Pedido

Foto de Lu Lena

E MAIS UMA VEZ...

Rastejo-me em ti
como serpente...
minha língua
desliza veloz em
tua carne quente
esfrego-me em tua
pele...
num desejo que fere
submisso fica a mim
em lampejos frementes
que não tem fim...
queimando nossa libido
fogo devasto e proibido
sugo-te com sofreguidão
delirando de paixão
deito-me arfante
arqueando as pernas
úmida escaldante
e macia...
nesse prazer que
nos alucina
nessa volúpia
que nos extasia...
gemo baixinho
suores e tremores
beijando teu rosto e
tua boca
deixando-me arfante
e louca...
com ardor e carinho...
em lençóis em desalinho...
sussurrando ao teu ouvido
digo-te:
-Faça amor comigo...
abafas meu pedido
com um beijo
cheio de desejo...
pressiono levemente
meus lábios...
para mais um orgasmo
sussurrado e abafado
de um grito incontido...
e mais uma vez...
adormeço no teu peito
sorrindo...

Foto de Mago_Merlin

Das Alegrias e Tristezas

Como eu tenho dito aqui em muitos escritos,
nunca tive nem tenho pretensões, de poeta
ser considerado, no máximo fazedor de rimas
e versos... E já me dou por muito satisfeito!!!

Hoje foi um dia de muitas alegrias e tristezas,
e ambas, gostaria de com vocês, poder partilhar.
De tudo que hoje vivi ficou uma grande certeza,
senti amigos e amigas no site comigo se importar!

Como eu gostaria aqui de poder um a um nomear,
mas acho q iria cometer uma injustiça sem igual,
por isso prefiro manter minha sobriedade sem par,
agradeço quem me defendeu na luta contra o mal...

Porque a grande maioria não teve conhecimento,
dos problemas que tive de enfrentar com meu pc,
por isso quero externar a todos meu agradecimento,
mas em especial mesmo à Rozeli e para vc ....

Aos demais membros do site gostaria de reiterar
meu pedido de desculpas por algo que tenha escrito,
mesmo sendo sómente para uma ofensa revidar,
deveria ter contido minhas palavras e meu grito

Mago Merlin

Foto de Carmen Lúcia

A bela cigana

“A bela cigana”

texto inspirado no conto de Machado de Assis: "A cartomante"
(Homenagem ao centenário da morte de Machado de Assis)

