou minha cabeça ao segurar minha nuca. Fiquei estendido no chão do corredor, com a garota sobre mim.
Foi assim que eu a conheci há mais de setenta anos. Ela me olhou profundamente. Seu corpo era esguio, ágil e leve. Sua pele morena e suave, as mãos, que seguravam meu pescoço e minha nuca, firmes. Os braços compridos e fortes. As pernas também fortes, as ancas discretas. Cabelos curtos e castanhos. Os pequenos seios comprimiam meu peito. Olhei diretamente em seus olhos. Eram negros como a noite. Nunca havia visto olhos de um tão belo negror. De sua boca, onde dentes alvos e perfeitos sorriam ironicamente para mim, exalava um aroma de morangos silvestres. Seu corpo tinha o cheiro do mato molhado que, na fazenda de meu pai, tanto alimentava meus sonhos infantis.
- Vale a pena deixar que você morra em meus braços? ela me perguntou com sua voz grave, mas com uma docilidade infantil.
Eu não conseguia pronunciar uma palavra sequer. Fiquei extasiado com a beleza daquele ser misterioso. Ela me largou e se ergueu agilmente. Levantei-me também e, num gesto ousado, segurei-a pelo braço.
- Quem é você? consegui perguntar.
Ela me olhou como um felino. Desvencilhou-se de mim, mas eu tornei a segurá-la.
- Me solte! ela ordenou.
- Então, me diga quem você é. insisti, largando seu braço. Ela caminhou até a janela, e eu pensei que iria fugir. – Por favor. pedi. – Me diga quem você é.
Ela tornou a me olhar, veio até mim e me abraçou. Disse-me:
- Sua vida não existe. O que você faz é arrastar-se por este mundo ilusório. Mas você pode viver novamente.
Neste momento, ela me deu um beijo ardente no rosto e depois na boca. Apertei-a fortemente. Nunca tinha sido beijado daquela forma. Foguetes estouraram, gritos animados explodiram, pois chegara o novo ano. Não sei quanto tempo se passou, mas ouvi que algumas pessoas estavam vindo ao nosso encontro. Ela abriu os olhos negros. Quando nossos corpos se separaram, ela tornou a caminhar até a janela.
- Não vá. tornei. Apontei para o cadáver da donzela, estendido no outro cômodo. – Eu posso dar um jeito nisso.
Ela sorriu para mim.
- Você está tão morto quanto ela. disse. – Mas você pode viver novamente. E quando for morrer de verdade, virei te buscar.
Terminando de dizer estar palavras, saltou pela janela. Fiquei desesperado, imaginando que se suicidara. Estávamos quase no terraço do grande hotel. Mas, quando cheguei à janela, eu a vi voando... Sim, voando ela fez um rápido vôo contra a claridade da lua e desapareceu no manto da noite.
Gritos me despertaram de meu torpor. Acharam o corpo da donzela, as pessoas outrora alegres pela chegada do novo ano, estavam aterradas. Fui forçado a responder uma série de perguntas. Fui conduzido à delegacia, tive que lá voltar várias vezes, mas após algumas semanas minha inocência foi comprovada e me deixaram em paz.
Assim me lembrei das palavras de minha amada. Eu estava morto sim, pois tinha uma vida dependente dos sucessos de meus pais. Mas poderia viver novamente. E assim terminei meus estudos, formei-me, fui dar aula de filosofia num seminário e depois numa faculdade que acabou sendo incorporada, posteriormente, a uma universidade federal. Casei e tive filhos. Viajei pelo mundo. Mas meu único objetivo era reencontrar aquela garota. O tempo ia passando para mim, deixando suas marcas. Herdei uma fortuna de meus pais. Fiquei viúvo aos 59 anos. Quando ultrapassei os setenta anos doei meus bens a meus filhos, à exceção da mansão onde vivia, buscando evitar para eles o martírio de um inventário.
Estava me acabando, e não a via mais. Sempre olhava para a lua, sabendo que em algum lugar deste mundo ela voava contra sua claridade. Sabia que ela era a personificação do amor, mesmo sendo uma criatura sombria. Eu a amava mais do que tudo. O que importa se era um ser noturno? Ora, a claridade da lua só pode ser vista à noite, mas ela pertence ao sol que lança seus raios luminosos contra este frio satélite. E esta claridade lunar inspira histórias de amor e, claro, de lobisomens. De seres perdidos como eu. Eu estava perdido sim, pois minha vida, embora recuperada, não era completa sem aquela garota que eu encontrara há tantos anos.
Dissera para mim que viria me buscar quando eu fosse morrer de verdade. Por isso estou nesta praia. Já não tenho mais nada. Como eu disse, doei meus bens para meus filhos, exceto a mansão onde vivia, mas que agora eu a havia vendido porque não poderia levá-la para o túmulo, e depositara o dinheiro na conta bancária de meus netos. Dispensara os empregados, após lhes arrumar colocação em outras casas e empresas. Meu mordomo Pedro conseguira se aposentar. Tudo estava em ordem, mas eu não conseguia morrer assim, feliz, já que esperava por ela e ela não vinha.
Aqui estou olhando as vagas do mar que choca contra a areia da praia. Não me incomoda a pedra sobre a qual estou recostado, pois minha dor pela saudade é maior do que a dor que a pedra impinge a este corpo de velho. A lua está lá, como sempre, iluminada pelo sol. O mar negro se agita. E eu aqui, sozinho, sabendo que minha hora chegou, mas a promessa dela não será cumprida.
Neste momento de desespero, desesperança e descrença, sinto um toque de uma forte mão em meu ombro. Ergo os olhos e a vejo, jovem e linda como antes. Sorri para mim, seus olhos negros brilham em contraste com a lua.
- Eu não disse que viria? ela diz.
Sim, neste momento único ela cumpriu o que dissera no dia em que eu encontrei o verdadeiro amor. E agora posso também cumprir meu destino, tão diferente do dela que é viver para sempre, mas o cumprirei em seus braços. Sua mão roça meu ombro, e ela, ao voltar, me deu a paz.

