Passos

Foto de Cecília Santos

DIAS QUE VIRÃO "O AMANHÃ"

DIAS QUE VIRÃO "O AMANHÃ"
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Nossa vida é um eterno recomeçar.
Se tropeçarmos nos obstáculos.
Não vamos esmorecer, vamos levantar
sacudir a poeira, e tentar dar à volta por cima.
Se a amizade terminou, é porque ela
não era verdadeira...
Se hoje não saiu o sol, amanhã ele virá mais
belo e radiante depois de um longo descanso...
Se uma flor murchou, antes de desabrochar
não fique triste, pois seu perfume ficou...
Se aquela carta esperada não chegou hoje,
amanhã o carteiro torna à passar...
Se aquela saudade ficou plantada em seu
coração é porque valeu à pena senti-la...
Tudo na vida passa, e recomeça outra vez.
Se o sonho não se realizou ainda, continue
sonhando, ele está à caminho...
Se o amor acabou, vamos reaprender à amar...
O que não podemos é desistir de tentar...
As vezes na caminhada da vida, nos perdemos
pelo caminho, mas sempre há placas indicativas...
Se os anos estão se tornando pesados, e o nosso
caminhar mais lento, vale à pena abrir o álbum de
fotos antigas, e relembrar.
Que a vida já nos deu, muitos motivos pra sorrir....
O amanhã não nós espera sentado em lugar algum.
Nós é que temos que apressar os passos,
se quisermos alcançá-lo...
Ele não abandona ninguém, é como se fosse um
enorme trem, sempre há lugar pra mais um...
Mas cabe a cada um de nós, comprar o bilhete
e nele embarcar...
Não vamos parar agora, sempre é mais difícil recomeçar...
Enquanto houver vida, saúde, disposição e amor
no coração o amanhã nos sorrirá.
Mas se desistirmos só o fim nos restará...
E o amanhã pra trás ficará...

Direitos reservados*
Cecília-SP-19/11/07*

Foto de Civana

Série Meus Ídolos: Abajur Cor de Carne

Não poderia deixar de homenagear alguém que me fez sonhar com um "abajur cor de carne, cortinas de seda e seu corpo nu...” Ai ai ai Ritchie, você pegou pesado na minha imaginação dos 20 e poucos anos. Nessa época trabalhava no Duty Free Shop do Aeroporto Internacional e essa música estava em todos os lugares, lembro que uma vez olhava os aviões pousando, decolando, taxiando e "Menina Veneno" tocando, que confusão entorpecente, dá pra imaginar a cena? Não? Tudo bem, mas eu viajei literalmente! ;)

Até hoje não vi definição melhor, simples, direta e intensa:
"Seu corpo inteiro é um prazer
do princípio ao "sim"

Aliás, acredito que muitas pessoas imaginaram esses passos na escada. E não minto em dizer que também sonharam com o próprio Ritchie cantando ao ouvido, como se fossem as próprias Meninas Veneno, rs.

Como tudo que faz sucesso permanece, muitos regravam antigos sucessos, alguns na verdade assassinam o original, como a regravação de Menina Veneno, feita por Zezé Di Camargo e Luciano. Eles que me perdoem, mas não dá tesão engolir o abajur cor de carne deles!

Engraçado que uma vez ouvi tocando na TV do quarto do meu filho, era a abertura de um programa da MTV, eu nem sabia, mas comecei a cantar no meu quarto, ele veio olhar rindo e perguntou como que eu já sabia a letra dessa música. Tive que explicar de "quando" era essa música, assim como muitas outras maravilhosas que estão sendo regravadas pelas bandas de hoje em dia.

Enfim, voltando ao motivo principal desse texto, criei, com títulos de músicas, uma homenagem a quem entorpeceu meus pensamentos nos anos 80.

"A vida tem dessas coisas", alguém misteriosamente surge em nossas vidas e nos transforma em "menina veneno". Fantasia, sonho, delírio? Talvez. Mas quem não gostaria de ter um "Casanova" e suas maravilhosas e misteriosas "transas"?
É só pedir aos céus para a solidão parar, já foram "lágrimas demais"! Sonhar sim, sempre e quem sabe, essa nuvem de cristal "sopra o vento" e transforma em realidade "tudo que eu quero"!

