Pedido

Foto de Branca A.

Nossa Saudade...

Ah meu amor...
Como eu gostaria que esta saudade fizesse mais do que latejar no meu peito e lamentar esta sua falta constante em minha vida... como eu queria que ela não trouxesse apenas a sua doce lembrança, mas também a sua tão desejada presença...
Pudera eu transformar desta saudade em ponte, pois assim eu te alcançaria e assim viveria sem nunca mais soltar...
Mas quando saudade... apresenta-se como dor continua, a falta que ama... transforma-se em lagrimas, e se derrama...
Oh, quão privilegio meu seria se minhas lagrimas fossem aquelas que de teu rosto hoje escorre...
Que pedido ousado mais glorioso seria este meu...
Se a saudade é uma eterna e chegada amiga, nada mais te pediria...portanto deixa-me ser tuas lagrimas...para que assim juntinha de voce eu possa sempre estar...
Deixa-me ser teu consolo, teu desabafo quando na tristeza...
Deixa-me o ser também quando na alegria, para te fazer chorar de felicidade, e tirar-lhe o mais lindo dos sorrisos...
Pois é assim que como uma simples lágrima desejo ser, para que nascendo em teus olhos, venha morrer em teus doce lábios...

ao meu amado Junior...
te quiero...

Foto de Carlos Magno

Hipnose

Onde fica a saída quando preso a ti me encontro;
sem sentidos, sem vestígios de razão,
obedecendo nada além que teus desejos;
esquecendo-me do mundo
mas me lembrando de tudo que teus lábios,
num timbre macio e provocante, me ordenam...
Olho fundo em teus olhos e me vejo:
cego...
atônito, abobalhado, apaixonado...
e você me olha de um jeito que só você sabe olhar,
e olhando-me dessa maneira
faz minha libido lhe desejar nua, agora, em fogo, em fúria, em gozo...
Mas você a mim não se rende
e eu fico ao teus pés como serpente:
agarrado à tuas pernas,
no calor provocante de teu sexo...
Teu pedido é uma ordem!
Peça-me um beijo que te darei o mundo;
peça-me para te amar que te darei minha vida...
Peça-me o que quiser
porque nada sou senão
aquele que existe tão somente para satisfazer teus desejos.

Por: Carlos Magno

Foto de Katia_Pimenta

PEDIDO DE DEMISSÃO (por um retorno à paixão da vida!)

Venho por meio desta, apresentar oficialmente meu
pedido de demissão da categoria dos adultos.
Resolvi que quero voltar a ter as responsabilidades
e as idéias de uma criança de 8 anos no máximo.

Quero acreditar que o mundo é justo
e que todas as pessoas são honestas e boas.
Quero acreditar que tudo é possível.
Quero que as complexidades da vida passem
desapercebidas por mim e quero ficar encantada
com as pequenas maravilhas deste mundo.
Quero de volta uma vida simples e sem complicações.

Cansei dos dias cheios de computadores que falham,
montanha de papeladas, notícias deprimentes,
contas a pagar, fofocas, doenças
e necessidade de atribuir
um valor monetário a tudo o que existe.

Não quero mais ter que inventar jeitos
para fazer o dinheiro chegar até o dia
do próximo pagamento.
Não quero mais ser obrigada a dizer adeus
a pessoas queridas e, com elas,
a uma parte da minha vida.

Quero ter a certeza de que Deus está no céu,
e de que por isso, tudo está direitinho nesse mundo.

Quero viajar ao redor do mundo no barquinho de papel
que vou navegar numa poça deixada pela chuva.
Quero jogar pedrinhas na água e ter tempo
para olhar as ondas que elas formam.
Quero achar que as moedas de chocolate
são melhores do que as de verdade,
porque podemos comê-las
e ficar com a cara toda lambuzada.

Quero ficar feliz quando amadurecer o primeiro caju,
a primeira manga ou quando a jabuticabeira
ficar pretinha de frutas.
Quero poder passar as tardes de verão
à sombra de uma árvore,
construindo castelos no ar
e dividindo-os com meus amigos.