Foto de RHANI

Podera

Cai uma folha ao vento.
E bate aqui dentro.
Cada segundo ,cada momento.
Feche os olhos e sinta o sentimento.

Siga o sol em meu caminhar.
Movido pelo brilho do teu olhar.
Melhor motivo de sonhar.
Melhor ainda é te amar.

Demasiadamente apaixonado.
Todo o amor em meu peito esta guardado.
Em cada dia animado.
Sempre aumentando,nunca sera parado.

Como navios,indo em alto mar.
Procuro em seu amor,um lugar para sempre ficar.
Encontrei em seu peito,o lugar aonde morar.
Ficarei contigo eternamente,para esse amor mais aumentar.

Como o pintor sem o pincel.
Sem as estrelas,olhando ao léu.
Inspirado a te procurar.
Encontrei-te no meu viver,no meu modo de te amar.

Lagrimas de alegria,em minha face a rolar.
Como gotas de cachoeiras,com o mar a encontrar.
Como o meu beijo, os teus lábios a procurar.
Como meu peito grita,sempre irei te amar.

Esse nosso amor,uma linda fonte.
Lindo,aumentando como o horizonte.
Aumentando a saudade,quando o sol se poem atras do monte.
Nesse nosso amor,sempre irei ter.

Guardado.
Envolvido.
Nunca esqueçido.
Como ao dizer te amo,junto ao ouvido.

Juntos no futuro,presente e passado.
Caminhando lado-a-lado.
Sempre unidos e apaixonados.
Como seu sorriso,pelo meu sempre encontrado.

Procuro me encontrar.
Mais fico a te procurar.
Perdendo-me para te lembrar.
Amando-te tanto,para sempre mais te amar.

Correndo voando alto,tocando ao céu.
Toco a lua ,parecendo um véu.
Procurado seus olhos,alto ao leu.
Encontrando seu sorriso,alto lá no céu.

Sendo nós,os maiores apaixonados.
Temos nosso destino traçado.
Em meu peito guardado.
Do fundo de meu peito,nunca será tirado.

