Passos

Foto de Cecília Santos

COM VOCÊ APRENDI

COM VOCÊ APRENDI
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Aprendi a ser feliz,
Quando te conheci.
A sorrir, quando vi
O teu sorriso.
A gargalhar, quando
Ouvi o seu riso.
Aprendi a cantar
Quando ouvi o seu canto.
A caminhar quando
Vi os seus passos.
Aprendi a te amar
Quando você me olhou.
Aprendi a ser triste
Quando você me deixou.
Quando não vi mais seu sorriso
Quando sua voz se calou.
Aprendi a ser triste
Quando parei de cantar.
A caminhar sozinha
Sem ninguém a me acompanhar.
Aprendi que a saudade é triste
Quando se perde um alguém.
Que as lágrimas são amargas
Quando o pranto é de dor.
Com você conheci os dois lados
De sentimentos opostos.
Fui feliz quando te amei.
Sou triste agora que te perdi.

Direitos reservados*
Cecília-SP/05/2008*

Ceci!!
Vídeo clip/Quando Você Se Foi /de jeffersonav

Foto de Teresa Cordioli

Endereço da felicidade...

*
Endereço da felicidade...
Teresa Cordioli
*
Um dia uma moça muito sábia, saiu de sua casa à procura da felicidade... Afirmando a todos que iria encontrá-la, não se importava quando a chamavam de louca, porque de louca sabia ela, não ter nada.
Passados muitos anos, a procura da felicidade e nada de encontrá-la, resolveu falar com alguém mais experiente, quem sabe a experiência teria o tal endereço da felicidade...
- Senhor! Gritou ela para alguém que passava calmamente do outro lado da rua (melindrosa, encabulada, por não ter encontrado e nem saber o endereço da felicidade)... Foi logo dizendo:
- Como faço para obter o endereço da tal Felicidade?...
O Senhor sabe onde fica? Saberia me explicar como faço para chegar lá?
O Senhor todo cuidadoso com sorriso nos lábios disse:
– Sente-se minha filha! Ela não tem endereço certo, é uma verdadeira andarilha, ora está aqui, ora está ali ao mesmo tempo, muitos não a conhecem só por falta de coragem, por medo de conhecê-la e depois perdê-la.
Se quiseres ser feliz, te darei um conselho:
- Não temas nada, nem a morte! Tens que lutar muito para alcançá-la e por mais certeza de que a tenha, agarre-a, cultive-a, porque quem já a conhece não a deixa por nada... Ela não tem preço!
A moça, meia que sem jeito, ouvindo a voz da experiência, tímida, triste e envergonhada por ter que desvendar que ainda não a conhecia...olhou bem dos olhos daquele Senhor que carregava consigo um semblante calmo lhe disse:
- O Senhor fala com tamanha convicção de quem a conhece, que me atrevo em pedir um favor: Pode apresentá-la?
Ele sorrindo respondeu:
- Ela está aqui comigo, você não consegue vê-la? A moça ficou assustada ao fixar os olhos nos olhos daquele senhor, e ver pela primeira vez a felicidade. Sem entender o que acontecia naquele ambiente, vendo a beleza da luz que emanava daqueles olhos, pensou, encontrei o endereço da FELICIDADE...No intuito de aproximação para saber mais da tal felicidade lhe perguntou:
Como é o seu nome meu Senhor? Ele cansado com o peso de sua idade, mas muito feliz, em poder ajudá-la sorrindo respondeu: - Tua Paz.
A moça saiu caminhando em passos lentos, sorrindo, porque há muitos anos a conhecia.

Foto de Osmar Fernandes

Mãe

Mãe

Mãe,
Você é o berço da vida.
O sorriso lindo ofegante.
O chão de estrelas que guia,
Meus passos neste mundo gigante.

Sou sua vitória, mãe.
Página do seu livro.
Parte de sua história.
Muito do seu grito...

Sem você, eu não seria ninguém.
Você me gerou com amor.
Teve dores profundas...
Mas, teve o sorriso da flor,
A me ver nascer.

Mãe,
Você é meu sonho,
Minha luz, meu ser.
É minha força de viver.
Você é toda divina,
De Deus – é a obra mais prima.

Te amo!

Foto de Carmen Vervloet

II Evento Literário de 2008 - Mãe

POR QUE TÃO VELHA ASSIM?

Mãe...
Quero que envelheça mais e mais...
Quero-a madura, capaz...
Quero-a saudável, realizada...
Divinamente eternizada!

A idade te fez sair da paixão...
Enveredar pelo caminho da compaixão...
Penetrar em qualquer coração,
Sem restrição...
Sanar a dor com devoção!

A maturidade te fez reencontrar...
A serenidade longínqua da infância...
A grandeza do resplandecente amar...
Teu sorriso largo de criança!
Infinita esperança!

Hoje, nos teus olhos brilha a luz...
Ontem brilhava a chama, o arrebatamento...
Esta luz suaviza o peso da cruz...
Não precipita os acontecimentos!
Lume do conhecimento!

Quero esta tua luz sempre acesa...
Iluminando cada um de meus passos...
Quero em mim tatuada a tua pureza...
Ocupando no meu coração, todo espaço!

Talvez não me entendas e perguntes:
Filhinha, por que me queres tão velha assim?
E eu te respondo mãezinha,
Esta foi à única forma que encontrei
Para que vivas... Muito... Muito...
Perto de mim!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à Autora

Foto de Sirlei Passolongo

Eterno amor

Quando as pétalas caírem nos jardins,
a tarde descer no horizonte vermelho,
nós dois a nos olharmos em silêncio
e de braços dados nem percebermos
os anos mostrados no espelho.
E por onde eu for, tu irás comigo.
Outros jardins a florir...
Outras pétalas caindo...
Nossos passos já estarão lentos,
nossa pele, as marcas do tempo
mas estarás a me olhar
com a mesma paixão
e eu a te amar sorrindo.

