Outubro

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

A MÃO QUE MACHUCA A ROSA

A MÃO QUE MACHUCA A ROSA

Mão direita, indefesa, cheia de tristeza
Mão que afaga, hipócrita, escassa
Mão carente, persistente, displicente
Mão de súplica, estúpida, que machuca
Mão pequena, quebrantada, que envenena
Mão apática, cansada, sádica
Mão solitária, perversa, ordinária
Mão que planta, destrói, mão que arranca
Mão que trai, sem amor, dói de mais
Mão honesta, rude, que detesta
Mão sem jeito, absurda, sem direito
Mão marruda, violenta, que derruba
Mão amiga, de intriga, mão que briga
Mão amável, detestável, vulnerável
Mão que escora, sobre o rosto, mão que chora
Mão que assola, que consola, desconforta
Mão que assusta, sem carinho, mão astuta
Mão que arde, sem saudade, mão covarde
Mão direita, sedenta, imperfeita
Mão dolorosa, assombrosa,
Mão que machuca a rosa.

Existe um buraco em minha alma
Para mim é adeus, pra você é saudade...
Por quem o sino vai tocar.

A poesia mais triste de minha vida.
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Outubro de 2001 no dia 05

Foto de Carmen Lúcia

Graci, para te desconfundir!?Crônicas hiper-interessantes (ou hiperinteressantes?)

Crônica Ortografia Sinira II

Faço uma autoanálise e num sobressalto acho um contrassenso te dizer estas coisas, mas é ultraromântico estudar ortografia, apesar de parecer antissocial e coisa antiquíssima.
É extraoficial, mas trato de um pseudoedema intraocular e preciso de ultrassonografia. Não sei no que isso vai desaguar.
Vivo nesta semiescravidão, mas sou autossuficiente e tenho o ego ultraelevado neste dia semiúmido e ultra-aquecido.
A oposição me chama de inconsequente, sanguinária e delinquente com muito ambiguidade, mas nunca fui arguida a respeito.
Levo uma vida semisselvagem apesar de ser antirracista, pseudossábia e andar de sobressaia num micro-ônibus autossustentável.
Deixo aqui um Tchau desmilinguido!
Infra-assinado

Sinira 29 de Outubro de 2008

Crônica Sinira Ortografia III
Sou bilíngue e escrever certo agora virou uma paranoia, mas tento aprender, nem que leve um quinquênio, pois não sou inconsequente. Tem hora que me causa enjoo, mas abençoo quem tenta acertar e os que creem na importância da correção.
Aqui somos todos acadêmicos e lá em Portugal seríamos académicos.
Isto é coisa super-rápida e hiperfácil para um super-homem num voo aeroespacial agora unida por duas vogais diferentes.
Se me arguem, saberei responder como se escreve as palavras anti-semítica e inter-racial.
Tem gente super-resistente a mudanças que para a pensar no hífen e fica com a cabeça sem pelo porque caiu o acento diferencial.
Mas sou otimista e nisto sou o contrarregra do meu próprio cenário.
Tchau tchau. Bye bye agora com y do meu próprio alfabeto.

( Sinira Damaso Ribas)

Foto de alentejana

«« Velho««

Velho de rugas profundas
Marcas dos anos passados
Já perdes-te a esperança
E estás nesse banco sentado

Vives triste abandonado
Pela vida maltratado
Com as amarguras sentidas
Vives do mundo isolado
Sem futuro e sem saída

Ao fazeres contas à vida
Uma lágrima quer cair
Ao pensares na triste sina
E que já não sabes sorrir

No dia que partires
Velho meu bom amigo
Tu vais voltar a rir
E vais deixar esse banco comigo... Outubro de 2007

Antónia Ruivo

Foto de Zinara

Mendigo

Mendigo dos meus olhos,
Porque tens medos,
Revela-me os teus segredos
E não escondas essa face de mistério

Olha Para ti

Renasces nos becos, nas ruas
Alimentas-te da solidão e da esperança
Teus sonhos são escassos
Tua vida é inútil, aos olhos dos que não te entendem

Tua imagem reflecte-se
Nos rios da cidade
Nas sombras das esquinas e
Nos bancos solitários