Em um simples suspiro,é por que me lembro de você.
Em uma simples lembrança,de mais por ti viver.
Encontro-me em ti,para não me perder.
Tão apaixonado,que nem sei dizer.

Em um amor sincero,do fundo de minh´alma.
Todas as lembranças ,de ti mais me acalma.
Você é meu sorriso,meu amor,me viver.
Se digo que te amo,é que sem você não sei viver.

Podera o sol não mais brilhar.
Podera estrelas se apagar.
Mas nossas alegrias,nunca irão passar.
E nosso amor,sempre mais vai aumentar.

Em sua vida,vejo meu sou raiar.
Em todo o seu amor,junto com o meu para te dar.
Com todas as felicidades,que nunca irão passar.
Assim como o meu dizer te amo,sempre irei te amar.

Podera outro amor igual o nosso apareçer.
Amor lindo igual o nosso eterno,no lindo modo de ser.
Com tantas felicidades que sempre vamos ter.
É como dizer te amo,não vivo sem você.

Botado,guardado,lembrado.
Vivido,amado,eternamente plantado.
No mais fundo recanto de meu coração.
Cada dia com você,é uma linda emoção,mas se digo te amo,te amo com paixão.

Foto de von buchman

VERSÃO E TRADUÇÃO DA MUSICA - November Rain Guns N' Roses

Chuva De Novembro

Quando olho nos seus meigos olhos
Vejo um amor lindo, puro, um mar de desejos...
Querida, quero te abraçar e sentir o calor de tua
Carne, teu doce cheiro da paixão..

Nada dura para sempre neste mundo.
Bem sabemos que o coração pode mudar
e vir a nos machucar...
É mui difícil manter acesa a chama do amar,
nas noites de chuva fria de novembro.

Estou vivendo este drama por um longo tempo
Tentando livrar-me da dor no meu peito desta paixão...
Porém, bem sei que amantes sempre vêm e vão.
Ninguém ao certo sabe quando será abandonado...
Se pudéssemos, parar o tempo e nunca vir a nos separar ....

Eu poderia esfriar a minha cabeça
e o meu peito nunca mais iria apertar..
Sabendo que você seria minha,
toda minha, para sempre...

Meu doce anjo, se quiseres me amar,
e ser eternamente minha querida,
Venha a mim não hesite...
Suas duvidas fazem o tempo passar,
Terminarei indo embora...
E quando a chuva fria de novembro
Chegar , estarás só, nem mais a lareira irei acender.
Não me terás para esquentar teu corpo...
Estarás só, neste duro e frio inverno, ao ver a chuva cair...
O inverno não será só na rua mas também em teu coração...

Se precisas de um tempo para ficar sozinha e pensar...
Te darei, mas não demore pois as chuvas de novembro estão a chegar...
Todos nós precisamos, às vezes, ficar solitários...

Eu bem sei que é difícil manter um coração aberto ao amor..
Quando todos querem só se aproveitar...
Mas os olhos do coração nunca vão te enganar...
Se você pudesse curar o teu coração partido,
E olhar bem pelos olhos do amor e da paixão...
Veria que o tempo não para e as chuvas frias de novembro estão a chegar ...

Às vezes eu preciso de um tempo... para mim mesmo... totalmente sozinho.
Todos nos precisamos de um tempo... para si mesmos.
Você não entende que quando seus temores se acalmarem...
E as sombras ainda permanecerem, no seu firmamento...
Eu sei que você pode me amar...
Então não se preocupe com a escuridão,
Nós ainda poderemos encontrar um caminho,
Do amor e da paixão...
Porque nada dura para sempre,
Nem mesmo a chuva fria de novembro.

Você não acha que precisa de alguém?
Você não acha que eu não preciso de alguém?
Todos precisam de alguém.
Você não é a única.
Vem para mim, minha doce paixão, antes que as chuvas frias de novembro possam chegar...

