Ouvidos

Foto de Rosinéri

SER SÓ

Se estas só não fiques triste,
Da ouvidos à solidão e fala com o outro lado de ti,
Ficarás assim em presença do teu maior amigo.
Aquele ser invisível a quem pedes conselhos,
Com quem dialogas em pensamento,
A quem pedes compreensão para contigo.
Vais descobrir coisas lindas todos os dias,
Vais com ele até à tua infância,
Com ele, vais em busca do futuro,
Com ele dividirás tristezas e alegrias,
Com ele descobrirás a tolerância,
Com ele navegas pelo seguro.
Estavas só e triste,
Mas um novo aliado já descobriste.
Sê forte e continua as tuas descobertas,
Agora na outra face do teu ser,
Aqui há também um inimigo,
O que te tira o sono,
O que te tira o prazer.
Mas ouve-o, escuta-o com atenção,
Ele tem coisas para te dizer.
Coisas más, por certo,
Coisas terríveis, às vezes,
Mas não fiques triste,
Mantém o teu espírito aberto.
Este inimigo vai-te tentando,
Vai-te obrigando a fazer o que tu não queres,
Vai estar contra o teu amigo também,
Mas... Luta, luta porque vale a pena.
São duas forças contra uma,
A tua e a do teu amigo,
São dois contra o exterminador.
Mas uma batalha perdida
Não significa perder a guerra,
Se tudo for feito com amor.
Como vês, não estas só!
Se não esta só, não pode estar triste.
Então abre o teu espírito à convivência,
Continua a dialogar contigo próprio,
Um dia sorrirás de alegria,
Quando olhares à volta do teu "EU"
E vires uma imensa multidão
Que te dá vivas e te adora.
Se estás só, não fiques triste,
Porque afinal a maior tristeza
É a de pensar que estás só.
Não tens razão para estar triste,
Porque afinal a palavra SÓ não existe

Foto de Cido Zil

UMA ORAÇÃO AO FINDAR DO DIA.

Busquei a Deus em oração, para que Ele me desse as palavras certas, pois queria orar por você e não sabia o que pedir a Ele e como agradecê-Lo. Precisava também orar por mim, então encontrei nesta oração, grande inspiração e tudo o que eu precisava dizer na minha conversa com Deus. Ela não é minha originalmente, mas faço dela as minhas palavras.
“Senhor Deus dono do tempo e da eternidade, Teu é o hoje, o amanhã, o passado e o futuro. Ao acabar mais um dia, quero dizer obrigado por tudo aquilo que recebi de Ti. Obrigado pela vida e pelo amor, pelas flores, pelo ar e pelo sol, pela alegria e pela dor, pelo o que foi possível e pelo o que não foi. Ofereço-Te tudo o que fiz, o trabalho que pude realizar, as coisas que passaram pelas minhas mãos e o que com elas pude construir. Apresento-Te as pessoas amigas, as amizades novas e os amigos mais antigos. Os que estão perto de mim e os que pude ajudar, as com quem compartilhei a vida, o trabalho, a dor e a alegria. Mas também , Senhor, hoje quero te pedir perdão. Perdão pelo tempo perdido, pelo dinheiro mal gasto, pela palavra inútil e o amor desperdiçado. Perdão pelas obras vazias e pelo trabalho mal feito, perdão por viver sem entusiasmo. Também pela oração que aos poucos fui adiando e que agora venho apresentar-Te, por tudo que olvidei, descuidei e silenciei, novamente Te peço perdão. Que os próximos dias sejam sempre abençoados. Paro a minha vida diante do calendário, te apresento meus dias, que somente Tu sabes se chegarei a vivê-los. Hoje, Te peço para mim, meus parentes e amigos, a paz e a alegria, a fortaleza e a prudência, a lucidez e a sabedoria. Quero viver cada dia com otimismo e bondade, levando a toda parte um coração cheio de compreensão e bondade. Fecha meus ouvidos a toda a falsidade e meus lábios a palavras mentirosas, egoístas ou que magoem. Abre sim meu ser a tudo o que é bom. Que meu espírito seja repleto somente de bênçãos, para que as derrame por onde passar. Senhor, os amigos que estão lendo esta oração, enche-os de sabedoria, paz e amor. E que nossa amizade dure para sempre em nossos corações. Enche-me também de bondade e alegria, para que todas as pessoas que eu encontrar em meu caminho, possam descobrir em mim, um pouquinho de Ti. Dá-nos sempre dias felizes, e ensina-nos a repartir a felicidade. Com a benção do Teu Filho que intercede sempre por nós.
Amém.

