Partidos

Foto de fer.car

EU ESCREVO...

Eu escrevo como quem fala de uma dor não curada
Da ferida não cicatrizada, e do adeus de uma partida
Milhares de pensamentos e o sentimento do mundo
A esperança se perde em cada lágrima que rola
E a saudade corta o peito ante a total falta de amor
Eu falo da falta de dias, da distância de corpos
De uma imensidão de pobreza de caráter, da falta de compaixão
Que pessoas pensam que o mundo pode ser um palco de guerra?
E inocentes apenas esperam que amanhã estejam vivos
Mas a vida cruel em si mesma por vezes, mata, sangra, denigre
Mas muitos não sabem o porquê...
Falo deste mundo sem piedade, sem alma
Um mundo onde caminho e pegadas são apagadas
Mãos descruzadas, e corações partidos
Eu escrevo como quem quisesse recuperar o perdido
Olhos que secam diante de tanta maldade
Por isso escrevo como quem fala de uma dor não curada
Dor latente, presente, dor minha...
Dor de toda uma humanidade
Dor de quem ainda sonha com um mundo melhor...
Por isso eu ainda escrevo
Escrevo como quem escreve um poema inacabado
Flor sem cheiro, vida em preto e branco
Apenas o fim não sabemos como será
Mas o que vejo é tão triste e frio
Mas algo diz e explode em meu íntimo
Que vale a pena lutar
Por isso escrevo...

AUTORIA: FERNANDA BENEVIDES
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS

Foto de Claudia Ornelas

Virando a página

Onde, quando, como aconteceu?...
Pouco tempo passou para, sem me dar conta, passares de um para o enfeitiçado.
Todos os dias eram agora especiais e sinais de culpa boiavam na superfície, escondidos entre outros sentimentos.
O tempo passara a correr, mas devagar, algo nos prendia.
Preencheste fendas vazias, colaste pedaços partidos, curaste feridas passadas...
Foi aí que me apaixonei pela chuva, foi aí que o tempo parou. Foi aí, debaixo desse tecto, que atravessámos a quinta dimensao.
Receios passados vieram à tona. Das feridas curadas viam-se cicatrizes que com o tempo decidiram finalmente desaparecer.
Dias de sol chegaram. E tão depressa como surgiram, desapareceram entre as nuvens, deixando apenas claridade.
Mas o sol perfurou as nuvens. E pela primeira vez em muitos anos, veio para ficar.

Foto de Rafael pereira de souza

Meu grande amor nunca esquecido!!!

Sempre soube terminar os poemas que falam de saudade, de amores finitos, mas nunca começá-los, pois o início  tem gosto de ausência, tem cheiro de perda, tem peso de outrora. Amores passados, perdidos, partidos, apenas convidam ao silêncio, e a confissão, e a solidão, florescem implacáveis na ponta da língua, como brados, como adagas, e então, ao pretender o afago, apenas desenho um lamento profundo, e ao tentar esquecer o inesquecível implanto as lembranças na retina da memória, que dói como se fosse o dia da partida e não a hora das reminiscências.
Mas, sim: aprendi a dizer que não te esqueço; que o eco dos teus pés - que já foram o meu chão - retumba a cada passo que caminho nesta doce amargura escandinava, escondido entre ruivissímos cabelos e branquíssimas mentiras.
Revejo os instantes e vejo que o tempo, a destempo, ensina a dizer que te amo, que te lembro quando é tarde, quando a noite do tempo deitou-se para sempre entre nós, como  água sem barco, como  margens sem rio como um dia sem horas.
Difícil começar a dizer da saudade que sofro, da angústia que vivo, da dor que me ataca, da culpa que sinto, que não é vã, mas justa: mea culpa, mea máxima culpa.
E os minutos, esses que teimam em ficar horas a lembrar-te; e as horas, que ficam dias teimando em reviver os instantes que não voltam, apenas desamarram as palavras que impunes e sem medo se escrevem letra a letra lapidando um pedido de socorro, rabiscando um retorno ao passado, esculpindo um desejo de futuro, conquistando uma chance de ventura.
Sim, não nego: quis construir uma ponte de amor, um dizer de saudade, um grito de esperança, um pedido de clemência.
Nem mais, nem menos, nem muito ou pouco, nem tarde ou nunca: um tudo ou nada.
Sim, um poema de amor manchado de saudade, pintado em cor remorso, é o que tento iniciar e não consigo,
pois dizendo que sim, que te amo e não te esqueço, não começo, mas termino.
E isso faço, começo terminando com um resto de esperança, que é o fim de todos os princípios, e repito, como um disco, que te amo, que te amo, e que deixar-te foi tão duro como te saber distante. E termino começando, pronunciando o teu nome, o que até agora apenas me atrevia: vivendo de amor, e não morrendo, suando de ternura e não de angústia gritando de esperança e não de raiva, é como digo que te amo, minha Kleice nunca esquecida!

Foto de Mau

Perda (Mau)

Parece uma assombração

Não sai dos meus pensamentos

Não importa o que eu faça

As lembranças me atormentam

Tudo poderia ter sido diferente

Era preciso um pouco de vontade

Mas não se escolhe a quem amar

Você simplesmente sente

Parece que vou enlouquecer

Mas já estou louco por você...



Perdi a chance

O momento ideal

Queria ter parado no tempo

Tempo em que éramos felizes juntos

Mas ele é imparcial

Só deixa corações partidos

Fiquei parado assistindo

Cada coisa que te incomodava

Arrancar aos poucos o amor...

Nada mais posso fazer

Ele escapou pelos meus dedos.

Mau

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