..............................
ESPERO QUE ESTA MINHA VERSÃO
E TRADUÇÃO DA MUSICA
POSSA TOCAR SEU DOCE CORAÇÃO...
BJS E MIMOS DE PAIXÃO....
VON

Foto de Edevânio

UM NOVO MUNDO NO CAMINHO DAS ÍNDIAS

Edevânio Francisconi Arceno

AUPEX-UNIASSELVI

Estamos impressionados com os avanços tecnológicos, então indagamos onde o Homem vai parar? Acreditamos que a pergunta razoável seria: Onde o Homem quer parar? Dizemos isso porque cada dia mais limites são superados e quem afirmar categoricamente que a morte é o limite para o Homem, corre o risco mais tarde ser reconhecido como o Idiota que limitou a Humanidade. Entenderemos melhor estas afirmações se voltarmos no tempo para analisar as atitudes e estratégias adotadas pelo Homem diante das adversidades.

A convivência em grupo nasceu da necessidade de proteção, em virtude dos predadores. Através desta relação em sociedade, compreenderam que a união não só poderia deixá-los mais fortes tanto para defender-se como para atacar, tornando-se assim também predadores. Quando o Homem conseguiu impor sua superioridade diante das demais espécies, sentiu necessidade da disputa entre si, para descobrir quem é mais sábio ou forte. Desde então a força e o intelecto vem ditando regras entre a humanidade, no intuito de descobrir quem é o mais poderoso. Com o advento da escrita, todas as estratégias adotadas pelo intelecto e as proezas realizadas através da força, foram sendo registradas, propiciando ao Homem, aquilo que conceituamos progresso.

O Homem se organizou em Estado, após viver anos como sociedade tribal, ainda que existam sociedades tribais semelhantes, o Homem evoluiu, e quando a extensão territorial tentou-lhe impor limites, ele se lançou ao mar. Não demorou muito para perceber que o mar era uma grande oportunidade de ampliar seus poderes, com terras e povos a serem conquistados.

Deste modo os Fenícios, iniciaram aquilo que seria denominado de “Comércio Marítimo”. Segundo a Ilíada de Homero, as rotas comerciais do mediterrâneo foi o verdadeiro motivo de Agamenon ter unido toda a Grécia para lutar contra Tróia do rei Príamo, e não a desonra de Menelau, em virtude da paixão “avassaladora” de Paris e Helena. Por que tanto interesse de Agamenon e tantos outros, em monopolizar as navegações? A resposta parece obvia! Poder, isto mesmo, quem dominasse os mares e as rotas comerciais teriam mais poder sobre os demais. A soberania grega não levaria muito tempo, pois como todo império que se levanta, um dia cai, e assim tem sido durante toda a História.

No período medieval, outros povos dominariam o mediterrâneo, mas nenhum foi tão importante quanto às cidades italianas de Veneza e Gênova, que se transformaram nos centros comerciais mais ricos da Europa. Serviam de ponte entre os consumidores ocidentais e os produtores do oriente. Em virtude dos impostos aduaneiros, as mercadorias eram acrescidas de muitos juros. Depois da tomada de Constantinopla pelos turco-otomanos, sérias restrições foram impostas ao comércio no mediterrâneo, o que fez encarecer ainda mais as mercadorias. Para uma Europa Feudal, em fase de transição, a situação ficou calamitosa, em virtude da escassez do ouro e demais metais preciosos, o que dificultou ainda mais o comércio. A única alternativa era tentar uma rota comercial alternativa. Mas quem poderia aventurar-se em busca de uma nova rota em meio ao caos urbano, escassez de moedas, êxodo rural e uma eterna queda de braço entre nobres e burgueses?

Este era o Cenário em quase toda a Europa, com exceção de um pequeno país banhado pelo oceano atlântico, que recentemente havia conquistado sua independência e a consolidando com a histórica “Revolução de Avis”, que conduziu ao trono de Portugal D. João I. Este governante conseguiu unir os interesses dos Burgueses e a maioria dos nobres, com total apoio do povo. Isto fez de Portugal, o primeiro Estado nacional da Europa, dando-lhe estabilidade política e econômica necessária para dar inicio a Expansão Marítima, em busca de uma rota alternativa rumo às Índias.