Foto de Jonas Melo

PENSAMENTOS DE DESEJOS

PENSAMENTOS DE DESEJOS

A primeira vez que te beijei, tinhas em teus lábios o doce gostoso do medo e da sede do amor, adocicado pelo desejo da adrenalina do momento.

Tinhas desejo sim, mas muito mais curiosidade, do homem, talvez diferente de todos que já passaram em tua vida.

A razão teimava novamente com a tua emoção, mas o teu desejo falou mais alto, e fostes vencida pelo delicioso licor do pecar.

Certamente não tenhas adormecido, ou quem sabe, pensastes mil vezes na loucura daquele momento.

Com certeza, ainda varrem em teus pensamentos, em tuas imaginações, o doce sabor da adrenalina daquele momento.

Talvez fantasie, como seria nós dois, sozinhos, sem pecado e sem juízo, mas sem juízo, pois o pecar será certamente extremamente delicioso, principalmente quando nossos corpos se aflorarem um no cansaço do outro e, quem sabe se não repetiremos maciçamente outras vezes, simplesmente para atender a sede de nossos corpos alucinados.

É incrível que todas as vezes que estou ao seu lado, vejo sempre a loucura profana em teu olhar, principalmente quando sussurro palavras lascivas em seus ouvidos, chego a sentir teu coração a pulsar aceleradamente, teu rosto fica ruborizado, além da tua respiração que parece querer enlouquecer. Pois é, você parece querer fugir, todas as vezes que ficamos a sós, mas acredito que já estamos presos por vontade própria, é só você olhar suas mãos, pois as mesmas parecem suadas todas às vezes que as tenho juntinhas a mim.

Como eu as quero percorrendo meu corpo, enlouquecendo meu desejo e fulminando meu prazer.

As quero sedentas descobrindo meus segredos mais recônditos, alucinando meu corpo e acariciando minha loucura insana de querer ter você, talvez como ninguém jamais te teve, ou terá.

Talvez agora estejas assustada, ou quem sabe sorrindo, ao ler esta carta de amor enlouquecido de desejo.

Como queria estar ai ao teu lado, beijando teu sorriso e saboreando cada gota dos teus beijos, daquele jeito de pecado molhado, que talvez só você sabe dá quando se entrega ao prazer.

JOnas Melo !!!

Foto de Fernanda Queiroz

Pedaços de infância

Lembranças que trás ainda mais recordação, deixando um soluço em nossos corações.

Lembranças de minhas chupetas, eram tantas, todas coloridas.
Não me bastava uma para sugar, sempre carregava mais duas, três, nas mãos, talvez para que elas não sentissem saudades de mim, ou eu em minha infinita insegurança já persistia que era chegado o momento delas partirem.

Meu pai me aconselhou a planta-las junto aos pés de rosas no jardim, por onde nasceriam lindos pés de chupetas coloridas, que seria sempre ornamentação.
Mas, nem mesmo a visão de um lindo e colorido pé de chupetas, venceram a imposição de vê-las soterradas, coibidas da liberdade.

Pensei no lago, poderiam ser mais que ornamento, poderia servir aos peixinhos, nas cores em profusão, mesmo sem ser alimentação, primaria pela diversão.
Já com cinco anos, em um domingo depois da missa, com a coração tão apertadas quanto, estava todas elas embrulhadas no meu pequenino lenço que revestia meus cabelos do sol forte do verão, sentamos no barco, papai e eu e fomos até o centro do lago, onde deveria se concentrar a maior parte da família aquática, que muitas vezes em tuas brincadeiras familiar, ultrapassavam a margem, como se este fosse exatamente o palco da festa.

Ainda posso sentir minhas mãos tateando a matéria plástica, companheira e amiga de todos os dias, que para provar que existia, deixaram minha fileira de "dentinhos, arrebitadinhos".

Razão óbvia pela qual gominhas coloridas enfeitaram minha adolescência de uma forma muito diferente, onde fios de metal era a mordaça que impunha restrição e decorava o riso, como uma cerca eletrificada, sem a placa “Perigo”.

O sol forte impôs urgência, e por mais que eu pensasse que elas ficariam bem, não conseguia imaginar como eu ficaria sem elas.