O velho relógio da matriz acabava de ribombar a nona badalada, que pairava no ar, feito fundo sonoro e enigmático da história empolgante que acontecia.
Passos apressados se fizeram ouvir, como os de alguém que ansiava chegar rapidamente ao destino a que se dirigia. Pelo toc-toc dos sapatos percebia-se serem de salto alto e consequentemente, de mulher.
Parou por uns instantes numa esquina, como que a espreitar, sem se fazer notar, ao ouvir o barulho de um trem. Esperou nervosamente sua passagem e atravessou a linha. Seus passos agora eram mais rápidos, como se quisesse recuperar o tempo perdido.
Seguiu pela Rua do Porto, tortuosa, escura e esburacada. Aquela noite sem luar estava
propícia para o que se propusera a fazer. Uma grande aliada! Após atravessar algumas esquinas úmidas e sombrias, chegou ao local que lhe haviam, sigilosamente, indicado.
Não era bem uma casa, mas algo parecido.Deparou-se frente a um barracão bastante surrado, meio fantasmagórico, mal iluminado por velas e lampiões.
Ficou assustada.Pensou em voltar, desistir de seu intuito, mas o motivo que a levara até ali era muito forte e resolveu continuar.
Olhou para os lados para certificar-se de não haver ninguém por perto e começou a bater palmas.
Uma figura excêntrica, trajando roupas exóticas e coloridas surgiu silenciosamente feito uma aparição. Escondia o rosto num véu, lembrando dançarina do Oriente Médio, deixando à mostra um par de olhos negros, grandes, belíssimos e um ventre bem torneado.
- Boa noite!disse-lhe Lígia.
A cigana fez um leve movimento com a cabeça, cumprimentando-a e estendeu o braço, apontando-lhe o local a que deveria se dirigir.
Ambas sentaram-se nas almofadas que havia ao redor de uma mesinha onde a misteriosa mulher, à luz de velas, começou a colocar cartas de um baralho sinistro, pedindo que Lígia escolhesse algumas. E assim ela o fez, sem tirar os olhos da bela cigana, agora sem o véu.
De repente, viu um largo sorriso em seus lábios, revelando dentes muito alvos e um canino revestido de ouro.
-Vejo imensa luz em seu destino!Seus sonhos serão realizados!Nada a afastará de seu grande amor.Somente a morte, após terem vivido longos anos de felicidade.
Em seguida, pegou a mão esquerda de Lígia :-Essa linha mais comprida da palma de sua mão vem comprovar o que lhe disse.
Lígia sentiu-se muito feliz e um alívio tomara conta de seu coração.Pagou a mulher, que já aguardava o pagamento pelo seu trabalho e retirou-se dali.
Eram vinte e três horas quando chegou à Avenida Coronel Alcântara, onde residia.Não ficava distante do local de onde viera.
Tirou as roupas, os sapatos, vestiu uma camisola branca e deitou-se, sem qualquer ruído, ao lado de Álvaro, seu marido, que roncava, dormindo profundamente.Apagou a luz do abajur e adormeceu logo em seguida, satisfeita com o que ouvira naquelas últimas horas.
Cássio a esperava no lugar de sempre, sem muito movimento de veículos e transeuntes.Final da Rua Vinte e Oito, local ideal para encontros clandestinos.Olhava seu relógio, pois, já passava das vinte horas, horário combinado por eles.

Lígia apontara na esquina, mais bonita que nunca, com um insinuante vestido preto colado ao corpo, ornamentado por um generoso decote, mostrando seu colo macio e branco e uma boa parte de seus seios.Deixava no ar um rastro de perfume francês.
Cássio a olhou com olhos de admiração e desejo.Saiu do carro e abriu a porta para que ela entrasse.
Partiram para um lugar retirado, onde pudessem conversar e namorar tranquilamente.
-Nada irá se opor a nós!As palavras da cigana foram convincentes.Seu misticismo é contundente.Não há como descrer.
Ele riu da credulidade infantil da amante, mas não proferiu qualquer palavra sobre o assunto.Preferia-a assim, crédula e feliz.
Cássio havia sido chamado ao gabinete de seu chefe. Esperava o elevador que demorou um bom tempo para chegar.Bateu à porta levemente e ouviu:-Pode entrar!
Álvaro girou sua poltrona e ficou frente a frente com seu assessor.Fumava um charuto cubano e fazia questão de soltar a fumaça em direção ao seu subalterno.
Este ficou um tanto constrangido, pois notou algo de diferente no ar. Pensou:-Será que ele descobriu tudo?
-Preciso resolver um problema da empresa, em São Paulo, e pela confiança inabalável que tenho em você, pela sua inegável competência, quero pedir-lhe que vá em meu lugar, pois tenho outros assuntos pendentes a resolver .
Deu uma pausa no falar para acender outro charuto.
Cássio jamais negaria esse pedido ao seu chefe e amigo, ainda mais pela consciência pesada que trazia, decorrente da traição amorosa com sua mulher.
-Conte comigo, Álvaro!Amanhã mesmo tentarei resolver isso.
Sentiu-se livre do mau presságio que o invadira.
Combinaram o horário da viagem, despediram-se e Cássio voltou para sua sala.
Lígia atendeu o telefone que tocava insistentemente.
-Olá, querida!Que tal irmos para São Paulo e termos uma semana somente para nós?
Do outro lado da linha, uma mulher pálida e trêmula, não sabia se chorava ou ria.
Ele a tranquilizou e até sugeriu uma desculpa ao marido.Ela diria que precisava visitar uma amiga de infância, em fase terminal de câncer, na cidade de Resende.
Bem, parecia que tudo conspirava a favor para que os amantes ficassem juntos por mais tempo e se amassem muito.
Poucas horas antes da viagem, Lígia fez um pedido ao Cássio:-Gostaria de agradecer à cigana por essa felicidade, que em grande parte, ela nos proporcionou, já que eu andava tão angustiada, acreditando numa possível desconfiança de meu marido.
Cássio colocou alguns obstáculos nessa idéia da amante, mas, se era para deixá-la mais feliz, concordou.
As horas passavam e Lígia não chegava. Preocupado, resolveu ir até lá. Já era noite e um chuvisco embaçava o vidro do carro, deixando-o impaciente. Parou próximo à linha do trem, para esperá-lo passar. Era um cargueiro que parecia não ter fim.
Finalmente, linha desimpedida! Acelerou o carro e chegou em frente ao barracão que sabia muito bem onde se localizava, graças às informações de Lígia.
Bateu palmas e ninguém apareceu. As velas acesas piscavam e os lampiões estavam apagados.
Resolveu entrar, na surdina. Pé ante pé...A cena que viu jamais sairia de sua mente. Abraçados sobre as almofadas, a bela cigana e Álvaro...e mais adiante, numa poça de sangue, o corpo sem vida de seu grande amor...Lígia!