O pioneirismo em navegar em mares nunca d’antes navegados, era antes de tudo uma prova de coragem e do espírito aventureiro deste povo.Pois a navegação em águas desconhecidas eram povoadas de crenças e lendas medievais sobre fabulosos monstros marinhos.Além disto, haviam registros escritos pelo navegador italiano Marco Pólo, com histórias e personagens pra lá de fantásticos. D. Henrique, o terceiro filho de D. João I, fundou a “Escola de Sagres”, onde reuniu a experiência marítima italiana, a ciência herdada dos árabes ao espírito aventureiro do povo português. A primeira investida Lusitana foi à conquista de Ceuta, cidade do norte da África, que era uma importante rota comercial, que mais tarde perdeu seu valor, em virtude da mudança de rota por parte das caravanas árabes.

Depois de Ceuta, foi a vez da Ilha da madeira, em seguida o arquipélago de Açores, e a cada expedição, mais informações eram mapeadas. Após várias tentativas, o navegador Gil Eanes ultrapassa o Cabo Bojador, um obstáculo à pretensão portuguesa de chegar às Índias. Junto com a gloriosa vitória pelo seu feito, Gil Eanes desembarca em Portugal com a embarcação cheia de negros, para serem vendidos como escravos, tornando-se uma mercadoria muito lucrativa.

Bartolomeu Dias traz para Portugal, a travessia do Cabo da Tormenta, que para o Rei, nada mais é que a Boa Esperança, de que a Índia está próxima. Instituindo Feitorias e demarcando o litoral africano para a glória de Portugal, Vasco da Gama chega com sua expedição a Calicute. Apesar de não ter êxito no contato diplomático com o Rajá (Governante) daquela cidade Indiana, Vasco da Gama oficializa a abertura de uma rota alternativa às Especiarias. Veja a narração de um trecho do poema “Os Lusíadas”, de Camões ao avistar Calicute:

Já a manhã clara dava nos outeiros
Por onde o Ganges murmurando soa,
Quando da celsa gávea os marinheiros
Enxergavam terra alta, pela proa.
Já fora de tormentas e dos primeiros
Mares, o temor vão do peito voa.
Disse alegre o piloto melindano:
-Terra é de Calicute, se não me engano;
(RODRIGUE, apud Camões. p.103)

Nos relatos registrados no diário de bordo, Vasco da Gama faz menção de que ao afastar-se da costa africana em direção ao leste, percebeu a presença de aves, o que dava indícios da existência de terra não distante dali. (SOUZA; SAYÃO, apud Bueno, p.26)

No dia 08 de março de 1500, a maior e mais poderosa frota de Portugal, comandada pelo jovem fidalgo Pedro Álvares Cabral, composta por mais de 1.500 homens distribuídos nas dez naus e três caravelas, saiu em direção à Índia. Cabral afastou-se em direção leste da rota demarcada por Vasco da Gama. A mudança de itinerário causa polêmica até hoje, afinal, esta mudança foi proposital ou casual? Se foi prevista ou não, se houve tempestade ou não, estas respostas ficaram para sempre no campo das especulações, até que o Homem crie uma “Máquina do Tempo”e retorne até 22 de abril de 1500, dia que Cabral avista a Ilha de Vera Cruz, o nosso Brasil! Dez dias depois, ele retoma sua rota para a Índia, onde fez acordos comerciais muito lucrativos para Portugal e o Mundo.

Logo o pioneirismo português, faria seguidores. Os Espanhóis chegaram a América, sob o comando de Cristóvão Colombo, pois assim como Vasco da Gama, procurava um caminho alternativo para as Índias. Em seguida foram os Ingleses, Franceses, Flamengos e Holandeses. Ao dominar águas estranhas surgiram novas terras, que também foram dominadas, muitos mitos foram colocados abaixo e um novo mundo se formou.

Há muitas terras ainda a serem conquistadas, afinal a nossa Via Láctea, é apenas uma entre muitas, há ainda vários planetas a serem explorados e também novos povos ou seres a serem encontrados. Analisando o retrospecto do Homem, você dúvida que isto acontecerá?

REFERÊNCIAS

RODRIGUE, Joelza Ester. A História em Documento. 6ª Série. São Paulo. Ftd, 2006.

SOUZA, Evandro André; SAYÃO Thiago Juliano. História do Brasil Colonial. Indaial: ASSELVI, 2007.

Foto de RHANI

Se algum dia,o sol não mais brilhar

Se algum dia,o sol não mais brilhar.
Ficaria feliz ,por só ver a luz de seu olhar.
Se algum dia,a lua timida não apareçer.
Ela esta com inveja de toda a perfeição que a em você.

Siga as notas da canção.
Tocadas de coração.
Movidos pela paixão.
Minha maior que a imensidão.

Por ser tão bela e pura.
Mesmo na noite mais escura.
Minha vida te procura.
Com toda a doçura,desse amor.

Em nosso amor sem par.
Assim como o céu sem mar.
Pois me encinou,quero mais e mais te amar.
Não quero por um segundo,ficar sem te lembrar.

Queria eu que meu texto,falasse metade do que sinto por você.
Faltaria frases para te dizer.
O quanto te amo,és meu motivo de viver.
E meu futuro é,todo dedicado a você.

O claro alinhamento.
Como a lua,sol e vento.
Como nosso sentimento.
De te amar para sempre,ouça o eco de meu juramento.

Como versos perdidos na história.
O seu beijo,guardado em minha memória.
Meu em um canto de glória.
Você esta em meu peito,meu jeito,amada,levada,guardada em minha memória

Como as nuvens se abrem,para o sol brilhar.
Como as estrelas,refletindo o brilho do seu olhar.
Como meus lábios dizendo que sempre irei te amar.
Como toda a falta ele me faz,o brilho de seu olhar.

Sempre calmo e quieto,estou pensando em você.
Quando baixo,ponho-me a te dizer.
Que te amo tanto,não vivo sem você.
Minha maio felicidade,é ver esse amor crescer.

Ofegante.
Em um ritmo constante.
Olhe para alem do horizonte.
E veras que tambem procuro por você.

Seu sorriso,estrela do meu dia.
Que minh´alma contagia.
Meu peito canta amores po ti.
E como não cantaria.

Me viras do aveso.
E veja meu apreço.
E todo meu desejo.
De meu sorriso quando eu te vejo.

Cada dia que se passa,pareçe uma rocha no moro a rolar.
A cada hora que vejo,ponho-me a te procurar.
Procuro modos para me expressar.
Só encontro palavras para me declarar

Palavras ditas de coração.
Mostrando-te minha paixão.
Explicando o que não há explicação.
Do que bate em meu peito,essa linda,bela sincera paixão.

Guardado para ti em meu peito.
Com todos meus três jeitos.
Não sendo indeterminado o sujeito.
Eu,entregue a você.

Quando sonho,sonho com você.
Lembranças volto a reviver.
Perfeito meu dia vai ser.
Pois esta contigo,meu motivo de viver.

Se algum dia,o sol não mais brilhar.
Ficaria feliz ,por só ver a luz de seu olhar.
Meu sentimento diz te amo.
Eu digo sempre irei te amar.

Foto de RHANI

Se algum dia,o sol não mais brilhar

Se algum dia,o sol não mais brilhar.
Ficaria feliz ,por só ver a luz de seu olhar.
Se algum dia,a lua timida não apareçer.
Ela esta com inveja de toda a perfeição que a em você.

Siga as notas da canção.
Tocadas de coração.
Movidos pela paixão.
Minha maior que a imensidão.

Por ser tão bela e pura.
Mesmo na noite mais escura.
Minha vida te procura.
Com toda a doçura,desse amor.

Em nosso amor sem par.
Assim como o céu sem mar.
Pois me encinou,quero mais e mais te amar.
Não quero por um segundo,ficar sem te lembrar.