A voz terna e suave de papai, que sempre me inspirava confiança e bondade, como um afago nas mãos, preencheu minha mente, onde a coragem habitou e minhas mãos pequeninas, tremulas, deixaram que elas escorregassem, a caminho de teu novo lar.

Eram tantas... de todas as cores, eu gostava de segura-las as mãos alem de poder sentir teu paladar, era como se sempre poderia ter mais e mais ás mãos, sem medos ou receios de um dia não encontra-las.

Papai quieto assistia meu marasmo em deposita-las na água de cor amarelada pelas chuvas do verão.

Despejadas na saia rodada de meu vestido, elas pareciam quietas demais, como se estivessem imaginando qual seria a próxima e a próxima e a próxima, e eu indecisa tentava ser justa, depositando primeiro as mais gasta, que já havia passado mais tempo comigo, mesmo que isto não me trouxesse conforto algum, eram as minhas chupetas, minhas fiéis escudeiras dos tantos momentos que partilhamos, das tantas noites de tempestade, onde o vento açoitava fortes as árvores, os trovões ecoavam ensurdecedores, quando a casa toda dormia, e eu as tinha como companhia.

Pude sentir papai colocar teu grande chapéu de couro sobre minha cabeça para me protegendo sol forte, ficava olhando o remo, como se cada detalhe fosse de suprema importância, mas nós dois sabíamos que ele esperava pacientemente que se cumprisse à decisão gigante, que tua Pekena, (como ele me chamava carinhosamente) e grande garota.

Mesmo que fosse difícil e demorado, ele sabia que eu cumpriria com minha palavra, em deixar definitivamente as chupetas que me acompanharam por cinco felizes anos.
Por onde eu as deixava elas continuavam flutuantes, na sequência da trajetória leve do barco, se distanciavam um pouco, mas não o suficiente para eu perdê-las de vista.
Só me restava entre os dedinhos suados, a amarelinha de florzinha lilás, não era a mais recente, mas sem duvida alguma minha preferida, aquela que eu sempre achava primeiro quando todas outras pareciam estar brincando de pique - esconde.

Deixei que minha mão a acompanhasse, senti a água fresca e turva que em contraste ao sol forte parecia um bálsamo em repouso, senti que ela se desprendia de meus dedos e como as outras, ganhava dimensão no espaço que nos separava.
O remo acentuava a uniformes e fortes gestos de encontro às águas, e como pontinhos coloridos elas foram se perdendo na visão, sem que eu pudesse ter certeza que ela faria do fundo do lago, junto a milhões de peixinhos coloridos tua nova residência.

Sabia que papai me observava atentamente, casa gesto, cada movimento, eu não iria chorar, eu sempre queria ser forte como o papai, como aqueles braços que agora me levantava e depositava em teu colo, trazendo minhas mãozinhas para se juntar ás tuas em volta do remo, onde teu rosto bem barbeado e bonito acariciava meus cabelos que impregnados de gotículas de suor grudava na face, debaixo daquele chapéu enorme.

Foi assim que chegamos na trilha que nos daria acesso mais fácil para retornar para casa, sem ter que percorrer mais meio milha até o embarcadouro da fazenda.
Muito tempo se passou, eu voltei muitas e muitas vezes pela beira do rio, ou simplesmente me assustava e voltava completamente ao deparar com algo colorido boiando nas águas daquela nascente tão amada, por onde passei minha infância.

Nunca chorei, foi um momento de uma difícil decisão, e por mais que eu tentasse mudar, era o único caminho a seguir, aprendi isto com meu pai, metas identificadas, metas tomadas, mesmo que pudesse doer, sempre seria melhor ser coerente e persistente, adiar só nos levaria a prolongar decisões que poderia com o passar do tempo, nos machucar ainda mais.

Também nunca tocamos no assunto, daquela manhã de sol forte, onde a amizade e coragem prevaleceram, nasceu uma frase... uma frase que me acompanhou por toda minha adolescência, que era uma forma delicada de papai perguntar se eu estava triste, uma frase que mais forte que os trovões em noites de tempestade, desliza suava pelos meus ouvidos em um som forte de uma voz que carinhosamente dava conotação a uma indagação... sempre que eu chegava de cabeça baixa, sandálias pelas mãos e calça arregaçada á altura do joelho... Procurando pelas chupetas, Pekena?