Quero voltar a achar que chicletes e picolés
são as melhores coisas da vida.
Quero que as maiores competições
em que eu tenha de entrar
sejam um jogo de bola de gude
ou uma pelada.

Quero voltar ao tempo em que tudo o que eu sabia
era o nome das cores, a tabuada,
as cantigas de roda,
a "Batatinha quando nasce..." e a "Ave Maria"
e que isso não me incomodava nadinha,
porque eu não tinha a menor idéia
de quantas coisas eu ainda não sabia.

Quero voltar ao tempo em que se é feliz,
simplesmente porque se vive
na bendita ignorância da existência de coisas
que podem nos preocupar ou aborrecer.

Quero acreditar no poder dos sorrisos,
dos abraços, dos agrados,
das palavras gentis, da verdade,
da justiça, da paz, dos sonhos,
da imaginação, dos castelos no ar e na areia.
Quero estar convencida de que tudo isso...
vale muito mais do que o dinheiro!

A partir de hoje, isso é com vocês,
porque eu estou me demitindo da vida de adulto.
Agora, se você quiser discutir a questão,
vai ter de me pegar...

Demita-se você também
dessa sua vida chata de adulto,

NÃO TENHA MEDO DE SER FELIZ!!!

( Texto de Maria Clara Isoldi Whyte)

Foto de AAC

Minha menina

Hoje me veio a mente escrever-lhe esta carta, tão simples, mas tão significativa para mim.
Se fazem hoje amarguras em meu coração, e o que me sustenta e faz com que eu viva, são somente seus olhos e o brilho que deles reluz.
Viver de lembranças tem sido o caminho que sigo com frequencia, quando te vejo. Nesse instante uma força nasce dentro de mim, tenho vontade de abrir a boca e dizer mais que um simples oi, mas dizer te amo.
Cara mulher que em meus sonhos vive e meu corpo habita, tu és tão infinitamente bela e eu sou um simples escravo deste sentimento que durante sete anos me persiguiu de maneira tão doce.
Não tenho mais 9 anos, e o romantismo gira em torno de mim, mas o realismo vem em forma animalesca, quando desejo que seus labios tocassem os meus, que seu corpo fosse tocado por minhas mãos e quiadas pelas tuas.
Vo cê com a fragancia de afrodite, me enfeitiçou completamente e atravez do trecho de uma musica tento demostrar o meu mais intimo desejo.

"...se o destino te pos no meu caminho meu Deus quem sou eu pra evitar. Hoje eu quero ser teu homem te dar até meu sobrenome apagar de vez o teu passado e escrever um futuro do meu lado, aceite apenas um pedido e venha então viver comigo. Eu juro que o melhor que eu posso te dar é pra sempre te amar..."

Foto de miguel fernandes

Naquela tarde

Neste momento olho para a janela e quando vejo a chuva a cair e a bater no vidro busco inspiração... tudo e nada me sai...parece-te estranho... confuso até... Creio estar naqueles dias...dias em que tudo parece turvo e cinzento, mesmo quando olho para as árvores do jardim que transbordam de tons de Outono, ora com folhas vermelhas de paixão ou amarelas como os girassóis num campo de Verão.

E assim...
procuro-te no vazio ...
na luz que me guia,
talvez me perca,
talvez escute a razão,
prefiro ignorar...

as palavras brotam...
numa insustentável leveza...
pairam no ar como partículas de átomos
somam-se as dúvidas e subtraem-se as certezas...
nada se conclui...
apenas o fogo que me atiça
me aquece a alma nesta tarde
gélida, nostálgica

ora ...
na cama, os beijos que saem da
tua língua descem em torno do meu
corpo que transpira de desejo...
loucura, mas doce, como o mel
das tuas palavras
que no escuro da noite
soam como flautas de vento
criam melodias... jamais escutadas
apenas por aqueles que ousam amar
sem destino ...correndo contra o tempo
contra tudo e todos...
enfim...
são os cheiros animalescos, feromonas,
dos gritos do interior, emanadas
numa imensidão .. num abismo
e perdidos soltamos um suspiro entre espasmos
orgásmicos... iguais aos teus...
quem me dera ver o mar contigo
escutar as ondas e sentir a espuma nas mãos
molhar os pés e deixar a areia escorrer
entre os meus dedos
entrelaçados nos teus
e agarrados aos laços do teu coração
e tu? queres ver o mar comigo?
vem... se te pedisse muito
escutavas o meu pedido?
por vontade?
chamo o teu nome
procuro criar algo...
num embalo ... surge isto

O poder dos teus lábios que libertam os beijos
o suor do teu corpo e o teu olahr ténue,
deslumbram-me e tu vens
perturbar o meu sono...

e eu como fico?
perdido, sem rumo
procurando o meu norte!

A ti...

Foto de yeliel

Análise duma poema de Luís de Camões

Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste.

Se lá no assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.

E se vires que pode merecer-te
Algua cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,

Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.

Este poema não intitulado, escrito por Luís de Camões, apresenta como tema principal a paixão do sujeito poético para coma sua amada, que, para tristeza, morreu jovem. Como a amada do sujeito poético já se despediu para sempre, o tom desse poema é simplesmente revoltado por um ambiente amargo e triste. O poema também tem a função de revelar a saudade do sujeito poético à sua amada que, provavelmente, o pode ouvir do céu. O poema é constituído por quatro estrofes, duas quadras e dois tercetos. As duas quadras apresentam rima interpolada e emparelhada e os dois tercetos rima cruzada.
A primeira estrofe introduz a situação dos amados. Logo no início do poema, o sujeito poético invoca a sua amada emocionadamente através da designação amorosa “alma minha gentil”, dando-nos a conhecer que o poema é dedicado a uma pessoa que ele ama com alma. Depois desta apóstrofe, também no primeiro verso, revela que ela já tinha falecido. O verbo “partiste” neste contexto tem o significado de morrer, mas o sujeito poético não quis utilizar “morrer” para nos dizer que a sua amada só partiu para um mundo diferente, mas continuará viva. No segundo verso, o advérbio de intensidade “tão” reforça o adjectivo “cedo” dizendo-nos que ela morreu ainda muito nova. Nos dois versos seguintes o sujeito poético mostra outra vez que acredita que a sua amada continua viva através do verbo “repousa”; o determinante demonstrativo “lá” fez o céu parecer não tão misterioso por ser o local onde ela vive. Note-se que “Céu” é escrito com maíuscula referindo-se ao “Paraíso”. Os advérbios “eternamente” e “sempre” são muito intensos, ambos são sem fim, com a ausência da noção do tempo. Os dois amados estão assim separados pelo céu e terra, pelo que não se vislumbra reencontro.
Na estrofe seguinte, o sujeito poético faz um pedido para a sua amada não o esquecer. O “assento etéreo” é referido como “céu”. Ele suplica para que no céu as pessoas vindas da terra continuem a ter a memória do que se passou com eles quando estavam na terra, para que a sua amada não se esqueça “...daquele amor ardente / Que já nos olhos meus tão puro viste” (es2,vs3-4). A expressão do “amor ardente” está a realçar o quão apaixonado o sujeito poético está pela sua amada, amor que está escrito nos olhos puros dele. Como o adjectivo “puro” significa sem mistura, e os “olhos” são a porta para a alma e coração, caracterizando os seus “olhos” como sendo “puro(s)”, ele quer dizer que tudo nele é somente a paixão verdadeira e honesta por ela.
O terceto que vem a seguir diz exactamente como ele ficou depois de ela ter morrido – doloroso, magoado e sem remédio, que são apresentados em forma dum assíndeto no último verso da estrofe “da mágoa, sem remédio...”. A amada do sujeito poético é como se fizesse parte física e psicológica dele, porque, depois de a perder, ele ficou “sem remédio”.
Na última estrofe do poema, o sujeito poético pede a sua amada para pedir a Deus para que ele morra também mais cedo, para poder ver a sua amada. Na segunda parte do primeiro verso, houve uma inversão “..que teus anos encurtou”. O verbo “encurtou” está, mais uma vez a referir que a morte da sua amada é jovem de mais, a sua vida foi curta de mais. O segundo verso é o pedido que ele quer que a sua amada faça a Deus, o advérbio de intensidade “tão” serve para enfatizar “cedo” que ele também quer morrer, e o desejo que ele quer ver a sua amada. Finalmente, o sujeito poético não se esqueceu de relembrar outra vez a insatisfação que sente pelo facto de o destino ter levado a vida da sua amada demasiado depressa. “Meus olhos” é uma sinédoque, “olhos” é apenas uma parte do corpo mas está a representar o corpo todo, os olhos não podem ver a sua amada é mesma coisa de estar separada dela. Neste verso também o advérbio “cedo” que se está a referir à morte da sua amada, este “cedo”, juntamente com o do verso anterior, formam uma epanalepse. Por fim, a utilização de vários pronomes de segunda pessoa “te” ao longo do poema faz-nos pensar que no pensamento do sujeito poético, no mundo só existia ele e a sua amada.