(Carmen Lúcia)

Foto de Izaura N. Soares

O QUE QUERES DE MIM?

O QUE QUERES DE MIM?
Izaura N. Soares

O que queres de mim?
Porque eu sei o que quero de você.
De você quero o ar para respirar,
Quero as flores do seu jardim...
Quero um amor infinito...
Para quando eu olhar, bem longínquo
Lembrar-me da sua existência,
Lembrar-me do que você é,
E o que você foi para mim!
O que queres de mim, amor?
Diga-me, para eu recordar,
Que não seja algo difícil,
Algo que eu não posso te dar.
Que seja suave o seu pedido
E que eu possa realizar.
Diga-me, o que queres de mim?
Se for o meu carinho, você já tem,
Se for minha amizade, você já tem,
Se for o meu amor... Você sempre o terá
Mesmo sabendo que você nunca me amou.
Você quer uma estrela?
Não posso subir ao céu para trazê-la
Mas posso te dar uma estrela do mar
Para seu caminho iluminar.
Você quer o sol?
Não posso subir para pegá-lo...
Mas posso sentir seus raios quentes
No meu corpo, cheio de calor e levar
Para você, a magia do meu amor!
Diga-me, amor, o que queres de mim?

Foto de Darsham

A vida do Pesadelo

De quando em vez, em momentos inesperados, carregados de significados surgem no meu pensamento pequenos pedaços da vida, vistos de diferentes vertentes e ocasiões, que me fazem pensar…
Pensar, analisar, questionar o nosso papel como seres humanos, individual e colectivamente neste mundo que nos foi dado, e que posteriormente e numa constante e frenética actividade se modifica ao nosso bel-prazer e à existência das nossas pseudo necessidades.
É-se mil pessoas numa só e ao mesmo tempo não se é ninguém.
Somos os catalisadores das nossas destruições…somos fúteis, e buscamos o prazer momentâneo sem nos preocuparmos com as futuras consequências, que se traduzem na devastação completa de tudo o que temos desde que nos entendemos por gente.
Foi-nos dada a possibilidade de podermos ter o direito de escolher, de ter sempre dois caminhos por onde seguir, sem nada ser imposto nem obrigado, mas com a consciência advertida de que existe um mau e um bom caminho, e que nos cabe a nós construir a nossa consciência, estruturando-a de acordo com a capacidade de distinguir o certo do errado. Esta capacidade traduz-se pelos valores, os nossos valores e que nos comprometemos a viver de acordo com eles, por serem comuns a todos e para que seja possível uma existência pacífica e um usufruto repartido, consciente e justo sobre tudo o que nos é dado sem ser pedido nada em troca: os nossos bens mais preciosos e que são determinantes para a continuidade da nossa existência, os nossos pontos de orientação que nos permitem perceber que a nossa liberdade acaba quando começa a do próximo.
Afirmo com toda a intensidade, que somos abençoados com pequenos privilégios que se estendem pelos nossos 5 sentidos e nos deixam extasiados…sensações únicas, momentos inigualáveis, visões que mais parecem alucinações, ilusões, sons que nos penetram a alma, deixando marcas em nós e ainda a capacidade de podermos esboçar um sorriso de felicidade quando, sem sequer precisar de olhar, sentimos que alguém querido veio até nós (eu sorrio só de pensar).
Somos seres dotados de extrema sensibilidade e inteligência e temos uma exclusividade que nos torna diferente de qualquer ser vivo que exista no mundo…podemos sentir o amor, sentimento tão sublime, que ninguém, em parte alguma o consegue descrever com precisão e exactidão. Sublinho, somos abençoados, 1, 2, 3 vezes, mil vezes por acordarmos para um novo amanhecer, em que abrimos a janela e nos deixamos lavar pela vida …
Verdade, somos acima de tudo ridículos por ter tudo e passarmos a vida acreditar e a lamuriar que nada se tem, destruindo assim, gradualmente o que na nossa cegueira de querer sempre mais, não vemos, ou vemos e ignoramos, já que é essa a nossa natureza, desvalorizar coisas importantes…
Por vezes temos rasgos de sanidade e prometemo-nos a nós próprios que vamos modificar a nossa atitude perante a vida e os outros, mas depressa nos esquecemos, e promessas são levadas pelo vento…
Vivemos numa guerra constante, connosco e com os demais, pelas mais diversas razões, de uma forma continuada e impensada, porque agimos através de ímpetos, que não procuramos controlar, de impulsos que se assemelham aos dos animais, como se todo o mundo fosse uma selva.
