Olhar

Foto de brynne

MEU POEMA PREFERIDO!!!!

Sinto falta de você
Como o orvalho sente da flor
De pairar sobre suas pétalas
Sinto falta do teu amor

Sinto falta
De me enlaçar em seus braços
Me fazendo viajar por entre
As estrelas no espaço

Sinto falta do seu beijo que me completa
Do seu amor, que se encaixa perfeitamente em mim
Sinto falta do seu olhar, do seu sorriso
Dos longos carinhos sem fim

Sinto tanta, mais tanta saudade
Que não consigo me conter
Gostaria de correr contra o tempo
Porque simplesmente, sinto falta de você!

Autor ( Suzi Vieira )

Foto de Camilinha PoP

A Amizade para mim

A Amizade, não é somente você olhar para o seu amigo todos os dias de manhã e dizer um: Olá ou: Tchau. A Amizade não é isso, ela vai muito mais além de um "Oi" e de um "Tchau". A Amizade é você se preocupar com a pessoa, é você aceitar a pessoa do jeito que ela é, seja rico ou pobre, negro ou branco, Deus nos fez com algumas diferenças de cor e de classes sociais, mas isso vai mudar alguma coisa, pouca mais vai, mas isso não deixa que nós sejamos diferentes por dentro. Amizade, é você ter confiança nele, ter respeito, carinho, fidelidade e principalmente: o Amor. Isso é uma veradadeira amizade pra mim.

Foto de carlosmustang

"""FOLGADO NA MINHA TABÚA..""".

Eu nem ligo se é cassete ou CD!
Só ligo se é artimanha...
Porque se é engano...
Esse tu...tu...

Tem interpretações...
De emoções sentidas!
Nessas emoções vividas
Que deixam um ...

E a viagem é longa...
Para quem vai viajar
E te fala ao ouvido!

E aconchegou- se...ao sentido
E apanhou essa paixão!
E fixou um olhar...

Foto de Maria Goreti

A HISTÓRIA DE ANA E JOAQUIM – UM CONTO DE NATAL.

Chamavam-no “Lobo Mau”. Era sisudo, magro, alto, olhos negros e grandes, nariz adunco, cabelos e barba desgrenhados, unhas grandes e sujas. Gostava da solidão e tinha como único companheiro um cão imundo a quem chamavam “o Pulguento”. Ninguém sabia, ao certo, onde morava. Sabia-se apenas que ele gostava de andar à noitinha, sob o clarão da lua.

Ana, uma pobre viúva, e sua filha Maria não o conheciam, mas tinham muito medo das estórias que contavam a respeito daquele homem.

Num belo dia de sol, estava Ana a lavar roupas à beira do riacho. Maria brincava com sua boneca. Eis que, de repente, ouviu-se um estrondo. O céu encobriu-se de nuvens escuras. O dia, antes claro, tornou-se negro como a noite. Raios cortavam o céu. Ana tomou Maria pela mão e correu em direção à sua casa. Maria, no entanto, fazia força para o lado oposto. Queria resgatar a boneca que ficara no chão. Tanto forçou que se soltou da mão de Ana e foi arrastada pela enxurrada para dentro do riacho. Desesperada, Ana lança-se nas águas na vã esperança de salvar a filha. Seu vestido ficara preso a um galho de árvore e ela escapara, milagrosamente, da fúria das águas. Desolada, decidiu voltar para casa, mas antes parou na igreja. Ajoelhou-se e implorou a Deus que lhe tirasse a vida, já que não teria coragem de fazê-lo, por si. Vencida pelo cansaço adormeceu e só acordou ao amanhecer. Ana olhou em derredor e viu a imagem do Cristo pregado na cruz. Logo abaixo, ao pé do altar, estava montado um presépio. Observou a representação da Sagrada Família: Maria, José e o Menino Jesus. Pensou na família que um dia tivera e que não mais existia. Olhou para o Menino no presépio e depois tornou a olhar para o Cristo crucificado. Pensou no sofrimento de Maria, Mãe de Jesus, ao ver seu filho na cruz. Ana pediu perdão a Deus e prometeu não mais chorar. Ela não estava triste, sentia-se morta. Sim, morta em vida.