Foto de Angela Maria

Nós Dois...

Gosto de passar minhas maõs por tua pele.
Os dedos;por entre teus cabelos,
Já caminhei pelo teu quarto.
Adormeci e amanheci nua nos teus braços!
Brinquei com minha língua;no teu corpo.
Parando em pontos estratégicos,
Amei ouvir teus gemidos,teu pedido de quero mais.
Já coloquei algemas invisíveis;e permaneceste ali...
Submisso nos meus braços;somente meu,
Totalmente entregue;as minhas carícias.
Com os lábios entre abertos;esperando minha boca,
Tocar a tua...Para um gostoso beijo.
Tocas-te meu corpo;sentindo a umidade como orvalho da manhã.
Sussurrei ao teu ouvido;que sou tua somente,
Em movimentos corporais;cavalguei no teu corpo.
Observa-me;olhando dentro dos meus olhos;enquanto calvalgo,
Com sentido de liberdade entre nós dois,
Tocas meu corpo com mãos forte;e ao som das canções dos nossos ais,
Imponente...Penetras;introduz o complemento do desejo.
Minh'alma ainda que perdida;sente o gozo como em curso de água,
Sinto-me a mulher mais feliz de todas as mulheres do mundo!
Sem resistência;abrigo tua carne em minha carne.
Prestando socorro aos teus desejos;e num repente se liberta das algemas,
Toma-me em seus braços;sequioso;sem conduta ou regras.
Perdemos toda timides;e tornamos personagens principal,
No quarto;na sala;não importando o local!
Entre contrações dos nossos corpos;imergimos em êxtase total!

Foto de Rafael pereira de souza

Meu grande amor nunca esquecido!!!