Construímos muros em cima de histórias, colocamos pedras sobre o ar que respiramos, valorizamos o mau em detrimento do bom, por o vivificarmos e vivenciarmos constantemente sem dar espaço para a alegria entrar…nós sufocamos a alegria e o bom senso…
Representamos na maior longa-metragem alguma vez feita, numa constante troca de papéis, e nunca acabamos por perceber qual é realmente o nosso. Em vez de nos regermos pelos nossos supostos valores, estamos mais preocupados em agradar este ou aquele, pensando o que poderemos obter dali. Vivemos na era da hipocrisia. Estamos sempre prontos a apontar o dedo, a julgar, como se nós próprios fossemos o modelo inquestionável de perfeição. Representamos o chefe sisudo, de mal com a vida, porque já não ganha tanto como ganhava com o negócio; a colaboradora, que desconhece o simples significado de sorrir, e mostra claramente que está ali a fazer um frete; o médico que nos passa a receita sem sequer olhar para nós; a senhora reformada que passa as tardes no café, falando da vida de toda a gente, criticando e apontando o dedo; a proprietária do pronto-a-vestir, que nos diz que a roupa nos assenta como uma luva, quando nos vemos ao espelho e nos assemelhamos a algo parecido com um ET; o senhor que vende peixe no mercado, e que afirma estar fresquinho, quando o peixe já está completamente vermelho de tanto gelo que levou em cima para parecer “fresquinho”; o político que faz promessas que nunca se virão a cumprir; a professora que está mais preocupada em que os alunos façam tudo certinho e em silêncio, do que propriamente em ensinar, orientar e formar futuros cidadãos; o polícia que está mais preocupado em caçar multas do que velar pela segurança da comunidade; a eterna mãe preocupada e sofredora, que vive num constante receio no que diz respeito ao caminho que os seus filhos irão seguir e que faz disso uma obsessão; o pai que sai do trabalho, cansado e que em vez de ir para casa, segue para o café, onde bebe cerveja atrás de cerveja, até que lhe vão buscar ou até ao fecho do café e que quando vai para casa culpa a mulher por todos os seus infortúnios; o (a) filho (a) certinho (a) que segue à risca tudo o que lhe é incutido no seu seio familiar e que não constitui problemas em contraste com o (a) filho(a) despreocupado(a), que quer curtir e vida, sem perder tempo com coisas que não interessam, procurando sensações cada vez mais arrebatadoras, fortes e loucas, porque é nelas que conseguem agarrar, ainda que efemeramente estados de completa euforia que acreditam conter o segredo milagroso para uma vida plena, e principalmente sem tristeza; a menina gordinha, que na escola é ignorada e gozada pelos seus colegas, em contraste com a menina popular, com quem todos querem brincar; a eterna sonhadora que acredita que a vida é um sonho construído em cima de um castelo de areia; o casal, que cheio de dívidas mal consegue dormir e discute a toda a hora questionando-se sobre como a vida de ambos teve aquele rumo…
Os ricos…os pobres… os arrogantes…os educados…os maus…os bons…os egoístas…os altruístas…os sensíveis…os insensíveis…eu…tu…os outros…nós…
Somos uma mescla de matéria mexida e remexida, produto de nós mesmos e dos nossos ardis, onde a genuinidade se extinguiu…
Vivemos assentes numa liberdade ilusória, mascarada…vivemos mais presos que um detido por homicídio. Nós construímos as nossas próprias barras de ferro, fechamo-nos dentro de algemas e jogamos a chave fora.
E a simplicidade? E a alegria de estar vivo e sorrir sem ser preciso ter um motivo? E a partilha? E a vida, só por ser vida e vivida?
Só existe esta e enquanto não tivermos a plena consciência desse facto e que também passa muito depressa vamos cavando lentamente a nossa própria sepultura e acabamos por ser autores, em parte da nossa passagem para outro mundo que não este.
Sonho e anseio por um dia em que todos nós vamos acordar e perceber que não somos personagens de um pesadelo constante e irreversível, mas sim de uma vida que teimamos transformar nesse pesadelo que já pensamos viver…
Vamos então todos juntos acordar num grito de esperança??? Um dia…um dia, quem sabe…

