Oportunismo

Foto de Graciele Gessner

O Mundo Está Louco! (Graciele_Gessner)

O título da crônica já reflete muitas ideias, pelo menos em muitos casos o mundo anda completamente maluco! Porém, vou dar ênfase ao tema muito abrangente, as oportunidades e vantagens que ganhamos no transcorrer da vida.

Você já reparou como surgem invejosos quando recebemos vantagens de alguma situação? Já reparou que tudo se torna conturbado quando as oportunidades não são igualmente distribuídas? Já percebeu que sempre tem um louco em seu caminho criando polêmica só porque se acha injustiçado? É perfeitamente compreensível quando estamos rodeados de pessoas incapazes de lançar algo novo, ou de realizar algo diferente.

Se você for uma pessoa dinâmica vai entender que quanto maior é a nossa capacidade, maiores são as chances de recebermos oportunidades. Independente se isto é ou não oportunismo, a oportunidade ou a vantagem adquirida em muitos casos é ofertada, ou até mesmo, nomeada. E quem muito reclama é porque não chegou ao mesmo nível que o seu.

Particularmente, sinto-me realizada por todas as oportunidades e vantagens que obtive através das minhas próprias qualidades, fiz por merecê-las. Neste mundo perturbado e dinâmico é até insanidade que ainda existem pessoas que só pensam em fazer o mal ao seu próximo e não criam as suas próprias oportunidades.

Penso da seguinte forma, o universo conspira ao nosso favor todos os dias; o universo conhece a nossa real intenção e fornece as devidas vantagens.

O fato é que o mundo está louco por oportunidades e vantagens fáceis. Isto é fato, isto é a vida.

12.06.2009

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor mencionar os devidos créditos. Obrigada!

Foto de Sonia Delsin

“FEITICEIRAS NAS FOGUEIRAS”

“FEITICEIRAS NAS FOGUEIRAS”

Talvez eu fosse queimada numa fogueira.
Me chamariam de feiticeira?
Porque acredito no poder das mãos.
Porque me vejo a dizer tantos nãos.
A confabular com o infinito.
A confidenciar com estrelas, com luares, com mares.
Talvez eu fosse queimada sim.
Porque sou assim.
Meio voltada ao ocultismo.
Avessa ao que tantos pregam.
Avessa ao oportunismo.
Talvez eu fosse queimada viva porque amo a vida.
Porque questiono, busco, pergunto, exploro.
Talvez eu fosse queimada.
Uns me chamam de anjo, outros de iluminada.
Há quem diga que eu não sei de nada.
Muito pouco sabemos.
A nos cercar milhares de mistérios nós temos.

Foto de Dennel

A escritora sem rosto

No silêncio de seu quarto, ela escrevia furiosamente. Era a única atividade que lhe dava prazer, uma vez que fora rejeitada pela sociedade que teimava em não reconhecer seu talento de escritora.

Amigos, não os tinha, e os que afirmavam sê-lo, o faziam por conveniência ou oportunismo; no entanto, ela não desistia de escrever, seus dedos calejados eram atraídos pela caneta que a seduzia, como um beija-flor é seduzido pelo néctar da formosa flor.

Sempre quisera ter filhos, mas a natureza lhe privara deste privilégio; em certos momentos de solidão, julgava que era melhor assim, pois acreditava que filhos traziam aborrecimentos e dissabores.

Sonhava ser uma grande escritora, admirada e reconhecida nos círculos literários. Escrever lhe fazia relembrar da imigração da sua família para o Brasil. Tempos difíceis aqueles, tempos turbulentos. Hoje, nada mais possuía, além da tradição do nome da família; tradição que não lhe trazia o reconhecimento esperado junto à sociedade.

Viu surgir sua grande oportunidade quando foi convidada, pelo diretor da revista Entricas & Futricas, a escrever uma coluna sobre personalidades famosas. Seu entusiasmo era visível com sua nova função; imaginava-se sendo laureada na academia de letras, ouvindo o burburinho de repórteres, implorando por uma entrevista.

Mas as coisas não saíram como era esperado, o número de leitores e comentários da sua coluna caía vertiginosamente. A direção da revista não teve alternativa, senão rescindir o contrato, pois apesar do talento para as investigações jornalísticas, ela fazia a cobertura do cotidiano de pessoas tão ou mais desconhecidas do que ela; evidentemente para a revista não interessava a vida de desconhecidos.

Tentou sem sucesso todos os argumentos que julgavam válidos, porém, o diretor fora inflexível. Via desabar diante de seus olhos o castelo de sonhos que erguera para si; sentiu um nó na garganta ao receber o veredicto fatal, a única ocasião em que sentira tamanha angústia fora numa solenidade literária, ao engasgar com um gole de água que bebera às pressas.