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Resernados

Foto de Graciele Gessner

Etiquetas e Boas Maneiras. (Graciele_Gessner)






Sabe-se perfeitamente que as boas maneiras se resumem na boa educação recebida em casa. Obviamente que existem casos que não procedem, pois muitos ficam a deriva pelos pais sem noção, ignorando as etiquetas e as boas maneiras.

Ao receber tal sugestão de tema, me deu certo calafrio, já que o tema é abrangente e sempre acabamos esquecendo de citar algum item. Entretanto, é importante recordar de algumas regras de educação, que nos tempos atuais parecem estar em desuso. Não sou conhecedora do assunto, mas algumas etiquetas de que utilizo farei menção.

Começo citando os gestos no qual se deve ter o cuidado nos excessos de gesticulações, pois falamos com a boca e os gestos corporais podem em muitos casos expor-nos ao ridículo.

Outro erro muito comum é falar alto demasiadamente. Não tem necessidade de querer impor a sua autoridade perante outra pessoa. Falar alto além de ser irritante é grotesco. De momento só existe dois motivos para fazê-lo, no telefone caso tenha problema na ligação ou se a pessoa realmente não ouve tão bem. Tirando estas duas ideias, não vejo explicação cabível para alterar o volume da voz. Sem esquecer de mencionar que é prejudicial para a nossa própria voz quando aumentamos o seu timbre.

Algo realmente tedioso e que me deixa horrorizada é quando uma pessoa fica fungando o nariz, sabe que está gripada/resfriada, mas fica sonorizando tudo aquilo. O correto e até agradável é soar o nariz de forma reservada. Tenho certeza que os meus ouvidos agradecerão!

Uma etiqueta muito importante é a pontualidade, para mim é o básico, praticamente fundamental. Desde criança, quando estava nos meus primeiros anos de seriação, sempre gostei de chegar com antecedência a escola. Atualmente, nada mudou – seja no trabalho, na faculdade ou qualquer outro lugar. Foram às raras vezes que me atrasei se não tivesse motivos. Acho um desrespeito mortal em não ser pontual. Imagine uma pessoa que não consegue ser ao menos pontual, isso denota que é uma pessoa desorganizada que não sabe planejar o seu tempo e deixa que as coisas cheguem ao caos. Sem falar que muitas vezes desrespeita outras pessoas que estão a te esperar.

Seguindo outro item muito importante, é o bom-senso da discrição. A arte de ser discreto é um quase complemento do primeiro item, em questão de gestos excessivos. No entanto, ser discreto é ser capaz de passar num lugar e não ser percebido. Além de ser elegante, é admirável uma pessoa que sabe ser discreta.

Conclui-se então, que as boas maneiras são atitudes simples que muitas vezes por descasos não valorizamos. Uma dica: saudar as pessoas com “bom-dia, boa-tarde, boa-noite” é o início de interação com as pessoas, além de fazer com que o seu dia se torne algo prazeroso. As atitudes estão nestas pequenas ações, mas muitos não dão o devido valor. Por que não começar hoje uma atitude diferente? Por que não começar a usar estas básicas ideias de educação ao nosso favor? Pense nisso.



11.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.



*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

Maré de Prazer. (Graciele_Gessner)



Categoria: Conto




Ela mais uma vez estava envolvida com aquele que não devia. Sentiu-se invadida, submersa pelos desejos que só ele era capaz de despertar. Ela lutou para não pensar, tentou evitar as sensações gostosas que os seus afagos provocavam em seu corpo. Seus corpos agora estavam colados um ao outro, ele a beijou, num beijo de tesão, com pegada. Não perdendo tempo, ele começou a percorrer o seu corpo com as mãos, inserindo os dedos sob sua calcinha. A excitação estava presente.

- Gosta? – ele sussurra em seus ouvidos, e suavemente passa a língua pelo pescoço onde promove uma fantástica adrenalina, deixando-a vulnerável aos seus cuidados.

Ela tentou não sentir, tentou não pensar, mas se arrepiou, gostou! Tentou lutar contra o envolvimento daquela maré de prazer. Tudo parecia estar acontecendo depressa demais, mas não queria mais impedi-lo, não queria mais que ele parasse com a deliciosa invasão.

Ela não conseguiu mais se conter, abraçando-o, percorrendo suas mãos em seu corpo másculo, sentindo os desejos dele aflorando. Sentia-se a vontade, teve a sensação que poderia passar horas tocando-o. Desfrutou das mais eletrizantes ondas de prazer. No olhar dele estava estampado o desejo de tê-la em seus braços.

- Eu a quero! Você me permite? - Não é todo dia que se recebe um convite com tamanha intensidade e desejo.

- Sim... - ela sussurra quase num gemido. Ela deita-se sobre ele. O corpo dele clama por ela. Ele saboreia cada momento, cada mordidinha, cada carícia, cada beijo... Enquanto se livra da roupa.

As palavras desaparecem e o ato de consumir o ímpeto acontece. Aquilo era demais! Nunca sentira um prazer tão avassalador antes. Ela conhecia perfeitamente o seu corpo, e as reações sentidas foi uma explosão de adrenalina que tomou conta de todo o seu corpo. O seu grito de prazer foi ensurdecedor... Um grito inevitável de quem chegou ao céu.

- Oh, Deus... – ela geme.

Com a gentileza que ela jamais esperaria de um homem, após o ato consumado ele ficou ao seu lado. Ambos enfrentaram uma turbulenta maré de prazer. Ele se comportou como um homem na ânsia das suas vontades deveria, pois ele se sentia louco de desejo por ela.



09.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.



*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Thiago dos Santos

Tudo de mim em você

Se eu quero você, o que é preciso fazer?
Se eu tenho que te ter, eu vou te ter?
Se eu quero te amar, você vai me querer
Se eu quero falar, você vai me ouvir?
Vamos nos amar?
Um sonho, um desejo...
Tudo se resume em um beijo
Um hora ou quatro horas
Na cama ou na varanda
Não importa o lugar
O que importa é o desejo de te amar.
Te rolo no chão te jogo para o alto
Que horas são?
Nunca é tarde quando se está amando...
Eu quero dormir, mas meu olhos não se fecham
Meu pensamento é você
Minha voz fica muda
Meus ouvidos são sensíveis a sua voz
Acordar e sonhar
Viver e morrer
Mas não adianta...
Tudo hoje se resume em você!

Foto de Ivanifs

Distancia

Tapei meus olhos e ouvidos
Caí dentro do sonho de te amar
Era uma estrada tão longa
Pra chegar até você

Não somente de asfalto era a estrada
Mas,de lágrimas, a espera de sonhos

Dias de calor se foram e o frio voltou
Trouxe medo na alma
Não quero chorar, não posso
Já engoli o choro junto com meu copo de café

Agora vou dormir e...
Sonhar de novo

Foto de Carmen Vervloet

Exaltação do Amor

Eu sou Dalva, das estrelas a mais brilhante
Em luz pus-me fascinante, despontando pra lhe encantar...
Enamorei-me de você, meu poeta, entre versos e luar...
Colhi o amor no jardim do seu olhar.

No canteiro da sua poesia floresci rainha rosa
Regada por sonhos, inspiração e prosa
Aquecida na estufa do seu ardente versejar...

Bebi suas lágrimas que caiam em orvalho
Nas pétalas da minha flor...
Hum! Que delícia de amor!

Amei... amei tanto... que quase enlouqueci!
Entre suas rimas e versos eu me perdi!

Hoje... a sua poesia vaga na noite, no dia...
Como música ressoa nos meus ouvidos
Exaltando esse amor na minha alma aderido.

Colho pétalas de intensa emoção
Que navegam nas veias do coração
Nos seus rubros versos de paixão!

Carmen Vervloet

Foto de Joaninhavoa

Guizos! Sons d`alvorada

*
Guizos! Sons d`alvorada

*

«Chegou assim de repente
como chega a chuva, o sol, a madrugada
Chegou tão de mansinho
com seu jeito, arma de fazer jangada
E enquanto a construía do suor,
gotas haviam...
De se transformar em guizos,
sons d`alvorada!

Chegou assim de repente
como chega a chuva, o sol, a madrugada
Seus remos, meus braços
Todos! Virados pró céu
Que vai na onda o antebraço
O ninho, D`Morfeu.

Chegou assim de repente
como chega a chuva, o sol, a madrugada
Me pianou aos ouvidos
e a todos os sentidos palavras tão doces
gestos sensuais
E me fez crer,
"Qu`amargas"! Não eram mais»

Joaninhavoa
(helenafarias)
15/02/2010

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