Eu percebo-te,
Não te ouvem
Não te deixam viver,
Olham para ti com olhos de desprezo

Preferes o teu cobertor
A quentura das ruas
Optas pela tua humilde liberdade

Acabas por vezes
Num beco sem saída
Onde os pesadelos se libertam
E entranham-se na tua pobre mente

Esqueces-te do que és
Desprezas o teu sorriso
Carregas contigo a dura realidade
Transportas os pesadelos que te amedrontam
Todos os dias

Vives da esmola miserável
Comes o que nós desperdiçamos

Mendigo diz-me,
Diz-me o que não sei,
Conheço apenas um pedaço de ti,
E gostava que me segredasses o que os
Meus sentidos não vêem
Ou ouvem ou sentem

Por mais que te escondas
Eu quero encontrar-te
Pegar-te pelo braço
Levar-te para bem longe daqui

Então aí vias
O que a tua mente
Não te deixava ver

A brisa da paz
A luz da esperança
A beleza do amor

Consegues ver?

Com os teus olhos
O verdadeiro homem que és?
E não os que te pintam de forma cruel?

14-Outubro-2008

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

A PAQUERA

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Começa com troca de olhares.
Não conseguimos desviar.
Quanto mas se olha,
Mas se cobiça.

A mente fantasia cria
Uma falta de ar nos consome.
Em minutos o coração, acelera.
Mãos suam, pernas bambeiam.

Ficamos feitos bobos,
Mão na boca, mão na cintura.
Roem-se unhas, mãos para atrás.
Na hora do sem jeito na paquera,
Ficamos feito bobo na espera!

Ah! A tal da paquera ninguém segura.
São olhares sentimentos de ternura.
Em alguns casos, vira até loucura.

São horas que quando juntos, voa...
São horas que quando longe, são eternas...

Sorriso sempre espontâneo,
Brilho no olhar, leveza ao gesticular.
Assim é a paquera e sua forma de expressar.

*-* A FLOR DE LIS.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

*-* Postado no recanto das letras, em (20 de outubro de 2008.)

Foto de Margusta

Chamas-me de saudade...

Ancorado na praia, dia, após dia, olhas o mar. Chamas-me de saudade. Na ânsia de me teres por perto, procuras-me no olhar de cada gaivota, que, mergulha no azul salgado. E, movido pelo desejo que te invade, tentas encontrar as formas do meu corpo nas ondas de espuma feitas... Dizes querer abraçar o mar...

Materializas o teu grande sonho e eu estou lá. Caminhas comigo de mãos dadas. Conversamos, rimos, abraçamos-nos...Falamos de sonhos. Dos sonhos que estão acorrentados no casco de um velho barco, o " Ilusão". Sabemos que um dia tudo se irá esvair e, o " Ilusão" naufragar.
Puxas-me para dentro de água. O meu vestido branco, aquele que tanto gostas, fica colado ao meu corpo... Tentas moldar as tuas mãos nos seus contornos...Mas...Sou apenas uma gaivota que mergulha nas águas do teu doce olhar, para logo desaparecer num verde salgado...

Ficas sentado na praia a olhar as ondas. Cai a noite. O mar adormece em belos lençóis de prata e tu no meu abraço de lua...aquele que sempre te espera e que dizes ser o único em que consegues repousar.
Sonhas...Sonhas...e sonhas que os meus cabelos tocam ao de leve o teu rosto. Mas já é manhã...São apenas os raios do sol que desponta. Junto a ti na areia apenas uma pena branca...o meu sinal...
Incrédulo olhas o horizonte, e ... chamas-me de saudade...
...Dia, após dia, ficas ancorado na praia ... continuas a olhar o mar...