Voltou à beira do riacho. Não encontrou a filha, mas a boneca estava lá, coberta de lama. Ana desenterrou-a, tomou-a em suas mãos e ali mesmo, no riacho, lavou-a. Depois seguiu para casa com a boneca na mão. Haveria de guardá-la para sempre como lembrança de sua pequena Maria.

Ao chegar em casa Ana encontrou a porta entreaberta. Na sala, deitado sobre o tapete, havia um cão. Sentado no sofá um homem magro, alto, olhos negros e grandes, nariz adunco, cabelos e barba longos e lisos, unhas grandes. Ana assustou-se, afinal, quem era aquele homem sentado no sofá de sua sala? Como ele conseguira entrar ali?

Era um homem sério, porém simpático e falante. Foi logo se apresentando.

- Bom dia, dona Ana! Chamo-me Joaquim, mas as pessoas chamam-me “Lobo Mau”. Mas não tema. Sou apenas um homem solitário. Sou viúvo. Minha mulher, com quem tive dois filhos, Clara e Francisco, morreu há dez anos e os meninos... Seus olhos encheram-se de lágrimas. Este cão é o meu único amigo.

Ana, muito abatida, limitou-se a ouvir o que aquele homem dizia. Ele prosseguiu:

- Há muito tempo venho observando a senhora e o zelo com que cuida de sua menina.

Ao ouvir falar na filha, os olhos de Ana encheram-se de lágrimas. Lembrou-se da promessa que fizera antes de sair da igreja e não chorou; apenas abraçou a boneca com força. Joaquim continuou seu discurso:

- Ontem eu estava escondido observando-as perto do riacho, quando começou o temporal. Presenciei o ocorrido. Vi quando a senhora atirou-se na água, mas eu estava do outro lado, distante demais para detê-la. Também não sei se conseguiria. Pude sentir a presença divina naquele galho de árvore na beira do riacho. Quis segui-la, mas seria mais um a nadar contra a correnteza. Assim que cessou a tempestade vim para cá, porém não a encontrei. Queria lhe dizer o quanto estou orgulhoso da senhora e trazer-lhe o meu presente de Natal!

Ana ergueu os olhos e comentou:

- Prometi ao Senhor, meu Deus, não mais chorar. Mas o Natal... Não sei... Não gosto do Natal. Por duas vezes passei pela mesma situação. Por duas vezes perdi pessoas amadas, nesta mesma data.

Joaquim retrucou:

- Senhora, a menina está viva! Ela está lá dentro, no quarto. Estava muito assustada. Só há pouco consegui fazê-la dormir. Ela é o presente que lhe trago no dia de hoje.

Ana correu para o quarto, ajoelhou-se aos pés da cama de Maria, pôs-se em oração. Agradeceu a Deus aquele milagre de Natal. Colocou a boneca ao lado de sua filhinha e voltou para a sala. O homem não estava mais lá.

Um carro parou na porta da casa de Ana. Marta, sua irmã, chegou acompanhada de um jovem casal – Clara e Francisco, de quinze e treze anos, respectivamente. Alheios ao acontecido na véspera, traziam presentes e alguns pratos prontos para a ceia.

Ana saiu para recebê-los e viu o homem se afastando. Chamou-o pelo nome.

- Joaquim, espera. Venha cear conosco esta noite. Dá-nos mais esta alegria.

Joaquim não respondeu e se foi.