Foto de Anderson Maciel

TE AMO THAYS

THAYS QUERO TE DIZER.
O QUANTO AMO VOCÊ.
SEI QUE PRA VOCÊ TUDO É ILUSÃO.
MAIS PRA MIM NÃO É COISA DO CORAÇÃO.
QUE NÃO DA MAIS PRA SEGURAR.
POIS TE AMO E PERTO DE VOCÊ QUERO SEMPRE ESTAR.
MINHA VIDA É TRISTE SEM VOCÊ AQUI.
MINHA VIDA É RUIM SEM VOCÊ PERTO DE MIM.
POIS O MEU AMOR QUERO TE DAR.
QUERO PODER TE MOSTRAR.
O QUE SINTO POR TI.
POIS VIDA BOA TENHO EU, MEU CORAÇÃO SEMPRE FORTE FOI.
MAIS HOJE É BASTANTE FERIDO.
POIS AINDA NÃO REALIZOU O SEU PEDIDO DE COM VOCÊ ESTAR.
POIS THAYS TE AMO E MAIS UMA VEZ VIM AQUI RECITAR.
FAÇO ISSO PRA VOCÊ.
POIS TE AMO E É PRA VOCÊ VER.
O QUANTO EU GOSTO DE VOCÊ.
MAIS POR AQUI VOU PARAR.
SE NÃO NUNCA VOU TERMINAR.
DE UMA POESIA ESCREVER, DE RECITAR PRA VOCÊ.
POIS VOCÊ UM DIA SABERAR QUEM REALMENTE QUER TE AMAR.
E AI VAI ETENDER O QUE EU QUERO FALAR.
E PARA MIM VAI DIZER TAMBEM TE AMO E AU SEU LADO QUERO COM VOCÊ ESTAR. Anderson Poeta

Foto de Teresa Cordioli

VAIDADE BANDIDA... (Soneto)

*
VAIDADE BANDIDA.
Teresa Cordioli
*

VAIDADE BANDIDA

Sorrio ao ver que teu olhar discreto me convida
A passear em teus pensamentos mais ousados
Atendendo o teu pedido, nele sou surpreendida
Ao descobrir que tens um segredo bem guardado.