Passou dias desolada, lamentava a injustiça que sofria; a única que parecia compreendê-la era sua inseparável caneta. Agora escrevia como um autômato, descarregava toda a sua frustração nos escritos. Seus pensamentos não tinham unidade ou valor que levassem as pessoas a refletir sobre um modo de vida salutar, mas o que importava é que, escrevendo, sentia-se melhor.

Tomou uma decisão que avaliou lhe traria o reconhecimento que tanto buscava. Sabia que no mundo das letras havia o plágio; soubera inclusive do autor americano que fora laureado com o Nobel de literatura plagiando um escritor de outro país. Ela faria o mesmo, arrazoava consigo mesma que os fins justificam os meios. Quando se deparava com um texto que lhe agradava, ela o modificava ligeiramente, afirmando depois ser o mesmo de sua autoria. Para maior credibilidade, lançou uma campanha contra o plágio, defendendo os direitos autorais.

Sua obstinação de ser reconhecida levava-a ao ridículo, pois abordava pessoas desconhecidas na rua, propondo amizade, o que não raro produzia uma frase indignada do abordado: “Vem cá, eu te conheço?”.

Ela não se importava com estas situações vexatórias, lembrava-se de seus únicos ídolos, Hitler, Mussolini, Lampião e Idi-Amin Dada, que sempre souberam vencer preconceitos e dificuldades, tornando-se heróis para alguns e vilões para muitos.

Olhando-se no espelho, via as rugas a sulcar-lhe o rosto, o tempo fora implacável com ela. Lançando um olhar para a penteadeira, via as poucas fotos que retratavam sua vida; não havia semelhanças entre elas, de forma que se outra pessoa as visse, juraria que estava diante de um camaleão.

Sua atenção volta-se novamente para o espelho, cuja imagem parece lhe transmitir terrível acusação: “Você é uma fracassada”. Ela sente uma vertigem, apóia-se ligeiramente na penteadeira; ao lado, sua velha e fiel companheira parece convidá-la para escrever o último ato de sua existência.

Trêmulos, seus dedos agarram fortemente a caneta, que com a força empregada, se rompe, deixando um borrão de tinta na folha que um dia fora branca.

Juraci Rocha Da Silva - Copyright (c) 2005 All Rights Reserved

Foto de Edson Rodrigues Simões Diefenback

A felicidade pode demorar

Ás vezes as pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer senão continuar nossa jornada com nosso coração machucado.

Às vezes nos falta esperança.
Às vezes o amor nos machuca profundamente, e vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa.

Às vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar, tanto quanto precisamos respirar.. é nossa razão de existir.

Às vezes estamos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida, e se torna o nosso destino.

Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, e a solidão aperta nosso coração pela falta de uma única pessoa.

Às vezes a dor nos faz chorar, nos faz sofrer, nos faz querer parar de
viver até que algo toque nosso coração, algo simples como a beleza de um por do sol, a magnitude de uma noite estrelada, a simplicidade de uma
brisa batendo em nosso rosto é a força da natureza nos chamando para a vida.

Você descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras e receberam sua confi ança, te traíram sem qualquer piedade.
Você entende que o que para você era amizade, para outros era apenas conveniência, oportunismo.

Você descobre que algumas pessoas nunca disseram eu te amo, e por isso nunca fizeram amor, apenas transaram...descobre também que outras disseram
eu te amo uma única vez e agora temem dizer novamente, e com razão, mas se o seu sentimento for sincero poderá ajudá-las a reconstruir um coração quebrado.
Assim ao conhecer alguém, preste atenção no caminho que essa pessoa percorreu, são fatores importantes.

Não deixe de acreditar no amor, mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá, manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam, e
certifique-se de que quando estão juntos aquele abraço vale mais que qualquer palavra.. esteja aberto a algumas alterações, mas jamais abra mão de tudo, pois se essa pessoa te deixar, então nada irá lhe restar.

Aproveite sua familia que é uma grande felicidade, quando menos esperamos iniciam-se períodos difíceis em nossas vidas.

Tenha sempre em mente que às vezes tentar salvar um relacionamento, manter um grande amor, pode ter um preço muito alto se esse sentimento não
for recíproco, pois em algum outro momento essa pessoa irá te deixar e seu sofrimento será ainda mais intenso, do que teria sido no passado.

Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é
necessário, existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo.

Não procure querer conhecer seu futuro antes da hora, nem exagere em seu sofrimento. Esperar é dar uma chance à vida para que ela coloque a pessoa
certa em seu caminho.

"A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna."

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