Queria eu que meu texto,falasse metade do que sinto por você.
Faltaria frases para te dizer.
O quanto te amo,és meu motivo de viver.
E meu futuro é,todo dedicado a você.

O claro alinhamento.
Como a lua,sol e vento.
Como nosso sentimento.
De te amar para sempre,ouça o eco de meu juramento.

Como versos perdidos na história.
O seu beijo,guardado em minha memória.
Meu em um canto de glória.
Você esta em meu peito,meu jeito,amada,levada,guardada em minha memória

Como as nuvens se abrem,para o sol brilhar.
Como as estrelas,refletindo o brilho do seu olhar.
Como meus lábios dizendo que sempre irei te amar.
Como toda a falta ele me faz,o brilho de seu olhar.

Sempre calmo e quieto,estou pensando em você.
Quando baixo,ponho-me a te dizer.
Que te amo tanto,não vivo sem você.
Minha maio felicidade,é ver esse amor crescer.

Ofegante.
Em um ritmo constante.
Olhe para alem do horizonte.
E veras que tambem procuro por você.

Seu sorriso,estrela do meu dia.
Que minh´alma contagia.
Meu peito canta amores po ti.
E como não cantaria.

Me viras do aveso.
E veja meu apreço.
E todo meu desejo.
De meu sorriso quando eu te vejo.

Cada dia que se passa,pareçe uma rocha no moro a rolar.
A cada hora que vejo,ponho-me a te procurar.
Procuro modos para me expressar.
Só encontro palavras para me declarar

Palavras ditas de coração.
Mostrando-te minha paixão.
Explicando o que não há explicação.
Do que bate em meu peito,essa linda,bela sincera paixão.

Guardado para ti em meu peito.
Com todos meus três jeitos.
Não sendo indeterminado o sujeito.
Eu,entregue a você.

Quando sonho,sonho com você.
Lembranças volto a reviver.
Perfeito meu dia vai ser.
Pois esta contigo,meu motivo de viver.

Se algum dia,o sol não mais brilhar.
Ficaria feliz ,por só ver a luz de seu olhar.
Meu sentimento diz te amo.
Eu digo sempre irei te amar.

Foto de RHANI

Se algum dia,o sol não mais brilhar

Se algum dia,o sol não mais brilhar.
Ficaria feliz ,por só ver a luz de seu olhar.
Se algum dia,a lua timida não apareçer.
Ela esta com inveja de toda a perfeição que a em você.

Siga as notas da canção.
Tocadas de coração.
Movidos pela paixão.
Minha maior que a imensidão.

Por ser tão bela e pura.
Mesmo na noite mais escura.
Minha vida te procura.
Com toda a doçura,desse amor.

Em nosso amor sem par.
Assim como o céu sem mar.
Pois me encinou,quero mais e mais te amar.
Não quero por um segundo,ficar sem te lembrar.

Queria eu que meu texto,falasse metade do que sinto por você.
Faltaria frases para te dizer.
O quanto te amo,és meu motivo de viver.
E meu futuro é,todo dedicado a você.

O claro alinhamento.
Como a lua,sol e vento.
Como nosso sentimento.
De te amar para sempre,ouça o eco de meu juramento.

Como versos perdidos na história.
O seu beijo,guardado em minha memória.
Meu em um canto de glória.
Você esta em meu peito,meu jeito,amada,levada,guardada em minha memória

Como as nuvens se abrem,para o sol brilhar.
Como as estrelas,refletindo o brilho do seu olhar.
Como meus lábios dizendo que sempre irei te amar.
Como toda a falta ele me faz,o brilho de seu olhar.

Sempre calmo e quieto,estou pensando em você.
Quando baixo,ponho-me a te dizer.
Que te amo tanto,não vivo sem você.
Minha maio felicidade,é ver esse amor crescer.

Ofegante.
Em um ritmo constante.
Olhe para alem do horizonte.
E veras que tambem procuro por você.

Seu sorriso,estrela do meu dia.
Que minh´alma contagia.
Meu peito canta amores po ti.
E como não cantaria.

Me viras do aveso.
E veja meu apreço.
E todo meu desejo.
De meu sorriso quando eu te vejo.

Cada dia que se passa,pareçe uma rocha no moro a rolar.
A cada hora que vejo,ponho-me a te procurar.
Procuro modos para me expressar.
Só encontro palavras para me declarar

Palavras ditas de coração.
Mostrando-te minha paixão.
Explicando o que não há explicação.
Do que bate em meu peito,essa linda,bela sincera paixão.

Guardado para ti em meu peito.
Com todos meus três jeitos.
Não sendo indeterminado o sujeito.
Eu,entregue a você.

Quando sonho,sonho com você.
Lembranças volto a reviver.
Perfeito meu dia vai ser.
Pois esta contigo,meu motivo de viver.

Se algum dia,o sol não mais brilhar.
Ficaria feliz ,por só ver a luz de seu olhar.
Meu sentimento diz te amo.
Eu digo sempre irei te amar.

Foto de Sonia Delsin

ESTRANHO AMOR

ESTRANHO AMOR

Que amor é este que eu senti por ti?
Capaz das maiores loucuras.
Cheio de coisas tão puras.
Amei-te.
Amei-te sim na manhã que nascia.
Era um amor poesia.
Estranho.
Um amor que mais lindo meu dia fazia.
E me entristecia.
Estranho amor que minhas entranhas queimava.
E causava ardor no meu peito.
Eu não achava um jeito.
De vivê-lo. De matá-lo.
Do meu ser expulsá-lo.
Que tomasse conta de mim eu deixava.
Nele eu entrava.
Me entontecia, me embriagava.
Estranho amor que tomou minha alma.
Levou minha calma.
Estranho amor... amor tão estranho.
Lindo. Tamanho.
Que faz parte de mim.
Nunca vai se acabar.
Nem vai me matar.
Vou pra sempre guardar.

Foto de eda

"Desabafo"

"Desabafo"
""Você""Um dia vc vai estar sozinho, vai fechar os olhos e td estrá negro.Os números da sua agenda passarão claramente e e na sua frente,e vc, não terá nemhum para discar.Sua boca vai tentar chamar alguém,más não há alguém. Solotário o bastante para sair correndo e te dar um abraço,nem te colocar no colo ou te acariciar seus cabelos até que o mundo pare de girar.Nesta fração de segundo, quando seus pés se perderem do chão, vc vai lembrar,de minha ternura e do meu sorriso infântil. Virão súbitas memórias gostosas,dos meus abracos e bjs, da minha preocipação.Em um novo momento vc vai sentir um aperto no peito, uma pausa na respiração.E vai torcer bem forte para ter o nosso mundinho de novo, o nome disso é:""Saudades""aquilo que eu tinha tanto e te falava sempre.E quando vc finalmente discar meu número, ele estará ocupado de mais,ou nemqueira mais te atender e se vc bater na minha porta ela estará muitotrancada, se aberta, mostrará uma casa vazia. Seus olhos te ensinarão o que é,""Laguimas.""Aquelas que eu te disse que ardiam tanto.O nome do enjôo que vc vai sentir é ""Arrependimento""e a falta de fome quevirá chama_se ""Tristeza.""Então quando nada de bom te acontecer e nimguém te olhar com meus olhos encantado. Vc encontrará a famosa ""Solidão.""A partir dai o que acontecerá chama_se ""Supresa.""E provavelmente o remédio para todos essas sensações acima.....É o tal do tempo em que vc tanto falava!!
Autora:Eda.S.LM.S.

Foto de Alexandre Marin

Se

Se eu pudesse controlá-lo
esse algoz sentir que minh´alma desencanta
esse que os versos e trovas cantam
melodicamente em um longínquo passado
onde a relva molhava os ardentes lábios
e as trêmulas e suadas mãos tocavam

Se eu pudesse possuí-lo
quando aparecesse rude, sem pudor nem pavor
e ouvir no palpitar do peito
na aurora do desejo
o murmurar das mais doces palavras
rompendo o silêncio constante
que o prazer traz, seguido de dor.

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