(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Paulo Gondim

Louvo minha mãe

LOUVO MINHA MÃE
Paulo Gondim

Não vou escrever como a maioria escreve
Versos de lamento, de desculpas
Pela perda da mãe.
Já escrevei, não escrevo mais

Hoje, escrevo versos de louvor
De agradecimento, de ternura
De reconhecimento, de amor
Por quem nesta vida, se fez vida
Não dispensou aventura
Na defesa da cria indefesa
Como fortaleza, nua e crua.

Por isso louvo essa criatura
Corajosa, forte, destemida
Que divide com Deus
A continuidade da vida
Ela pare, Ele (Deus) cria
Dizem os pobres na sua crença fria
Mas é a ela que buscamos
Nas horas de agonia

Por isso não choro a perda,
Já chorei, não choro mais!
Tenho boa lembrança
De amor, de esperança
Daquela mulher franzina
Miúda, mas de muita coragem!
Que guiou meus passos
Me deu muitas surras
Pra me fazer homem
E estava certa: me fez..

Por isso, agradeço e sorrio
Quando me lembro dela
E me sinto feliz
Porque sou na vida
Pelo menos parte
Do que ela sempre quis!

Foto de Carmen Lúcia

Conjecturas

Talvez ainda haja amor,
Não pode ter-se acabado,
Algo deve ter restado,
O que é imenso não termina assim...
Quem sabe ainda te lembres de mim.

Deixei que te fosses sem mesmo ter lutado,
Se eu tivesse implorado,
Me descabelado, gritado
Ou até mesmo chorado,
Terias ficado ao meu lado...
Como manter-te impassível
A um clamor apaixonado?

Ou então, se te persuadisse,
Dizendo-te o que nunca disse,
Fazendo o que sempre pediste
Revelando-me mulher fatal
Rendendo-me aos teus assédios,
Mas não...Vali-me de falsa moral!

Se eu tivesse arrancado a roupa
E desnudado meus sentimentos
De desejo ficasse louca
E te abraçasse num lampejo,
Num ímpeto te roubasse um beijo...
Certamente não resistirias
E em meus braços cairias...

Mas não...Vi-te te afastando
E minha voz foi se calando
À medida em que ouvia
Teus passos se distanciando...

Se te chamasse, quem sabe?
Ou se chorasse, me declarasse,
Te agarrasse, te arranhasse,
Fêmea que se entrega ao macho,
Desse de mim o máximo...
Talvez me olhasse com paixão
E me apertasse ao teu coração!

Ou apenas sussurrasse:
-Te amo!
Mas não fui capaz...
Hoje minha solidão proclamo!
Conjecturas não te trarão,
Jamais!

Carmen Lúcia

Foto de Lu Lena

DOR D'ALMA

voce surgiu do nada...
entrou em meus espaços vazios
deixando-me estática e calada..
arremessou-me sem sentido num
espaço inerte e mórbido...
meus pensamentos paralizam
fria e gélida fico sem raciocinar
lágrimas secas inudam minh'alma
numa enchente sangrenta...
sinto o pulsar do coração denso
e já enfraquecido pelas lembranças
de uma paixão fugaz e corrompida...
desfragmentando ao léu a minha vida
encolho-me num canto qualquer de
minh'alma tentando achar um vácuo
acolhedor...
que cure e anestesie por alguns
instantes essa dor...
numa frágil relação que desmorona
como um ciclone que arremessa tudo
que vem pela frente...
levando o passado o futuro e presente
tateando na escuridão desprovida
de vestes da carne...
em círculos as marcas de meus passos
sem identidade num lugar obscuro
riscados em giz o teto e o chão...
vejo vultos disformes num espaço em vão
em círculos fechados dou voltas sem fim...
voce me envolveu sem piedade e sem dó
já letárgica tento desatar esse nó
que voce deu dentro e fora de mim...

Foto de Sonia Delsin

AS VOLTAS QUE A VIDA DÁ

AS VOLTAS QUE A VIDA DÁ

Numa destas voltas vocês iam se encontrar.
Era uma profecia?
Não sei.
Eu sentia.
Que numa das voltas da vida ele perceberia.
E tu também entenderias.
O amor, por fim, venceria...
Um passo, dois passos...
Quantos forem necessários, meu bem.
Se for preciso lutar também.
Mas busquem.
Reconquistem o que perderam.
O futuro é incerto.
Mas eu acredito que possa dar certo.

Foto de Rose Felliciano

II Evento Literário de 2008- Mãe.

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"Mais que gerar a vida
É trazer à vida
Ser a acolhida
Ensinar a viver....

Muito mais que dar à Luz
É mostrar a Luz
Luz que conduz
e separa das trevas...

Mais que ensinar a falar
É o que falar,
quando falar
E a importância de se calar...

Bem mais que ensinar a andar
É acompanhar os passos
Falar dos espaços
Incentivar a seguir...

Mais que corrigir e educar
É ensinar com seu exemplo
E em silêncio,
Falar as mais sábias palavras...

Bem mais que ovário e útero....
é Coração.
Sua maior proteção...
a Oração.

Mais que colo... é abrigo
E ter nos olhos, o sorriso
Que boca alguma jamais deu...
Mais que Mãe....Uma dádiva de Deus" (Rose Felliciano)

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*Mantenha a autoria do Poema*

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