Sorri ao saber que o segredo curou minha ferida
De felicidade deixa cair uma lágrima pequenina
Que se mistura a sua voz rouca e já destemida
Dizendo que me ama desde que eu era menina.

Chorei ao dizer que o amava na mesma medida
E que pra sempre direi que a vaidade foi bandida
Por ter-me privado da felicidade em minha vida.

Quanto tempo o orgulho fez de nós, vida vazia
Por não confessarmos o que nossa alma queria
Estarem juntas, fazendo parte da mesma biografia...

Foto de Teresa Cordioli

MÁSCARA II - Para você que pediu, ela voltou...

MÁSCARA II
Teresa Cordioli.
*

MASCARA II

Você pediu...
A máscara voltou,
Não que ela tivesse caído,
Foi um anjo que a levou...
E atendendo o teu pedido
Em meu rosto retornou...
Uma lágrima, faz sentido,
Em mim, tudo mudou...

Pedido de um amigo,
É sempre uma ordem,
Garanto ver perigo
No Espião que faz desordem,
Por não ser um mulherigo,
Por favor, não me acorde
Nesse sonho quero abrigo...
Santo Deus, acode-me, acode-me!!!

==============================================
Edu pra você que vinha pedindo...
Com carinho voltei a foto com máscara.
E em versos brinquei contigo...

Foto de von buchman

O nosso realizar no amar...(due) Silvia & Von

Sentada em teu colo remexo....
Envolve-me....lhe beijo é fogo....
Tesão é puro veneno que corre...
Nas veias do amor que me envolve....
silvya

Quanto tu sentas no meu colo fico a delirar...
Tu me enches de paixão e muita tesão..
Teus beijos me preparam para te realizar...
Cada gemido teu e pedido de te penetrar, me fazem um realizar...
von

Sentada em teu corpo lhe entrego...
Meu corpo....sussurros....gemidos...
Meus seios dispostos....á teus beijos...
Tragando-me os desejos do cio....
silvya

Quando tu te entregas a mim , entro num frenesi de excitação,
A volúpia que incendeia teu corpo
me leva a deliciar de tua carnes, mordendo-te os seios
e navegar minha língua no poço do teu amar...
A cada passeio de minha língua no teu monte do amar
te vejo saltar de excitação ...
von

Fogo e paixão são puro tesão...
Emoções que carrego e sinto...
Quando me penetra e me dá....
Todo teu leite quentinho.
silvya

O gozo ardente vem do meu gostoso
te penetrar...
Meu leite quentinho vem do meu gozar,
Em orgasmos múltiplos te faço viajar...
Es minha tesão e o meu realizar...
von

Agradeço a silvia regina verissimo
pelos lindos versos neste lindo dueto
meu admirar, beijos, xeros e mimos de paixão ...
ICH LIEBE DICH ...
von buchman

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

"PEDIDO DE DESCULPAS "

*
*
*
*
Quisera voltar ao tempo.
E corrigir meu desatento.
Sei que já se faz tarde
Meu pedido de desculpa.

Minha boca seca
Com sede de palavras.
Bonitas e corretas
A ensaiar meus pedidos
De desculpas, mas o que importa.

Em momento de
Pequena distração
Magoei seu coração.

Peço-te desculpas
Pelo ato inconseqüente.
Senti tua indiferença
Fortemente.

Sinto-me em clausuras
Por não ter o teu perdão.
Não ha vento que leve
Esse sofrimento do
Meu coração

Desculpa-me pelas
Atribulações causadas
Desculpa se quebrei
O elo de amor que existia
Entre nós.

Não vou ser repetitiva
Nem explosiva,
Apenas quero seu perdão.
Não sei tão grave
Foi meu erro.

Apenas peço que além
De desculpar-me volte
Confiar em mim.
Ou do contrário.

Irei navegar pelas
Ondas do desprezo.
Perdoa-me...
Seu silêncio só doi....

*-* Anna A Flor de Lis.

Outros endereços onde se encontram minhas postagens.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Páginas

Subscrever Pedido

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma