Ouvidos

Foto de AlePoetisa

Falsas ilusões (Ale Poetisa)

Não diga que me ama

Nem jure um amor que não sente

Sabe que meu coração arde em chamas

Ao sentir junto ao meu, o seu corpo quente.

Não diga que me quer

Nem sussurre palavras falsas aos meus ouvidos

Deus sabe o quanto me magoa e me fere

Ao escutar seus falsos e dissimulados gemidos.



Não diga que me deseja

Quando sabe que isso não é verdadeiro

Falso e fingido para comigo não seja

Porque sabe que o quero não pela metade, mas sim por inteiro.

Não diga que me precisa

Quando sabe que não me dá todo esse valor

Não quero ser mais uma de suas conquistas

Quero apenas ser o seu único amor.

APB - (02/11/02)

Foto de EduardoBarros

Mulher Gato (Eduardo Barros)

Você que me olha com olhos de gata selvagem,
que chega devagar, sensível sem obedecer a instintos.

Você que me arranha, faz eu sentir dor e prazer ...

Morde meu peito e em meus ouvidos ...

Você que marca e me tatua com seus dentes ...

Risca as minha costas e faz arrepiar meus pelos ...



Você que me faz esquecer as coisas ruins da vida,
que me passa seu cheiro gostoso ...

Você que coloca sua boca, sua língua sobre a minha ...

Que tenta e me atenta me deixando louco de paixão e fogo ...

Você que já me conquistou por inteiro
e a cada minuto,
a cada momento,
faz eu pensar e falar o seu nome a todo tempo.

Você minha querida, minha menina,
meu diamante, meu dia a dia ...

Minha noite, minha vida.

Eduardo Barros

Foto de LEOANDRADE

Nuances (Leonardo Andrade)

Feche essa porta,

Venha escutar meu coração;

Aqui você é a letra, eu dito a melodia,

Nós somos a canção.

Encosta teu corpo ao meu

Acabando com a distância abissal

Entre esses dois corpos que só vivem unos

Misticamente criados reciprocamente como
côncavo e convexo.



Unos,sem paredes ou clausura

Destinados ao prazer supremo de metades

Que jamais deveriam se separar

Mas que nada pode impedir de se reencontar

Sempre, sempre ...

Saciemos desejos palpáveis e carnais

Troquemos fluidos, essências, néctares

fazendo amor ritmicamente com nossos sete corpos

Em todos os níveis, de todas as formas ...

Beije-me com a saudade acumulada de eras de solidão a dois

E a urgência frenética do ineditismo

Deixe nossas almas se interlaçarem novamente

Apagando as cicatrizes do antigo rompimento.

Abandone lá fora nossos passados separados

Apague nossas pseudo-paixões e envolvimentos fugazes

Nomes vazios e já esquecidos

Nada mais importa além do Universo dos nossos corpos

Duos em uno

Uníssono

Yin e Yang

Gerando como resultante o Amor

Brindemos juntos o prazer supremo que outrora sentimos

Dejá Vú da perfeição

Seja minha taça, eu sou seu vinho

e sensualmente te banharei por inteiro

Queimemos na lareira os sofrimentos e frustrações

Preenchamos com amor e tesão as lacunas existentes

Ignoremos o tempo, aqui ele não impera.

Somos Reis e Reino, fundidos, interlaçados

Deixe-me explorar o oásis do seu corpo

E alimentar em você meus desejos

Exarcebar meus sentidos, violar seus ouvidos

E divinamente profaná-la ...

Quero mapear seu corpo

Vales e depressões

Demarcar meu território anexo

E cravar meu nome em cada célula sua ...

E assim permanecer nesse místico ritual

sem previsão de acabar

Sem pressa , sem medo, sem pudor...

Apenas nuances do sentimento supremo, o Amor

Leonardo Andrade

Foto de JorgeAndré

Desculpa (Jorge André)

Desculpa...

Se um dia me perdoar

Saiba que ainda meu coração é todo seu

Tendo meus olhos a te admirar

Meus ouvidos a te escutar

E de minha cabeça

Não irás escapar

Mas não vou tentar te surpreender

Pois a qualquer instante

você pode me esquecer

e se um dia a tragédia se cumprir

minha vida irei perder.

Jorge André

Foto de Patrícia

Aquela nunca vista formosura (António Ferreira)

Aquela nunca vista formosura,

Aquela viva graça e doce riso,

Humilde gravidade e alto aviso,

Mais divina que humana real brandura.


Aquela alma inocente e sábia e pura

Que entre nós cá fazia um paraíso,

Ante os olhos a trago e lá a diviso

No céu triunfar da morte e sepultura.

Pois por quem choro, triste? Por quem chamo

Sobre esta pedra dura a meus gemidos,

Que nem me pode ouvir nem me responde?

Meus suspiros nos céus sejam ouvidos;

E enquanto a clara vista se me esconde,

Seu despojo amarei, amei e amo.

António Ferreira (1528-1569)

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