(Civana - 07/03/2004)

OBS: Vejam a versão original com música no blog http://civana.spaceblog.com.br/85070/Abajur-Cor-de-Carne/

Foto de Maria Flor e Rabiscos

Vestida de Vermelho...

Pelas ruas estreitas da madrugada
perdida nesta bruma incompleta
do sonho e da meditação
meus passos arrastados
respiram minutos de solidão.

Vestida de vermelho e nostalgia
a ternura cálida
de um amor ausente.

Sinto-me só
nesta madrugada fria
sem o calor dos teus lábios ardentes
só, sem o delírio dos teus braços
sem o suspiro do teu corpo.

Queria ser vida!

Que esta saudade madrasta
as horas da noite arrasta
em milênios de reflexão.

Meu corpo cansado
indiferente aos sorrisos
de lábios comprados
mas é o seu que tão distante deseja.

Num murmúrio escaldante
teu nome desenho sem tinta nem papel
apenas amor basta.
Amor que é teu
porque apenas tu
em paixão o transformas-te.

Vestida de vermelho
na madrugada que arrasta
esta saudade
e não tem fim...

Foto de Sonia Delsin

O QUE ME DIRIAS...

O QUE ME DIRIAS...

Sei que se estivesses por aqui dirias...
És tão bobinha.
Minha menininha.
Eu sei com que bondade me olharias.
Sei que me protegerias.
Mas será que não me olhas?
Será que não me guias os passos?
Será que tantas vezes não me ajudas a sair dos embaraços?
Há momentos em que te sinto tão presente.
Meu coração e todo meu ser sente.
Penso.
O que me dirias...
As orelhas me puxarias.
Sei.
Sei quando estou tropeçando.
Quando não estou me encontrando.
Tem horas assim que fecho os meus olhos e fico imaginando com que carinho de algum canto estás me olhando.
Pai, eu sigo meu caminho por aqui.
Sigo sempre te amando.

Foto de Ricardo Barnabé

A ponte

Os pássaros fugiram
nas cidades descobertas, perderam-se
os dias cinzentos sobre
a luz das estrelas caidas
sendo o dia, a noite escura
e a tua pele, o meu deserto
tuas pegadas, os meus passos
e o meu corpo, é o barco
que navega nas tuas lágrimas
rumo ao teu rosto,buscando
um beijo teu, lutando contra
o vento das tuas incertezas
que te seguem no segredo
por isso, vem sem receios
adormecer nos meus braços
e acordar no meu conforto
que amanhã, as nuvens
do céu azul abraçarão
o nosso corpo, e o sol
irá surgir através do teu brilho
que se esconde na sombra
do teu medo,por isso, deixa-me ser eu
a ponte que junta o teu mundo, ao meu.

Foto de Emerson Mattos

Sentimento Sepultado

Autor: Emerson
Data: 08/09/03

Lembro do nascimento daquele sentimento, em que presumia ser duradouro. Mas, logo percebi que a cada investida desastrosa morria aos poucos, se equiparando a uma vela de cera – tem tanto fogo e se acaba sozinha. Logo então, ele, agonizante morreu.
Percebia que a exérquia dos sentimentos seguia a passos rápidos, junto da desesperança que sobrepujava a esperança, rumo ao funeral onde não teve, sequer, direito a um velório. E via claramente as ferramentas trabalharem:
Cavadeiras que cavam além das raízes do coração, na busca desesperada de um atrativo à correspondência, incentivada ou motivada pelas indagações encefálicas.
Picaretas que cavam com as pontas afiadas do desprezo, a cova da consternação, ou do coração não correspondido; seguidas de pás que servem para retirar os resquícios resultantes do esmorecimento e que depois trabalham para inumar, as mágoas, desapontamentos afáveis e o conveniente amor unilateral.
Soquetes e marretas perfazem o serviço golpeando o terreno seco do coração, que de tão fraco se despedaça e os pedaços mendigam o amor acalante de sua raiz e aguardam esperançosamente à correlação em um novo amor que lhes possa juntar os pedaços. E que possa buscar a morte súbita da transcendente saudade do coração.
Sobre a cal, as pétalas das flores espargidas são as únicas companhias do desvanecido anseio que terá, sempre...
E, por fim, apenas a lápide fixada de pé, que guarda em si a reminiscência descrita, isolada, esquecida... “Aqui jaz um sentimento”.

Foto de Osmar Fernandes

É Martírio o Mistério

É Martírio o Mistério

Que amor é esse que diz que me ama?
Que se vira do avesso pra não me perder?
Quando anoitece é martírio o mistério!
Fico sozinho sem você minha dona.
Sai de casa sem deixar endereço.
Abandonado, volto a beber...
Meu sentimento de amor é etéreo.
Essa solidão... Eu não mereço!

Toda noite é assim.
Ela sai sem motivo.
Nosso amor ta no fim.
Já não tenho nem grito.
Enfeita-se, vai para o mundo...
Choro calado sem nada a dizer.
Dói profundo...
Só quero você.

Mas o pior aconteceu.
Certa noite eu segui seus passos.
Ela não percebeu.
Fui ao seu compasso...
Sentimento entrou em coma.
Chorei... Morri de tristeza.
Quando tive a certeza,
Que era mulher de programa.

(Baseado na história de Zandor)

Foto de carlosmustang

ONDE VAI....

Quando o coração transpassa...
Uma emoção!
Os meus olhos escuros
Em cada um dos seus passos
E o amor, ultrapassa...
O jardim da razão!!!

E cada um... dos... Malditos desejos
Se eu sou culpado...
Não tenho medo....

E agora me importo,
Quando você chegar!

Foto de Sirlei Passolongo

Habita em mim

Ah! Como desejei sufocar essa saudade
... Amarga... Insana!
Refazer meus passos, seguir adiante
Calar o grito do meu peito
Esquecer seu jeito...

De me olhar...
De me tocar...
De me sorrir
De me possuir

Ah! Como desejei arrancar você...
...Como se arranca uma erva daninha
Apagar sua imagem...
... Esquecer sua voz...

Ah! Como desejei secar o pranto...
.... Que parece não ter fim
Colar meus cacos, seguir adiante
Mas, não há como apagar o passado
... Que habita em mim.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora.

Foto de NiKKo

Saudade da minha metade.

Ando pela casa vazia e silenciosa.
Meus pensamentos, buscam na memória a sua figura.
Meus passos são abafados pelo som do vento lá fora,
minhas lágrimas se perdem na noite escura.

Revejo todos os nossos momentos felizes.
Passo a passo eu procuro mentalizar
cada fragmento de minha alma chora,
a sua falta nessa casa que é nosso lar.

Olho para a rua e vejo uma pessoa
a caminhar sob a fina garoa, apressada
Nem por um momento ela sabe
que da janela eu a olho amargurada.

Na minha noite longa e insone,
eu tento em vão acalmar meu coração.
Sua falta me cala fundo na alma
embarga a minha voz, tirando me a razão.

E mesmo sabendo que em breve você voltará,
eu fico aqui sem saber ao certo o que vou fazer.
Faço as coisas do dia a dia de forma automática,
mas confesso..... estou a sofrer.

Aprendi a dividir com você a minha vida.
Sem você eu não tenho vontade nem de sorrir.
Por isso estou aqui nessa madrugada fria,
andando pela casa escura, em vez de dormir.

E através da vidraça eu posso ver
no horizonte as cores de um novo dia....
para quê, eu me pergunto...
Se sem você, eu sei, não terei alegria!

E mesmo assim logo estarei nas ruas,
entre as pessoas que não sabem da minha dor
Acreditam que este é apenas mais um poema
que escrevo falando de tristeza e de amor.

No entanto essa é a minha forma de desabafo,
pois meu peito esta preste a explodir,
de saudade da minha metade
que é razão de meus dias.
Meu sonho.... minha razão de existir.

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