Quando veio a noite o céu estava estrelado, a lua brilhava como nunca!
Ana, Marta, Clara e Francisco foram à igreja. Ao retornarem a porta estava entreaberta. No sofá da sala um homem alto, magro, olhos negros e grandes, nariz adunco, sorridente, cabelos curtos e barba bem feita, unhas aparadas e limpas. Não gostava da solidão e trazia consigo um companheiro - um cão branquinho, limpo, chamado Noel.
Antes que Ana pudesse dizer alguma coisa ele disse:

- Aceitei o convite e vim participar da ceia e comemorar o Natal em família. Há muitos anos não sei o que é ter família.

Com os olhos marejados, Joaquim começou a contar a sua história.

- Eram 23 de dezembro. Minha mulher e eu saímos para comprar brinquedos para colocarmos aos pés da árvore de Natal. As crianças ficaram em casa. Ao voltarmos não as encontramos. Buscamos por todos os lugares. Passados dois dias meu cachorro encontrou suas roupinhas à beira do riacho. Minha mulher ficou doente. Morreu de paixão. A partir do acontecido, volto ao riacho diariamente para rezar por minhas crianças. Ontem, mais um 23 de dezembro, vi sua menina cair no riacho e, logo depois, a senhora. Fiquei desesperado. Mais uma vez meu “Pulguento” estava lá. E foi com sua ajuda que consegui tirar sua filhinha da água e trazê-la para cá.

Clara e Francisco se olharam, olharam para Marta e para Ana. Deram-se as mãos enquanto observavam o desconhecido.

- Joaquim, ouça, disse-lhe Ana. Há dez anos, meu marido e eu estávamos sentados à beira do riacho. Eu estava grávida de Maria. Eu estava com os pés dentro d’água e ele estava deitado com a cabeça em meu colo. De repente ouvimos um barulho, seguido de outro. Meu marido levantou-se e viu duas crianças sendo levadas pela correnteza. Ele conseguiu salvá-las, mas não conseguiu salvar a si. Entrei em estado de choque. Fiquei sabendo, mais tarde, do que havia acontecido por intermédio de minha irmã, que mora na cidade. Foi ela quem cuidou das crianças. Não sabíamos quem eram, nem quem eram os seus pais.

Aproximando-se, apresentou Marta e os dois jovens a Joaquim.

- Joaquim! Esta é Marta, minha irmã. Estes, Clara e Francisco.

Ana e Joaquim olharam-se profundamente. Não havia mais nada a ser dito. Seus olhos brilhavam de surpresa e contentamento.

Maria brincava com sua boneca e com seu novo amiguinho Noel. E todos cantaram a canção “Noite Feliz”, tendo como orquestra o som do riacho e o canto dos grilos e sapos.

Joaquim, Ana e Maria formaram uma nova família. Clara e Francisco voltaram com Marta para cidade por causa dos estudos, mas sempre que podiam vinham visitar o pai.
Joaquim reconquistara sua fama de homem de bem.

O povo da região nunca mais ouviu falar do “Lobo Mau” e do seu cachorro “Pulguento”.

Autor: Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 23/12/07

Foto de brynne

ELE ME DEU UM NÃO!!

Q A ESTRELA BRILHA NO CEU
NA LUZ DO ENFINITO
TEU SORRISO ME FACINA
TEU OLHAR É MUITO LINDO!!!
ELE ME DEU UM NÃO

Foto de leiteiro

AMO-TE

Um sufoco de te ter e não te ter
Uma esperança a flutuar
Num mar de incertezas,
Um sofrer sem se saber o que fazer,
Uma relação incerta
De alegria e tristezas,
Um poder não ter e não o querer,
Um sentimento sujo com pureza,
Um olhar cego que melhor
Que qualquer outro sabe ver,
Tudo isto é uma grande dádiva,
Uma grande dor,
Tudo isto é amor!
Tudo me faz querer estar contigo,
Sentir-te, ver-te,
Prender-me no teu olhar,
Querer-te quando estás longe,
Sonhar...
E pensar que o papel
É o meu único amigo,
Não dá para acreditar,
Agora digo que amigo,
Amigo e o teu olhar!
Esse angelical ser, o teu ser,
Conquistou-me,
Agora quando falo contigo,
Só há uma coisa que quero fazer,
Só há uma coisa que quero dizer,
Uma palavra, um sentimento!
Só uma coisa escorrega pelos lábios,
Suavemente, sem consentimento,
Vinda dos mais sinceros cantos
E recantos do meu coração!
Só a palavra AMO-TE
E sai de tal modo, com tanta força,
Que digo co toda a razão,
Que era capaz de mover o mundo,
Ecoar no mais profundo fundo
As palavras felicidade e infelicidade!
E por isso grito,
Abro os pulmões para o mundo,
Abro os pulmões para ti,
Ponho este meu ser mudo a falar,
Ponho-o a cantar,
Ponho-o a dizer:
AMO-TE E AMO AMAR-TE!

Foto de Sonia Delsin

À MARGEM DA VIDA

À MARGEM DA VIDA

O grande rio correndo.
Indiferente ao olhar...
Ao olhar daquela mulher.
Ela derruba lágrimas.
Escorrem.
Molham a blusa de renda branca.
Ela comprara numa de suas viagens.
Naquele tempo tudo era diferente.
Alguém a acompanhava.
Alguém que a amava.
Ela pensava.
Tudo acabado.
Rio do passado.
À margem da vida a mulher sofrida desperdiça o viver.
Está a morrer... e o rio da vida a correr.

Foto de Izaura N. Soares

Alma obscura

Alma obscura
Izaura N. Soares

Entre os prazeres de um corpo
Descobre-se uma alma obscura.
Que verseja em pensamentos frágeis
De tanto sonhar perde-se na própria
Loucura.
Os sonhos devaneiam por caminhos
Sem brilho, e põe-se a lamentar.
Lamentar um amor que perdeu a
capacidade de amar!
Tantos sentimentos, tantos desejos,
Ficaram sem respostas.
Palavras duras foram pronunciadas para
Afogar-me no meu silêncio
Que cada vez mais se prende numa
Saudade permanente.
Olho para o espelho da vida...
Não vejo minha imagem refletida,
O que vejo é apenas um espelho embaçado
E nele vejo um vulto passar rapidamente
Diante do meu olhar!
Penso ser minha sombra, mas não era.
Era o vulto de um amor que partiu, sem que,
Pelo menos me dizer; até breve... Irei voltar!

Foto de Rose Felliciano

ANTES QUE EU TE ESQUEÇA

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ANTES QUE EU TE ESQUEÇA

"Antes que eu te esqueça
e você vire lembrança,
Quero olhar nossa história
Guardada aqui na memória
E chorar feito criança.

Quero lembrar as palavras
Ouvir nossas músicas, poesias
Lembrar seus toques, a magia
O nosso jeito de dormir.

Lembrar as juras
os "para sempre"
Tudo que nos fazia contentes
O nosso jeito de ser feliz!

Antes que eu te esqueça,
Eu quero te perdoar
Para poder ouvir seu nome
Sem vontade de chorar.

E querer olhar para vida
Acreditar nas pessoas, no amor
Cicatrizar as feridas
Não sentir mais essa dor.

Mas quando você virar lembrança
Que Deus permita o fim da dor
E me devolva a esperança
De acreditar no eterno AMOR." (Rose Felliciano)

*Mantenha a autoria do Poema*

Esse poema foi inspirado na belíssima música do Biafra (ouça abaixo)

http://www.rosefelliciano.com/visualizar.php?idt=799991

...

Foto de LastRyder

Inacabado

Sonho com o dia, em que o teu olhar quebre o feitiço de todo o teu misterio, por 1 sorriso repleto de pureza, com 1 misto de inocencia no teu olhar. Sem palavras sabes tocar no meu coraçao, k alimenta o meu ser, a minha alma...

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