@Margusta
in " Contos do A-Mar"
Outubro de 2007

Foto de Barzissima

História de amor e Saudades - 10

Curitiba, 28 de outubro de 2008

Olá querido!!! Mais uma vez, estou super ansiosa, depois de outra conversa sobre você.... fiquei sabendo que vc quer ler as coisas que tenhos escritas sobre vc.... fiquei bem feliz por isso... finalmente vc vai saber o que sinto por você.... lá no fundo....bem guardado...Então hj, eu li tudo de novo o que tinha escrito, pra ver o que vc vai entender de tudo isso... Como nós dois sabemos, a realidade das coisas é bem diferente daquilo que esperamos dela, ou seja dos sonhos.... sabe qual é meu sonho? meu sonho é viver ao seu lado... será que esse é o melhor sonho, é a melhor alternativa pra nós dois? como eu disse numa dessas cartas, a gente mudou tanto, nem se conhece mais, e ainda assim eu fico idealizando em você o amor perfeito.... Como eu sempre digo pras poucas pessoas que sabem dessa historia, talvez eu pense assim por causa do jeito que acabou tudo... a gente não brigou, nada, simplismente terminou... e eu fiquei com essa impressão... de que talvez a gente tivesse dado certo sim, se as coisas tivessem sido diferentes... talvez, em se realizando meu outro sonho, que é conversar com vc, eu veja que as coisas não são bem assim tambem... mas vai dizer isso pro meu coração? Minha mente, minha razão as vezes me fala que posso estar enganada em relação a isso que eu acho que sinto por você... que talvez não seja nada disso que eu penso... mas meu coração.... ah, esse ao contrario, insiste em me dizer, todos os dias, que não... que você é o grande amor da minha vida... posso não falar com você nunca mais, mais isso não vai mudar o que eu sinto... vou ficar a vida inteira carregando vc no meu coração, como tem sido até hoje, quase 10 anos depois... e sonhando sim, em poder viver essa historia, que para o meu coração ainda não acabou... e quando te vejo as vezes? meu coração vibra de emoção.... isso é o que? tantos ex (tantos não, alguns...) que encontro por aí e não sinto absolutamente nada de anormal... só com você... o que será isso? fixação? amor platônico? não sei... isso vou me perguntar até o dia de poder te ver frente a frente e poder ouvir de você, o que você acha dessa história maluca, mas real... Bom, então, estão aí, minhas simples cartas, que me ajudaram a por um pouco pra fora esse sentimento que as vezes me sufoca... Espero que goste do que vai ler...afinal vc vai saber que existe alguem, mais alguem, que sente algo muito especial por você... Depois de vc ler tudo isso, espero poder saber o que vc achou de tudo, espero alguma iniciativa de sua parte, se achou que estou certa no que sinto, ou que isso é uma grande bobagem.... preciso saber isso de você... senão não vou ficar sossegada, e vou viver a vida inteira com essa duvida, que só você pode tirar..... me ajude!!! Ou a te amar mais ainda ou a te esquecer!!!

Foto de Joaninhavoa

Estranha forma de amar...

*
Estranha forma de amar...
*

Batia à janela com todas as forças
Era ela...
Perdida! Por momentos ficou
Evasiva e gritou
- Vamos fugir daqui...

Levantei-me e endireitei-me
Inspirei! Reproduzi o som
da respiração da morte

Nada importava.
Nascia dentro do meu ser
Um novo som

Como larva se transforma
Em lagarta e crisálida
Em borboleta

Nosso corpo colou
Voou!

Joaninhavoa
(helenafarias)
27 de Outubro de 2008

Foto de Joaninhavoa

VISLUMBRE II

*
VISLUMBRE II
*
Eu Vi!

Num divino êxtase de loucura
O impudor espreita sua sorte
Sai da gruta a truta vai pira
Ou resta e geme nela sua morte

Quero-te viva óh onda gigante
É teu destino como vento Norte
Que faz vibrar o mar ondulante
E a espuma em grande porte

Teu corpo pede o meu
Em frenéticas e compulsivas
Alusões! A linguagem gestual

Dimensional! Vislumbro
E envolvendo-te em mim
Felinamente! Dançamos ao som

Da música voluptuosa...

Joaninhavoa
(helenafarias)
25 de Outubro de 2008

Foto de Joaninhavoa

MAL-ME-QUER! BEM-ME-QUER

*
MAL-ME-QUER!
BEM-ME-QUER
*
O Som do Amor...
*

Sei que todo o elíxire tem o seu antídoto.
Represento emoções e sentimentos misturados
com doses de racionalidade, sempre a razão...
Mas mesmo sem o planear, cantarei uma canção qualquer
como um mal-me-quer, bem-me-quer, usando o som
do amor!

Joaninhavoa
(helenafarias)
23 de Outubro de 2008

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