Sempre soube terminar os poemas que falam de saudade, de amores finitos, mas nunca começá-los, pois o início  tem gosto de ausência, tem cheiro de perda, tem peso de outrora. Amores passados, perdidos, partidos, apenas convidam ao silêncio, e a confissão, e a solidão, florescem implacáveis na ponta da língua, como brados, como adagas, e então, ao pretender o afago, apenas desenho um lamento profundo, e ao tentar esquecer o inesquecível implanto as lembranças na retina da memória, que dói como se fosse o dia da partida e não a hora das reminiscências.
Mas, sim: aprendi a dizer que não te esqueço; que o eco dos teus pés - que já foram o meu chão - retumba a cada passo que caminho nesta doce amargura escandinava, escondido entre ruivissímos cabelos e branquíssimas mentiras.
Revejo os instantes e vejo que o tempo, a destempo, ensina a dizer que te amo, que te lembro quando é tarde, quando a noite do tempo deitou-se para sempre entre nós, como  água sem barco, como  margens sem rio como um dia sem horas.
Difícil começar a dizer da saudade que sofro, da angústia que vivo, da dor que me ataca, da culpa que sinto, que não é vã, mas justa: mea culpa, mea máxima culpa.
E os minutos, esses que teimam em ficar horas a lembrar-te; e as horas, que ficam dias teimando em reviver os instantes que não voltam, apenas desamarram as palavras que impunes e sem medo se escrevem letra a letra lapidando um pedido de socorro, rabiscando um retorno ao passado, esculpindo um desejo de futuro, conquistando uma chance de ventura.
Sim, não nego: quis construir uma ponte de amor, um dizer de saudade, um grito de esperança, um pedido de clemência.
Nem mais, nem menos, nem muito ou pouco, nem tarde ou nunca: um tudo ou nada.
Sim, um poema de amor manchado de saudade, pintado em cor remorso, é o que tento iniciar e não consigo,
pois dizendo que sim, que te amo e não te esqueço, não começo, mas termino.
E isso faço, começo terminando com um resto de esperança, que é o fim de todos os princípios, e repito, como um disco, que te amo, que te amo, e que deixar-te foi tão duro como te saber distante. E termino começando, pronunciando o teu nome, o que até agora apenas me atrevia: vivendo de amor, e não morrendo, suando de ternura e não de angústia gritando de esperança e não de raiva, é como digo que te amo, minha Kleice nunca esquecida!

Foto de Peter

O olhar

Olho em volta e tento
Achar um olhar atento
Mas ninguém repara
Ninguém para
Nem por um segundo
Para verem os outros

Refugiam-se no seu mundo
E todos os outros
Se refugiam nos seus

Sinto-me perdido
Entre tantas pessoas
Nem deus
Atente a este pedido

Tudo e tão vago
A igreja, a sociedade
Ninguém repara em ninguém

Tenho saudade
De ter algo
Que ninguém tem
Mas todos podem
Dar, um simples e terno olhar
E este o melhor presente que se pode dar

Foto de nuno_campos

Amor?...é...(Nuno Campos)

mais uma vez te dou....

Vida!?

...não é fácil nunca foi....

Somos agredidos...

Somos abusados...

Somos enganados...

Somos iludidos...no entanto...

Sabemos o que somos....

O que valemos...

O que gostamos...

O que amamos....


Onde amar

É dizer obrigado quando até não é preciso...

É estar quando não se espera...

É preocupar, quando até nem há necessidade...

É ser, quando não é preciso...

É ter ciúme quando ele não existe...

É amar mais quando é preciso...

É amar mais quando não é preciso...

É sentir a dor do outro mesmo quando não existe...

É dizer sempre bom dia...

É viver para dar e dar para viver...

É pedir quando já se tem...

É ter mais um beijo...

É morrer por mais um sorriso...

É dar mesmo quando não se pode...

É sacrifício quando ele for pedido ou não...

É saber dizer não mesmo quando se pensa sim...

É respeitar, respeitar, respeitar...

É amar o mundo do outro...

É fazer parte do mundo do outro..

É ser o mundo do outro...

É amar e saber porque se ama...

É pensar no futuro...

É fazer o mais bonito...

É pensar sempre, mesmo quando estamos juntos...

É ter as mesmas doenças, as mesmas curas...

É ter os mesmos sonhos...

É partilhar a mesma cama...

É dizer que te amo, sinceramente...

É sentir a vida...

É ser feliz....

É ser contigo meu amor....

É viver contigo o dia a dia...

É sentir-te perto de mim...

É sentir o teu respirar...

É ver-te dormir...

É ver-te rir, chorar, ou apenas falar...

É dizer-te que és e serás a minha vida ...

É dizer-te que sou teu...

É dizer-te.............................AMO-TE

É dizer-te: nada vai mudar

É senti-lo em ti....

Hoje, ontem, amanhã...sempre....

Nuno Campos

Páginas

Subscrever Pedido

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma